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70 REVISTA BIBLIOGRAFICA

RENATO MENDONęA— A infludncia africana no portugues do Bra-

sil—I vol. de 138 pdgs., Rio de Janeiro, 1933.

Camo justamente di z num lucido prefdcio o ilustre director da Biblioteca National do Rio de Janeiro, sr. Rodolfo Garda, £ste livro do sr. Renato Mendonęa, professor no Colćgio Pedro II, da-quela Capital, revela especial competSncia e investigaęAo acurada da parte do seu autor e, sem pretensjo a definitivo, constitue urna contribuięAo sćria para o estudo das influSncias africanas no portugues falado no Brasil.

Pouco hd feito sóbre o assunto, e, como em lempos mostrava Hipólito Raposo no seu belo livro Ana Kalunga, Aquelas influćn-das se devem principalmente as diferenęas entre o portugues da Europa e o portugues falado na Amćrica do Sul.

Precisamente, neste mesmo n.° dos Trabalhos, ć assinalada como merece, a publicaęAo do livro pdstumo de Nina Rodrigues Os africanos no Brasil, onde o problema liogiiistico referido 6 rApida-mente considerado, em confronto com os aspectos histórico, etno-grdfico, folkldrico, religioso, etc. O livro do dr. Renato Mendonęa encara mais espccialmente o problema linguistico, embora nAo deixe de se referir A etnologia africana, ao folklore e A história das importeęóes e distribuięAo dos elementos africanos no terri-tdrio brasileiro, o que era de-certo indispensdvel para a compreen-sAo do grau diverso e natureza das influfincias linguisticas nos vd-rios pontos do pafs.

O A. analisa especialmente a acęfio dos falares africanos na fonćtica portuguesa do Brasil e apresenta urn curioso vocabuldrio em que reiine cerca de 300 paiavras de origem africana. Mais rA-pidamente se refere a influSncias morfoldgicas e sintdeticas, que, na verdade, sfio menos importantes.

M. C.

ALBERTO VlEIRA BRAGA —InfluSncia de S. Tiago da Galiza em Portugal — Sep. da «Homenagem a Martins Sarmento>, Gui-marAes, 1933.

S. Tiago, o Mdximo Apdstolo, foi o Grandę Evangelizador da> Espanha.

A extraordindria devoęAo por este santo, mais avolumada pela temerosa superstięAo de que, quem era vida nAo fdsse a

Santiago de Compostela em peregrinaędo, Id teria de ir depois de morto, fez com que a multiddo de peregrinos desfilasse dianie do sarcófago que encerra o corpo do santo, <sem paranęa, em longa e pegada ferrilheira de horas, dias, noiles e meses*. Isto foi assim urn pouco desde o sćculo XI ao sćc. XVIII.

No decorrer desie tempo, reis e rafnhas de Portugal, alguns bispos e muitos fidalgos portugueses foram em romagem piedosa a Santiago e valiosas foram as ofertas deixadas ou de cd enviadas.

Alberto Vieira Braga, compulsando os 11 volumes da Histó-ria de la Santa A. M. Ig!es i a de S. Tiago de Compostela por D. An-tdnio Lopes Ferreira, colheu elementos multiplos referentes a Portugal que distribue por dois capftulos do trabalho: Templo — Materials e Artistas portugueses; Doaęóes, foros e ojertas; Visitantes e Peregrinos.

Em capitulo especial analisa a tradiędo da estada de S. Tiago em Guimaraes.

O estudo da obra de Lopes Ferreira deu ao A. o ensejo de descobrir urn valioso documento para a história de Ouimardes, que «nos vem dizer que, af pelo sćc. X, existiu na pequenina fre-guesia de Penselo urna comunidade de monjas, onde o cullo a S. Tiago se iniciou, numa capela do seu nome e erguida num monte que o seu nome tern*. Faz a transcrięflo e a andlise critica do documento em questdo.

A ultima parte dfiste valioso trabalho sóbre a influencia de S. Tiago em Portugal constituida por alguns exemplos do nosso folclore, cantares e romanceiros que a S. Tiago se referem.

Santos JOnior.

A. LEAO PlMENTEL—Manuał do Colono, 111, 3." ediędo, Porto, 1934.

A publicaędo duma 3.° ediędo dfiste manuał representa, no nosso restrito meio editorial, urn exito de livraria. O volume agora dado d estampa ocupa-se de consiruęóes, topografia, sondagens, exploraęóes mineiras, preparaęóes zoológicas, meteorologia, antropologia, caęa, pesca, fotografia, etc. Encontram-se no Iivro inu-meras informaęfies dteis. Poder-se iam formular ccrtos reparos aqui e ali, mas no conjunto 6 digno de louvor o esfóręo meticuloso e paciente, desenvolvido pelo distinto oficial do exćrcito, sendo de



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