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ULTIMA HORA, Domingo. 30 dc Dezcmbro dc 1984

N AO £ DFMAIS


Tancredo Neves: Figueiredo deixou o coraę&o f alar


Belo Mon/onte - O can-didato da Alianęa Demo-crttica. Tancredo Nevcs. afirmou on tem, em Cliudio (MG). quc o Presidente Figueiredo "deixou o córa ęio filar e transmituj aos brasiłeiros urna sen ja-ęio de serenidade. dc tranqililidade e de eon-ftanęa", ao se dirtgtr 8 Nagło com sua mensa gem de firn de ano. "O Presidente - acresccntou - fez um discurso revrlando realmente toda a sua autenticidad*". Tancredo mostrou-se a ni mado com o trecho em que o Presidente anunciou a volta prosperidade e comenlou que. como candidato. scntc-se satisfoto com o comportamento de Figueiredo "Pelo menos no apoio Institucional eto (o Presidente) tem sido irre-preensfvcl'. afirmou.

Tancredo Nevcs deixou on tem a sua fazenda de Cliudio e jtf em Belo Ho-rizonte qucixou-sc: "A campanha nio esta nada Mdl. ncla tudo esti muito diffcil. cia esti Ardua. 8s per a c muito dum. e at4 o dia 15 de Janeiro temos um grandę trajeto a per-contr'’. Garantiu. por4m. que a vitćria JA esti asse-gurada. embora reconhe-ęa que "vitória poi A kra só se sabc depois de consu-mada". Ele comentou a declaraęlo do Vice-Presidente Aurcllano Chaws, ftita anteontem.


de quc o apoio da Frente LfeeraPfco Govemo Tancredo Neves nio i "incon-dicionar. 'Esse negócto de apoio tncondictonal a gente só di a pai e mit. tm polftica isso nśo exis-te**.

O ex-govemador mi neiro reiterou que espera "um grandę movimento nacional pela Constituin-te. que empolguc a alma nacional da meima ma-neira que foi a campanha pclas eleięócs diretas e es-U sendo a campanha da Alianęa Drmocritica". Dissc que "dc todas as mensagens. a da Consti-tuinte ó realmente aquela quc mais de perto fala 8 alma e ao coraęio do po-vo brasileiro" E reafir-mou que nio se pode eon-vocar u ma Asscmbtota Nacional Constituinte an-tes de 1986. para eto. todo o ano de 1965 seri gasto com as reformas de natu-reza lega) quc a Constituinte requer para ser ins-talada.

Tancredo Nc\ts. segundo afirmou. acredita quc a campanha pela Constituinte lcvari 8s praęas pdbllcas. em comfclos. multiddes iguats 8s que foram urrastadas pela campanha das elcłęóes diretas Para cle. a Altanęa Democritica c "particu-larmente o PMDB" incen-tiyarto essas manifesta-ęóes populares. bem como


debates cm sindicatos. univeniidades. t apoiarto as reformas neceasirias. como “a eleitoral. a parti-dirła. a da Lei de Segu-ranga Nacional e a pela volta das prerroeativas do Contresso**. **E. preclso quc ha ja as reformas para que a Constituinte nio fururione com mutfla-ęócsM. explicou

O candidato da Alianga Democritica. ao chegar a Belo Honzonte. disse quc "o Brasil 4 um pafs para-doxar'. Depois dc lembrar qoe os fndiccs da inflaęfto brasiłetra estc ano foram os maiores. comentou: "Ao mesmo tempo em que aiustamos uma inflaęlo altlssima. os fndkts dc rc-tornada do crescimento sio os mais auspśctosos e os mais animadores". Segundo cle. 4 preciso rc-pensar o Brasil". pola -a gente nio pode interpre-tar os fatos bntsilelros 8 luz do quc esti esento nos tratados de economia".

Ao dcixar sua fazenda. localizada no Munic^o de Cliudio e onde passo u cinco dias. Tancredo Nl vcs revelou-oe omem ain-cii mais cauteloso do quc dc costumc. Ele fez qucs-tio de acompanhar a mu-Iher. donn Risoleta. at4 o acroporto. de onde eta sc-guirta para -Sio Jo8o dH-fri. sozinha. em um avilo fretado Enquanto


aguardava os preparati-vos do embarque. o candidato da Alianęa Democritica notou uma movimen-taęio diferente dos co-mandantes. Aproximou-se c indagou o que ocor-ria. Um dos instrumentos do Grand Commander PT-KZD, da lider T8xi A4reo. nio funcionava bem. segundo łnformou o comandante.

