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1

 

Aula 12 – Parte 1 

Variáveis Aleatórias .................................................................................................................................... 2 

Esperança de variáveis aleatórias discretas ..................................................................................... 5 

Propriedades da Esperança Matemática ......................................................................................................... 17 

Variância e desvio-padrão de uma variável aleatória ..................................................................................... 19 

Propriedades da Variância ............................................................................................................................... 25 

Covariância ...................................................................................................................................................... 27 

Propriedades da Covariância ........................................................................................................................... 29 

Variância da Soma e da Diferença ................................................................................................................... 29 

Relação das questões comentadas.................................................................................................................. 40 

 

 

 

 

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2

 

Variáveis Aleatórias 

 

As variáveis aleatórias são a base no estudo da Estatística Inferencial. Vamos 
trabalhar  com  o  exemplo  mais  clássico  e  simples  que  é  o  lançamento  de  um 
dado  honesto.  Como  todos  bem  sabem,  são  seis  possíveis  resultados  no 
lançamento de um dado, a saber: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. 

O  dado  que  estamos  trabalhando  é  honesto,  ou  seja,  estamos  partindo  do 
pressuposto que todas as faces têm a mesma probabilidade de sair. Ok? 

No caso, 

1 = 2 = 3 = 4 = 5 = 6 = 1/6. 

E o que significa esta probabilidade 1/6? 

Significa  que  se  pudéssemos  lançar  este  dado  uma  infinidade  de  vezes,  o 
esperado é que em 1/6 das vezes saísse o número 1, em 1/6 das vezes saísse 
o número 2, e assim por diante. 

Só  para  exemplificar,  se  pudéssemos  lançar  o  dado  6.000  vezes,  esperamos 
que o número 1 saia em torno de 1.000 vezes. Não estamos dizendo que sairá 
exatamente  1.000  vezes,  mas  como  o  dado  é  honesto,  é  bem  provável  que 
cada um dos números saia 1.000 vezes (ou algo bem próximo disso). 

Este  é  um  exemplo  de  variável  aleatória.  Ela  pode  assumir  valores  de  uma 
maneira  completamente  aleatória,  ou  seja,  não  temos  como  prever  o  seu 
resultado.  Por  outro  lado,  podemos  associar  valores  de  probabilidade  a  cada 
um dos possíveis resultados. 

Como  outro  exemplo,  considere  o  peso  do  carregamento  de  garrafas  de  água 
mineral. Esses pesos variam aleatoriamente de 5 a 22 kg. Os pesos reais das 
garrafas são os valores da variável aleatória peso. 

Esses dois exemplos mostram que as variáveis aleatórias podem ser discretas 
ou  contínuas.  Uma 

variável  aleatória  discreta 

pode  assumir  apenas  certos 

valores, usualmente números racionais, e resultam basicamente de contagens. 
Os  possíveis  resultados  no  lançamento  de  um  dado  são  limitados  e  servem 
como  exemplo  de  variável  aleatória  discreta.  Os  valores  das  variáveis  estão 
restritos a apenas certos números: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. 

Uma 

variável  aleatória  contínua 

resulta  de  uma 

medida 

e  pode  assumir 

qualquer valor dentro de um dado intervalo

. No exemplo do carregamento 

de garrafas de água, os pesos podem assumir qualquer valor no intervalo de 5 
a 22 kg. 

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No  caso  de  estarmos  trabalhando  com  uma  variável  aleatória  contínua,  nós 
não  poderemos  atribuir  probabilidades  a  valores  específicos.  Só  poderemos 
atribuir probabilidades a intervalos de valores. 

Por quê? 

Porque no caso da variável contínua existe uma infinidade de possibilidades.  

Vejamos  um  exemplo  prático:  considere  a  cidade  do  Recife.  Qual  é  a 
probabilidade  de  a  temperatura  no  dia  25/03/2014  às  6h  da  manhã  ser 
EXATAMENTE 27,53235778 ºC? 

Esta  probabilidade  é  igual  a  0.  Isto  porque  há  um  caso  favorável  e  uma 
infinidade de casos possíveis. 

Agora,  poderíamos  calcular,  por  exemplo,  a  probabilidade  de  a  temperatura 
assumir valores entre 20ºC e 25ºC. Esta probabilidade certamente não é igual 
a 0. 

Resumo 

 
Variável aleatória (v.a.) é uma variável que é associada a uma distribuição de 
probabilidade.  
 
São exemplos de variáveis aleatórias: o valor de uma ação ao final do dia de 
amanhã,  a  altura  de  uma  criança  daqui  a  1  ano,...  Todas  essas  variáveis 
podem  assumir  diferentes  valores,  valores  estes  que,  por  sua  vez,  estão 
associados a probabilidades. 
 
Não  são  variáveis  aleatórias:  o  valor  de  uma  ação  no  final  do  pregão  de 
ontem, o número de pontos de um time de futebol em um campeonato que já 
acabou, a altura de um homem de 40 anos daqui a 2 dias, a área útil de uma 
sala,... Todas essas variáveis têm valores fixos, ou seja, não mudam. 
 

Eu falei sobre distribuição de probabilidade, mas ainda não a defini. 

Distribuição de probabilidades é uma lista de todos os resultados possíveis de 
um  experimento  e  também  das  probabilidades  associadas  a  cada  um  dos 
resultados. Obviamente, a soma de todas as probabilidades será sempre igual 
a 1. 

 

 

 

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4

 

 

No nosso exemplo do dado honesto: 

 

 

1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

 

 

= 1 

 

Aqui na estatística inferencial, a probabilidade associada a um valor da variável 
aleatória terá um papel muito parecida com a frequência relativa da estatística 
descritiva. 

Como já falei anteriormente, qual o significado da probabilidade igual a 1/6? 

Significa que, se você lançar o dado honesto muitas e muitas vezes, seria bem 
provável que cada um dos números saísse em 1/6 das vezes. 

Temos muito mais coisas a fazer do que ficar lançando dados, não é mesmo? 

É  para  isso  que  serve  o  Excel.  Fiz  uma  simulação  e  “lancei”  o  dado  60.000 
vezes (usando a função =ALEATÓRIOENTRE). De acordo com as probabilidades 
da  distribuição  acima,  esperamos  que  cada  face  saia  em  torno  de  10.000 
vezes. 

Pois  bem,  mandei  o  Excel  contar  os  números  (usando  a  função  =cont.se)  e 
obtive os seguintes valores: 

Número da face 

Frequência absoluta 

9.917 

9.958 

10.126 

10.090 

10.003 

9.906 

 

Muito bom!! 

Vamos calcular a média aritmética desse experimento? 

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Para isto, vamos multiplicar cada valor da face pela sua frequência, somar tudo 
e dividir por 60.000. 

Número da face 

Frequência absoluta 

∙ 

 

9.917 

1 × 9.917 = 9.917 

9.958 

2 × 9.958 = 19.916 

10.126 

3 × 10.126 = 30.378 

10.090 

4 × 10.090 = 40.360 

10.003 

5 × 10.003 = 50.015 

9.906 

6 × 9.906 = 59.436 

 

Assim, a média será igual a: 

 =

9.917 + 19.916 + 30.378 + 40.360 + 50015 + 59436

60.000

=

210.022

60.000

 

 = 3,50036666666 … 

Feito isto, vamos falar na esperança de uma variável aleatória. 

Esperança de variáveis aleatórias discretas 

 

A esperança matemática (também chamada de expectância, valor médio ou 
média) é, por definição, o número 

 =   =  

∙ 

!

 

O que significa esta expressão? 

Significa  que,  para  calcular  a  esperança  de  uma  variável  aleatória,  devemos 
multiplicar  cada  valor  da  variável  pela  sua  respectiva  probabilidade  e  depois 
somar tudo. Só isso!!! 

Repita: 

i) 

Multiplicamos cada valor da variável pela sua probabilidade 

ii) 

Soma tudo!! 

Muito fácil!!! 

Vejamos  o  exemplo  do  dado.  Tínhamos  a  seguinte  distribuição  de 
probabilidades: 

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1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

1/6 

 

 

= 1 

 

Para  calcular  a  esperança,  multiplicamos  cada  valor  da  variável  pela  sua 
probabilidade, ou seja, multiplicamos 

 por 

. Depois somamos tudo. 

 

 

∙ 

 

1/6 

1 ×

1

6 =

1

6

 

1/6 

2 ×

1

6 =

2

6

 

1/6 

3 ×

1

6 =

3

6

 

1/6 

4 ×

1

6 =

4

6

 

1/6 

5 ×

1

6 =

5

6

 

1/6 

6 ×

1

6 =

6

6

 

 

 

= 1 

 

 

Vamos somar tudo agora? 

 =   =

1

6 +

2

6 +

3

6 +

4

6 +

5

6 +

6

6 =

1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6

6

=

21

6

 

 =   = 3,50 

Epaaa,  Guilherme!!  Aquele  exemplo  que  você  fez  no  Excel...  A  média  tinha 
dado 

3,50036666666 …!!!! É coincidência isso? 

Não, meu amigo!! Graças a Deus que você percebeu isto. 

Esse é o espírito da Esperança Matemática. 

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Se fosse possível lançar o dado infinitas vezes e calcular a média aritmética, o 
resultado seria exatamente a esperança da variável aleatória. Está vendo como 
a matemática é bela? 

