As Armas do Nosso Combate

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição outubro/2010

Transcrição:

Eliane Condinho

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Junio Amaro

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Introdução

Não sou um especialista nas questões referen-

tes ao ramo militar, mas sei de algumas informações
acerca dos soldados, como por exemplo, a de que
não basta apenas ter preparo físico para ser bom
combatente. Não basta apenas também ser discipli-
nado ou ter um uniforme militar. O soldado precisa
de armas. E mais que isso: saber quando e como
usá-las. Muitas vezes, a ênfase fica apenas no uni-
forme ou na indumentária; outras vezes, no preparo
físico deste, na sua sabedoria ou no seu intelecto.
Tudo isso é importante. Mas muitos soldados, mu-
nidos de tudo isso, ficam à margem do caminho no

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combate. Isso acontece também no combate espiri-
tual, uma vez que estamos envolvidos numa guerra
sem tréguas contra as trevas. Por isso, é fundamen-
tal e necessário conhecer as armas para o combate
e não apenas possuir algumas características de um
soldado. E é sobre as armas espirituais que nós, sol-
dados do Senhor devemos ter e manejar que quero
discorrer, para que saibamos “combater o bom com-
bate”
, como diria o apóstolo Paulo em sua carta ao
seu filho na fé, Timóteo (ITm 1.18; 6.12.) Abra o co-
ração e receba do Senhor o que Ele tem a ministrar
na sua vida.

Boa leitura!

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ImplIcações

Antes que prossiga na leitura do livro, gostaria

que lesse comigo o texto do evangelho de Lucas,
capítulo 12, versículo 32: “Não temais, ó pequenino
rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o
seu reino.”
A Escritura diz que o Reino de Deus, a sua
bênção, é para mim, é para você. O Reino de Deus
não é um espaço geográfico. É o próprio domínio
do Rei em nossas vidas. “...o Pai agradou dar-vos o
seu reino”
. Em Mateus, capítulo 11, verso 12, tam-
bém está escrito: “Desde os dias de João Batista até
agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que
se esforçam se apoderam dele.”
Embora no contexto

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do verso Jesus esteja se referindo a uma violência
natural, àqueles que queriam tomar e dominar o
Reino com base na violência, dá para extrair desse
verso bíblico a implicação também de determina-
ção e empenho. A palavra esforço significa “violên-
cia, guerra, batalha”
. O Reino de Deus é também
violência espiritual. O reino dos céus é tomado por
esforço, e os que se esforçam, se apoderam dele. Je-
sus falou na oração que nos ensinou que devemos
pedir para que o Reino venha: “Venha o teu reino.”
(Mateus 6.10.) Se você pode pedir para que o Reino
de Deus venha, isso quer dizer que você não deve
esperar pelas suas bênçãos apenas no céu, pela ma-
nifestação futura da era vindoura. O Reino de Deus
é também aqui, agora, no sentido do cumprimento
da sua vontade em nossa vida.

Bem, estendemos que podemos pedi-las, mas

para tê-las, devemos nos esforçar. E esse esforço
acontece de que maneira? Será o esforço físico?
Vamos ler 1 Pedro, capítulo 5, versículo 8 e 9: “Sede
sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda
em derredor, como leão que ruge procurando alguém
para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que so-
frimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na

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vossa irmandade espalhada pelo mundo.” Entenda
isso: você tem um adversário, que está longe de ser
amigo. O seu verdadeiro amigo é Jesus, a quem você
deve amar, obedecer e de quem deve testemunhar.
Já o diabo, você precisa odiar. Não ser complacente
com ele, mas odiar suas obras. Jesus falou por meio
de João: “Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não
está nele.”
(1 João 2.15b.) A fé evangélica é radical:
ama ou odeia. É vida ou morte. É luz ou trevas. Não
há um meio intermediário. Não existe uma “terra de
ninguém”
.

Algo que você precisa guardar no coração é que

há uma luta sendo travada no mundo espiritual e
que você tem um adversário que procura exata-
mente matar, roubar e destruir. Ele é também cha-
mado na Bíblia de “enganador”, que tem enganado
a tantas pessoas. Ele tem criado situações, priva-
ções, conflitos os mais horrorosos, e, muitas vezes,
as pessoas permitem que tudo isso aconteça. Ima-
gine a seguinte situação: você, homem, está den-
tro de casa e de repente, alguns malfeitores entram
para molestar a sua esposa e os seus filhos. O que
você iria fazer? Iria ficar de braços cruzados, sim-
plesmente olhando? Eu creio que não. Eu creio que

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você, que é uma ovelha, viraria um leão. Investiria
contra eles, jamais ficaria passivo, não é verdade?
Ainda que não tenha condições no momento, por
dentro, a vontade é de partir como leão sobre o ini-
migo, o intruso.