Bastou esta mformaęlo para Tancredo ordenar aue sua mulher viajasse de carro Eto própno per-correu dc automóvcł os 150 quilómctros que sepa-ram Cliudio de Belo Honzonte. mas garantiu quc a Yiagcm por rodovla Ji es-tava programada

Hoje Tancredo Ne-ves estart no Rio de Janeiro para um encontro com o govemador de Sio Paulo. Franco Montoro. □e avjsou que ficari ot4 o dia dois. mas dcixou ind (cios de quc poderi Umb4m passar o r4vcillon em Sio Jodo del-Rci. sua terra natal Dona Risoleta Neves. ao seguir para esta cidndc ontem dc monhi, tovou cobntos. penis e lei-tóes a ba Udos. quc serio ServldOS na nolte do dia 31. Nio se csqueceu. tam-b4m. da cachaęa Mat Żalem produzłda e en\*elhe-ctda na fazenda dc Tancredo c a preferida do candidato


REAGAN EOCONGRESSO

Divergencia sobre os gastos militares


Washington - A dectsAo do presidente Ronald Reagan de. contrariando sugestóes de seus assessore* económicos e aha-dos no Congresso. determinar cortes considerados pequenos no oręamento de defesa dificul-tari a aprovaę8o de outras re-duęóes dc gastos. planejadas para diminuir o d4ficit federal.

Os gastos militares foram fl-xados. para o atual cxercfcio financeiro. cm USS 258.6 bi-Ihóes. Segundo a modificaęio aprovada no Ultimo dia 18. este total se elcvari para US$ 2773 bilhóes em 1986. USS 312.3 bi-Ihócs em 1987 e USS 348.6 bi-Ihóes em 1988. O corte de USS 2S.1 bilhóes anunciado por Reagan cquivale a pouco menos da metade dos USS 58 bilhóes pro-postos por seus assessores para o oręamento.

O secretirto de Defesa Caspar Weinbergcr considerou os cortes "substanciais", mas mostrou-se afinal satisfeito com o quc considerou "um re-sultado eKcelente'*. Outros fun-cionirios do Governo conside-raram superficiais os cortes. afirmando que o chcfe do Pen-tAgono obteve efetivamenle uma importante vitónn sobre os assessores económicos da Casa Branca.

Reagan propós reduęóes nos demats gastos que somam USS 34 bilhóes para o exercfcio fis-cal de 1986 e USS 169 bilhóes para os tr4s seguintes. com o


Michael Gelb/ Reuters

objetivo de diminuir um dóficit que devcri chegar a USS 210 bilhóes em 1985. A maior parte da economia no setor da defesa resultarś de reduęio anterior-mentc anunciada nos venci-mentos de funcionirios civis do Governo e dc um novo crono-grama de reajustes dos soldos de militares.

Outros USS 900 milhóes cor* respondcm a reduęóes de gastos com combustfvcis e equipa-mentos militares. Apenas USS 2.5 bilhóes reflctem alteraęóes nas compras e manutenęio de armas. "Trata-se de economias reais em termos de como calcu-lamos o dóficit. mas sio insufl-cientes", comentou um funcio-niho da irea de oręamcnto. A economia total de USS 56 bilhóes no setor de defesa pro-posta pelos assessores de Rca-an compreendia cortes de USS

bilhóes em 1986. USS 20 bilhóes em 1987 e USS 30 bilhóes cm 1968.