Por  enquanto  vamos  nos  restringir  ao  estudo  da  esperança  de  variáveis 
aleatórias  discretas.  Em  um  momento  posterior  estudaremos  a  esperança  de 
variáveis contínuas. 

Vamos resolver alguns exercícios para treinar estes conceitos iniciais? 

01. (Administrador DNOCS 2010/FCC) Em uma loja, as unidades vendidas por 
dia de um determinado eletrodoméstico apresentam a seguinte distribuição de 
probabilidades de ocorrência de venda: 

 

A  probabilidade  de  que  em  um  determinado  dia  tenham  sido  vendidas  mais 
que uma unidade do eletrodoméstico é igual a 
(A) 87,5%. 
(B) 80,0%. 
(C) 75,0%. 
(D) 60,0%. 
(E) 50,0%. 

Resolução 

O somatório de todas as probabilidades deve ser igual a 1. Desta forma: 

 +  + 3 + 2 +  = 1 

8 = 1 

 =

1

8

 

A  probabilidade  de  que  em  um  determinado  dia  tenham  sido  vendidas  mais 
que uma unidade do eletrodoméstico é igual a 
 

3 + 2 +  = 6 = 6 ∙

1

8 =

6

8 =

3

4 = 0,75 = 75%

 

Letra C 
 
02.  (TRF 4ª  Região  2010/FCC)  O  número  de  televisores  vendidos  diariamente 
em uma loja apresenta a seguinte distribuição de probabilidades. 
 

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8

 

 

A  probabilidade  de  que,  em  um  determinado  dia,  não  seja  vendido  nenhum 
televisor  é  igual  a  10%  e  de  que  seja  vendido  mais  que  3  é  igual  a  30%. 
Então,  a  probabilidade  de  que  em  um  determinado  dia  sejam  vendidos  2 
televisores é de 
(A) 10%. 
(B) 12%. 
(C) 15%. 
(D) 18%. 
(E) 20%. 
 
Resolução 
 
Quando o problema enuncia que a probabilidade de que,  em um  determinado 
dia,  não  seja  vendido  nenhum  televisor  é  igual  a  10%,  isto  significa  que 

# = 10% = 0,1. 
 
O enunciado ainda afirma que a probabilidade de que seja vendido mais que 3 
televisores é igual a 30%. Ou seja: 
 

2$ + # = 30% 

 

2$ + 0,1 = 0,3 

 

2$ = 0,2 

 

$ = 0,1 

 
Como a soma de todas as probabilidades deve ser igual a 1, então: 
 

# + 3$ + % + % + 2$ + # = 1 

 

2# + 5$ + 2% = 1 

 

2 ∙ 0,1 + 5 ∙ 0,1 + 2% = 1 

 

0,7 + 2% = 1 

 

2% = 0,3 

 

% = 0,15 

 
A probabilidade de que sejam vendidos 2 televisores é de 

% = 0,15 = 15%. 

 
Letra C 

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03. (Técnico de Controle Externo – Economia – TCE/MG 2007/FCC) O número 
de unidades vendidas, mensalmente, de um produto em uma determinada loja 
é uma variável aleatória (X) com a seguinte distribuição de probabilidades: 

 

Sabe-se que somente em 10% dos meses são vendidos mais que 3 unidades. 
Então, se em um determinado mês a venda realizada não foi nula, tem-se que 
a probabilidade dela ter sido inferior a 4 é 
(A) 70,0% 
(B) 75,0% 
(C) 80,0% 
(D) 87,5% 
(E) 90,0% 

Resolução 

O  texto  fala  que  somente  em  10%  dos  meses  são  vendidos  mais  que  3 
unidades. Ora, vender mais que 3 unidades, de acordo com a tabela, significa 
vender exatamente 4 unidades. Concluímos que 

& = 10% = 0,1 . 

O somatório de todas as probabilidades deve ser igual a 1, portanto: 

2& + ' + 2' + ' + & = 1 

2 ∙ 0,1 + ' + 2' + ' + 0,1 = 1 

0,2 + 4' + 0,1 = 1 

4' = 0,7 

' = 0,175 = 17,5% 

 

 

 

 

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Vamos reconstruir a distribuição de probabilidades com os valores obtidos? 

P(X) 

2& = 2 × 10% = 20% 

' = 17,5% 

2' = 2 × 17,5% = 35% 

' = 17,5% 

& = 10% 

 

Fazendo uma “limpeza” no visual... 

P(X) 

20% 

17,5% 

35% 

17,5% 

10% 

 

Se  em  um  determinado  mês  a  venda  realizada  não  foi  nula,  tem-se  que  a 
probabilidade dela ter sido inferior a 4 é... 

Se a venda realizada não foi nula, podemos riscar a primeira linha da nossa 
tabela. Isto significa que o nosso total agora é 100% - 20% = 80%. 

P(X) 

(), *% 

+*% 

(), *% 

10% 

 

Queremos calcular a probabilidade de ela ter sido inferior a 4. 

A probabilidade pedida é 

 =

17,5% + 35% + 17,5%

80%

=

70%

80% =

7

8 = 0,875 = 87,5%

 

Letra D 

04.  (MEC  2009 CESGRANRIO)  Uma  empresa  considera  fazer  um  investimento 
que  tem  probabilidade  igual  a  0,2  de  produzir  um  lucro  de  R$  20.000,00  e 
probabilidade igual a 0,5 de produzir um lucro de R$ 8.000,00; caso contrário, 
o  investimento  trará  um  prejuízo  de  R$  15.000,00.  O  valor  esperado  do 
retorno do investimento, em reais, é 

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(A) 3.500,00  
(B) 4.000,00 
(C) 4.500,00  
(D) 5.000,00 
(E) 5.500,00 

Resolução 

Vamos construir a distribuição de probabilidades. 

P(X) 

20.000,00 

0,2 

8.000,00 

0,5 

−15.000,00 

0,3 

 

Para calcular o valor esperado, devemos multiplicar cada valor da variável pela 
sua respectiva probabilidade e somar tudo. 

 

 

 ∙  

20.000,00 

0,2 

20.000 ∙ 0,2 = 4.000,00 

8.000,00 

0,5 

8.000 ∙ 0,5 = 4.000,00 

−15.000,00 

0,3 

−15.000 ∙ 0,3 = −4.500,00 

 

Dessa forma, o valor esperado será 4.000 + 4.000 – 4.500 = 3.500 

Letra A 

05. (MPOG 2006 ESAF) Suzana e Sandra jogam, cada uma, uma moeda. Se do 
lançamento  dessas  duas  moedas  resultar  duas  caras,  Suzana  paga  a  Sandra 
R$  6,00.  Dando  qualquer  outro  resultado,  Sandra  paga  a  Suzana  R$  4,00. 
Supondo  que  ambas  as  moedas  sejam  estatisticamente  honestas,  o  valor 
esperado,  em  reais,  dos  ganhos  de  Sandra  (considerando-  se  como  ganhos 
negativos os valores que ela paga à Suzana) é igual a 

a) 1,5. 
b) -0,75. 
c) 0,75. 

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12

 

d) -1,5. 
e) 2,5. 

Resolução 

O problema pede para calcular o valor esperado. Valor esperado é a mesma 
coisa que esperança matemática (ou expectância ou média). 

Queremos calcular os ganhos de 

Sandra

Se do lançamento dessas duas moedas resultar duas caras, Suzana paga a 
Sandra R$ 6,00. Ou seja, se o resultado for cara-cara (probabilidade igual a 
1/4), Sandra GANHA R$ 6,00. 

Dando qualquer outro resultado, Sandra paga a Suzana R$ 4,00. 

Quais são os outros possíveis resultados? Cara-coroa, coroa-cara ou coroa-
coroa. A probabilidade disto ocorrer é igual a ¾. 

Eis a distribuição de probabilidades. 

 

 

+6,00 

1

4

 

−4 

3

4

 

 

Para calcular a esperança devemos seguir dois passos. 

i) Multiplicar cada valor da variável pela sua respectiva probabilidade. 
ii) Somar tudo. 

 

 

 ∙  

+6,00 

1

4

 

+6 ∙

1

4 = +1,50

 

−4 

3

4

 

−4 ∙

3

4 = −3,00

 

A esperança é igual a: 

 =   = +1,50 − 3,00 = −1,50 

Isto significa que, se Sandra e Suzana realizassem este experimento uma 
infinidade de vezes, Sandra perderia R$ 1,50 por jogo em média. 

Letra D 

 

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13

 

06.  (MPU  2004  ESAF)  O  preço  de  determinada  ação  fica  constante,  aumenta 
ou diminui R$ 1,00 por dia com probabilidades 0,3, 0,3 e 0,4 respectivamente. 
Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  esperado  do  preço  da  ação  amanhã  se  seu 
preço hoje é R$ 8,00. 

a) R$ 7,90 
b) R$ 8,00 
c) R$ 7,00 
d) R$ 9,00 
e) R$ 8,50 

Resolução 

A probabilidade de o preço da ação não variar (permanecer constante) é igual 
a 0,3. Assim, a probabilidade de o preço da ação continuar R$ 8,00 é 0,3. 

A probabilidade de o preço da ação aumentar R$ 1,00 (ou seja, ficar igual a R$ 
9,00) é igual a 0,3. 

A probabilidade de o preço da ação diminuir R$ 1,00 (ou seja, ficar igual a R$ 
7,00) é igual a 0,4. 

Eis a distribuição de probabilidades. 