No mundo espiritual também há os malfeitores

que podem estar invadindo a sua casa. O diabo e
seus demônios podem estar atacando a sua família
e você pensando ser “coisa do destino”. Como disse,
você precisa guardar no seu coração que há um ad-
versário contra quem você deve lutar. Mas, por ou-
tro lado, precisa tomar posse da vida vitoriosa que o
Senhor reservou para você e que já foi conquistada
por Jesus na cruz. A Palavra diz que se você resistir
ao diabo, ele irá fugir. Não é você quem vai fugir do
diabo. É ele quem vai fugir de você. Ao lermos sobre
a armadura espiritual do cristão, podemos perceber
que esta cobre somente o lado de frente. “E vestin-
do-vos da couraça da justiça, calçai os pés com a pre-
paração do evangelho da paz; embraçando sempre o
escudo da fé, tomai o capacete da salvação e a espada
do Espírito.”
(Efésios 6.15-17.) Paulo toma empresta-
do de seu contexto e sua vivência para falar da ar-
madura de Deus. A referência é sobre a infantaria

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romana e ainda a imagens, no Antigo Testamento,
de Deus ou Messias como guerreiro. (Veja Isaías 59.
16,17). Repare que cada uma das peças dessa arma-
dura parece cobrir apenas a parte frontal e não a re-
taguarda do combatente. (Lembrando sempre que
essas são peças alusórias a uma guerra que é espi-
ritual). Não há a descrição de uma proteção para as
costas. Seria isso falha ou algo proposital? A razão
é simples: somos, ou pelo menos deveríamos ser,
a cobertura uns dos outros na batalha. Veja o que
Paulo oferece uma série de recomendações nesse
sentido em relação à conduta de cada um, incluin-
do dentro de casa, na relação entre marido/mulher,
pai e filhos. E vice-versa.

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as peças

da nossa

armadura

A primeira peça da armadura que Paulo cita é a

verdade. A verdade de nossa fé, nossa posição, das
realidades e conquistas espirituais, de quem somos
em Cristo e quem é ele em nós, do nosso testemu-
nho. Enfim. Paulo cita, na mesma frase que mencio-
na a verdade, a “couraça da justiça”. Não a justiça
humana e própria, claro, mas a divina. (Veja Fp.3. 9,
10.), cuja base é a fé. “A fé é a certeza de coisas que se
esperam, a convicção de fatos que se não veem.”
(He-
breus 11.1.) Podemos deduzir desse contexto e des-
sa realidade que a “couraça da justiça” é o sangue de
Jesus. E há poder no sangue de Jesus. Em Apocalip-

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se, capítulo 12, verso 11, está escrito: “Eles, pois, o
venceram por causa do sangue do Cordeiro e por cau-
sa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em
face da morte, não amaram a própria vida.”

É triste ouvir sobre pessoas que desistiram da

caminhada com Cristo por causa de batalhas. Não
entenderam que iriam vencê-las por “causa do san-
gue do Cordeiro”
. Quando você diz que há poder no
sangue do Senhor Jesus Cristo, você está procla-
mando a obra que Ele fez no Calvário. Você está pro-
clamando a realidade do poder que há no nome, no
sangue dele. Na cruz, por meio do sangue de Jesus,
a cabeça da serpente, que é satanás, foi esmagada.
O sangue do Cordeiro é a cobertura para os nossos
pecados. Ele nos traz a purificação, que atesta o fim
do senhorio de satanás sobre as nossas vidas. Ele
não pode mais nos acusar.

É o sangue de Jesus que nos garante a vitória.

E isso aconteceu no Egito, quando o povo estava
debaixo da escravidão. Deus deu a direção a Moi-
sés para que cada família imolasse um cordeiro e
aplicasse o sangue dele nos umbrais das portas. À
noite, quando o anjo do juízo, da morte, passou,
não pôde tocar as casas que tinham a marca do

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sangue. Não o sangue em si, mas o que ele repre-
senta, que fez toda diferença. Havia uma proteção
absoluta. Entretanto, as casas que não tinham o si-
nal do sangue, mesmo tendo moradores religiosos,
descendentes de Abraão, foram atingidas pela falta
de obediência, porque não tinham a marca do cor-
deiro primogênito.

O sangue de Cristo proclama o fim o senhorio

de satanás. E no Egito, Faraó teve que dar liberda-
de ao povo por causa do sangue. Quando você diz
“o sangue de Jesus tem poder”, você está afirman-
do que sobre a sua vida satanás não tem nenhum
domínio. Então, você deve resistir ao diabo com o
sangue de Jesus. Não é resisti-lo com superstição.
O sangue de Jesus pode e deve ser evocado por
aqueles que discernem que a luta é espiritual, de-
moníaca e não natural. E nesses momentos, não
adianta argumentar com as pessoas. Paulo foi ca-
tegórico ao afirmar que “a nossa luta não é contra
o sangue e a carne, e sim contra os principados e po-
testades, contra os dominadores deste mundo tene-
broso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões
celestes”
(Efésios 6.12). Trata-se de uma luta espi-
ritual. Esses são, também, aqueles momentos em

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que tudo aparentemente está bem, mas de repen-
te, surge uma briga por algo insignificante, como
a quebra de um copo ou por causa do controle da
TV, coisas totalmente relevantes, sem importância
alguma, mas que se tornam motivo de uma gran-
de confusão. Briga, confusão, situações que fazem
com que casais, pais e filhos, fiquem sem se falar
por anos, tal como um casal que conheci, que vivia
debaixo do mesmo teto, mas não se falava há mais
de 15 anos. Havia uma aparência, porém, os dois
viviam um inferno. Não tomaram posse do sangue
do Cordeiro para fazer o diabo fugir. Por isso, a im-
portância de se entender a realidade do mundo
espiritual.