Segundo este piano, o crescimento anual das despesas militares seria reduzido a aproxi-madamente USS 25 bilhóes em 1987 e 1968. Pelo projeto afinal adotado por Reagan, os gastos do PcntAgno aumentarlo apro-ximadamente USS 35 bilhóes por ano nos dois cxercfcios. ou seja, quasc a mesma elevaęao prcvtsta pelo Governo em sua reforma oręamentAria divulga-da em agosto ultimo

A insufictoncia dos cortes no


setor militar. comparativamen-te aos que se pretende aplicar nos gastos civis, certamente provocarA uma reaęAo desfavo-rAvel no Congresso. segundo admitem em carAter reservado funcionirios do própno Execu-tlvo. O ••pacote,, de medidas sobre dimtnuięAo de despesas no setor civil. apresentado in-formalmente hi duas semanas. afeta muitos programas politi-camentc populares e foi recebi-do com frieza pelos partamen. tares.

Dias depois. democratas e re-publicanos que integram a Co-missio de Oręamento do Sena-do passaram a elaborar seu pró-prio piano alternativo. Segundo cle. senam congeladas as dota-ęóes relativas a todos os pro-gramas. mclusive os militares. mas nio seriam tio grandes os cor*es previstos para alguns do seu -fviL

Pi icntares de ambas as Casa iO Congresso admitiram a ne< .-ssidade dc reduztr os gastos publicos cłvis. acrescentan-do que lais reduęóes poderiam ser aprovadas se Reagan as fl-zessem acompanhar de cortes substanciais nas dotaęócs do setor militar. Mas o anuncio feito na óltima teręa-feira pela Casa Branca aumentou as pos-sibllidades de que o oręamento dc Reagan - quc seri formal-menie apresentado ao Congresso cm fevereiro. para aprova-ę8o - venha a sofrer profundas emendos no Capitólio.


Diretas para prefeitos só dependent da Frente


- O Ifctor do PMDB no Sc rudo. Humbefto Luccna (PB) admitlu on tem. cm BrasflU. quc a emcnda constitocional rcstabeleccndo etoi-ęóes diretas dos prefeitos das capitais cm 65 diftcilmentc seria a pro va da sc a Frente Liberał n&o apoiar. O seu co* menUrio foi feito diante da anuncU-da posięóo de govemadores pedessis* tas do Nordeste. favortvets 8quclc płci to som er, te cm 86

O senador paratbano aftrmou. tam-Wm, que a posiędo do PMDB 4 a favor de ckięóes direus dos prefeitos das capitais. das esUncias hidromine-rais e dos mu niebios co ns id era dos ireas de seguranęa. j4 cm 1985 E acresccntou: "Acho que os govemado res do Nordeste. eleitos pęto PDS e ho)e integrados 8 Frente Liberał, es-tio contra as eleięócs em 85 pelo receto da derrou

Lucena aproveitou para informar quc o PMDB jd conta peło menos com


quatro pretendentes 8 prefeitura de Joio Pessoa: deputado federal Car-neiro Arnaud. deputados esUduais Marcos Odilon e Jono Machado e vereador Antonio Arrochelłas


O deputado Arthur Virg(1io (PMDB-AM), defendeu a rcalizaęśo deełeifoes para prefeitos das capitais. em novembro de 1965. argumenundo que no moment o em que o Pa& tn-gressa. de fato. num procesjo de rede-mocratizaędo. ełeięio nunca 4 dema«.

Arthur Virgflio sustentou que o princfpio da legUimidade da represen-taędo popular devc ser estimulado por todas as formas, de vez que a simples legalidade da represcnuęśo -prefeitos das capitais nomeados peło govemador - caracteriza urn resquf-eto do perfodo autoritirio em fasę de eztinęio.


_Pipna 3

Tancredo retine-se com Sanguinetti

Montevłdfu - Os Preał-dentes eleitos do Brasil e do Uruguai. Tancredo Ne-ves e JiUio Maria Sanguinetti. se reuniriam no Brasil em maręo próximo. in formo u o deputado uru-guaio ełeito. Roberto Asiain. depots de voltar on tern de viagem a este pafe.

O encontro teria lugar "urna vez empossadas aa novas autoridades ełeitas das duaa nagóes". disac Asiain. acretcenundoqu« em Sio Paulo mantcve eon u to» com o govema-dor Franco Montoro e com o presidente do PMDB paulilta. Freitas Nobre.

O parlamentar uru-guato asainalou que on-tem mesmo yiajarta a Cu-ba. atendendo a corwitt da AssemblCia Nacional Popular desse pab. e dar pols seguirti para os Esta-dos Untoos e a NicarJgua.