 

 

7,00 

0,4 

8,00 

0,3 

9,00 

0,3 

 

Queremos  calcular  o  valor  esperado.  Para  tanto,  multiplicamos  cada  valor  da 
variável pela sua respectiva probabilidade e depois somamos tudo. 

 

 

 ∙  

7,00 

0,4 

7,00 ∙ 0,4 = 2,80 

8,00 

0,3 

8,00 ∙ 0,3 = 2,40 

9,00 

0,3 

9,00 ∙ 0,3 = 2,70 

 

 = 2,80 + 2,40 + 2,70 = 7,90 

Letra A 

 
 

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07.  (Estatístico  –  TCE/RO  2007/CESGRANRIO) 

O  retorno  mensal  de  certo 

investimento de risco pode ser modelado pela variável aleatória W, com função 
de probabilidade dada a seguir. 
 

 

 

O retorno esperado é: 
(A) – 0,5% 
(B) 0,5% 
(C) 1,5% 
(D) 5% 
(E) 7,5% 
 
Resolução 
 
O retorno esperado é o mesmo que esperança. 
 
Basta multiplicar cada valor da variável W pela sua respectiva probabilidade e 
somar tudo. 
 

- = −5% ∙ 0,4 + 0% ∙ 0,15 + 5% ∙ 0,25 + 10% ∙ 0,15 + 15% ∙ 0,05 

 

- − 2% + 0% + 1,25% + 1,5% + 0,75% 

 

- = 1,5% 

Letra C 
 

08. (Analista BACEN 2010 CESGRANRIO) 

Sobre variáveis aleatórias, considere 

as afirmações a seguir. 

I  -  Para  toda  e  qualquer  variável  aleatória,  sua  função  de  densidade  de 
probabilidade  fornece  a  probabilidade  de  ocorrência  de  cada  valor  da  variável 
aleatória  considerada,  exceto  no  caso  de  variáveis  aleatórias  contínuas,  para 
as quais a probabilidade de ocorrência de um valor específico é zero. 

II - A esperança matemática (expectância) de uma variável aleatória discreta, 
ou seja, seu valor esperado, é a média dessa variável aleatória, que é definida 
como  um  n-avos  do  somatório  dos  valores  possíveis  dessa  variável 
multiplicados por suas respectivas probabilidades. 

III - A distribuição binomial é uma extensão direta da Distribuição de Bernoulli, 
uma  vez  que  o  experimento  aleatório  que  caracteriza  a  binomial  nada  mais  é 
do que um Experimento de Bernoulli repetido n vezes. 

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15

 

 

É correto APENAS o que se afirma em 

(A) II.  
(B) III. 
(C) I e II.  
(D) I e III. 
(E) II e III. 

Resolução 

Vamos analisar cada um dos itens: 

I – 

Verdadeiro

.  

Ao  contrário  de  uma  variável  aleatória  discreta,  uma  variável  aleatória 
contínua  pode  assumir  qualquer  valor  dentro  de  um  intervalo  definido  de 
valores.  Desta  maneira,  para  distribuições  de  probabilidade,  não  se  consegue 
enumerar todos os possíveis valores de uma variável aleatória contínua com os 
valores de probabilidades correspondentes. Em lugar disso, a abordagem mais 
conveniente  é  construir  uma  função  densidade  de  probabilidade,  baseada  na 
função matemática correspondente. 

Para  definir  uma  função  de  probabilidade  contínua,  é  necessário  utilizar 
critérios  diferentes  das  variáveis  discretas,  isto  porque  X  deverá  estar 
compreendido entre dois valores diferentes (em se considerando uma variável 
aleatória contínua), 

sendo que em geral a probabilidade de x assumir um 

determinado valor é 0.  

No caso de variáveis contínuas, as probabilidades são especificadas em termos 
de intervalos, pois a probabilidade associada a um número específico é zero. 

 

 

II – 

Falso 

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16

 

 

A  esperança  matemática  (expectância)  de  uma  variável  aleatória  discreta,  ou 
seja,  seu  valor  esperado,  é  a  média  dessa  variável  aleatória,  que  é  definida 
como 

um  n-avos  do

 

somatório  dos  valores  possíveis  dessa  variável 

multiplicados por suas respectivas probabilidades. 

A parte em negrito vermelho está errada!! 

 =  

∙ 

!

 

O texto correto seria “A esperança matemática (expectância) de uma variável 
aleatória  discreta,  ou  seja,  seu  valor  esperado,  é  a  média  dessa  variável 
aleatória,  que  é  definida  como  somatório  dos  valores  possíveis  dessa  variável 
multiplicados por suas respectivas probabilidades”. 

III – 

Verdadeiro 

Ainda não estudamos a distribuição binomial, mas vou fazer um resuminho só 
para responder a questão (não se preocupem!! Vamos estudar detalhadamente 
tudo sobre a distribuição binomial posteriormente.) 

A  distribuição  binomial  é  uma  distribuição  discreta  de  probabilidade,  aplicável 
sempre  que  o  experimento  é  do  tipo  do  de  Bernoulli.  O  experimento  de 
Bernoulli  se  caracteriza  pela  existência  de  apenas  dois  eventos,  mutuamente 
exclusivos,  que  denominaremos  sucesso  e  fracasso.  Se  a  probabilidade  de 
sucesso é p, a probabilidade de fracasso é 1-p. 

Características de um experimento de Bernoulli 

i)  Em 

cada 

tentativa 

existem 

dois 

resultados 

possíveis, 

mutuamente  exclusivos.  Eles  são  chamados,  por  conveniência, 
sucesso e fracasso. 

ii) As  séries  de  observações  são  constituídas  de  eventos 

independentes. 

iii) 

As  probabilidades  de  sucesso  e  fracasso  permanecem 

constantes de tentativa para tentativa. 

 

Exemplos de experimentos de Bernoulli: 

  Jogamos uma moeda não-viciada e pomos sucesso = cara, fracasso = 

coroa. 

  Jogamos um dado não-viciado e pomos sucesso = o resultado é 1 ou 

2, fracasso = o resultado é 3, 4, 5 ou 6.  

  De  uma  urna  que  contém  8  bolas  verdes  e  4  bolas  amarelas,  sacamos 

uma  bola  e  pomos  sucesso  =  a  bola  é  verde,  fracasso  =  a  bola  é 

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17

 

 

amarela. 

 

A  distribuição  binomial  nada  mais  é  do  que  a  generalização  da  distribuição 
de  Bernoulli.  Há  um  sucesso,  com  probabilidade  p,  e  um  fracasso,  com 
probabilidade  q,  tal  que  p+q=1,  mas  o  número  de  experimentos  pode  ser 
qualquer um. 

Letra D 

Propriedades da Esperança Matemática 

 

Apesar de ainda não ter explicado o processo do cálculo da Esperança no caso 
de  variáveis  contínuas,  as  propriedades  apresentadas  a  seguir  são  válidas 
tanto para variáveis discretas como para variáveis contínuas. 

Vamos  considerar  que  X  e  Y  são  duas  variáveis  aleatórias  quaisquer  e  que  k 
seja uma constante qualquer (um número). 

i) 

 . ∙  = . ∙   

Ou  seja,  se  multiplicamos  uma  variável  aleatória  por  k,  a  sua  esperança  fica 
multiplicada por k.  Lembra da propriedade da média aritmética em Estatística 
Descritiva? Aqui fica igualzinho. 

Por  exemplo,  se  dobramos  os  valores  da  variável  aleatória,  a  sua  média 
(esperança) também dobra. 

Vamos ver um exemplo bem prático. Lembra que levando em consideração um 
dado honesto de 6 faces (as faces sendo 1,2,3,4,5,6), a esperança tinha dado 
3,50? 

Vamos dobrar os valores das faces. Considere, portanto, um dado cujas faces 
são iguais a 2,4,6,8,10,12. Qual o valor da esperança neste caso? 

Ora,  como  multiplicamos  cada  valor  da  variável  por  2,  a  esperança  também 
será multiplicada por 2. Assim, a esperança neste caso é igual a 

3,50 × 2 = 7. 

ii) 

  + . =   + . 

Se adicionamos uma constante k a todos os valores de uma variável aleatória, 
também adicionamos k unidades à sua esperança. 

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Voltemos  novamente  ao  exemplo  do  dado.  Imagine  que  eu  vou  adicionar  20 
unidades a cada face. Ou seja, minhas novas faces serão iguais a 21, 22, 23, 
24, 25, 26. Qual o novo valor da esperança? 

Ora, se eu adiciono 20 unidades a cada valor da variável, a esperança também 
aumentará 20 unidades. Assim, a nova esperança é igual a 3,50 + 20 = 23,50. 

iii) 

  + / =   +  / 

Podemos  ler  a  propriedade  acima  da  seguinte  maneira:  a  esperança  da  soma 
de duas variáveis é igual à soma das esperanças das variáveis. 

iv) 

 . = . 

Esta  propriedade  é  muito  fácil  de  entender.  Ela  diz  que  a  esperança  de  uma 
constante é igual à própria constante. 

Imagine  um  dado  em  que  todas  as  faces  são  iguais  a  4.  Qual  é  a  esperança 
neste caso? 

Ou  seja,  se  você  fosse  lançar  este  dado  infinitas  vezes  e  calculasse  a  média, 
qual seria este valor? 

