Ziraldo
Parlamentarismo
Presidencialismo e parł a-mcntarismo serio os tcmas marcantes nas discussóes da Assemblóia Nacional Constituinte a ser convoca-da pelo futuro Presidente Tancredo Neves. segundo prcvisio do senador Marco Maciel. da Frente Liberał de Pernambuco. Segundo Maciel (foto), os defensores do rcgime dc gabinete rc-presentam urna tendincia muito forte no atual quadro polftico brasileiro. o que de* veri fazer com que a Cons-tituięio a ser elaborada consagre um presidcncialis* mo com muitas caracterfs-ticas do regime de gabinete parlamentar.
- Seri certamente um novo presidencialismo - ex-póe Maciel - mitigado dc mecanismos parlamcntaris* tas. A nova Constitutęao deveri consagrar a figura do Presidente como Chefe de Estado. talvez com o controle das Foręas Arma-das. e um chefe dc Govemo extrafdo. talvez. do Con-gresso.
Candidato a prcsldenciu do Clube dos Adv ogados. o criminalista Paulo Gol-drajch esti tendo dłficulda-des de comunicaęio com seus colegas, cuJo\ cndere-ęos o atual presidente do Clube. Wagner Cavalcanti. vem sonegando. Como a atitude de Cavalcanti nao tern apoio nos estatutos do Clube. Goldrajch val usar os meios legais para obter. pcla focęa do Dlreito. a lista sonegada. O situacionismo domina o Clube dos Advo-gados hi mais de 10 anos e Goldrajch 4 candidato da oposięio. O Clube 0 consi-derado um órgao apitico. que destoa do cspirłtoeom* batłvo dos advogados c a proposta do candidato opo-sicionista 4 a de tiri-lo des-sa situaęAo de marasmo.
O prefelto Marcelo Alcn-car determlnou a instalaęAo no Palścło da Cidade de urna central de Informa-ęóes para dlstribulr aos Jor-nailsUs notłciirlo de todos oa órgAos munlclpais. O no-vo setor sera coordenado pelo jomalbta Raul Riff. as* sessor de imprensa do pre-felto. Marcelo AJencar dlsse que a populaęao procura hoje em dla mais os vetcu-* los de comunlcaęio para fazer sollcitaęóes, deniin* das ou queixas. do que as próprias repartięóes publł* cas. Ele pretende manter contato com os repórteres, "nem que seja durante dn-co minutos por dla".
As festas de firn de ano serviram para reaproximar os membros da familia Reagan. A primeira disputa fa-miliar que a imprensa ame* ricana tanio cxplorou nas ultimas cinco semanas ter-minou anteontem com a reuniao do presidente Ronald Reagan, sua mulher Nancy e o filho mais velho do casal. Michael. em um apartamento de cobertura do Century Plaża Hotel, em Los Angeles. Horas mais tarde. os Reagan declara* vam que "todo o mundo se arna e esta foi urna forma maravilhosa de comcęar o ano novo. com tudo resol-vłdo c sem nenhuma dłver-góncia". O cncontro entre o presidente Reagan e seu fi-iho estava sendo muito aguardado. devido a tensio entre a familia. provocada em meados dc novcmbro. após urna entrevista da primeira dama americana. em que ela disse que havia sur* gido um distanciamento entre pai e filho nos Oltimos trAs anos. Stepen Michael nio gostou c após respon* der com urna irntada nega* qao. atribuiu as declaraęóes de Nancy a sentimentos de ressentimento e ciumos para consigo e sugeriu quc ela estava "tentando justificar o fato de que papai e ela n&o viram sua neta mais nova urna só vez dcsdc o nascimento".
Quando era mais intenso o trabalho na redaęao repre-sentantes da Gerincła dc Atlvidades Piiblicas da Coca-Cola Industrias Ltda. vieram nos visitar, numa homenagem aos jornallstas quc estavam trabalhando no Ultimo dla do ano.
Com eles chegaram os brin-drs aue, segundo o Asses-sor dc Imprensa da Coca-Cola. "ajudara. cm bor a de forma m od es ta, a comcmo-rar o Ano Novo*\
REAGAN quer coctar o auxlbo mddlco I ve-Ihice. Custa no mo* mento 70 bilhóes dc dólares Atende a ccrca de 30 młlhóes dc pcssoas (acima dos 65 anos dc idadc). Pcla chama* da taxa de sobrevivCncia de-veri absorvcr mais 20 bl-Ihflcs de dólares nos próxi* mos auatro anos.
