Ferreira Neto Introdução aos estudos da Língua Portuguesa


U N I V E R S I D A D E D E S O P A U L O
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIĘNCIAS HUMANAS
Departamento de Letras Clssicas e Vernculas
rea de Filologia e Lngua Portuguesa
Introdućo ao Estudos da Lngua Portuguesa II/2004
Prof.: Waldemar Ferreira Netto
1. Caractersticas da oralidade
A criaćo de uma disciplina como essa para o primeiro ano, por quę?
Estudos da lngua escrita x estudos da oralidade
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Lyons, John. () Lngua e fala. In: ----- Lingua(gem) e lingstica. Rio de Janeiro, Zahar Editores. pp. 24-
29.
Johnson, Stephen. (2003). Todos por um. In: -----. Emergęncia. A dinmica de rede em formigas,
crebros, cidades e sortwares. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editores. pp. 9-18
1.2 Memória e identidade/sobrevivęncia
A desenvolvimento biológico humano
Gould, Stephen Jay. (1999)..Evolućo humana. In: ----- Darwin e os grandes enigmas da vida. Sćo Paulo,
Martins Fontes. pp. 39-70
Interaćo necessria e constante entre adaptaćo biológica e cultural
Geertz, Clifford. (1989). O impacto do conceito de Cultura. sobre o conceito de Homem. A interpretaćo
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Lennenberg, Eric L. (1967). Fundamentos biológicos del lenguaje. Madrid, Alianza Editorial (Caps. 4 "El
lenguaje en el contexto del crecimiento y la maduración" e 9 "Hacia una teoria biológica del desarrollo
del lenguaje (Resumen general)")
Instintos e memória biológica/gentica
Heller, Agnes. (1983). A que se chama "instinto"? In: -----. Sobre os instintos. Lisboa, Editorial Presena.
pp. 13-44
Pinker, Steven (1999). Como a mente funciona. Sćo Paulo, Companhia das Letras. [Instinto e Inteligęncia
pp. 194-200]
H a formaćo de comunidades culturais que ultrapassam os limites fronteirios dos grupos (os grupos
areais de Dixon 1997, apud, exemplos de manutenćo de padres de narrativas em Mindlin 1999, para
Rondnia).
2. A tradićo oral
Cultural e imanęncia das informaes proveitosas nos diferentes códigos culturais
Heller, Agnes. (1983). A que se chama "instinto"? In: -----. Sobre os instintos. Lisboa, Editorial Presena.
pp. 13-44
A oralidade, pela manutenćo de suas atividades formulaicas, um dos códigos culturais em que a
tradićo cultural se manifesta
Geertz, Clifford. (1999). O senso comum como um sistema cultural. In: ----- O saber local. Novos ensaios
em antropologia interpretativa. Petrópolis, Vozes. pp. 111-41
Vansina, Jan (1982). A tradićo oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da frica I.
Metodologia e pr-história da frica. Sćo Paulo, tica; Paris, Unesco.
Tradićo oral e imanęncia/priorizaćo de experięncias bem sucedidas
Goody, Jack. (1988). Evolućo e comunicaćo. In: -----. Domesticaćo do pensamento selvagem. Lisboa,
Presena. pp. 11-29
Hampat B, A. (1982). A tradićo viva. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da frica I. Metodologia e
pr-história da frica. Sćo Paulo, tica; Paris, Unesco.
A tradićo oral e redundncia
Vansina, Jan (1982). A tradićo oral e sua metodologia. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da frica I.
Metodologia e pr-história da frica. Sćo Paulo, tica; Paris, Unesco.
3 A tradićo escrita
A criaćo da cultura escrita
Havelock, Eric A. (1996). A revolućo da escrita na Grcia e suas conseqęncias culturais. Sćo Paulo,
Ed. Unesp/Paz e Terra.
Zumthor, Paul. (1993). A letra e a voz. "A literatura" medieval. Sćo Paulo, Companhia das Letras
A revolućo da imprensa
McLuhan, Marshall. (1972) A galxia de Gutenberg. A formaćo do homem tipogrfico. Sćo Paulo,
Companhia Editora Nacional/Edusp.
Anderson, Benedict. (1989). Naćo e conscięncia nacional. trad. Lólio Loureno de Oliveira [tit. orig.
Imagined Communities. Reflections on the Origin and Spread of Nationalism]. Sćo Paulo, tica.
Eisenstein, Elizabeth L. (1998). A revolućo da cultura impressa. Os primórdios da Europa Moderna.
Sćo Paulo, tica.
4. Passagens de uma tradićo ą outra
A mudana dos sentidos: do ouvido para os olhos.