Você não pode ser enganado de forma alguma.

Nós não estamos aqui para brincar de ser crente,
nem estamos aqui entretendo os irmãos. Eu não
estou aqui para falar o que você quer ouvir, mas
para falar daquilo que você precisa ouvir, segundo
os princípios da Palavra do Senhor. “Eles o venceram
por causa do sangue do Cordeiro.”

Como dito antes, não se trata do sangue pelo

sangue, mas o que ele representa. Portanto, evocá-
lo aleatória e desleixadamente é correr em riscos e

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perigo. Pois o sangue de Jesus não é “amuleto da
sorte”
por assim dizer contra o poder do mal. Há
algo mais no contexto. O texto de Apocalipse é
claro: “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do
Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que
deram e mesmo em face da morte, não amaram a
própria vida.”

“Palavra do testemunho”. Muitas vezes você diz:

“Eu falo o sangue de Jesus e não acontece nada.” Não
será porque o seu testemunho não é verdadeiro, ou
seja, que muitas vezes a sua vida não condiz com
aquilo que você fala?! Você deve pregar o evan-
gelho o dia inteiro. Não com palavras apenas, mas
com sua vida acima de tudo. Não existe nada que
traz mais impacto do que o testemunho de uma
vida. Como um médico, por exemplo, poderá dizer
ao paciente que o cigarro é prejudicial à saúde, se
ele fuma? Se ele que é um especialista no assunto
fuma, então “o cigarro não faz tão mal assim”, deduz
muitos. Consegue compreender? Nas figuras de
linguagem que Jesus usou, ele disse: “Vós sois o sal
da terra. Vós sois a luz do mundo.”
(Mateus 5.13-14.)
A luz e o sal não fazem “barulho” nenhum. Ambos,
porém, possuem uma força silenciosa.

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Todos nós precisamos não somente olhar o

nosso exterior, a nossa aparência física, mas acima
de tudo, olhar para a nossa conduta, para o nosso
testemunho, nossas palavras, nossas atitudes. Não
adianta apenas pronunciar que o sangue de Jesus
tem poder, pois o pronunciamento que não corres-
ponde ao testemunho gera descrédito e comen-
tários nada agradáveis por parte de quem ouve a
mensagem ou o que está sendo dito, sem mencio-
nar o descrédito para com as trevas no sentido de a
pessoas não ter qualquer autoridade para se opor a
satanás, uma vez que o que ela diz não condiz com
o que ela vive. Isso porque o testemunho dela é ma-
culado.

Não existe nada tão belo quanto uma vida de

santidade. Querido leitor, querida leitora, você
pode viver sem pecar, mas se algum dia tropeçar,
procure se lavar. Não guarde nada no coração que
sirva de ocasião para a ação das trevas. Não ofere-
ça brecha alguma para que o inimigo tenha direito
legal em sua vida. “Eles, pois, o venceram por causa
do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do tes-
temunho que deram e, mesmo em face da morte, não
amaram a própria vida.”

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Há muitas pessoas com as quais eu converso e

pergunto: “Você estaria pronto para morrer por Je-
sus?”
Normalmente a resposta que eles me dão é
esta: “Eu estou pronto para morrer por Jesus”. Então
faço a segunda pergunta: “Você está pronto para
viver por Jesus?”
Sempre a pessoa está pronta para
morrer por Ele, mas não está pronta para viver por
Ele a cada dia. E o que conta é isto. É transmitir a
graça da vida, o amor, o testemunho, a misericórdia,
a cada momento. É dessa maneira que se caminha
em vitória. A fé cristã não é uma fé pessoal apenas,
no sentido do bem-estar próprio. O outro que está
ao seu lado precisa estar bem também. Não faça uso
da fala de Caim, registrada em Gênesis 4.9, quando
confrontado por Deus por ele ter assassinado seu
irmão, Abel: “Acaso, sou eu tutor de meu irmão?” Em
outras palavras, Caim está dizendo: “Eu não tenho
nada a ver com ele!”
Que não ajamos assim.

