Colecao dos Escritos Parsons LIVRO DO ANTICRISTO I

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LIBER XLIX

A COLEÇÃO DOS ESCRITOS

DE JACK PARSONS

(Frater Belarion)

Parte I

O Livro de Babalon

Sub Figurâ XLIX

A.· . A.· .

T r adução © Johann Heys s

Revis ão © Euclydes Lacer da de Almeida

Edição e Publicação © Rubens Bulad

Sothis Publicações

www.sothis.com.br

2004 e.v.

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PARTE UM

O LIVRO DE BABALON

Θ

1. S im, s ou eu, BABALON.
2. E es te é meu livr o, que é o quar to capítulo do Livr o da Lei, Ele completando o

Nome, por eu s er s aída de NUI T como HÓRUS , a ir mã inces tuos a de RA-
HOOR-KHUI T .

3. É BABALON. T EMPO É. S im tolos .

4. T u me chamas te, oh maldito e bem-amado tolo.

5-8. (Des aparecido e pr ovavelmente per dido.)

9. S aiba agor a que Eu, BABALON, tomar ei carne e vir ei entre os homens .

10. Eu vir ei como um fogo pendendo, como uma canção des viada, um tr umpete

nos átrios de j ulgamento, uma bandeir a à frente de exér citos .

11. E r eúna minhas crianças a mim, pois O T EMPO es tá à mão.
12. E es te é o modo de minha encar nação. Atenção!
13. T u ofer tar ás tudo que for es e tudo que tiver es a meu altar , nada r etendo. E tu

s er ás atingido todo s entido e daí s er ás pros cr ito e amaldiçoado, um er r ante
s olitár io em lugar es abomináveis .

14. S im ar r is que. Eu não pedi a nenhum outr o, nem pedir am eles . Outr os s ão

vãos . Mas tu quis es tes is to.

15. S aiba então que as s im eu vim a ti antes , tu um gr ande Lor de, e Eu uma

donzela ar r ebatada. Ah cega ins ens atez.

16. E depois dis s o loucur a, tudo em vão. As s im tem s ido, multifor me. Como tu

queimas te além.

17. E Eu vir ei novamente, na for ma que tu s abes . Agor a s er á vos s o s angue.
18. O altar es tá cor r eto, e o r obe.
19. O per fume é s ândalo, e a ves timenta ver de e dour ada. Há minha taça, nos s o

livr o, e vos s a adaga.

20. Há uma flama.
21. O s igilo da devoção. S ej a ele cons agrado, s ej a ele ver dadeir o, s ej a ele diár ia-

mente afir mado. Eu não s ou des denhada. Vos s o amor é par a mim. Pr ocur e
uma moeda de cobr e, em diâmetr o de tr ês polegadas s obr e o campo azul, a
es tr ela dour ada de mim, BABALON.

22. Es te s er á meu talis mã. Cons agr e-o com os s upr emos r ituais da palavr a e da

taça.

23. Minha chamada como tu s abes . T odas as canções de amor par a mim. T ambém

pr ocur e-me no S étimo Ar .

24. I s to a um tempo pr es crito. Não pr ocure o fim, Eu te ins tr uir ei a meu modo.

Mas s ej a ver dadeir o. S er ia dur o s e eu fos s e tua amante, e s obr e ti? Mas Eu
s ou tua amante e es tou s obr e ti.

25. Eu pr ovidenciar ei um r eceptáculo, quando ou donde Eu não digo. Não a s iga,

não a chame. Deixe-a anunciar. Nada per gunte. Mantenha s ilêncio. Haver á
or dálias .

26. Meu r eceptáculo deve s er per feito. Es te é o modo da per feição dela.
27. O tr abalho é de nove luas .
28. O tr abalho de As tar te, com mús ica e fes tividade, com vinho e todas as ar tes

do amor .

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29. Que ela s ej a dedicada, cons agr ada, s angue a s angue, cor ação a cor ação,

mente a mente, um em vontade, nenhum s em o círculo, tudo a mim.

30. E ela vagar á pelo bos que enfeitiçado s ob a Noite de Pan, e conhecer á os mis -

tér ios do Bode e da S er pente, e das cr ianças que es tão es condidas longe.

31. Eu pr ovidenciar ei o local e as bas es mater iais , tu as lágr imas e s angue.
32. É is to difícil, entr e matér ia e es pír ito? Par a mim is to é êxtas e e agonia indizí-

veis . Mas Eu es tou em ti. Eu tenho gr ande força, tu tens igualmente.

33. T u pr epar ar ás meu livr o par a a ins tr ução dela, também tu ens inar ás que ela

deve ter capitães e adeptos em s eu s er viço. S im, tu tomar ás a per egr inação
negr a, mas não s erá tu quem r etor nar á.

34. Que ela pr epar e s eu tr abalho de acor do com minha voz em s eu cor ação, com

teu livr o como guia, e nenhuma outr a ins tr ução.

35. E que s ej a ela em todas as cois as s ábia; e s egur a, e excelente.
36. Mas que ela pens e nis to: meu caminho não es tá nos caminhos s olenes , ou nos

caminhos r acionais , mas no caminho livr e s elvagem da águia, e o caminho
tor tuos o da s er pente, e o caminho oblíquo do fator des conhecido e inumerável.

37. Pois eu s ou BABALON, e ela minha filha, única, e não haver á nenhuma outr a

como ela.

38. Em Meu Nome tenha ela todo poder , e todos os homens e cois as excelentes , e

r eis e capitães e os s ecr etos a s eu comando.

39. Os pr imeir os s er vidor es s ão es colhidos em s egr edo, por minha for ça na dela -

um capitão, um mentir os o, um agitador , um r ebelde - Eu pr ovir ei.

