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O o Cidadc o scgunda-fcira. 17/12 90


JORNAL DO BRASEL


Copacabana

Quem mora nos grandes apartamentos se desilude. Nos ąuitinetes, o sonho continua


hrael Tabak


Morar cm Copacabana, hi algumas decadas, mi o sigmTtcava apenas rcsidir num t>airro. Sobrctudo para as pcssoas mais pobrcs, o falo dc sair dc urn su-burbio e ocupar nem quc fosse urn mihusculo apartamento na Barata Ri-bciro —do lipo Ja vi tudo como eram conhccidos— rcprcscntava urn sina! dc ascenęao social. Mudar dc lugar era subir na vida.

Hojeessa utopia urbana. rehtada na obra ja clissica do antronóloco Gilberto Vclho, arrefcccu cm lunęńo da dcca-dćncia do bairro. Mas nao se csgolou. No prćdio quc Gilberto pcsquisou ha 20 anos os moradores amda tern opi-niwzscmclhantcsds dcscritas no livro. Se Copacabana ja nao engana quem mora cm apartamentos luxuosos, na Aecnida Allan lica, ainda fu ścina quem seaperta em quitinctcs.

Mas Copacabana nao e apenas a massa de concreto armado que abriga ricos. rcmediados e pobrcs. Ehconscr-»a alguns oasis, como a Rua Laccrda Coutinho. ou as calmas travessas quc nascem na Pompcu Lourciro e termi-nam mima floresta com muitos maca-cos. E ha os que, nesse mundo empare-dudo. consegucm criar seus próprios oasis. como Dona Branca Gontan Vaz. que fez urn jardim suspenso num morro cscondido Junto ao scu apartamento.

Criar cspaęos do nada. sonhar com o quc parece impossiwl. Sc todos, e sobrctudo os mais ricos, se queixam dos probkmas trazidos pcla marginali-dadc c por urn clima de viokncia e impunidadc. nos pequenos e medios apartamentos de Copacabana continua morando gente que faz de tudo para vi\vr c eon mer melhor.

A tradutora Vcrónica Chermont Próchnik. que reside num apartamento lipico dc classe media —eonfortami c sem maiores lu.xos— resume urn estado de espirito corrente no bairro: “Da mi-nha jancla, vejo gente catando lixo. memnos cheirando cola, mendigos sob as marquises. Fico angustiada. mas nao sinto vontadc dc ir embora. O quc pretendo 6 apenas ajudar a mudar csla situaęao”.


csmo apcrtados num ąuitincte da

alena Alaska, Maria Odctc e seus filhos gostam miii to do bairro

Principe quer abandonara ‘Princesinha’

irobolo dc status era Copacabana 4 mo


Spoobana Pilące

aposenios cxdiiHvos c cmi quadn dc tenis na cobcrtun dc Alfredo Saad Joto Goutort (a cm dos seus morado-ra E hojc o prtdio ibrip cofani vcń como Paulo Marinbo c Make Procnęt, Alice Tamborickguy (nie) c Berta Lcil-duL Mas i era pcopnctano do segundo andar. o empresirio Luis Fernando Prmope. qucra cxrats-u, eon pcrfóęio, o estado dc espirito atual dessa camada mais bccn aąuir.hcodj do bairro.

rlsso aqui >1 foi de fato a Prtnceu/ifu do ktor. Era um bairro de etite. Copacabana. do jolo quc cvli boje. 4 qcasc miNiAsri Esuroos perdendo a bberdadc do ir c vir“. dtx Principe. Por isio. ek.

mulhcr. c o filho de 18 anos, vio dciaar em brtse o apartamento dc 700 tnelros quadrados. asafodo ca USS 1.5 milhio. para morar nurtu c*U quc a famua nli comprando na Brna da Tgua. Li cks esperara rccupcnr a guahdadc dc tida quc ja dcsfniurara, ouaodo o bairro era a “oanvilhaM. rtienda por Prbcipc. “O quc venra


rar no edificio Chooin, ao hdo do Co-ice. E li quc Pek tem


Odete nao vai se mudar do seu ąuitinete

No prćdio onde a costureira Maria Odete Goracs e os seus dots filhos morara. no Posto 6. sio 30 apartamento* por andar. todos ąuitinetes (ula c quarto conjugados). Nos concdores e comum ver-sc cnanęas vizmhas. bnncacdo. As mics nio gostam que chs f»qucm “la era baixo". O “la em baiio'* t um eufermsmo para Galeria Alaska, oodc o prćdio tem sua entrada. Mas os filhos dcscem e “se misturanT, para desespero das mks.