O melhor exército - e os entendidos no assunto

sabem disso -, é aquele que cuida melhor dos seus
feridos. Talvez você conheça alguém que está dis-
tante da comunhão. Alguém que também cantou,
celebrou ao Senhor junto de você, que se deleitou
com Senhor e experimentou da graça dos céus aqui

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na Terra. Alguém que chorou e se decepcionou por
algo ou alguém e se afastou. Quem sabe você co-
nhece pessoas que foram enganadas, levadas para
seitas, doutrinas humanas e naturais, mas não se
importou com a ausência delas?! Se essa tem sido
a sua atitude, saiba que você está errado. Não faça
como muitos que “deixaram para lá”, que dizem que
é problema da pessoa que escolheu esse caminho.
Não aja assim! Saiba que o verdadeiro soldado do
exército do Senhor sai em busca dos feridos para
restaurá-los. Há muitos que estão à margem do
caminho, caídos, prostrados, porque foram violen-
tados pelo inimigo num momento de descuido ou
desobediência a Deus. Se você conhece alguém se
encontra nessa situação, vá buscá-lo. Saiba que essa
responsabilidade não é exclusiva dos pastores, líde-
res, obreiros, mas de cada soldado de Cristo.

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maIs das

armas

Somente a Palavra de Deus é a verdade. Por isso,

não se deixe levar pelas mentiras e pelo engano de
satanás. A mentira é muito fácil você detectá-la. Já
o engano tem aparência de verdade, e “não é de se
admirar, porque o próprio satanás se transforma em
anjo de luz”
(2 Coríntios 11.14). Tenha muito cuida-
do e busque sempre, pelo discernimento espiritual,
não ser enganado pelo enganador. E é somente por
meio da poderosa arma espiritual, a Bíblia, que você
poderá discernir entre a verdade e o engano. Se en-
cha da Palavra.

Estamos vivendo em uma época de um “ôba,

ôba evangélico”, ou seja, muita festa, música, banda,
muito isso e aquilo. Não que seja contra festa, mú-

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sica, banda. Mas a realidade é que muitas pessoas
parecem viver um vazio, sendo destruídas por lhes
faltar o conhecimento da verdade (Oséias 4.6). “Es-
tai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade...”
, reco-
menda Paulo em relação à batalhas espiritual.

A espada do Espírito, que é a Palavra de Deus,

é outra das armas do nosso combate. E a aplicação
da Palavra nos livra de todo o jugo, nos protege dos
ataques de satanás, das suas mentiras, dos seus en-
ganos. E na condição de espada, é muito importan-
te que saibamos manuseá-la. Quando o tentador
veio para Jesus, Jesus não discutiu com ele. Nosso
Senhor apenas dizia a cada contrataque e proposta
do diabo: “Está escrito...!” Ou seja, ele citou a Bíblia,
a Palavra de Deus. Ele manuseou muito bem a es-
pada do Espírito. E se o diabo teve o descaramento
de afrontar Jesus e tentá-lo, quanto mais o será em
relação a nós!

Não seja doutrinado pelo diabo. Quando liber-

tar um endemoniado, não discuta com o satanás,
conversando com ele como muitos fazem. A Bíblia
diz que ele é mentiroso e enganador, e jamais se
firmou na verdade. Não há nenhuma passagem bí-
blica que relata Jesus perguntando ao diabo: “Qual

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o seu nome”; “Quem mandou você fazer isso” etc. Em
apenas uma ocasião especifica e por um motivo
muito claro e especifico também Jesus se dirigiu a
um possesso de demônios e perguntou qual é seu
nome. Foi com o individuo da cidade de Gadara, ou
seja, um gadareno. (Veja: Marcos 5. 9. Leia versos 1
a 14.) Como pai da mentira, você acha que ele dará
respostas certas? Dará respostas para causar ainda
mais confusão, aprisionamento, morte. Com o dia-
bo não há conversa ou negociação. Ele tem que sair,
em NOME DE JESUS!

Para doutrinar a igreja, existe a Palavra de Deus

e não a palavra de demônios. Vamos então ler mais
um texto da Palavra de Deus. Efésios, capítulo 6,
versos 10 a 18:

“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na

força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de
Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do
diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a
carne, e sim contra os principados e potestades, con-
tra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as
forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portan-
to, tomai toda a armadura de Deus, para que possais
resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo

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permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-
vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da jus-
tiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da
paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual
podereis apagar todos os dardos inflamados do ma-
ligno. Tomai também o capacete da salvação e a es-
pada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda
a oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito
e para isto vigiando com toda perseverança e súplica
por todos os santos.”

Nem sempre você vai vencer tudo de uma vez. O

que determina a vitória em uma guerra não é uma
ou a primeira, mas a última batalha. E para vencer, é
preciso lutar, e lutar com armadura, sob proteção. E
a oração é parte dessa armadura. Por meio da ora-
ção é que você se veste, se cobre, se protege. Toda
armadura é também uma figura de Jesus. O evan-
gelho é Jesus, a Palavra é Jesus, Jesus é a justiça, Ele
é a verdade. Já a couraça da justiça protege o nosso
coração de ser condenado pela nossa consciência.
Quantas pessoas estão vivendo sob condenação! A
consciência está sempre acusando. É a justiça que
nos dá confiança diante de Deus. Nós só podemos
pertencer ao exército de Deus com vestes limpas,

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vestes de justiça, vestes lavadas pelo sangue do
Cordeiro, conforme relatado por João no livro de
Apocalipse. João também nos fala sobre a necessi-
dade de ser ter uma consciência limpa, pura. Veja 1
João, capítulo 3, versículos de 19 a 22:

“E nisto conhecemos que somos da verdade, bem

como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração;
pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus
é maior do que o nosso coração e conhece todas as
coisas. Amados, se o coração não nos acusar, temos
confiança diante de Deus; e aquilo que pedimos dele
recebemos, porque guardamos os seus mandamen-
tos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.”

