O guerreiro da luz e seus desafios
Um guerreiro da luz nćo conta apenas com suas forças; usa também a energia do
seu adversário.
Ao iniciar o combate, tudo que ele possui é o seu entusiasmo, e os golpes que
aprendeu enquanto treinava; a medida que a luta avança, descobre que o
entusiasmo e o treinamento nćo sćo suficientes para vencer: é preciso
experięncia.
Entćo ele abre seu coraçćo para o Universo, e pede a Deus para inspira-lo, de
modo que cada golpe do inimigo seja também uma liçćo de defesa para ele.
Os companheiros comentam: "como é supersticioso. Parou a luta para rezar, e
respeita os truques do adversário."
O guerreiro nćo responde a estas provocações. Sabe que, sem inspiraçćo e
experiÄ™ncia, nćo há teinamento que dÄ™ resultado.
O problema que se repete
Um guerreiro da luz nota que certos momentos se repetem. Com frequęncia se vę
diante dos mesmos problemas e situações que já havia enfrentado.
Entćo fica deprimido. Começa a pensar que é incapaz de progredir na vida, já
que os momentos difíceis estćo de volta.
"Já passei por isso", ele reclama com seu coraçćo.
"Realmente, voce já passou", responde o coraçćo. "Mas nunca ultrapassou."
O guerreiro entćo compreende que as experięncias repetidas tem uma śnica
finalidade: ensinar-lhe o que ainda nćo aprendeu.
Ele passa a procurar uma soluçćo diferente para cada luta repetida - até que
encontra a maneira de vence-la.
Escolhendo os inimigos
Diz um poeta: “o guerreiro da luz escolhe seus inimigos."
O guerreiro sabe do que é capaz. Nćo precisa sair pelo mundo contando suas
qualidades e virtudes. Entretanto - como no velho Oeste - a todo momento
aparece alguém querendo provar que é melhor que ele.
O guerreiro sabe que nćo existe "melhor" ou "pior": cada um tem os dons
necessários para o seu caminho individual.
Mas certas pessoas insistem. Provocam, ofendem, fazem de tudo para irrita-lo.
Neste momento, o coraçćo do guerreiro diz: "nćo aceite as ofensas, elas nćo vćo
aumentar a sua habilidade. Voce vai se cansar a toa".
Um guerreiro da luz nćo perde seu tempo escutando provocações; ele tem um
destino a ser cumprido.
Reflexćo
De John Bunyan:
"Embora tenha passado por tudo que passei, nćo me arrependo dos problemas em
que me meti - porque foram eles que me trouxeram até onde desejei chegar.
Agora, já perto da morte, tudo que tenho é esta espada, e a entrego para todo
aquele que desejar seguir sua peregrinaçćo. Levo comigo as marcas e cicatrizes
dos combates - elas sćo testemunhas do que vivi, e recompensas do que
conquistei.
“Sćo estas marcas e cicatrizes queridas que vćo me abrir as portas do
Paraíso."
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