Misturar-se. deparar-se com o difcrcntc. aprccndcf a comber com o quc nao se qucr. csu Ł a sina de quem deseja continiur morando era Copacabana. Rubetn, de 9. o fJho nua sdho. du quc adora morar no bairro. e ttlo qucr stirde U. de jeilo nenhum: “Onbc i quc eu vou magu-Ihar?*’ Afmal —concorda i mie— “temos a praia. que ć uma area dc Lutr fantastka. e tudo o qtie t comodidadc’*.


Peii comodKłade do bairro, dc acocdo com a jusufjcativa de fandlias qae morara era comjuga-dos dc 15 a 20 metra qudrados, vak i pena


apertar-se sera nenhum cooforto. c pagar ak CrS33 nul por ma. entre alugucl c taxas. como o caso de Maria Odctc. Mas morar no Posto 6.


junto i praia,“sak qua!qoer ucrifido** c da %ui couurando para sobrnivcr.

Scrppana, 38 anos, ji morou cm Rocha Miranda, ud Casulho c Bonsuccsso e nio quer roltar nunca mais pora esses bairros. Seus móvcis sio todos dc aeguada miadados por moradores dos prćdjos onde o ex-raarido, portriro. trabalha-ra. Os dois filtra. quando nio estao na escola pubbea, passara a maior parte do tempo sendo uma minuscuła tv prttoc-branco. Maria Odete “morre dc wgonha’* quando vai i janela c a todo moracnto pivcta atsalundo gnugw e vcibos. quasc era freote i dclepria.

Ela t obrirada a conrivcr lambda com o enigma da Galeria Alaska. “Um dii uma sianiu. quc ł crcntc, comeęou a usar meu a paru-mento para fazer rrussagem profoswoal, cstćtica. cotsa seria. Nio ć oue todo mundo tricfo«uva per sin do quc era ocira coóaT*

Maria Odete ć, com certeza, um dos milharts do moradores tlytwistos de Copacabana. rita-dos por Gilberto Vdho Daqoeks que passeum


pdo baino, divencm-se córa as cenas dc ma. olham sitrina, as seza entram nas lojas, mas nio tćm dinheiro para comprar nada. Gente oue par-tidpa da nda cobdiana com o eoepo, os dhos e o desejo, pob 4 obrigada a mamer-se a margem do coasumo. “O quc cu ganbo só da pra comprar ałguma coitt de comida. Mań nada . coofcssa a costureira.

Oa moradores dos prćdios dc apartamentos conjugados fogem do atigma. Ele reprtsenta o opono do quc sieram buscar em Copacabana: status, a il lisio da asctnęio social A fama que dctermicados prćdios corvquistarara. como o aa-ligo 300 da Barata Ribr.ro. quc virou tema de pcęa teatral e de dc/cnas de reportagem, criou um fsplt At ctufts dc seus moradora coolra a media. O 200 rr.udou para 194 mas o esbgroa continua penegubdo seus moradores, sobrctudo aqucks que k considcram “gente dc bera". A culpa. como sempre, 4 da imprensa.

“Voc4s só pensam era esodhambar a genie. Só q octem roostrar prostituUs c casis dc massagens c nao di rera qoc aqui Umbera tem trabaDudor. Sc altum morador dciur a imerensa entrar na casa dek, vai ter quc sań do prćdio. E se pubbea-rera algunu corsa quc desroerr^ noro ediTicto, proccsso tudo mundo“. aroeaęa Sra Abdalia. o ,rado tindico. No grupo quc loco cera o reporter, junto i poruria, uma moradora empunha um bastio de madeira.


boje ó o rcsuliudo do egoismo, da indiv dccada um só pensar cm rdkte.

Kasaiłodc 120 metra ouadrados, com antifos móveis coionuń douraden. rc-cra fuasdai, Prinape c sua mufcer Esteta Maria cocuam a hntóna de urna familia sitiada. "A penie só cnera c sai dc carro. mcsmo se for pora om rcst.iurar.ee quc fca a poocos meira daąui. Nao da mais para andar i pe. E om raco perrai-cenie dc anahoi Outro dta en wi dc nooe, de pokrój para /wmorur um meroedes, nunu agencu dc mera w Prado Junior, c dc repcnce rac dci eonu do pengo quc corm. Tratei dc solur ripi-dq“,conta Pnocipe.

