PL e TRT
apresentam
Informações sobre a série:
Equipe:
Envio:
Soryu
Tradução:
Mariana
Revisão Inicial:
Nathy
Revisão Final:
Gislaine e Juuh Allves
Leitura Final:
Carla C. Dias
Formatação:
Carla C. Dias
SINOPSE
Meu nome é Cale Kinley e sou um maldito virgem...
Bem, exceto minha língua. As inúmeras coisas que posso fazer com a
minha língua são capazes de deixar você sem fôlego e implorando por mais,
mas mais... é algo que eu não posso dar. É uma escolha. Minha escolha.
Há uma razão para isso. Uma boa razão, e essa razão é ela.
Riley.
Ela é a única mulher que quero me enterrar profundamente. A única
mulher que quis desde que tive idade o suficiente para foder.
Eu nunca tive a chance, porque ela partiu. Ela não teve escolha e isso
me deixou arrasado. Mas eu não podia deixá-la partir sem lhe dizer o que
sentia. Eu queria que ela fosse a minha primeira e que não importaria quanto
tempo tivesse que esperar.
Já se passaram seis anos e agora ela está de volta e mais sexy do que
nunca. Apenas olhá-la faz meu coração parar de bater. Eu a quero e a quero
para mais do que apenas ser a minha primeira.
Estou determinado a tê-la de todas as maneiras possíveis. Ela acha que
isso ainda é um jogo; que já estive com várias mulheres. O que ela não sabe é
que eu tenho muita força de vontade.
Quando eu quero algo tanto quanto a quero, eu não abro mão dos meus
objetivos. Eu provarei isso a ela. Há apenas um pequeno problema que preciso
resolver...
Ele.
PRÓLOGO
Cale
Seis anos atrás...
Agarrando Riley pela cintura, cai para trás, puxando-a para a
água gelada comigo. Sinto-a endurecer em meus braços e gritar
quando a água gelada nos rodeia, entorpecendo a nossa pele,
quando nós lentamente submergimos comigo ainda a segurando.
Ela viajará para o México amanhã e esse pode ser o nosso último
momento juntos. O pensamento faz com que o meu peito doa e eu
a seguro ainda mais perto enquanto nós ressurgimos do mergulho,
ambos lutando por ar, e os nossos corpos congelados.
Ela respirou fundo antes de se soltar e gritar
—
Cale!
—
Virando-se em meus braços, ela pressionou as mãos contra o meu
peito e me empurrou, enquanto tentava parar seus dentes de
baterem.
—
A água foi desnecessária... Devagar.
Seu corpo estava tremendo violentamente por causa do frio,
então usei isso como uma desculpa para mantê-la aquecida. Eu
tinha sentimentos por Riley desde que me lembro, mas o tempo
nunca parecia estar ao nosso lado. Se não posso tê-la... Então
esperarei. Ela significa mais para mim do que qualquer mulher e
tenho um plano para mostrar a ela a promessa que fiz a mim
mesmo. Eu só não sei como dizer a ela que eu a quero sem
arruinar a nossa amizade, mas mostrarei quando for a hora certa.
Colocando um braço atrás da cabeça, puxei seu corpo contra
o meu peito e em seguida, enrolei as duas pernas dela ao redor da
minha cintura enquanto eu apoiava suas costas contra a parede
da piscina.
—
Eu te peguei, Riley
—
tiro seu cabelo castanho molhado do
rosto e sorrio quando toquei o lábio inferior tremendo. Eu tenho
que admitir, ela é tão adorável enquanto congela sua bunda. Eu
deveria me sentir mal por torturá-la, mas não me sinto. Na
verdade, não. Eu sei que ela ama que a provoque.
—
Se não parar de tremer o lábio... Eu o morderei.
Vejo o que parece um sorriso, antes que ela bata em meu
peito e ria.
—
Você pode ser um babaca às vezes, Cale.
—
Eu sei
—
admito.
—
É por isso que me ama tanto, Riley
Raines.
Todos os risos e brincadeiras parecem parar quando nossos
olhos se encontram. Parece que ela quer dizer algo, mas para
quando sua boca se abre para falar. Seu rosto parece culpado e eu
odeio isso. Eu odeio esse olhar.
—
O que foi, Riley?
—
Eu puxo seu queixo enquanto ela olha
para longe.
—
Diga
—
sussurro.
—
Você sabe que pode me dizer qualquer
coisa.