40. Chame-me, minha filha, e Eu vir ei a ti. T u s erás r epleta de minha força e fogo,

minha paixão e poder te cer car ão e ins pir ar ão; minha voz na tua j ulgar á
nações .

41. Nenhum res is tir á a ti, a quem eu amo. Ainda que te chamem de mer etr iz e

pr os tituta, des aver gonhada, fals a, má, es tas palavr as s erão s angue em s uas

bocas , e pó então.

42. Mas minhas cr ianças te conhecer ão e te amar ão, e is to os liber tar á.
43. T udo es tá em tuas mãos , todo poder, toda es per ança, todo futur o.
44. Um veio como homem, e foi fr aco e falhou.
45. Uma veio como mulher , e foi boba, e falhou.
46. Mas tu és além de homem ou mulher , minha es trela é em ti, e tu utilizar ás .
47. Mes mo agor a tua hor a bater á s obr e o r elógio de meu PAI . Pois Ele pr epar ou

um banquete e um Leito de Núpcias . Eu er a a Noiva, des ignada des de o início,
como es tava es cr ito T .O.P.A.N.

48. Agor a é a hor a de nas cimento à mão. Agor a s ej a meu adepto cr ucificado na

mor ada do Bas ilis co.

49. T uas lágr imas , teu s uor , teu s angue, teu amor , tua fé pr over ão. Ah, Eu te

dr enar ei como a taça que é de mim, BABALON.

50. Não cedas tu, e Eu pas s ar ei o primeir o véu par a falar contigo, atr avés do

tr emor das es tr elas .

51. Não cedas tu, eu Eu pas s ar ei o s egundo véu, enquanto Deus e Jes us s ão

golpeados com a es pada de HÓRUS .

52. Não cedas tu, e eu pas s ar ei o terceiro véu, e as for mas do infer no s er ão

tr ans for madas em beleza.

53. Por tua caus a caminhar ei lar go atr avés das flamas do I nfer no, ainda que

minha língua cale-s e por completo.

54. Deixe-me contemplar -te nu e luxur ios o à minha maneir a, chamando meu

nome.

55. Deixe-me r eceber toda tua humanidade em minha T aça, clímax s obr e clímax,

pr azer s obr e pr azer .

56. S im, nós conquis tar emos mor te e I nfer no j untos .

57. E a ter r a é minha.
58. T u far ás a Per egr inação Negr a.

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59. S im s ou mes mo EU BABALON e EU S EREI LI VRE. T u tolo, s ej a tu também livr e

de s entimentalis mo. S ou Eu tua rainha da aldeia e tu um s ecundar is ta, par a
que tenhas teu nar iz em minhas ancas ?

60. S ou EU, BABALON, s im tolos , MEU T EMPO é vindo, e es te meu livr o que meu

adepto pr epar a é o livr o de BABALON.

61. S im, meu adepto, a Per egr inação Negr a. T u s er ás amaldiçoado, e es ta é a

natur eza do caminho. T u publicar ás a ques tão s ecr eta dos adeptos que tu
s oubes tes , r etendo nenhuma palavr a des te, num apendix a es te meu Livr o.
Então eles gr itar ão tolo, mentir os o, bêbado, caluniador , pr evar icador . Não
es tás tu contente de ter es te metido com magick?

62. Não há outro modo, quer ido tolo, é a décima-pr imeir a hor a.
63. O s elo de meu I r mão é s obr e a ter r a, e s eu Avatar é à s ua fr ente. Há debu-

lhação de tr igo e um pis oteamento de uvas que não ces s ará até que a ver dade
s ej a conhecida pelo último dos homens .

64. Mas você que não aceita, você que vê além, alcancem-s e as mãos minhas

cr ianças e ceifem o mundo na hor a de s ua colheita.

65. Congr eguem-s e em covens como da antiga, cuj o númer o é onze, que é tam-

bém meu númer o. Congreguem-s e em público, em fes tival de mús ica e dança.
Congr eguem-s e em s egr edo, es tej am nus e des aver gonhados e r egozij em em
meu nome.

66. T r abalhem s eus feitiços pelo modo de meu livr o, pr aticando s ecr etamente,

induzindo o feitiço s upr emo.

67. O tr abalho da imagem, e a poção e o char me, o tr abalho da aranha e da s er -

pente, e os pequeninos que vão no es cur o, es te é o s eu tr abalho.

68. O que ama não odeia, o que odeia teme, deixe-o pr ovar do medo.
69. Es te é o modo dis s o, es tr ela, es tr ela. Queimando br ilhante, lua, feiticeir a lua.
70. Você o s ecr eto, você o pár ia, o amaldiçoado e des pr ezado, mes mo você que

congr egou-s e privadamente há muito em meus r itos s ob a lua.

71. Você o liber to, o s elvagem, o indomado, que caminha agor a s ó e des es per an-

çado.

72. Vej a, meu ir mão quebr a o mundo como uma noz par a s eu alimento.
73. S im, meu Pai fez uma cas a par a você, e minha Mãe pr epar ou o Leito Nupcial.

Meu I r mão confundiu s eus inimigos .

74. Eu s ou a Noiva des ignada. Venha par a as núpcias - venha agor a!
75. Meu pr azer é o pr azer da eter nidade, e minha r is ada é a r is ada bêbada da

pr os tituta na cas a do êxtas e.

76. T odos s eus amores s ão s agr ados , br inde-os todos a mim.
77. Ponha minha es tr ela em s uas bandeir as e vá em fr ente em pr azer e vitór ia.

Nenhum lhe negar á, e nenhum lhe es tar á à frente, por caus a da Es pada de
meu I r mão. I nvoque-me, chame-me, chame-me em s uas convocações e
r ituais , chame-me em s eus amor es e batalhas em meu nome BABALON, no

qual todo poder é dado!

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