Nao vai havrr cortes Os 30 milhóes votam. Hi com-pnnhias dc seguro c hospiuis oltamcntc envolvidos nesse programa (•,Mcd^care•,). Tern foręa suficitnte para influir na composięio do Congres-so. tlm mCdko nos EU A ga-nha em módia 106 mil dólares ao ano £ urna das mais altos rendas profissionais. Em boa parte Isso sc devc ao "Mcdicare" c "Mcdicaid" (auxOio 3 indigCncia) Os ser-viqos sio medberes. Hospi-tais e associados cobram - C rstimado - certa de 70 por ccnto mais do quc fornecem aos "bcncficiados". £ um al* to negócio. E i melhor amda porquc pode ser apresentado ao póblico intciro como um atn degenerosidadc .
E hi todo o argumento liberał O Pentigono paga 700 dólares por uma chsve inglcsa lamanho o nivcl de corrupcio em Washington. Hi arinas que praticamente* ninguim dtscutc que sejam supórfluas. Mas Reagan acei-tou a posięio do secretirio de Defesa de que o Pcmigo-no nio deve ser cortado £ claro que os *vclhos‘' vio usar isso no Congresso. Nio que prccucm Os democratas sabtm que o Pentigono teri dc ser contido ou o Lcgislati-vo aumentari impostos dos cłeitores. Entre os qua» nio
estio inclufdas os malores corporaęóes que foram pou* padas por Reagan e demo-cmtas (sic) de pagarcm impostos desde 1981-1982
Hi um "pacto social*' nos EUA desde a dócada dc 30 A grandę depressio levou o Govemo a comeqar a criar "redes dc seguranca" para as pcssoas que a economia nio absonre sequer como assala* riadas. O '‘Medicare*1 C da dicada dc 60 Mas C uma cxtensio do esptrito dos anos 30.
NinguCm comcnta o fato dc que i "estranho" que 30 milhóes de pcssoas nio eon-sigam pagar as eonus módi-cas apesa r dc recebcrem apo-senudoria. Dcve haver algo dc errado numa economia que consomc cerca de 350 bilhóes de dólares ao ano em auxflios diversos a genie tida como marginal da economia (nio import a qual o motlvo). Mas esae assunto C Ubu. Os liberats falam da "neccssirła compaixio" Os conservado* res falam da »em*vergonhice dos pobres c dos burocraus que mamom alto odm mis-t rand o esses próg ra mas Nin-guCm discute a causa rcal.
Tamanha C a divlsio de poder. a litera] batcanijaęio nos EUA. que nada aconte-ccri de muito sório. O mais provivel C que o PenUgono nio crcsęa tamo quanto quc* rem oa respcctivos donaul* rios equc o "Medicare" tam* bim sofra alguma dimlnui-ęfo no crescimento.
Isso C possfypl sem maior dor num nats da riquc7a dos EUA Na URSS nio di muito certo. O Govemo tem o com-prom isso de empregar todo mundo. Quase todo mundo
Cnha mal na divisio do bo-E quem admintstra o bolo tem poder dc vsda e morte sobre os sóditos. Essa C uma explicaęio mab lógica das deficiCncias do sistemu so-viitico do que as habituais arengas pró c anticomunis* us.
Reagan t o pnmełro presidente desde a dicada de *30 a contestar o espirito liberał do Govemo. Nio i quc vi ser ou possa ser bem-sucedl* do. Nio hi a me nor chance dadas 4s relari3es reaks de poder no pafc E hi as vulne-rabilidades do presidente A po lii.ca dek? era dar mais aos ricos para qoc lnvestisscm mais c produtivamente Os ricos łnvcstiram em causa prdpria. A foręa da economia permanece o eon sumo exci* udo i loucura pcla publici* dadc c um crCdito quc a longo prazo pode ser ruino-so Todo mundo - a comcęar pelo Govemo - vive aqui dc cridito Os EUA podcm Im-por um dólar forte ao mundo c controlar as cconomtas emergentes pelo capiul fi-nancetro E mantCm a URSS e błoć o i sola dos da economia mundial na medkU do possi* vel. £ um possNel elistico e os soviCtkos sofreram bas-unte no pnmetro mandato de Reagan.
Economistas conservado-res sc horrorizam com as "migicas" de Reagan. Que* rem rigor Reagan nio i dc rtgores Estava rmdo ao falar do córce cm '*Medkare'#. Nem parcela saber muito bem o que dizia. £ por isso quc tanta gen te gosta dele. A maicria nio aeredita que ele faęa nada qoc prejudique a mbtica dc consumo no pab.