Quatro! 

v) 

Se X e Y são variáveis aleatórias independentes, então  

/ =   ∙  / 

Observe  que  você  só  poderá  utilizar  esta  propriedade  se  o  problema 
garantir que as variáveis são independentes, ok? 

E um fato muito importante que costumam perguntar nas provas. 

Acabamos de falar que SE (e este é um grande SE) as variáveis aleatórias X 
e Y são independentes, então 

 / =   ∙  /. 

Porém, se você sabe que 

 / =   ∙  / você NÃO PODE GARANTIR QUE 

AS VARIÁVEIS SÃO INDEPENDENTES. 

Se as variáveis X e Y são independentes, então 

012 = 01 ∙ 02. 

 

Se 

012 = 01 ∙ 02, as variáveis X e Y podem ser independentes ou dependentes.

 

 

Vou  resolver  uma  parte  de  uma  questão  do  TCE-RS  2011.  Na  realidade  a 
questão  pedia  para  o  candidato  analisar  três  afirmativas.  Como  estamos  no 

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19

 

início  da  aula,  vamos  analisar  apenas  uma  delas.  Depois  responderemos  a 
questão completamente. 

(Economista – TCE/RS 2011/FMP) Considere X e Y duas variáveis aleatórias 
quaisquer e as afirmativas abaixo: 
I. Se Z = 8X + 9Y, então VAR(Z) = 8VAR(X) + 9VAR(Y) + 2 COV(X,Y). 

II. Se W = 8X + 9Y + 10, então E(W) = 8E(X) + 9E(Y) + 10. 

III. Se COV(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 
É correto afirmar que: 
(A) apenas I está correta. 
(B) apenas II está correta. 
(C) apenas III está correta. 
(D) apenas I e II estão corretas. 
(E) apenas II e III estão corretas. 
 

No presente momento, só temos condição de analisar a assertiva II. 

Queremos calcular a esperança da variável W = 8X + 9Y + 10. 

- =  8 + 9/ + 10 =? 

A  esperança  da  soma  é  igual  à  soma  das  esperanças.  Assim,  podemos 
“desmembrar” a expressão acima. 

- =  8 + 9/ + 10 =  8 +  9/ +  10 

Quando  multiplicamos  a  variável  X  por  8,  sua  esperança  fica  multiplicada  por 
8. Portanto, E(8X) = 8 E(X). 

Quando  multiplicamos  a  variável  Y  por  9,  sua  esperança  fica  multiplicada  por 
9. Portanto, E(9Y)=9 E(Y). 

10  é  uma  constante.  Vimos  que  a  esperança  de  uma  constante  é  igual  à 
própria constante. Portanto, E(10) = 10. 

- =  8 +  9/ +  10 = 8 ∙   + 9 ∙  / + 10 

A assertiva II está correta. 

Variância e desvio-padrão de uma variável aleatória 

 

Já  aprendemos  a  calcular  a  média  (esperança)  de  uma  variável  aleatória 
discreta. Vamos aprender agora a calcular a variância (e, consequentemente, o 
desvio-padrão) de uma variável aleatória. 

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20

 

Por definição, a variância de uma variável aleatória X, de população infinita, é 

4

5

= 6 = 678 =   −  

5

 

Lembrando  que 

   também  pode  ser  representada  por ,  a  variância  pode 

assim ser escrita: 

4

5

=   − ² 

Vamos desenvolver esta expressão? 

Primeiro devemos desenvolver o produto notável: 

 − 

5

= ² − 2 + ² 

Portanto: 

4

5

=   − 

5

=  

5

− 2 + 

5

 

4

5

=  

5

 −  2 +  

5

 

Lembre-se  que 

 é a média da variável X. Assim,  é uma constante. Sendo 

uma constante, podemos inferir que 

 

5

 = 

5

 e que 

 2 = 2 . 

4

5

=  

5

 − 2  + 

5

 

Como 

  = ,então: 

4

5

=  

5

 − 2 ∙  + 

5

 

4

5

=  

5

 − 2² + 

5

 

4

5

=  

5

 − ²:;4

5

=  

5

 − [ ]²  

Esta fórmula é mais fácil de trabalhar. 

Variância de uma variável aleatória 

 

4

5

=   − ² 

 

4

5

=  

5

 − ² 

 

Vamos praticar um pouco? 

Vamos  considerar  um  tetraedro  regular  (poliedro  com  4  faces  triangulares). 
Nas faces temos os números 2, 4, 6 e 8. O resultado é a face que fica voltada 
para baixo. 

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21

 

Como  o  poliedro  é  regular,  vamos  supor  que  cada  face  tem  a  mesma 
probabilidade de sair. Assim: 

2 = 4 = 6 = 8 =

1

4

 

Eis a sua distribuição de probabilidade. 

 

 

1/4 

1/4 

1/4 

1/4 

 

Para calcular a esperança, devemos multiplicar cada valor da variável pela sua 
respectiva probabilidade e depois somar tudo. 

 

 

 ∙  

1/4 

2 ∙

1

4 =

2

4

 

1/4 

4 ∙

1

4 =

4

4

 

1/4 

6 ∙

1

4 =

6

4

 

1/4 

8 ∙

1

4 =

8

4

 

 

Agora somamos tudo. 

 =

2

4 +

4

4 +

6

4 +

8

4

 

 = 5  

Isto significa que se fôssemos jogar este tetraedro uma infinidade de vezes, a 
média seria igual a 5. 

Vamos agora calcular a variância? 

Dê uma olhadinha na fórmula: 

4

5

=  

5

 − ² 

Como já sabemos o valor de 

, automaticamente já sabemos que ² = 5² = 25. 

Precisamos calcular 

 

5

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22

 

Guilherme, qual o significado da expressão 

 

5

Veja,  meu  amigo.  Você  lembra  do  processo  para  calcular  a  esperança  de 
alguma coisa? Devemos multiplicar cada valor da variável em questão pela sua 
respectiva probabilidade e depois somar tudo. 

No  caso,  queremos  calcular  a  esperança  da  variável  X².  Assim,  vamos  elevar 
ao quadrado cada valor da variável X, depois multiplicar pelas probabilidades e 
somar tudo. 

 

 

 ∙  

² 

1/4 

2 ∙

1

4 =

2

4

 

2² = 4 

1/4 

4 ∙

1

4 =

4

4

  4² = 16

 

1/4 

6 ∙

1

4 =

6

4

  6² = 36

 

1/4 

8 ∙

1

4 =

8

4

 

8² = 64 

 

Agora vamos multiplicar cada valor de 

² pelas respectivas probabilidades. 

 

 

 ∙  

² 

² ∙  

1/4 

2 ∙

1

4 =

2

4

 

2² = 4 

4 ∙

1

4 = 1

 

1/4 

4 ∙

1

4 =

4

4

  4² = 16

 

16 ∙

1

4 = 4

 

1/4 

6 ∙

1

4 =

6

4

  6² = 36

 

36 ∙

1

4 = 9

 

1/4 

8 ∙

1

4 =

8

4

 

8² = 64  64 ∙ 1

4 = 16

 

 

Somando tudo... 

5

 = 1 + 4 + 9 + 16 = 30 

Agora podemos calcular a variância. 

4

5

=  

5

 − ² = 30 − 5² = 25 

09. (AFRFB 2009/ESAF) A tabela mostra a distribuição de frequências relativas 
populacionais (f’) de uma variável X: 

 

′ 

−2 

67 

17 

37 

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23

 

 

Sabendo  que  “a”  é  um  número  real,  então  a  média  e  a  variância  de  X  são, 
respectivamente: 

a) 

?

= −0,5@4

?

5

= 3,45

b) 

?

= 0,5@4

?

5

= −3,45 

c) 

?

= 0@4

?

5

= 1 

d) 

?

= −0,5@4

?

5

= 3,7 

e) 

?

= 0,5@4

?

5

= 3,7 

Resolução 

O  enunciado  da  ESAF  foi  meio  “impreciso”  ao  falar  em  frequência  relativa.  O 
correto mesmo seria probabilidade. 

O somatório de todas as probabilidades deve ser igual a 1. Portanto: 

67 + 17 + 37 = 1 

107 = 1 

7 = 0,1 

Vamos substituir este valor na distribuição de probabilidades. 

 

′ 

−2 

0,6 

0,1 

0,3 

 

Para  calcular  a  média  (esperança),  vamos  multiplicar  cada  valor  da  variável 
pela sua probabilidade e somar tudo. 

?

= −2 ∙ 0,6 + 1 ∙ 0,1 + 2 ∙ 0,3 = −1,2 + 0,1 + 0,6 = −0,5 

Poderíamos ter feito isto na tabela. 

 

′ 

 ∙ ′ 

−2 

0,6 

−2 ∙ 0,6 = −1,2 

0,1 

1 ∙ 0,1 = 0,1 

0,3 

2 ∙ 0,3 = 0,6 

 

Assim, 

?

= −1,2 + 0,1 + 0,6 = −0,5. 

Vamos agora calcular a variância. 

4

5

=  

5

 − ² 

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24

 

Já sabemos o valor de 

, portanto ² = −0,5

5

= 0,25. 

Vamos  calcular 

 

5

.  Para  tanto,  devemos  elevar  os  valores  de  X  ao 

quadrado, depois multiplicar pela probabilidades e somar tudo. 