A couraça da justiça protege o nosso coração,

nossas emoções, a nossa vontade. Conta-se que
um jovem foi conhecer a fazenda que seu pai havia
comprado. Feliz com a visita do filho, o pai o levou
para conhecer a propriedade. Mostrou-lhe o lago e
os cisnes que nela havia, algo muito belo. No outro
dia pela manhã, o moço resolveu sair para caçar, e
ao dar a arma para o filho, o pai recomendou cuida-
do para não atirar nos cisnes. Pelo fato de não ter
conseguido nenhuma caça, o jovem resolveu matar
os dois cisnes. Ele olhou para os lados e como não

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viu ninguém, atirou. Acontece que após ter dado
os tiros, ele ouviu uma gargalhada. Era do escravo
da fazenda. Este o ameaçou dizendo que iria contar
para o pai. O jovem então suplicou para que ele não
contasse, que estava disposto a fazer qualquer coisa
para que seu pai não soubesse. O escravo disse que
não contaria se ele fizesse o serviço no seu lugar,
que era o capinar. O moço aceitou e foi realizar a
tarefa do escravo. Porém, o escravo não aceitou que
ele o fizesse apenas naquele dia, mas todos os dias.
E assim aconteceu. Por alguns dias, o moço levan-
tou bem cedo e foi trabalhar no lugar do escravo. O
resultado de esforço foi um rosto bem queimado do
sol, muito cansaço e até emagrecimento, o que des-
pertou no pai a curiosidade de saber o que estava
acontecendo. E numa manhã o pai resolveu seguir
o filho, e qual não foi a surpresa quando chegou ao
local, o escravo estava de braços cruzados e o filho
com a enxada fazendo o serviço. Imediatamente
quis saber o que estava acontecendo e o filho lhe
contou o ocorrido: “Pai, matei os seus cisnes e ele viu.
Para que não contasse ao senhor, me mandou fazer
o trabalho dele.”
Na hora, o pai chamou o escravo
e disse: “Ele é o meu filho, e os cines também eram

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meus, logo se tivesse que castigá-lo, eu que o faria,
não você. Eu posso castigá-lo como posso perdoá-lo,
e eu perdoo o meu filho”
. Aquele moço, durante tan-
tos dias, fez o trabalho de escravo porque não teve
coragem de se aproximar do pai. O conceito que
ele tinha de seu pai não era o um perdoador.

Essa é imagem que satanás luta para que tenha-

mos em relação a nosso Pai celestial. Muitos passam
a viver uma vida de escravidão por terem transgre-
dido os mandamentos de Deus, por terem pecado.
A pessoa começa a definhar por causa da culpa, e
a consciência corrói. Contudo, chega um momento
em que é preciso dar um basta, senão, a destruição
poderá acontecer. E a couraça da justiça traz a afir-
mação para o coração de que “nenhuma condena-
ção há para os que estão em Cristo Jesus.”
(Rm. 8.1.)

É preciso você rasgar a alma e dizer: “Meu Pai, eu

pequei”. Algo que satanás procura fazer é impedir
que você conheça o caráter, o amor, a misericórdia e
a fidelidade de Deus. É impedir que você desfrute a
liberdade que Ele oferece. Muitas pessoas aceitam o
evangelho, mas continuam a viver escravizadas. Vi-
vem sob o peso da religião, das doutrinas humanas,
não sendo guiadas pelo Espírito do Senhor. Mas há

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situações as mais esquisitas possíveis, não é assim.
Também temos que embraçar sempre o escudo da
fé, com o qual podemos apagar todos os dardos in-
flamados do maligno, pois nesse momento, há mi-
nistrações contra a minha vida, contra a sua vida.
Existem ministrações contra os seus negócios, con-
tra a sua família.

A nossa mente é um constante campo de batalha,

por isso, você precisa do capacete da salvação. Diga-
mos que a nossa mente funcione como a pista de um
aeroporto. As luzes deste precisam estar acesas para
que o piloto possa pousar. Se isso não acontecer, o
piloto não consegue ver a pista. Para que satanás não
“pouse” na nossa mente, precisamos “apagar as luzes”,
ou seja, apagar pensamentos e ministrações satâni-
cas. “Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios,
revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando
como capacete a esperança da salvação.”
(1 Tessaloni-
censes 5.8). A palavra salvação, no grego, é “soteria”,
que significa “bem estar físico e mental”, e diante de
muitos ataques, precisamos ver a salvação de Deus,
isto é, a libertação. Deus pôs a salvação por muros
e baluartes (Isaías 6018.). Ele protege a nossa mente
de ataques, pois a nossa esperança está na salvação

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em Deus. Esta esperança guarda a nossa mente em
prefeita paz, e esta paz é uma grande arma de prote-
ção. Se você tirar o capacete, descobrirá a sua mente,
permitindo assim que ela esteja exposta para todo e
qualquer tipo de ataques e investida das trevas, in-
clusive maus pensamentos.