Lotaęao esgotada
A Aliunęa Demucrótica ja podia hot nr płaca na /Mirta coni o anso itr "lotaędn engo-tada"
Agora d o PDS uucrendo participar tam/fcm do Gocem no Tancredo JVrera. /magmę-se o futuro Presidente da Republica tendo que arranjar. no Ministerio e no* pnmeiros esc alfie* do ipo-der. cagas /Mira prmedebis-tas moderados e radicai*. libera i* do PPL. li I* rat* do undreazismo. dissidentes pe-dessistas independentem, ma• lufistas arrependtdo*. petr-bista* de tancredtzaęao rr* cenie, brizolista* sem tam-póo (ou destumpados) etc. etc■.
Fecharam-se os portfies. nfio dii para entrar mais ningućm. £ cerdadc qur existem milhares de cargos na estrutura administratur federal, aqui e no exterior. mas tambćm A cerdade quc cxiste urna sedt oposicionts-ta pelo poder para cuia sa-ciedade lalce: atA o Ocean o
Pa cifico se torne insuficientc. Ha genie penando tui lin te anos no ostra cismo c que ho tara a horo no tmpibync sc algum ne o -oposie ioni sta ou neotaneredista Ihe quiser passar a pema.
Por inerieel que pareę i ndo falta no Goctmo Figur i -redo qucm esteju /fen san do ou sonhando cni conttnuar. Entre esses inctuem -se o* que se ctmsideram agi'n te* mrere-los da transiefio, pontas-de lanęa da Alianęa Demo• crdtica dentro do situacionismo. Ou entdo fundados cm razóes de /forentesco ou de antiga umizade com "o irtto".
Ora. poryue a transięfio se
imftid em paz e de forma
cicilizadu nćo significa que a nmela sucessóna conti• rwara com os mesmos j>emonogram. A Nova Rcpublica prccisa de artista* nocos, de enredo noco. de di rtęć o nocą\ de muitos /Minta* no Ibo-
ARCA
K di tor j r Grifici Lida
Presidente ARY CARVALHO Vłce-Presidente Executivo WALTER FONTOURA
**a<*o Kim Łau*lor. 7VJ - T»u mi) 3SJ 1443 2S1-S:•'» r 2S) SS»V . Trtr* (01 - 22SSI r 021 - 72421 Ot* Comrrctai Ru# Ruchutło. 3Vl -J' #nd - TrK |02I)2V2 JOW R 24S r R. Ml. (0211212AM rWWi;
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O tempo vivido nc&sa pas-sagem dó tempo inspira o rccornego dc esperan* ęas. Nio sc trata j pen as de buscar no fntimo de cada um novas energias quc o finał da convenęio gregoriana par ccc csii mu lar £ todo um perbdo que sugere dc um lado rcflex3o em paz. e de outro a efusio própriu do enceur de camlnha* das
Todos ji de\cm ter notado que a nonę do Natal. alegre. robusta de sentimentos de amor. de d4dtva. C tambtfm de recolhimcnto. de ausCncia das ruas. de mediuęio interior, dc comcmoraęio em familia. O Natal i vivM)o em casa. na reu* nióo dos próxireos. na invoca* ęło das benęios. na limpeza da alma. na liberuęlo do melhor da bondude Humana. £ esse o sentklo maior desse congraęa* mento intenso. felłz. restaura* dor da radicalidade do ser do bomem.
A entrada do Ano Novo. ex* irovrrtida. recheada de desejos. d vivida nas ruas. na comunhio das muitas festas. na sonorida* de das canęócs. no tumulto dos cncontros e dcsencontros. na cxuberincia das manifestaęóes publicas £ um momento de trinsito. de adeus e dc sauda* ęio. de lamentos c bosa nas. de esoueci men to e de confianęa.
Estr 1985 que chega d para os hrggOctros rico de expectativas As responsabibdades do futuro Presidente Tancredo Neves sio muito grandes O acdmulo de esperanęas sobre os ombros do novo Govemo )4 constitui por si só um fardo pesado. O Pafc inteiro vtve a unamlmklade do sofrimento com a crise grave que invadc o bem-esta r do po-vo, aumentando o niimero dc mtserdveis c engordando dc forma avassaladora a concentra* ęio da riqueza nacional nas mios dos poucos bem aqui* nhoados
Nio seri poss(Vel modificar o cenirio com uma varinha de condio As demandassio enor-mes. E as safdas apresentam complicadorcs Insuspełtados
em vdrlas dłreęóes A um tempo curto nio seri viivel char al* tcmativas para pagar todas as cobranęas quc serio reclama* das a partir do dia 16 de maręo próximo. Como descobnr o melhor caminho para retomar o crescimento. recupcrar o fólcgo salahaldominar a inflaęio. sa* near a dfVida interna, reduzir o rombo da dh'»da cxtcrna. mc* Ihorir o nfvel da oferu dc ali-mentos bis i cos. equacionar a sangria da casa própria. enfim. dcvar a qualidade da presUęio de scrvłęos pOblicos necessirtos ao atendimento da populaęlo? £ esta questio essencial quc os brasilciros póem ao futuro Go* stmo is vCspems de alcanęar osluzes da ribalta.