 

′ 

 ∙ ′ 

² 

² ∙ ′ 

−2 

0,6 

−2 ∙ 0,6 = −1,2  −2

5

= 4 

4 ∙ 0,6 = 2,4 

0,1 

1 ∙ 0,1 = 0,1 

1² = 1 

1 ∙ 0,1 = 0,1 

0,3 

2 ∙ 0,3 = 0,6 

2² = 4 

4 ∙ 0,3 = 1,2 

 

Somando tudo... 

5

 = 2,4 + 0,1 + 1,2 = 3,7 

Agora podemos calcular a variância. 

4

5

=  

5

 − ² = 3,7 − 0,25 = 3,45 

Letra A 

10.  (Petrobras  2011/CESGRANRIO)  Estatísticas  do  Departamento  de  Trânsito 
sobre  o  envolvimento  de  motoristas  em  acidentes  com  até  2  anos  de 
habilitação  indicam  que  o  seguinte  modelo  pode  ser  adotado,  ou  seja,  a 
variável  aleatória  X  representa  o  número  de  acidentes  e  assume  valores 
0,1,2,3 e 4: 

Número de Acidentes (X) 

P(X=x) 

0,3 

0,2 

0,1 

0,1 

0,3 

 

O  valor  esperado  e  o  desvio  padrão  da  variável  aleatória  X  são, 
respectivamente, 

a) 1,9 e 1,64 
b) 1,9 e 2,69 
c) 2,0 e 1,64 
d) 2,0 e 2,69 
e) 2,69 e 1,9 

Resolução 

Para calcular o valor esperado, devemos multiplicar cada valor da sua variável 
pela sua respectiva probabilidade e somar. 

 = 0 ∙ 0,3 + 1 ∙ 0,2 + 2 ∙ 0,1 + 3 ∙ 0,1 + 4 ∙ 0,3 

 = 0 + 0,2 + 0,2 + 0,3 + 1,2 = 1,9 

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Estamos em dúvida agora entre as alternativas A e B. 

Vamos calcular E(X²). Para isso, devemos elevar a variável X ao quadrado, 
multiplicar pelas probabilidades e somar tudo. 

² = 0² ∙ 0,3 + 1² ∙ 0,2 + 2² ∙ 0,1 + 3² ∙ 0,1 + 4² ∙ 0,3 

5

 = 0 + 0,2 + 0,4 + 0,9 + 4,8 

5

 = 6,3 

Agora podemos aplicar a fórmula da variância. 

4² =  

5

 − [ ]² 

4² = 6,3 − 1,9² 

4² = 2,69 

Este é o valor da variância!!! 

 O problema pede o desvio padrão, que é a raiz quadrada. 

Assim, já podemos riscar a alternativa B e ficamos com a alternativa A. 

De fato, 

1,64² ≅ 2,69, portanto: 

4 = B2,69 ≅ 1,64 

Letra A

 

Propriedades da Variância 

 

Veremos  agora  duas  propriedades  (muito  parecidas  com  as  propriedades  da 
Estatística Descritiva). Considere que X é uma variável aleatória e que k é uma 
constante real. 

6 + . = 6 

6. ∙  = .² ∙ 6 

Vamos analisar cada uma separadamente. 

i) 

6 + . = 6 

Isto  significa  que  se  você  adicionar  uma  constante  a  todos  os  valores  da 
variável, a variância não se altera. 

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ii) 

6. ∙  = .² ∙ 6 

Se  você  multiplicar  todos  os  valores  da  variável  por  uma  constante  k,  a 
variância ficará multiplicada pelo quadrado desta constante. 

 

 

11. (PETROBRAS 2006 – Administrador Pleno – CESGRANRIO) Se Y = 2X+1 e 
a variância de X vale 2, a variância de Y é igual a: 

(A) 2  
(B) 4  
(C) 5  
(D) 8  
(E) 9 

Resolução 

Poderíamos raciocinar da seguinte maneira: 

Como  chegamos  à  variável  Y  a  partir  da  variável  X?  Multiplicamos  os  valores 
de X por 2 e em seguida adicionamos 1 ao resultado encontrado. 

 

Assim, a variância (que é igual a 2) multiplicada por 4 é igual a 8. 

Letra D 

12.  (CGU  2008  –  Estatística  e  Cálculos  Atuariais/ESAF)  Seja  X  uma  variável 
aleatória com média 1 e variância 2. Qual a variância da variável Y = 2X + 4? 

a) 2 
b) 4 

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c) 6 
d) 8 
e) 12 

Resolução 

Não precisamos da média da variável X para calcular a variância de Y. 

O raciocínio é o mesmo da questão anterior. 

Como  chegamos  à  variável  Y  a  partir  da  variável  X?  Multiplicamos  os  valores 
de X por 2 e em seguida adicionamos 4 ao resultado encontrado. 

 

Assim, a variância (que é igual a 2) multiplicada por 4 é igual a 8. 

Letra D 

Covariância 

 

Por definição, dadas duas variáveis aleatórias, X e Y, a covariância entre X e Y 
é 

C:D, / =   − 

?

/ − 

E

 

A covariância pode ser entendida como uma “variância conjunta” entre duas 
variáveis. 

Vamos desenvolver a expressão acima para que possamos encontrar uma 
forma mais fácil de calcular a covariância. 

C:D, / =   − 

?

/ − 

E

 =  / − 

E

− 

?

/ + 

?

E

 

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Vamos desmembrar esta expressão. 

C:D, / =  / − 

E

− 

?

/ + 

?

E

 

C:D, / =  / −  

E

 −  

?

/ +  

?

E

 

Lembre-se que 

?

 é a média da variável X e que 

E

 é a média da variável Y. 

São, portanto, constantes. A esperança de uma constante é igual à própria 
constante, assim, 

 

?

E

 = 

?

E

.  

C:D, / =  / − 

E

  − 

?

 / + 

?

E

 

Pessoal, E(X) é a mesma coisa que 

?

 e E(Y) é a mesma coisa que 

E

C:D, / =  / − 

E

?

− 

?

E

?

E

 

C:D, / =  / − 

E

?

 

Portanto, podemos escrever a covariância assim: 

C:D, / =  / − 

?

E

:;C:D, / =  / −   ∙  /  

O passo a passo é o seguinte: 

i) 

Calculamos a esperança de X, obtendo 

?

=  . 

ii) 

Calculamos a esperança de Y, obtendo 

E

=  /. 

iii) 

Multiplicamos a variável X pela variável Y obtendo a variável XY. 

iv) 

Calculamos a esperança de XY, obtendo 

 /. 

v) 

Aplicamos a fórmula da covariância. 

Na verdade, o que aparece mais são os aspectos teóricos sobre a covariância. 

Para responder as questões de covariância, você precisa saber a fórmula e dois 
detalhes que vou explicar agora. 

Você lembra que quando as variáveis X e Y são independentes,  

/ =   ∙  /? 

Pois bem, suponha que as variáveis X e Y são independentes. O que ocorre 
com a covariância? 

Ora, sendo independentes, concluímos que 

 / =   ∙  /. Assim: 

C:D, / =  / −   ∙  / 

C:D, / =   ∙  / −   ∙  / 

C:D, / = 0 

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29

 

 

ISTO É MUITO IMPORTANTE!!!!!! 

Agora, se a covariância é igual a 0, você não pode concluir que as variáveis 
são independentes. 

Resumindo: 

Se as variáveis X e Y são independentes, então cov(X,Y) = 0. 
Se cov(X,Y)=0, as variáveis podem ser independentes ou dependentes. 
 

Amigos, isso cai muito nas provas. Memorizem!!!! 

Propriedades da Covariância 

 

Considere  que  X,Y  e  Z  são  variáveis  aleatórias  e  que  k  é  uma  constante 
qualquer. É possível demonstrar as seguintes relações: 

i) 

C:D, / = C:D/,  

ii) 

FGH1, 1 = HIJ1 

iii) 

C:D.,  = C:D, . = 0 

iv) 

C:D + /, K = C:D, K + C:D/, K 

v) 

C:D., / = C:D, ./ = . ∙ C:D, / 

A sentença i) afirma que a covariância entre X e Y é igual à covariância entre Y 
e X. 

A sentença ii) afirma que a variância de X é, na realidade, a covariância entre 
X e X. 

A sentença iii) afirma que a covariância entre uma variável aleatória e uma 
constante é sempre igual a 0. 

A sentença iv) nos ensinar a “desmembrar” uma soma “dentro” da covariância. 

A sentença v) afirma que se uma constante estiver multiplicando uma das 
variáveis, ela pode “sair” multiplicando a covariância. 

Daqui a pouquinho vamos treinar isto em exercícios. 

Variância da Soma e da Diferença 

 

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Este  conceito  é  muito  cobrado  em  provas.  Agora  que  já  estudamos  a 
covariância,  podemos  mostrar  a  fórmula  da  variância  e  a  da  diferença  de 
variáveis aleatórias. Ei-las: 

6 + / = 6 + 6/ + 2 ∙ C:D, / 

6 − / = 6 + 6/ − 2 ∙ C:D, / 

Note  como  estas  expressões  são  muito  parecidas  às  formas  dos  produtos 
notáveis 

# + $

5

= #² + $² + 2#$ e # − $

5

= #² + $² − 2#$. Basta fazer a variância 

análoga ao quadrado e a covariância análoga ao produto. 

Vamos exercitar? 

13.  (SEFAZ-RJ  2008/FGV)  Sejam  X  e  Y  duas  variáveis  aleatórias  quaisquer. 
Então: 

(A) VAR (X – Y) = VAR (X) – VAR (Y). 