“Calçai os pés com a preparação do evangelho da

paz”. A Nova Versão Internacional (NVI, 2000, Socie-
dade Bíblica Internacional) traduz assim esse verso:
“E tendo os calçados com a prontidão do evangelho
da paz”
. Já a Bíblia Almeida do Século 21 (Edições
Vida Nova, 2008) coloca nesses termos esse verso:
“Calçando os pés com a disposição para o evangelho
da paz”
. A Bíblia Viva (9ª Edição, Ed. Mundo Cristão,
1996) traz uma tradução bem interessante para
o contexto em que estamos estudando: “Calcem
sapatos que possam fazê-los andar depressa ao pre-
garam a Boa Nova da paz com Deus.”
“Preparação”,
“prontidão” e “disposição” são algumas das expres-
sões contidas nesse único verso. O significado co-
mum a cada uma dessas terminologias; determina-
ção.

A referência de Paulo às sandálias diz respeito

àquelas que os soldados romanos usavam como

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parte de sua armadura para dar-lhes segurança, es-
tabilidade e proteção na hora da batalha. Portanto,
eram sandálias resistentes. Não se trata apenas de
tê-las Nos momentos de embates pessoais contra o
nosso inimigo, mas também diariamente conosco,
nos momentos em que estamos evangelizando al-
guém por exemplo. Esta preparação fala da neces-
sidade de vigiar o tempo todo. Satanás trará para
você, muitas vezes, uma situação de complacência
no sentido de você aceitar determinadas situações
das trevas como se fossem coisas normais. “Ah, se
todo mundo faz isso, eu também posso fazer”
. O cris-
tão não é “todo mundo”. Ele é (e deve ser) parecido
com Cristo, com Aquele que é santo, puro, imacu-
lado. E o evangelho de Cristo muda, transforma.
Quando você calça os pés com a preparação do
evangelho da paz, faz uso de mais uma arma de de-
fesa, espiritualmente falando.

O sangue de Jesus, a Palavra de Deus, a couraça

da justiça, o escudo da fé, o capacete da salvação
e a preparação do evangelho da paz compõem o
armamento espiritual de defesa do cristão. Mas
existem as armas que são ofensivas, de ataque. A
primeira delas é o nome de Jesus, pois Deus outor-

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gou a Jesus, ao seu nome, um propósito de edificar,
de expandir o reino de dele. Seu nome é torre forte,
é refúgio. Há poder no nome de Jesus, e esse po-
der transporta autoridade que está acima de todo
o nome. Deus deu a Jesus um nome que está acima
de todo o nome, para que ao nome dele se dobre
todo o joelho. Ele disse: “Em meu nome, expelirão
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpen-
tes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes
fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles
ficarão curados.”
Em João, capítulo 16, versos 23 e
24, está escrito: “Naquele dia, nada me perguntareis.
Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma
coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome. Até
agora nada tendes pedido em meu nome; pedi e rece-
bereis, para que a vossa alegria seja completa.”
Você
está alegre com Jesus? A sua alegria está comple-
ta? Será que você já pode dizer: “Eu e a minha casa
servimos ao Senhor?”
Será que seu marido e seus
filhos estão no caminho? Sua sogra, seu sogro, seu
chefe, seu colega de trabalho? Pode ser que ainda
não, por isso sua alegria não está completa, porém
acabamos de ler: “Até agora nada tendes pedido em
meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa ale-

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gria seja completa.” O propósito do Senhor é que a
nossa alegria seja completa, que você fale de Jesus
e que muitos se convertam a Ele por meio de sua
vida. Quando for visitar alguém que esteja vivendo
em conflitos, seja um casal, pais e filhos, parentes
ou amigos, ou mesmo alguém que esteja enfermo,
não fale nada que não seja a Palavra de Deus. Fale
somente de Jesus. Você verá como tudo acabará em
paz, pois Ele é a paz que todos precisam.

Quando realizo culto fúnebre, obviamente en-

contro também pessoas que não são crentes. Esse é
um dos momentos mais delicados. Há choro, triste-
za, dor, mas ao ministrar somente o nome de Jesus,
o ambiente outrora pesado, fica em paz. É como
acender luz em meio à escuridão. Esse poder só no
nome de Jesus, por isso em toda e qualquer situ-
ação, ministre o nome de Cristo. E fale mesmo “Je-
sus Cristo”
, pois eu tinha o hábito de dizer “Deus lhe
abençoe”
, mas aprendi que há “deuses estranhos”,
por isso agora digo “Jesus lhe abençoe”. Quero que a
pessoa saiba de quem estou falando. Diante desse
nome um dia todo joelho vai se dobrar.

Outra arma ofensiva é a palavra de fé. Fé em

Deus é a nossa arma defensiva contra as dúvidas.