Ela fecha os olhos por um momento antes de balançar a
cabeça e morder o lábio inferior. Ela parece magoada, mas tenho
uma sensação de que ela não vai me dar a informação que estou
procurando.
—
Não é nada
—
diz suavemente.
—
É só... vou sentir sua
falta. Só isso.
—
Ela força um sorriso e puxa as pontas do meu
cabelo, brincando.
—
Não fique tão triste, você é um grande
garanhão. Você ficará muito bem sem mim e me esquecerá em
algum momento
—
Ela vira a cabeça, escondendo os olhos de mim.
—
Não é verdade. Nunca mais diga isso.
Meu coração está batendo tão acelerado que estou surpreso
que não tenha me perguntado se estou prestes a ter algum tipo de
ataque. Ela é a única garota que faz meu coração disparar assim e
ouvir essas palavras de sua boca faz com que doa como nunca
senti. Como ela pode não perceber o quanto eu realmente sentirei
sua falta?
—
É meio difícil não ficar triste.
Eu faço a minha melhor cara de coitado, tentando fazê-la se
sentir mal. Esta cara parece sempre tem efeito sobre ela.
—
Eu
tenho que esperar você voltar para casa, sozinho, para que possa
dar-lhe a minha virgindade.
Ela parece atordoada por um momento antes de explodir em
riso e se tentar sair de meus braços. Sua risada é tão linda.
—
Seu otário. Você quase me fez sentir mal por um minuto...
E nós dois sabemos que você não é virgem. Pare de brincar
—
Ela
tenta sair da piscina, mas eu agarro sua cintura, a parando.
—
Aonde vai?
Ela olha para mim, a água escorrendo pelo seu belo corpo
cheio de curvas. Eu quero tanto apenas tê-la aqui e dar-lhe tudo
de mim, mas o tempo não está do meu lado no momento; nunca
parece estar quando se trata de Riley.
—
Está ficando tarde. Eu
disse à minha mãe que estaria em casa cedo para que possa
terminar de fazer as malas.
—
Fique
—
sussurro, puxando-a de volta para a piscina
comigo. Minhas mãos seguram seu rosto e eu puxo-a tão perto que
nossos lábios estão quase se tocando.
—
Não me deixe.
—
O que?
—
Ela balança a cabeça e me beija na bochecha,
seus lábios ficam por um momento.
—
Eu não posso. Minha avó
precisa de mim. Eu tenho que ir, Cale. Eu não tenho escolha.
Eu vejo quando ela sai da piscina e agarra minha camisa
seca, aconchegando-se nela para se aquecer, antes de colocá-la.
Eu não tenho certeza, mas parece que ela cheirou. Eu amo isso.
—
Eu ficarei com esta
—
Ela sorri com um olhar triste.
—
Eu
voltarei. Eu prometo. O tempo voará. Basta esperar.
—
Sua voz sai
triste e hesitante, porque ela e eu sabemos que não é verdade. O
tempo definitivamente será uma merda enquanto ela se for, e
tenho certeza que parecerá uma eternidade sem ver seu sorriso ou
ouvir sua bela risada.
Eu aceno com a cabeça e afasto-me quando ela começa a se
afastar. Eu não posso ficar e assistir ela sair da minha vida. Dói
mais agora que está realmente acontecendo, especialmente
sabendo que não há nada que eu possa fazer para impedi-la,
mas... Eu preciso que ela saiba uma coisa antes de ir. Uma coisa
que eu espero que signifique algo para ela no futuro.
—
A propósito, ainda sou virgem
—
digo, querendo que ela
saiba que não menti sobre isso. Eu nunca mentiria para Riley. Eu
não posso.
Eu a escuto parar de andar antes de ouvir uma pequena, mas
dolorosa risada.
—
Sim, eu também
—
diz. Ela sussurra algo
depois, mas eu não escuto, com muito medo de olhar para ela. Eu
ouço seus passos na grama quando ela começa a andar novamente
e isso dói tanto que não posso respirar.
Quando tenho coragem de virar-me ela se foi... longe da
minha vida e em breve longe de Chicago. Ela é a única garota que
eu já amei e nunca tive a chance de dizer a ela.
A vida pode ser uma merda...
CAPÍTULO UM
Cale
Dias atuais...
Walking of Shame está cheio de pessoas festejando e se
perdendo além do sentido, mas realmente, eu simplesmente não
consigo manter minha cabeça aqui.