(B) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) – COV (X, Y). 

(C) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) – 2 COV (X, Y). 

(D) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) + COV (X, Y). 

(E) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) + 2 COV (X, Y). 

 

Resolução 

Vocês  acreditam  que  caiu  uma  questão  assim?  Sem  comentários,  basta 
assinalar a fórmula que acabamos de ver. 

Gabarito: C 

 

14.  (Economista  –  TCE/RS  2011/FMP)  Considere  X  e  Y  duas  variáveis 
aleatórias quaisquer e as afirmativas abaixo: 
I. Se Z = 8X + 9Y, então VAR(Z) = 8VAR(X) + 9VAR(Y) + 2 COV(X,Y). 
II. Se W = 8X + 9Y + 10, então E(W) = 8E(X) + 9E(Y) + 10. 
III. Se COV(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 
É correto afirmar que: 
(A) apenas I está correta. 
(B) apenas II está correta. 
(C) apenas III está correta. 
(D) apenas I e II estão corretas. 

(E) apenas II e III estão corretas. 

Resolução 

I. Se Z = 8X + 9Y, então VAR(Z) = 8VAR(X) + 9VAR(Y) + 2 COV(X,Y). 

Vamos aplicar a fórmula da variância da soma de duas variáveis. 

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678K = 6788 + 9/ = 6788 + 6789/ + 2 ∙ C:D8, 9/

Observe  que  se  multiplicamos  a  variável  X  por  8,  a  sua  variância  será 

multiplicada por 8² = 64. Se multiplicamos a variável Y por 9, a sua variância 

será multiplicada por 9² = 81. 

678K = 64678 + 81678/ + 2 ∙ C:D8, 9/

Professor, ainda precisamos desenvolver a expressão da covariância! 

Para isto, vamos utilizar uma outra fórmula. 

Se m e n são constantes, então 

C:D&L, 'M = &' ∙ C:DL, M. 

Então ficamos assim: 

678K = 64 ∙ 678+ 81 ∙ 678/ + 2C:D8, 9/

678K = 64 ∙ 678 + 81 ∙ 678/ + 2 ∙ 8 ∙ 9C:D, / 

678K = 64 ∙ 678 + 81 ∙ 678/ + 144 ∙ C:D, /

O item I está errado. 

II. Se W = 8X + 9Y + 10, então E(W) = 8E(X) + 9E(Y) + 10. 

 

 
Queremos calcular a esperança da variável W = 8X + 9Y + 10. 

- =  8 + 9/ + 10 =? 

A  esperança  da  soma  é  igual  à  soma  das  esperanças.  Assim,  podemos 
“desmembrar” a expressão acima. 

- =  8 + 9/ + 10 =  8 +  9/ +  10 

Quando  multiplicamos  a  variável  X  por  8,  sua  esperança  fica  multiplicada  por 
8. Portanto, E(8X) = 8 E(X). 

Quando  multiplicamos  a  variável  Y  por  9,  sua  esperança  fica  multiplicada  por 
9. Portanto, E(9Y)=9 E(Y). 

10  é  uma  constante.  Vimos  que  a  esperança  de  uma  constante  é  igual  à 
própria constante. Portanto, E(10) = 10. 

- =  8 +  9/ +  10 = 8 ∙   + 9 ∙  / + 10 

O item II está certo. 

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32

 

III. Se COV(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 
 

Está  é  uma  casca  de  banana  e  aparece  em  MUITAS  provas  de 

estatística inferencial. 

Na  verdade,  a  propriedade  diz  que  se  X  e  Y  são  variáveis  aleatórias 

independentes, então a covariância é nula, ou seja, COV(X,Y) = 0. 

Agora, se COV(X,Y) = 0, nada podemos afirmar sobre a (in)dependência entre 

as variáveis envolvidas. 

Ok? 

Grave  bem....SE  AS  VARIÁVEIS  SÃO  INDEPENDENTES,  A  COVARIÂNCIA  É 

NULA!! 

SE  A  COVARIÂNCIA  É  NULA,  ELAS  PODEM  SER  INDEPENDENTES  OU 

DEPENDENTES!!! 

Assim, 

o item III está errado. 

Letra B 

15.  (Analista  BACEN  2010  CESGRANRIO) 

Se  X  e  Y  são  duas  variáveis 

aleatórias,  para  as  quais  são  definidas:  E(X)  e  E(Y),  suas  esperanças 
matemáticas  (expectâncias);  Var(X)  e  Var(Y),  suas  respectivas  variâncias,  e 
Cov(X, Y), a covariância entre X e Y, quaisquer que sejam as distribuições de X 
e Y, tem-se que 

(A) E(XY) = E(X) + E(Y) – 2Cov(X, Y) 
(B) E(X) . E(Y) = E(XY) – Cov(X, Y) 
(C) E(3X + 2Y) = 9E(X) + 4E(Y) 
(D) Var(X + 5) = Var(X) + 5 
(E) Cov(X, Y) = Var(X) . Var(Y) 

Resolução 

A alternativa A é completamente absurda. Ele tenta confundir a fórmula da 
variância da diferença com estas expressões envolvendo esperanças. 

Vejamos a alternativa B. 

Sabemos que a covariância é calculada da seguinte maneira: 

C:D, / =  / −   ∙  / 

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33

 

 

Vamos transportar E(X).E(Y) que está negativo no segundo membro para o 
primeiro membro. 

 ∙  / + C:D, / =  / 

Agora vamos transportar cov(X,Y) para o segundo membro. 

 ∙  / =  / − C:D, / 

É exatamente a alternativa B! Este é o gabarito. 

Vamos analisar as outras alternativas. 

(C) E(3X + 2Y) = 9E(X) + 4E(Y) 

3 + 2/ =  3 +  2/ = 3  + 2 / 

A alternativa C está errada. 

(D) Var(X + 5) = Var(X) + 5 

Vimos que Var (X+ k) = Var(X). Ou seja, se adicionamos uma constante a uma 
variável aleatória, a sua variância não se altera. 

A alternativa D está errada. 

 
(E) Cov(X, Y) = Var(X) . Var(Y) 

A alternativa E é completamente absurda. 

Gabarito: B 

16. (Estatístico – SEAD – AM 2005 CESGRANRIO) Se var(X) = 4, var(Y) = 2 e 
cov(X,Y) = -1, então var(2X – Y) é igual a: 

a)  10 
b)  12 
c)  18 
d)  22 
e)  24 

 

Resolução 

Uma  questão  muito  interessante  que  vamos  aproveitar  para  revisar  as 
propriedades  da  variância  e  da  covariância.  Vamos  relembrar  as  propriedades 
da variância. 

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34

 

 

i)  Somando-se  ou  subtraindo-se  uma  constante  qualquer  a  uma 
variável aleatória, a variância não se altera. 

ii)  Se  multiplicarmos  ou  dividirmos  uma  constante  qualquer  a  uma 
variável  aleatória,  a  variância  ficará  multiplicada  ou  dividida  pelo 
quadrado dessa constante. 

E quanto à covariância? É válida a seguinte relação: 

C:D7, N/ = 7 ∙ N ∙ C:D, / 

E, além disso, são válidas também as seguintes relações: 

6 + / = 6 + 6/ + 2 ∙ C:D, / 

6 − / = 6 + 6/ − 2 ∙ C:D, / 

Estude bem essas relações!! 

Bom,  vamos  voltar  ao  problema.  Queremos  calcular  var(2X  –  Y)  sabendo  que 
var(X) = 4, var(Y) = 2 e cov(X,Y) = -1. 

De acordo com a relação 

6 − / = 6 + 6/ − 2 ∙ C:D, /, 

D782 − / = D782 + D78/ − 2 ∙ C:D2, / 

(BASTA TROCAR O “X” DA FÓRMULA POR 2X!!!) 

Vamos analisar cada componente dessa relação! 

D782 = 2² ∙ D78 = 2² ∙ 4 = 16 

D78/ = 2 

C:D2, / = 2 ∙ C:D, / = 2 ∙ −1 = −2 

Assim, 

D782 − / = D782 + D78/ − 2 ∙ C:D2, / 

D782 − / = 16 + 2 − 2 ∙ −2 = 22 

Letra D 

17. (Estatístico – ENAP 2006/ESAF) 

Sabe-se que X e Y são variáveis aleatórias 

independentes. Dado que Z = 2 X – Y, então pode-se afirmar que 
a) a variância de Z nunca poderá ser superior à variância de X. 
b) a variância de Z nunca poderá ser inferior à variância de Y. 
c) a variância de Z poderá se diferente de 2 X - Y. 

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35

 

d) o valor esperado de Z é igual a 2. 
e) a variância de Z é igual a zero. 
 
Resolução 
 

Como  o  problema  já  afirma  que  as  variáveis  X  e  Y  são  independentes, 
podemos concluir que 

C:D, / = 0. 

Assim, 

D782 − / = D782 + D78/ − 2 ∙ C:D2, / 

D782 − / = 2² ∙ D78 + D78/ − 2 ∙ 2 ∙ C:D, / 

D782 − / = 4 ∙ D78 + D78/ − 4 ∙ 0 

D78K = 4 ∙ D78 + D78/ 

Como a variância é sempre um  número não negativo,  a variância de Z nunca 
poderá ser inferior à variância de Y. 