Hampat B, A. (1982). A tradićo viva. In: Ki-Zerbo, J. (org.). História geral da frica I. Metodologia e
pr-história da frica. Sćo Paulo, tica; Paris, Unesco.
McLuhan, Marshall. (1972) A galxia de Gutenbert. A formaćo do homem tipogrfico.. Sćo Paulo,
Companhia Editora Nacional/Edusp.
Schafer, R. Murray (1996). O Ouvido Pensante. Sćo Paulo, Edunesp.
A escrita em sociedades com tradićo oral
Levi-Strauss, Claude. (1976[1966]). A cięncia do concreto. In: -----. O pensamento selvagem. Sćo Paulo,
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Goody, Jack. (1988). Evolućo e comunicaćo. In: -----. Domesticaćo do pensamento selvagem. Lisboa,
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David R. & Torrance, Nancy. (orgs.). Cultura escrita e oralidade. Sćo Paulo, tica. pp. 75-99
A imprensa nas sociedades ocidentais
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Eisenstein, Elizabeth L. (1998). A revolućo da cultura impressa. Os primórdios da Europa Moderna.
Sćo Paulo, tica.
Gellner, Ernest. (1993). Naes e nacionalismo. Lisboa, Gradiva. [caps. 2 A cultura na sociedade agrria
e 3. A sociedade industrial, pp. 21-64]
5 A oralidade remanescente na tradićo escrita
As lendas urbanas
(Exemplos em quatrocantos.com)
Internet?
As histórias corriqueiras (casos do cotidiano)
Fonseca, Cludia. (2000). A mulher valente. In: -----. Famlia, fofoca e honra. Etnografia de relaes de
gęnero e violęncia em grupos populares. Porto Alegre. Ed. da UFRGS. pp. 113-32
Lima, Nei Clara de (2003). Narrativas orais: uma potica da vida social. Braslia, UnB.
6 Caratersticas lingsticas da oralidade na tradićo escrita
Diferenas da fala letrada em relaćo ą escrita
Biber, Douglas, (1991). Variation across speech and writing. Cambridge, Cambridge University Press.
Rodrigues, ngela Ceclia de Souza (1995) Lngua falada e lngua escrita. In: Preti (org.). pp. 13-31
Marcuschi, Luiz Antnio. (2001). Da fala para a escrita: atividades de retextualkizaćo. Sćo Paulo,
Cortez Editora.
Fvero, Leonor Lopes; Andrade, Malia Lścia C.V.O. & Aquino, Zilda G.O. (1999). Oralidade e escrita:
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Barros, Diana Luz Pessoa de (2002). Entre a fala e a escrita: algumas reflexes sobre as posies
intermedirias. In: Preti (org.). pp. 57-77
Conversaćo
Marcuschi, Luiz Antnio. (1986). Anlise da conversaćo. Sćo Paulo, tica.
Preti, Dino (2002). Alguns problemas interacionais da conversaćo. In: Preti (org.) (2002)
Turno
Galembeck, Paulo de Tarso; Silva, Luiz Antnio da & Rosa, Margaret de Miranda (1990). O turno
conversacional. In: Preti & Urbano (orgs.) (1990). pp. 59-98
Tópico
Pires, Maria Sueli de Oliveira. (1997). Estratgias discursivas na adolescęncia. Sćo Paulo, Arte &
Cięncia/UNIP.
Andrade, Maria Lścia C.V.O. (2003) As escolhas lexicais e o desenvolvimento do tópico discursivo. In:
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Correćo
Barros, Diana Luz Pessoa de & Melo, Zilda Maria Zapparoli Castro Melo. (1990). Procedimentos e
funes da correćo na conversaćo. In: Preti & Urbano (orgs.). pp. 13-58
Marcaćo de tempo
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A oralidade na escrita
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Projeto Porcufort-Fortaleza
http://www.geocities.com/Paris/Cathedral/1036/
Cantigas de Santa Maria (textos, partituras e figuras)
http://www.pbm.com/~lindahl/cantigas/
Lendas Urbanas
http://www.quatrocantos.com/lendas/
Projeto CIPM (Corpus Informatizado do Portuguęs Medieval)
http://cipm.fcsh.unl.pt/index.jsp
Biblioteca Nacional de Lisboa/Obras digitalizadas
http://bnd.bn.pt/
Biblioteca Nacional
http://www.bn.br/
Biblioteca do Futuro/Biblioteca Virtual do Estudante de Lngua Portuguesa
http://www.bibvirt.futuro.usp.br/
Rdio USP
http://www.usp.br/radiousp/


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