O dr. Tancredo Neves ao longo de sua vitoriosa campa nha rcvelou o caminho a ser percor* rido. O discurso quc profehu na convenęio nacional do PMDB contim os seus compromissos fund ame ntais.
Primciro. o comprocmsso com a reconstitucionalizacio. medianie a convocaęlo do poder constltuinte. deitmado a recu-perar a Federaęlo e a RepObli* ca.Esta signifkando o Governo "assenudo sobre o conscnti* mento ativo de todoa os cida-dios". assegurado o voto livrt. universal.secreto e di ret o para os cargos de vereador a Presidente da RepOblka. a pluralida* de partidiria. "a altemincia normal de homens e doutrinas na administraęio polflka do Pafc" Aqucla significando reti-rar da Uniio "os exce*wvo* po* deres a quc se arrogou. a co me* ęar peb dc concentraęio trlbu* tiria e distnbuięio poUtka dos recursos fiscals".
Segundo. o compromisso de rever os rumos da polftica eco* nómica. a comcęar pcla dfvida cxtcrna, a qual seri renegocia* da em outras bases. tendo pre-sente qur "a reerssio e o dc-semprego nio sio mord as de a jus te entre povos dignof*.
Terceiro. o compromisso com uma "nova concepęio do obje* tfvo social da economia" Aqui
estio inclufdas as priondade* i agricultura, com o- esclareci* mento de quc "nio hi pafc no mundo que neguc subsbios aos produtores rurais". 4 pesquisa cientffka. para a qua! nio serio • admitidos "quaisquer vetos aos trabalhadores dos cientistas brasileiros*'. a cducaęio. com a "reforma profunda e Imedlata" que se faz necessiria para for-mar os profissionau requendos pelo desenvolvimentodo Pafc.
Quarxo. o compromisso com a revisio das relaęóes entre o capiul e o trabalho. medianie a reformo da CLT e o forta karne nio dos sindkatos. estes eon-siderados "como Scgittmo Ins* trumento dos trabalhadores", sem os quais "nio hi paz so* dal-.
Quinto. o compromisso de combater a inftoęio. ."com a assessorta dos grandes me stres da teoria cconómica e os conse-lhos da razio polftica". para sanear a moeda. recupcrar a confianęa nas atnhdades produ-tivas e impedir "a continuaęio dessa drenagem enlouquecida de recursos para aplkaęio em tltulos quc. por sua vcz. nio se destinam a invcstimentos pro* dutivos. mas i especulaęio in-sensata dc um moneurismo hi-pertrofiado". Para o sucesso dessa polftica i vital a adesio da socicdadc. a qual nio "dard o seu assentimento se nio hou-vtr ripida cnaęio de nowi em-pregos. favoreomento is inicia-tivas de trabalho e produęio próphas. e o atendimento is nectssidades bisicas do povo". assim "akm da geraęio de em-pregos. saUrios justos. uma prevld*ncia social cfkicntc. e soiuęJo para o gravfcsłmo pro* błema do Sistema Financeiro da Habitaęio".
Tem razio o povo brasileiro dc estar otimista com a chcgada do Ano Novo. A Naęio confia cm Tancredo Ne\*es sabendo. como ele mesmo afirmou. que "nio seri um tempo de mila-gres. nem de ostcntaęio cons-trangedora".
Carlos Alberto Direito
OS governadores do Nordeste per-ceberam, muito cedo, que em blo-co poderiam desempenhar um pa-pel decisivo na sucessSo presidencial. Numa fasę. que ainda era de incertezas. asseguraram ao candidato* oposicionis-t^ndmero de votos suficientes para desestabilizar a candidatura do PDS e hoje. reunidos em Natal e jd reintegra-do no esquema o govemador da Parai-ba. marcham coesos como participan-tes do futuro Govemo da Repdblica.
Nfio ficam atrds os chefes oposicio-nistas desses Estados, lfderes do PMDB. que desejam tambćm assegurar ao sr. Tancredo Neves que possuem uma vi-sao de eon junto para a problemdtica nordestina, o que pretendem evidenciar em reuniao marcada para os próximos dias.