Operaęfio

Antórticać

reiniciada

Porto Alegrr - O nav1o polar -Barto de Tcff4" deixou. on tem. 8s 14 ho-ras. o porto dc Rio Grandę. a 313 quiłómetros da capttal gadcha. para tni-ciar a segunda eta po da terceira expedicAo braai. Icira 8 Antirtka Os 65 tripuUntcs. que trabalha-rto na e starto "Coman-dante Ferraz \ chegario Antirtica dentro de 12 dias. onde pcrmanecertq at4 odia 21 dejanetro. Em seguida. u ma parte da tri-pulaęlo seri trocada. pois deverto embarcar no “Barto dc TefW. na basc chi? lena de Marsch, cientisua de virias unłversidades do Pab. Segundo lnfor-maęóes do comandante Paulo Roberto da Sllvelra Feiul. a cxpedię*o brasi-Icira. que sc caractcnzart pęto trabalho de amplia; ęio da base a firn de per? mitir a permanCncia de clentistaa por urn grandę perfodo na Antirtica a partir do finał de 85. se encemrt no dia 21 de abrtl. quando.o “Barto de Teff4" atracart no porto do Rio de Janeiro.


PRESTANDO CONTAS


1985: o renasce

No ano pawado. olnmidorn nKcmactofiais pre-riam qtie, como conscqućncia da grate cmc cctmómka riprcM-ntuda pda rcrcvdo. inflacjo, desemprego c fomc. quc attogiam parccłas cada irz maiores da populacjo. luu-ria no Brasil uma Golenia c\plo\ao soctal.

F. Sao Paulo seria o centro dessa con%ulsao por ser o F.stado mais utingido peta crise e onde se locali/ata a maior mavsa de doempregados. O sinal mais marrantc des.\js presKócs foi o cpKodio da tenfatha de assalto e dermbada das grades do l^alaeio do Goutho. ocorrido duas semanas depois da nowa posse, c segu ido de saqucs a super mercados c lojas.

Era o comcęo do cam. da desordem c da temida e%-plosao soelal.

Como agir diante desses aconteeimentos?

Durante o assalto a sede do (toterno, nio faltaram sugestóes que nos indicatam a linha dura da repressao e da tiolencia. Oicgaram ate a propor: "( om uma rajada dr metralfiadora o (itnemo resolu- esse problem a".

Mas, preferimos adotar o caminho do diakigo c do enlcndinKtito. da prioridade social na aplicaęao dos rrcursos c o da lula pda abertura democratka.

Fars lri*s caminhos estao sendo percorridos com serenidade, flrmc/a e, acima de tudo. com muito Ira-ba iio c persemanęj.

\a soluęao dos conflitos e rei%indicicóes. em higur da impmięao da foręa, prooiramos sempre o caminho do entendimmto. Muitos nao comprccndcm esse procedi-mento e o interprefam como hcsitaęao ou fmqucra. A des e preciso lembrar que os diflceis caminhos da demo-cracta sao diferentes da arrogancia preteneiosa dos pov suidores de solucóes autoritari.iv Dcmocrada e dialogo. e comprrmsao. e rcspdto pda dignidade das pcwoav

A prioridade para a area social e ouln> caminho quc cslamos trilhando.

\ ctisc cconfimka c social lem c\ identemente suas rai/es na csfera federal, quc concmtra os poderes e inv trumenfos para sua soluęao. Mas o Fstado de Sao Paulo, dentro dos limites de sua competencia e powibilidadcv esla csecutando amplo programa social de dmami/acao de nossa economia. com a partkipaęao alisa dos Muniri-ptos c da Comunidadc. Estamos atendendo cm primeiru lugar as neccssidades basicas da populaęao: alimentacjo. sjudc. cducacAo. seguranęa. transporte e criaęao dc cmprcgov

Na batalha da alimentacjo e do custo dc %ida. estamos cslimulando a produęao de alimenios e o abastcci-mcttlo de caraler social.

VplkanM>s 400 bilhóes de cni/eiros no flnanera-mento do pequcno pr odo lor de alimcntov E.stimulamos a instalacjo de milharcs de hortas por loda parte, awim como a apiculrura, a pisckultura e a criatfo dc animais.