Letra B 

18. (MPE – RO 2005 CESGRANRIO) Analise as afirmativas a seguir, a respeito 
da esperança e da variância de duas variáveis aleatórias X e Y. 

I - Se X e Y são independentes, então var(X + Y) = var(X) + var(Y). 

II - Se var(X + Y) = var(X) + var(Y), então X e Y são independentes. 

III - Se X e Y são independentes, então E(X + Y) = E(X) + E(Y). 

IV - Se E(X + Y) = E(X) + E(Y), então X e Y são independentes. 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

(A) II, somente. 

(B) I e III, somente. 

(C) I e IV, somente. 

(D) II e IV, somente. 

(E) I, II, III e IV 

Resolução 

I – 

Verdadeiro 

Sabemos que

D78 + / = D78 + D78/ + 2 ∙ C:D, /,.  

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36

 

Se  X  e  Y  são  independentes,  então  cov(X,Y)  =  0.  Portanto,  se  X  e  Y  são 
independentes, então 

D78 + / = D78 + D78/ + 2 ∙ 0 = D78 + D78/ 

II – 

Falso 

Duas  variáveis  independentes  têm  covariância  zero,  mas  a  recíproca  não  é 
verdadeira.  Ou  seja,  se  a  covariância  é  zero,  as  variáveis  podem  ser 
independentes ou não. 

III – 

Verdadeiro 

Sejam  X  e  Y  duas  variáveis  quaisquer,  é  sempre  verdade  que                      

E(X  +  Y)  =  E(X)  +  E(Y).  Não  interessa  se  as  variáveis  são  ou  não 
independentes, sempre será verdade E(X+Y)=E(X)+ E(Y). 

IV – 

Falso 

E(X + Y) = E(X) + E(Y) é verdade para duas variáveis quaisquer. Portanto, X e 
Y podem ser independentes ou não. 

Letra B 

19.  (Estatístico  Pref.  Manaus  2004  CESGRANRIO)  Analise  as  afirmativas  a 
seguir, a respeito de duas variáveis aleatórias X e Y. 

I – Se X e Y são independentes, então Cov(X,Y) = 0. 

II – Se Cov(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 

III – Se X e Y são independentes, então E(XY) = E(X).E(Y). 

IV – Se E(XY) = E(X).E(Y), então X e Y são independentes. 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

(A) I, somente. 

(B) I e III, somente. 

(C) I e IV, somente. 

(D) II e IV, somente. 

(E) I, II, III e IV 

Resolução 

I – 

Verdadeiro 

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37

 

Duas  variáveis  independentes  têm  covariância  zero,  mas  a  recíproca  não  é 
verdadeira.  Ou  seja,  se  a  covariância  é  zero,  as  variáveis  podem  ser 
independentes ou não. 

II - 

Falso 

A frase II é falsa pelo mesmo motivo da frase I. 

III – 

Verdadeiro 

Se  X  e  Y  são  duas  variáveis  independentes,  então  E(XY)  =  E(X).E(Y).  A 
recíproca não é verdadeira. 

IV – 

Falso 

A frase IV é falsa pelo mesmo motivo da frase III. 

Letra B 

20. (Fiscal de Rendas-MS 2006/FGV) Analise as afirmativas a seguir, a respeito 
de duas variáveis aleatórias X e Y: 

I – se X e Y são independentes, então Cov(X,Y) = 0. 

II – se Cov(X,Y) = 0, então X e Y são independentes; 

III – se X e Y são independentes, então E(XY) = E(X).E(Y) 

IV – se E(XY) =E(X).E(Y), então X e Y são independentes. 

Assinale: 

a) se nenhum alternativa estiver correta 
b) se somente as alternativas I e III estiverem corretas 
c) se somente as alternativas I e IV estiverem corretas 
d) se somente as alternativas II e IV estiverem corretas 
e) se todas as alternativas estiverem corretas. 

Resolução 

Muito criativa a questão, não? 

IDÊNTICAS. Não vou nem copiar os comentários. 

Letra B 

 
 
 

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38

 

 
 
 
21.  (BNDES  2011/CESGRANRIO)  As  variáveis  aleatórias  X  e  Y  têm  variâncias 
iguais  e  possuem  coeficiente  de  correlação  igual  a  0,2.  O  coeficiente  de 
correlação entre as variáveis aleatórias X e 5X – 2Y é 
(A) – 0,35 
(B) – 0,2 
(C) 0,1 
(D) 0,56 
(E) 0,92 

Resolução 

Nós ainda não estudamos o coeficiente de correlação. Mas não tem problema. 
Podemos  resolver  esta  questão  (difícil,  por  sinal)  com  as  propriedades  da 
variância e da covariância. Para tanto, deixe-me apresentar-lhes a fórmula do 
coeficiente de correlação. 

O coeficiente de correlação 

O, / é dado por: 

O, / =

C:D, /

B678 ∙ 678/

 

O problema informa que Var(X) = Var(Y). Para simplificar, utilizarei a letra m 
para representar estes valores. 

678 = &678/ = &  

Assim, 

O, / =

C:D, /

√& ∙ &

 

Como o coeficiente de correlação é igual a 0,2, então: 

0,2 =

C:D, /

&

 

C:D, / = 0,2 ∙ &  

Vamos agora aplicar a definição do coeficiente de correlação para as variáveis 
X e 5X – 2Y. 

O, 5 − 2/ =

C:D, 5 − 2/

B678 ∙ 6785 − 2/

 

Utilizemos as propriedades de variância e covariância: 

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6785 − 2/ = 6785 + 6782/ − 2 ∙ C:D5, 2/ 

6785 − 2/ = 5² ∙ 678 + 2² ∙ 678/ − 2 ∙ 5 ∙ 2 ∙

FGH1, 2 

6785 − 2/ = 25& + 4& − 20 ∙

Q, RS

= 25& 

6785 − 2/ = 25&  

C:D, 5 − 2/ = C:D, 5 + C:D, −2/ = 5

FGH1, 1

− 2 ∙ C:D, / 

Lembrando que 

C:D,  = D78 … 

C:D, 5 − 2/ = 5 ∙

HIJ1

− 2 ∙ C:D, / 

C:D, 5 − 2/ = 5& − 2 ∙ 0,2 ∙ & 

C:D, 5 − 2/ = 4,6 ∙ &  

Substituindo estes valores na fórmula: 

O, 5 − 2/ =

C:D, 5 − 2/

B678 ∙ 6785 − 2/

=

4,6&

√& ∙ 25&

=

4,6&

5& =

4,6

5 = 0,92

 

Letra E 

 

 

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Relação das questões comentadas 

 

01. (Administrador DNOCS 2010/FCC) Em uma loja, as unidades vendidas por 
dia de um determinado eletrodoméstico apresentam a seguinte distribuição de 
probabilidades de ocorrência de venda: 

 

A  probabilidade  de  que  em  um  determinado  dia  tenham  sido  vendidas  mais 
que uma unidade do eletrodoméstico é igual a 
(A) 87,5%. 
(B) 80,0%. 
(C) 75,0%. 
(D) 60,0%. 
(E) 50,0%. 

02.  (TRF 4ª  Região  2010/FCC)  O  número  de  televisores  vendidos  diariamente 
em uma loja apresenta a seguinte distribuição de probabilidades. 
 

 

A  probabilidade  de  que,  em  um  determinado  dia,  não  seja  vendido  nenhum 
televisor  é  igual  a  10%  e  de  que  seja  vendido  mais  que  3  é  igual  a  30%. 
Então,  a  probabilidade  de  que  em  um  determinado  dia  sejam  vendidos  2 
televisores é de 
(A) 10%. 
(B) 12%. 
(C) 15%. 
(D) 18%. 
(E) 20%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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03. (Técnico de Controle Externo – Economia – TCE/MG 2007/FCC) O número 
de unidades vendidas, mensalmente, de um produto em uma determinada loja 
é uma variável aleatória (X) com a seguinte distribuição de probabilidades: 

 

Sabe-se que somente em 10% dos meses são vendidos mais que 3 unidades. 
Então, se em um determinado mês a venda realizada não foi nula, tem-se que 
a probabilidade dela ter sido inferior a 4 é 
(A) 70,0% 
(B) 75,0% 
(C) 80,0% 
(D) 87,5% 
(E) 90,0% 

04.  (MEC  2009 CESGRANRIO)  Uma  empresa  considera  fazer  um  investimento 
que  tem  probabilidade  igual  a  0,2  de  produzir  um  lucro  de  R$  20.000,00  e 
probabilidade igual a 0,5 de produzir um lucro de R$ 8.000,00; caso contrário, 
o  investimento  trará  um  prejuízo  de  R$  15.000,00.  O  valor  esperado  do 
retorno do investimento, em reais, é 

(A) 3.500,00  
(B) 4.000,00 
(C) 4.500,00  
(D) 5.000,00 
(E) 5.500,00 

05. (MPOG 2006 ESAF) Suzana e Sandra jogam, cada uma, uma moeda. Se do 
lançamento  dessas  duas  moedas  resultar  duas  caras,  Suzana  paga  a  Sandra 
R$  6,00.  Dando  qualquer  outro  resultado,  Sandra  paga  a  Suzana  R$  4,00. 
Supondo  que  ambas  as  moedas  sejam  estatisticamente  honestas,  o  valor 
esperado,  em  reais,  dos  ganhos  de  Sandra  (considerando-  se  como  ganhos 
negativos os valores que ela paga à Suzana) é igual a 

a) 1,5. 
b) -0,75. 
c) 0,75. 