O compromisso do sr. Tancredo Neves ć fazer do Nordeste “a grandę prioridade nacional”. Nao sao poucos os óbices que terd de enfrentar. Mesmo que ultrapasse o terreno minado das opędes que ird fazer, na seleędo de nomes para o Ministćrio, reerutados na regido, ele poderd ferir interesses pode-rosos, na hora de mcxer em estruturas como a da Sudene ou se insistir na bipartięao do Ministćrio do Interior.
Um Presidente da Repiiblica eleito pelo Coldgio Eleitoral fica aprisionado a compromissos e isso mesmo o sr. Tancredo Neves jd deixou patente, no desa-bafo que fez aos Jornalistas. em sua fazenda; numa eleiędo direta. estaria livre de compromissos. salvo os enun-ciados em publico.
Questdes como a do Fundo de Investimentos no Nordeste, Finor, tćm que caminhar numa dindmica diferente para que voltem a ser instrumentos efieazes. Se jd sdo insuficientes os recursos do Finor, como insistir na sua pulyerizaędo? Por que aprovar projetos novos. se os antigos nSo podem ser tocados adiantepela mesma razdo?
A Sudene, por sua vez, precisaria ser um agente catalisador das aęóes do Govcrno federal no Nordeste. exercen-do um papel polftico de relevo e nao o de simples agente repassador de recursos. de natureza burocrdtica.
Outro ponto a considerar ć a dife-renciaęao entre grandes e pequenos Estados da regiao. Assim como. em geral. se recusam •‘soluęóes para a Amdrica Latina”, dispensando trata-mento igual, por exemplo, k Bolfvia e ao Brasil, do mesmo modo «J diffcil contemplar com soluęóes iddnticas Estados tao diferentes entre si como o Rio Grandę do Norte e a Babia, este Ultimo dono de uma grandę infra-estrutura, um parque industrial diversificado. ex-portador de cacau e assim por diante.
Finalmente, a questao mais delica-da a desafiar a argUcia do futuro Presidente da RepUblica ć que dle precisa mandar mais recursos para o Nordeste, tendo porćm a certeza de que dispora de instrumentos flexfveis para fazfi-los chegar ao destino com o mfnimo de intermediaę5o e sem paternaiismo.
Um velho sonho do nordestino 6 ser tratado simplesmente como brasileiro.
Ultima Hora rcthbui o* votos óe bom NaUl e feliz ano novo de deputado federal Dólio dos Santos; Arivaldo Silvcłro Fontcs; Marflln Plnhd-ro. dlrctora da Suipa. Rcsicrc Pavanelli Filho; Sónia Regina Passim, da Federaęło Nacional doo Trabalhadores nas Indóstrlas Urbanas; Lynaldo Cavalcanti de Albuqucrquc. do CNPq; Otdenir de Almeida. presidente do Smdicato dos Emprega-dos no Comdrcio de Nilcrói e Sio Gonęalo; António Corróa Cimara. presidente do Sindkato dos Condutores Autónomos de Vefculos Rodovii* rios do Municfpio do Rio de Janeiro; Joio Eudes Mendanha. da Associaęio dos Moradores e Ami-gos do Catete e Praia; vereadora Bcr.cdita Sou za da Silva. Genia Winitzki. da Vila Romana; Rai* mundo Cassiano de Souza. do Sindicato dos Umpregados no Comircio Hotełeiro e Similares do Municfc>in do Rio de Janeiro; Getdlio de Moura Magalhies. coordenador de Comunicaęio Social do INPS; Sylvio Cunha. do Clube de Diretores Lojistas; deputado federal J.G. de Arad-Jo Jorge; Ldcio Asfora Olyntho Pi tanga Tivora e OrUndo Augusto de Oliveira. assessor de Imprensa da Prefcitura de Sio Joio de Meriti.
Jogodobicho
Eu particularmente. nio gosto. nio confio muito e nunca joguci. mas o jogo do bkho. pratłcado clandestlnamente c de cariter ilegal anteriormente em todo o Pafs. hoje 4 aberto a quem se interessar. pelo menos no municlpio do* Rio, apesar de proschto pela lei.
A cxperi*ncta popular - que diz aue 4 um jogo honesto - altada sobretudo 4 crise do desem-prego. ou vice-vcrsa. ao quc parece fez com que o Governo do Estado tolerasse na pritka. tal como camelós. guardadorrs de automdvets. etc e rola-xasse os flagrantes
Af 4 que fixa a mmha mcomprecnsio sobre o assunto e sua mcoeróncia se hi desempreeo
Kin dr e o jogo 4 confiivel. por que ainda nio foi alizado?
Joio Fernando Kassa - Flamengo