Instituimos a Teina do produtor. os comboios de ali-mentos. as ornipras comunitarias e a ceni rai de aliimn-lov Aumentamos o nu mero de sacolóes e sarejócs, com rrduęao dc preęos de ate 3J%# e so com a merenda esco-lar. agora munkipjh/ada e mais sadia. estamos aten-dendo a mak dc qualro milhóes c 300 mil menorcv

Na area da sawle. encontramos uma situaęao dra-malka: 230 Munkipios nao tinham sequer um rnedico residente. Ilojc. medianie conunio. todos os Municśpks

*r da liberdade.

tem seus medietn. que sio nomeados pełos Prefeitos. Na Grandę Sao Paulo construimos 67 Centros de Saude para a tender a uma populacjo de 2 milhóes de pessoas. Inau-guramos o C entro Cinirgłco do Hospital das Omkas, onde pod cm ser reali/adas 100 opcraęóes ao mesmo tempo. E estamos promosendo o programa da periferia com mak dc 100 Centros de Saude e cinco novo\ hos-pitais. com 200 kit os cada um.

No campo da educacao, estamos municipalizando a merenda cscołar e as construcóes cscolares, com nota%el benefirio dc qualidadc. custo e maior flscali/acao da populacjo local. Construimos 3 mil salas de aula e. em 1985, tcrcmos mais 2 mil, ampltando assim a capacidadc da rede cscołar para abrigir mais 500 mil okrnos. Ne-nhuma crianęa Ge ara sem escola.

A Seguranęa Publica e a maior preocupacaó do Go->enw. Colocamos cm operacjo 1300 no%as > u tur as. dok hrikóptcros. 670 aparclbos de tekcomunicacao. 10 mil armas e cenletus de catalarianos nas ruas. Instalamos. atram da Opcraęao POI.O-Polkiamcnto Ostemiso Local rado, 140 postos potkiais solanłcs e outros estao %endo prcparadov Autorizamos. tambem. a ampliaęao da Pdicia Militar em mak 6 mil homens para o polkb-nu-nto publico.

Na area de transportes colctkos. comecamos a cnnstniir 19 quilómetros na linha Ltste-Oeste do Metfó. que liga Barra Funda a ltaqucra. c sal mrihorar a %ida dc um milhjn de trabilhadorrs que hoje gastam 5 ou 6 horas na idu c solla para o trabalho. Flstamos imtalando nosas redes dc trótobus na Capital, no ABC. no Interior c Baisada Sanfhta.

Essas obras c scnięos, no seu eon junt o. contribd-ram para a criaęao dc meto milhaodc empregos. qur rc-presentam o pao c o feto para mak de dok milhóes de hrasikuov Sao empregos para abrir os 800 quilómctros dr estradas rnunkipais asfalladas. Sao empregos na colo-raęao de 1000 pontes mctilkas cm todo o interior. Sio empregos no setor de obras publicas e no setor rnerge-. tko. qae «olta a insestir.

Todas essas rcali/aęocs só foram possi^eń gracas ao trabalho infjtiga>cl de nossa cquipc de (to%emo. ao COTtt dos desperdictos r a austrridadr na administracjo do dinheko piiblko.

( orno a semente lanęada a terra. novso trabalho co-mecu a mulriplicar ncus fm(ov

Mas, segunamenie. em termos de historia, o cami-nho mak importante que o Gmemo de Sio Paulo ajudou a abrir para o Brasil. foi o da mobilizacjo nacional. Em manifrstaęóes mrmoraws a Naęao cnigiu a mudanęa do autoritarkmo para a dcmocrada.

A temida esplosao de desespero transformou-se num grilo dc tsprranęs. E o po%o brasileiro mudou os ru-mos de nossa hktória. Sem agitacjo e sem Golćncia. a rc*gimc aulorilarto lem seus dias contados: 19X5 sera o ano do renascer dc nowa liberdade. como po*o quc qucr vcf senhor dc seu d esti no.

Cabc a todos nós, gmemo e po*o. preparar esse 00*0 dia.

A essa comocacio Sio Paulo esta presente.

FRANCO MONTORO.

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