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42

 

d) -1,5. 
e) 2,5. 

06.  (MPU  2004  ESAF)  O  preço  de  determinada  ação  fica  constante,  aumenta 
ou diminui R$ 1,00 por dia com probabilidades 0,3, 0,3 e 0,4 respectivamente. 
Assinale  a  opção  que  dá  o  valor  esperado  do  preço  da  ação  amanhã  se  seu 
preço hoje é R$ 8,00. 

a) R$ 7,90 
b) R$ 8,00 
c) R$ 7,00 
d) R$ 9,00 
e) R$ 8,50 

07.  (Estatístico  –  TCE/RO  2007/CESGRANRIO) 

O  retorno  mensal  de  certo 

investimento de risco pode ser modelado pela variável aleatória W, com função 
de probabilidade dada a seguir. 
 

 

 

O retorno esperado é: 
(A) – 0,5% 
(B) 0,5% 
(C) 1,5% 
(D) 5% 
(E) 7,5% 

 

08. (Analista BACEN 2010 CESGRANRIO) 

Sobre variáveis aleatórias, considere 

as afirmações a seguir. 

I  -  Para  toda  e  qualquer  variável  aleatória,  sua  função  de  densidade  de 
probabilidade  fornece  a  probabilidade  de  ocorrência  de  cada  valor  da  variável 
aleatória  considerada,  exceto  no  caso  de  variáveis  aleatórias  contínuas,  para 
as quais a probabilidade de ocorrência de um valor específico é zero. 

II - A esperança matemática (expectância) de uma variável aleatória discreta, 
ou seja, seu valor esperado, é a média dessa variável aleatória, que é definida 
como  um  n-avos  do  somatório  dos  valores  possíveis  dessa  variável 
multiplicados por suas respectivas probabilidades. 

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43

 

III - A distribuição binomial é uma extensão direta da Distribuição de Bernoulli, 
uma  vez  que  o  experimento  aleatório  que  caracteriza  a  binomial  nada  mais  é 
do que um Experimento de Bernoulli repetido n vezes. 

É correto APENAS o que se afirma em 

(A) II.  
(B) III. 
(C) I e II.  
(D) I e III. 
(E) II e III. 

09. (AFRFB 2009/ESAF) A tabela mostra a distribuição de frequências relativas 
populacionais (f’) de uma variável X: 

 

′ 

−2 

67 

17 

37 

Sabendo  que  “a”  é  um  número  real,  então  a  média  e  a  variância  de  X  são, 
respectivamente: 

a) 

?

= −0,5@4

?

5

= 3,45

b) 

?

= 0,5@4

?

5

= −3,45 

c) 

?

= 0@4

?

5

= 1 

d) 

?

= −0,5@4

?

5

= 3,7 

e) 

?

= 0,5@4

?

5

= 3,7 

10.  (Petrobras  2011/CESGRANRIO)  Estatísticas  do  Departamento  de  Trânsito 
sobre  o  envolvimento  de  motoristas  em  acidentes  com  até  2  anos  de 
habilitação  indicam  que  o  seguinte  modelo  pode  ser  adotado,  ou  seja,  a 
variável  aleatória  X  representa  o  número  de  acidentes  e  assume  valores 
0,1,2,3 e 4: 

Número de Acidentes (X) 

P(X=x) 

0,3 

0,2 

0,1 

0,1 

0,3 

 

O  valor  esperado  e  o  desvio  padrão  da  variável  aleatória  X  são, 
respectivamente, 

a) 1,9 e 1,64 
b) 1,9 e 2,69 
c) 2,0 e 1,64 

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44

 

d) 2,0 e 2,69 
e) 2,69 e 1,9 

 

11. (PETROBRAS 2006 – Administrador Pleno – CESGRANRIO) Se Y = 2X+1 e 
a variância de X vale 2, a variância de Y é igual a: 

(A) 2  
(B) 4  
(C) 5  
(D) 8  
(E) 9 

12.  (CGU  2008  –  Estatística  e  Cálculos  Atuariais/ESAF)  Seja  X  uma  variável 
aleatória com média 1 e variância 2. Qual a variância da variável Y = 2X + 4? 

a) 2 
b) 4 
c) 6 
d) 8 
e) 12 

13.  (SEFAZ-RJ  2008/FGV)  Sejam  X  e  Y  duas  variáveis  aleatórias  quaisquer. 
Então: 

(A) VAR (X – Y) = VAR (X) – VAR (Y). 

(B) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) – COV (X, Y). 

(C) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) – 2 COV (X, Y). 

(D) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) + COV (X, Y). 

(E) VAR (X – Y) = VAR (X) + VAR (Y) + 2 COV (X, Y). 
 
14.  (Economista  –  TCE/RS  2011/FMP)  Considere  X  e  Y  duas  variáveis 
aleatórias quaisquer e as afirmativas abaixo: 
I. Se Z = 8X + 9Y, então VAR(Z) = 8VAR(X) + 9VAR(Y) + 2 COV(X,Y). 
II. Se W = 8X + 9Y + 10, então E(W) = 8E(X) + 9E(Y) + 10. 
III. Se COV(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 
É correto afirmar que: 
(A) apenas I está correta. 
(B) apenas II está correta. 
(C) apenas III está correta. 
(D) apenas I e II estão corretas. 

(E) apenas II e III estão corretas. 

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15.  (Analista  BACEN  2010  CESGRANRIO) 

Se  X  e  Y  são  duas  variáveis 

aleatórias,  para  as  quais  são  definidas:  E(X)  e  E(Y),  suas  esperanças 
matemáticas  (expectâncias);  Var(X)  e  Var(Y),  suas  respectivas  variâncias,  e 
Cov(X, Y), a covariância entre X e Y, quaisquer que sejam as distribuições de X 
e Y, tem-se que 

(A) E(XY) = E(X) + E(Y) – 2Cov(X, Y) 
(B) E(X) . E(Y) = E(XY) – Cov(X, Y) 
(C) E(3X + 2Y) = 9E(X) + 4E(Y) 
(D) Var(X + 5) = Var(X) + 5 
(E) Cov(X, Y) = Var(X) . Var(Y) 

16. (Estatístico – SEAD – AM 2005 CESGRANRIO) Se var(X) = 4, var(Y) = 2 e 
cov(X,Y) = -1, então var(2X – Y) é igual a: 

a)  10 
b)  12 
c)  18 
d)  22 
e)  24 

 
 
 
17. (Estatístico – ENAP 2006/ESAF) 

Sabe-se que X e Y são variáveis aleatórias 

independentes. Dado que Z = 2 X – Y, então pode-se afirmar que 
a) a variância de Z nunca poderá ser superior à variância de X. 
b) a variância de Z nunca poderá ser inferior à variância de Y. 
c) a variância de Z poderá se diferente de 2 X - Y. 
d) o valor esperado de Z é igual a 2. 
e) a variância de Z é igual a zero. 
 

18. (MPE – RO 2005 CESGRANRIO) Analise as afirmativas a seguir, a respeito 
da esperança e da variância de duas variáveis aleatórias X e Y. 

I - Se X e Y são independentes, então var(X + Y) = var(X) + var(Y). 

II - Se var(X + Y) = var(X) + var(Y), então X e Y são independentes. 

III - Se X e Y são independentes, então E(X + Y) = E(X) + E(Y). 

IV - Se E(X + Y) = E(X) + E(Y), então X e Y são independentes. 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

(A) II, somente. 

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(B) I e III, somente. 

(C) I e IV, somente. 

(D) II e IV, somente. 

(E) I, II, III e IV 

19.  (Estatístico  Pref.  Manaus  2004  CESGRANRIO)  Analise  as  afirmativas  a 
seguir, a respeito de duas variáveis aleatórias X e Y. 

I – Se X e Y são independentes, então Cov(X,Y) = 0. 

II – Se Cov(X,Y) = 0, então X e Y são independentes. 

III – Se X e Y são independentes, então E(XY) = E(X).E(Y). 

IV – Se E(XY) = E(X).E(Y), então X e Y são independentes. 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): 

(A) I, somente. 

(B) I e III, somente. 

(C) I e IV, somente. 

(D) II e IV, somente. 

(E) I, II, III e IV 

20. (Fiscal de Rendas-MS 2006/FGV) Analise as afirmativas a seguir, a respeito 
de duas variáveis aleatórias X e Y: 

I – se X e Y são independentes, então Cov(X,Y) = 0. 

II – se Cov(X,Y) = 0, então X e Y são independentes; 

III – se X e Y são independentes, então E(XY) = E(X).E(Y) 

IV – se E(XY) =E(X).E(Y), então X e Y são independentes. 

Assinale: 

a) se nenhum alternativa estiver correta 
b) se somente as alternativas I e III estiverem corretas 
c) se somente as alternativas I e IV estiverem corretas 
d) se somente as alternativas II e IV estiverem corretas 
e) se todas as alternativas estiverem corretas. 

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21.  (BNDES  2011/CESGRANRIO)  As  variáveis  aleatórias  X  e  Y  têm  variâncias 
iguais  e  possuem  coeficiente  de  correlação  igual  a  0,2.  O  coeficiente  de 
correlação entre as variáveis aleatórias X e 5X – 2Y é 
(A) – 0,35 
(B) – 0,2 
(C) 0,1 
(D) 0,56 
(E) 0,92