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Veja o que está escrito em Marcos, capítulo 11, ver-
sículos 22 a 24: “Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em
Deus, porque em verdade vos afirmo que, se alguém
disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não
duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz,
assim será com ele. Por isso, vos digo que tudo quanto
em oração pedirdes, crede que recebestes, e será as-
sim convosco.”
“Tende fé”. Uma tradução literal seria
““tende a fé de Deus”. Não é fé nafé, mas fé em Deus.
“SE alguém disser...”. Muitas pessoas creem, mas não
verbalizam sua fé em Deus. Jesus lançou uma pala-
vra de fé na figueira infrutífera para que murchas-
se, pois Ele teve fome e não encontrou fruto algum
nela. Obviamente o resultado não poderia ser ou-
tro: a figueira murchou. Mas creio que os discípulos
não creram muito que aquilo iria acontecer, pois ao
passar pela árvore, Pedro disse: “Mestre, eis que a fi-
gueira que amaldiçoaste secou.”
(verso 21.)

Proclamar a palavra de fé é crer que vai acon-

tecer aquilo que se está verbalizando. Não é agir
como a mulher que leu este texto bíblico e orou a
noite para que o morro que havia enfrente a casa
dela fosse lançado ao mar, pois queria ter o mar
como vista e não o morro. Alguns dias pela manhã,

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ela foi à janela para ver se o mar havia sido removi-
do, e ao constar que ele estava lá, disse: “No fundo
eu sabia que o monte não ia sair daqui”
. A palavra de
fé é crer. Temos muitos exemplos de homens e mu-
lheres da Bíblia que lançaram palavras de fé. Elias
pediu que descesse fogo do céu, e o fogo desceu.
Também disse que por três anos não cairia uma úni-
ca gota de chuva, e durante estes três anos o céu se
fechou. Josué deu uma palavra para que o sol pa-
rasse, e o sol parou.

Estes são alguns exemplos. Toda ministração

de Jesus era uma palavra de fé. Jesus não esperava
que acontecesse outra coisa senão aquilo que ele
falava. Gere no mundo espiritual de forma objeti-
va. A Palavra do Senhor, a Bíblia, é espada de dois
gumes. Ela é tanto ofensiva, quanto defensiva. Com
ela atacamos o inimigo em cheio, mas para usá-la
bem, temos que estudá-la sempre. É uma espa-
da que deve ser usada na boca. Assim como está
relatado no livro de Apocalipse, no qual há a des-
crição dessa espada saindo na boca de Jesus. Veja:
“Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe
uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilha-
va como o sol na sua força. E da boca saía-lhe uma

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afiada espada de dois gumes”. Outra arma ofensiva
é o louvor e a adoração. Deus habita no meio dos
louvores. Em 2 Crônicas, capítulo 20, versos de 19 a
22, podemos ler sobre o momento no qual o povo
alcançou vitória através do louvor. “Dispuseram-se
os levitas, dos filhos dos coatitas e dos coreítas, para
louvarem o Senhor, Deus de Israel, em voz alta, sobre-
maneira. Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao
deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e
disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém!
Crêde no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede
nos seus profetas, e prosperareis. Aconselhou-se com
o povo e ordenou cantores para o Senhor, que, vesti-
dos de ornamentos sagrados e marchando à frente
do exército, louvassem a Deus, dizendo: Rendei graças
ao Senhor, porque a sua misericórdia dura para sem-
pre. Tendo eles começado a cantar e a dar louvores,
pôs o Senhor emboscadas contra os filhos de Amom e
de Moabe e os do Monte Seir que vieram contra Judá,
e foram desbaratados.”
Quando o povo começou a
cantar e a dar louvores...

Enquanto você louva, cadeias vão sendo que-

bradas. O louvor abre as portas das prisões, assim
como aconteceu com Paulo e Silas. Eles não mur-

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muraram, não blasfemaram, mas “oraram e canta-
ram louvores a Deus [...] de repente, sobreveio tama-
nho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão;
abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias
de todos”
. (Atos 16). Pelo louvor, pela exaltação do
nome do Senhor, tanto derrubamos os muros ini-
migos, como confundimos os inimigos e também
quebramos as cadeias sobre as nossas vidas.

Como soldados de Cristo precisamos das armas

espirituais, as defensivas e ofensivas: o sangue de
Jesus, a Palavra de Deus, a couraça da justiça, o es-
cudo da fé, o capacete da salvação, e as sandálias
da preparação do evangelho da paz. As armas ofen-
sivas, o nome de Jesus, a Palavra da fé, o louvor e
a adoração. Faça uso destas armas e não permita
que o inimigo encontre brechas na sua vida. Cinja-
se com a Verdade. Jesus é o caminho, a verdade e
a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele. No Salmo
51, verso 6, está escrito: “Eis que te comprazes na ver-
dade no íntimo e no recôndito me fazes conhecer a
sabedoria.”
Somente Jesus é Verdade. Vista-se com a
couraça da justiça. Jesus, és a justiça, conforme nos
revela a Palavra: “Aquele que não conheceu pecado,
ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos fei-