Quando nio ha octro icńo c e obripda a andar na rua Estdi Maria duguc ~sc disfaręa. A fcme tem que andar bem swolerinho. dc jcam, para nao ser rcconbccdo". O fubo dc 18 anos nao ton guafauer vida social no bairro. A sua turmą loda de Ipancma. E as pessoos mais \clhas, do circulo dc amizades do casal. quasc nao sacm de casa: "Limium-sc a rcccber amigos, de kz cm para um NrłtitkT, CM* lta% Fcman-


E no enumo. tudo ji foi lio dśfertnic. Filho do c\-deputado baiano do PSD. Hermógcnes Principe. Luis Fernando namorara Estela nura banco da pmo. antes do ahrpraento. cm frmlc i sua casa. Era tSo perto one as \tm scu poi o cbama\ a di siada, para suw. MA gente ficara atŁ altas horas da noicc naraorando. passeasa 1 von-tade. Havia luprcs ótinws para frtqiaenur. bera perto, como o Black Hone. o Juan Hasia o Kih Oubc. na Carvalho de Mcndooęa. O le Baseau.' na praęi Scntdeio Corma No firn de tkańc um dekioio ptcadmho com banana, do Alfrcdao. ali no Lida DckodTk) quc nunca mais sai ha\vr um tempo do bom asum".


‘Estrella’, um edificio que faz historia

oi cni 1970 quc o Miropótego Gclbcrto Vciho concluiu w pcsquru sobrc o edificio Esirclta. na rua Bolur. quc raultaria no hvro “A Utoęra Urbana”, publicado cm 73. Mas só agora.

20 anos depoń, Gilberto rcsolvt (ster rcvcUęócs rmporuma sobrc o prćuio. qoc nao constam da obra. pubbeada no periodo mais feroz do rcgitnc auto-ritirio: “Era 69, estourotam um o/wr/ko no prćdio c um rapa* foi jogado. ou se jogou. pnela. Pouco depois, cm 70, invadujm v4rios aparuracntos, pois basia uma dcnuncu dc quc Lamarca c*Uva li".

Lamarca foi raorto era 71. E o primcuo rarou-ro dc um caurełko. a prawu a dccnSo do umbćra morador Gilberto dc saar do EsueRo c ir morar cm Ipancma. Os apofcłhas do Eurek oomti-tuura mań um dos eompoetomentos dezriantes quc Unio assustavam a fragil comuradadc daque-k edificio dc 1(4 apartamcnios conjugados, 16 por andar. Gente quc as \tzn sinha de muito lor-ge para rim o sonho dc ir.orar cm Copacabana c ao raesmo tempo temia o quc podeń* estar xontcccndo no aparumetuo do vómbo. Doi o Wbito dc “nio sc meta com a rida dos outros", ' ou frases como “comigo 4 só bom dia, boa noitc", como Gilberto ousiu dc untos dos seus entraistados.

Em 1970. para aqucla geete, Copaabjru aa o mrihoc lugar do mundo para se mtr. Koje ainda 4 o melhor lugar qoe cks cooscpmrara para vńxr.

A mobibdadc apacial como sinboło dc tnobih-dadc social continua povcando o inugjrurio da maioria dos moradora. Dona lno>a Campos, quc rao dc Minas, como muitos siriobos, rJo conscguc descobrir. ainda Koje, om locai nuń atrarmc. Ara telle Dantas, 76 anos, du quc, dc falo, o bairro esti muito kmgc dc ser o mesmo dc

2uando da chcgou. era 59: “A praia era limpa. opacabanao era calma. c panc da Bohrar era um bambu/aT. Mcsmo asam Arabclłc nio tera pbnos dc modaoęa.

Ji nos tempos da pcsquńa. a km do assćdio da polki*, o Euretta (nomc usado no bro para doigmir o edificio Darhnttoo) sofria timbem a presio dos prćdios dc ciassc media si/mhos. prcocupados com as garęouiłrn. c outra aparu-fncnios quc abrigaram homens e nulhem dc atiridades suspdtas. Ji Kasia ura certo cont/ok mierno sobrc cssc% ónriantn. nas talver o gró-prio dmu da rcprcssdo politka c o scu tmpkto direto sobrc o Estrella firtram com que esje controk fosse intcnsificado. nas ultimas tix*S£x. a fiscalizaę^o da entrada c sakla dc fesinhas 4 muito rigoroso. Akm da prcocupoęio córa o aspccto wierno —a fachada foi rtformada— o predio ganhou uma guarila reforęada, uma esp4-oc de pre-poruria, oodc o portciro aperu os mecanismos quc abrera a porta principal Glbcrto, qoc continua indo dc \ez cm quio-do ao predx>. notou quc a proporęao óc norado-ra kJosos aumcnlou c quc a maior pinc. hojc. 4 comtituida dc imjuilincr No tempo da pcsquisa “era mcio a maoM. rdembra o antropólogo. “House uma certa sitória da morabdade sobrc o libcralismo, ao contririo do quc pode ta ocorri-do cm prćdios scmcłhar.tci. Hi uma crcsccntc desilwio. poo a 4poca do mikjfrr faorccś* o sonho dc Coccabana como forma dc asctnęio social c posstmbdade de riqucza Mas oso nio invahda as boas razócs, quc aqudas pessoas. dc fato. tinham para sc mudar para o bairro, chcio dc (aolidacksc atraęóa. A possibilidadc dc mudar dc estilo dc sida nio era urna fanusa. Nio^ aa talia a cooctpęio dc quc teriara uma vśda mais moderna, cm Copacabana", analna o an-tropólogo.    —-

