120 FERNANDO DE CASTRO PIRES DE LIMA
ciosa, que muito vem yalorisar o prcscntc trabalho. Tratn-se da confirmaęno histórica duma knda atrds dla da (pdg. 108), que ć corrcntc cm Cclorico dc Basto. (Urro de Linhogens do Conde D. Fedro, lit tv, in • Portugaliae Monumcnta Histórica*, Scriptorcs, i, fasc. lii, pAg. 358).
Eis o curioso docomento:
«E cslc Martim Vaasques de Cuynha que \& dissemos. padrc dc Vasco Martiins dc Cuynha c dc Ruy Martiins dc Nomnaes quc jd dissemos, tcoc o CaslcIIo dc ęcllorico dc Basto quc era d'arras. c icnco cm tempo dcirrey dom Dims: c porquc fez por cl faęanha muy boc corac muy boo caualciro posemos cm cslc liuro como passou pera saberem os boos quc leuerem caslellos c lhos nom quiserem Blhar aquc(lcs dc que os tem, sccmdo cm paz c cm assessego c sem ccrco como cs podcm !eixnr sem erro. Esic .Martini Vaasquc$ foi o que leuc o castdlo dc ędorico dc Basto da rrainha por sas arras: veo)hc a qucrer dar scu castdlo c ełla disse quc o dćssc a clrrcy dom Dinis scu filho c clla que Ihc quitaua a menagem quc Ihc por cilc tiinha fcita: c cl vco a clrrcy a dizer quc GOiassc scu castdlo c frontar-lhe muy tas vezcs, c cllc nom lho queria Blhar por qucrclla quc auia dcllc porquc doestara huum bispo dc Uxboa quc era scu priuado que auia nomc dom Domingos Jardo. E o cauallcyro reemdo que lho nom queria Blhar clrrcy per nenhuma guisa o castello ouuc d'hir a Alemanha c a Lombardia c a Imgratcrra c a Franęa c a ęczilia e a Nauarra c a Aragom e n Castclla c a Leom c preguntou todollos rreys c todolłos primęepes c a todol-los homcens dc todallas terras como poderia lcixar aqac(l castdlo a scu saluo pois quc lho clrrcy nom queria temar: e todos Ihc disserom quc cmtrassc no castdlo e que metesse huum gaiło c a galinha c gato c cam e sal c uinagre c azeitc e pam e farinha c uinho c agua c carnc e pcscado c ferradura c crauos c bcesta c scctas e ierro c baraęo c Icnha c móos c alhos c ęebollas c cscudo c lamęa c cuytcllo ou cspnda c capcllo ou capcllina c caruom e follcs de ferreyro c fozil c isca c pcdcrncira c pedras per ęima do moro, c que fezesse fogo cm houma das casas cm guisa que sce veessc a saluo, c depois quc todo esto fezesse quc posesse todos fóra do castdlo c que Beasse el dcmtro c quc ęarrasse as portas c as tapasse dc demtro do castdlo, c depois que sobisse no muro c que atasse huum baraęo cm huuma das amcas c quc se saisse pełło baraęo cm huum ęesto, e depois que atasse no cabo do baraęo huuma pedra ou huum ęcpo cm guisa que tornasse o baraęo dcmtro per ęima do muro, c depois quc sse aco-Ihcsse a huum cauallo c quc fosse dizemdo per tres freeguesias «acorrcdc ao castdlo delrrey quc sse perde, ccorrcdc ao castdlo dcirrey quc sse perde*, c quando fosse per estas tres freeguesias assy dizemdo quc nunca parasse mentes tras ssy. E este comselho Ihe derom c Ihc mandarom que assi o fezesse c os rreys c outros prinęipcs c altos senhores c homens Blhos d'algos a quc cllc preguntou, c diziam os rreys todos c cada huum dcllcs quc se clrrcy dc Portugali pissesse que o cauallciro nom fazia dercito cm esto e o que deuia, quc cada huum dcllcs Ihc meteria as maaos; e esto mccsmo deziam os altos senhores princcpcs c duqucs c comdes e altos homcens; c o comde dom Gomęallo qne
Cencie dc Arnoii (CclOrkO dc B#ito), ŁCjpsndo sm dcscnho da Prol. Abel Saliur