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tos justiça de Deus.” (2 Coríntios 6.21.) Calce os pés
com a preparação do evangelho da paz. “Jesus, tu és
a minha preparação, tudo posso em ti que me fortale-
ce”
. Embraçe, sempre, o escudo da fé. “Jesus, tu és a
minha fé”
. Que você possa dizer como Paulo: “Estou
crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive,
mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho
na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e
a si mesmo se entregou por mim.”
(Gálatas 2.20.) Isto
é o escudo da fé. Tome o capacete da salvação. Je-
sus é a salvação. Ele se tornou o autor da salvação
eterna para aqueles que lhe obedecem. Davi decla-
rou esta verdade no Salmo 140, verso 7: “Ó Senhor,
força da minha da minha salvação, tu me protegestes
a cabeça no dia da batalha.”
Empunhe a espada do
Espírito que é a Palavra de Deus. “Ele, porém, vos ba-
tizará com Espírito Santo.”
(Marcos 1.8.) Aquele que
sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito
Santo. Ele é a verdade, a justiça, nossa paz, nossa fé,
nossa salvação. Querido leitor, impunhe, sempre, a
Palavra do Espírito, que é a Palavra Rhema de Deus.

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conclusão

Deus conhece, como ninguém, a nossa vida,

bem mais que nós mesmos. Conhece as nossas fe-
ridas. Oramos a Deus não para informá-lo sobre o
que está se passando conosco, pois antes mesmo
que a palavra chegue à nossa boca, Ele já a conhe-
ce. Oramos ao Pai porque essa é uma das maneiras
de dizermos que somos dependentes dele. Que o
reconhecemos como o único Deus capaz de nos
abençoar. Então, nesta hora, oremos a quem real-
mente pode aliviar todo sofrimento:

“Pai, que nesta hora o bálsamo de Gileade, a gra-

ça do sangue do Cordeiro, o vinho e o azeite, o óleo e

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a unção do Espírito, possam curar qualquer ferida que
o inimigo tenha infringido nos teus filhos, em nome
de Jesus. Aqueles que estão caídos possam ficar de pé,
firmados no evangelho, e não nos sentimentos, para
o louvor da glória do nome do Senhor. Senhor, na au-
toridade do nome de Jesus, que cada leitor seja, nesta
hora, calçado com o evangelho da paz. Na cabeça,
seja colocado o capacete da salvação. Que haja cons-
ciência viva, divina, purificada pelo sangue do Cordei-
ro. Que teus filhos não vivam sob acusação, culpa, em
nome de Jesus! Que cada um dos teus filhos também
se vista com a couraça da justiça. Que o coração, a
mente, a emoção, a vontade, o centro da vida, sejam
completamente pelo Senhor. Que cada um possa se
ver como a justiça do Senhor. Coloque sobre eles o cin-
to da verdade, Senhor. Que teus filhos caminhem na
verdade, amem a verdade, respirem a verdade, falem
a verdade. Que possam receber agora o escudo da fé,
com o qual possam destruir todos os dardos inflama-
dos do maligno, as setas, as ministrações contrárias,
de derrota, as palavras, o engano. Senhor, em nome
de Jesus, que teus filhos recebam o escudo da fé, que
protege dos pés até o alto da cabeça. Já as mãos de
cada homem e mulher de Deus segure a espada do

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Espírito, que é a tua Palavra. Que a tua Palavra esteja
nas mãos dos teus filhos. Que eles sejam aptos, des-
tros para usá-la. Que sejam como aqueles soldados
de Davi, que lutaram por dias com a espada agarrada
nas mãos. Senhor, que teus filhos fiquem cheios, im-
pregnados da tua Palavra, para que nada possa rou-
bar a palavras deles. Senhor, que teus filhos se vejam
como exército do Senhor nesta hora, cada um deles
empenhados na batalha, colocando satanás no lugar
dele, debaixo de seus pés. E que as trevas escutem o
exército de Deus marchando sobre a Terra, em nome
de Jesus!”

Deus abençoe!

Márcio Valadão

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43

Jesus te

ama e Quer

VocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano

maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-
nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-
recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus,

para o conflito do homem. “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em

nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus
o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Por-
que com o coração se crê para justiça e com a
boca se confessa a respeito da salvação.”
(Rm
10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a

Cristo em seu coração? Faça essa oração de
decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te

o meu pecado de estar longe dos teus cami-
nhos. Abro a porta do meu coração e te re-
cebo como meu único Salvador e Senhor. Te
agradeço porque me aceita assim como eu
sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar
sempre dentro dos teus planos para minha
vida, amém”
.

6º PASSO: Procure uma igreja evan-

gélica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista

da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360,
bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-

panhar neste momento tão importante da
sua vida.

Nossos principais cultos são realizados

aos domingos, nos horários de 10h, 15h e
18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Gerência de Comunicação

Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão

CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG

www.lagoinha.com

Twitter: @Lagoinha_com


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