Nenhum dos moradora procurados, quc jt \ivura no prćdio no terapo da pcsąuńa. sc Icra-bra dęła ou muito metra sabc quc o prćdio mcrcccu um Bvro. “Itso 4 comum nesse upo dc pcsquisa. t uma popu-aęio desconfiada c rawlo pouco afetia i kitura. a cultura. Na ćpoa. para des, cu era apanas um estudantc quc Caria urna pcsqutsa para a anrienidade. E apenas utną parcela dos moradora foi oussda", aplka Gilbcrio.

Hi deseoeftanęa c uma certa deutesao. mas Copcabona c cdificios como o Eurek cootmuam sendo uma saida. analna o antropółogo: “Voce ji imagjnou o que 4 nva numa cidadcriahj pcquc-* na c rctrógnda onde todos sio condcnados a um mcsmo modo dc sida? Muitos dos moradora sicram direto desse ckm* para o prćdio. Copacabana aindi 4 o o posto data sida pequcai c san honzontn".



Um oasis escondido pelo concreto


Branca plantou um jardim no morro que só alguns conhccem


No mcio de um ąuirtcirao. cscondido pcloł pfMśos. ha um morro. No topo do morro. um odm. No oisis. apenas uma habitanie. Foi e!a quem o criou e o preser-v«. £ cla que os moradores dos prćdios vuinbos obsemm, com inseja c admiraęio. Dona Branca Gontan Vaz, 71 anos, du que constniiu um nicho rtotógico, na Irea interna do quartcirio formado pela Allintica, Copacabana. Fernando Mcndcs e Repubłica do Peru.

A pedra do Ir,hangi, no meio do quar-teirio, era um pequeno morro pciado, sem yegetaedo. Piór, nos lemporais de 66,'67, des-cia agua cm cnrurradas, que vinham pela pedra abaixo c iam parar dentro do apartamento de Dona Branca. encostado ao morro. Foi cla roesmo qucm fez a sugestio a Prefcilura: para csiiar as cniurradas por que nao arbo-rizar a pedra. para relcr a agua? Dccisio aprovada, Dona Branca foi aulorizada a nio so iniciar a plantaęio como tambćm a fazer uma pequeno acesso. dcsde sua varanda atć o morro.

Hojc o oisis particular de Dona Branca tem planus. flores, dnom frutiferas. ca-minhos dc terra, banquinhos. rauilos gatos


(que ela cria) e o o gorjeio pernunente dc passarinhos qoe acordnm a sizinhanęa. O acesso t lisTe a todos os moradores do seu prćdio (Avcmda C opacabana 36J). Basu lo-car a campainka do apartamento 403. Os prćdios em (orno, mais altos quc o morro, que nao chcga a 30 metros de altura, blo-queiam o barulho da rua.

A selva de pedra de Copacabana tem ccrca tera certa de 5 md prćdios e um total de 83 346 domietlios. mas aletn do refugio de Branca GonUn Vaz, eaistem outros, como a escondida rua Laccrda Coutinho. entre Santa Gara c Toncleros. Alguns poocos pre-dios baiaos, c o resto só casas, dc virios estilos e ćpocas. Transito, só o panicutar, da rua. SiJćncio, sizinhos e conversa dc poru, como dos velhos letnpos: “Aqui nio tem tindico. ekvador, coavcr,ęio de condominio c vizinho berrando atris da oaredc. Ale-hiia!", comemora o engenheiro Newton Cle-lon dc Castro Torres, morador da casa II

Nio lonce dali. logo depois do tunel Major Rubtns Yaz, que hga a Toncleros i Pompcu Lourciro. mais um rccanto sossegado e quase desconhecido. As trasessas sem sakla, que comeęam na Pompeu Lourciro e termi-nam numa pequcna floresu que ainda tem muitos macacos e alguns utus. Prcocupados cm tragar todos cs cspaęos dispooiveis pró-aimos ao mar, os conquisiadorcs dc Copacabana pelo rnenos deixarara a floresta. com os seus macacos. em paz.


Artidnhfi: O dia-a-dia da quem vlva e comrhra om Copacabana


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