Só consigo pensar em uma única coiusa: Riley. Desde que
Aspen deixou escapar que Riley voltaria em breve, minha mente
ficou presa nela. Eu fico repetindo o nosso último momento juntos,
antes dela partir e quase sinto como se fosse ontem. A dor ainda
está lá, pesando em meu peito.
Não nos falamos há dois anos agora e sei que não a superei.
Eu tenho certeza que nunca irei e saber que ela está voltando para
casa me lembra da promessa que fiz mim mesmo há seis anos,
quando ainda era apenas um adolescente estúpido.
Mantivemos contato nos primeiros quatro anos, falando ao
telefone pelo menos uma vez por semana, até tarde da noite, até
que ela mencionou que conheceu alguém que estava interessado
nela. Doeu demais, mas sabendo que não voltaria para casa por
um tempo, percebi que precisava deixá-la viver enquanto estivesse
lá. De nenhuma maneira a traria de volta agindo como uma
menina e dizendo o quanto a amava. Pedir para ela esperar por
mim como eu tinha planejado esperar por ela seria egoísta.
Eventualmente, as ligações diminuíram até que chegou ao
ponto em que mal nos falávamos, apenas uma vez a cada poucos
meses. Então... elas terminaram. Acho que foi necessário para
seguirmos com nossas vidas, porque cada vez que conversamos eu
podia ouvir a dor e saudade em sua voz. Eu tive que tornar mais
fácil para ela viver na esperança de que seria mais fácil para mim.
Saber que ela estaria de volta a qualquer momento,
possivelmente, até mesmo agora, me deixa incapaz de pensar
adequadamente.
Eu tenho agüentado não transar com outras mulheres,
apenas dar-lhes prazer oral, porque para mim ela é mais
importante do que apenas sexo sem sentido. Eu pensei que depois
que parássemos de falar um com o outro a cada semana poderia
simplesmente esquecer a minha promessa de esperar, mas nunca
consegui. Isso ficou em minha mente, ferrando comigo e tornando
impossível levar uma mulher para a cama e me entregar a ela.
Eu quero que saiba que, quando estiver dentro dela, que ela é
a única mulher que coloquei o meu pau e que planejo dar-lhe
prazer mais e mais até que não consiga lidar comigo. Eu não serei
capaz de parar e com certeza não tenho quaisquer planos para
isso.
Levantando-me, passo minhas mãos pelo meu cabelo,
deixando escapar um suspiro frustrado, trazendo-me de volta à
realidade. Eu não sou muito de beber, mas agora... Eu me sinto
com vontade de beber um quinto de uísque.
Tentando colocar minha cabeça de volta para o meu
desempenho, eu torço meus dois braços na corrente pendurada
acima da minha cabeça e empurro no ritmo lento, ao deixar meu
jeans desabotoado cair mais e mais com cada movimento. Os
gritos da multidão me levam a colocar um sorriso falso e entrar no
momento, tanto quanto posso, o suficiente para, pelo menos,
terminar a minha última apresentação da noite.
Estou perto da beira do palco. As meninas estão chegando
para me apalpar enquanto eu dou-lhes um show. Eu posso sentir
o suor escorrendo pelo meu corpo, escorrendo para o palco de
mármore aos meus pés enquanto continuo fingindo que estou
transando com cada menina aqui.
Isso é o que todas querem. É tudo o que sempre quis. Estas
meninas estão aqui porque querem se sentir como se eu as
quisesse foder, então... é isso que eu as faço acreditar. Tão fodido
quanto parece, eu as envio para casa feliz. Isso é o que importa
aqui no Walk of Shame.
—
Isso mesmo! Cale!
Abro os olhos e trago-os para baixo para atender a morena
abaixo de mim que está ansiosamente acenando um maço de
dinheiro acima de sua cabeça. Soltando as correntes, eu ando até
a borda do palco, pego na parte de trás de sua cabeça, e pressiono
minha virilha em seu rosto antes de empurrar repetidamente. Em
algum momento o meu jeans caiu no chão e estou parado usando
nada além de minha cueca boxer branca, bastante transparente.
Eu me esfrego lentamente e com força, fazendo-a se
aproximar e colocar na parte de trás da minha cueca boxer, bem
acima da minha bunda, o maço. Eu sinto suas mãos explorando
minha bunda, então dou um passo para trás e discretamente
afasto-as antes de sair do palco.
Os gritos das mulheres ficam significativamente mais altos,
logo que meus pés tocam o nível principal. É quase o fim da minha
performance, e hoje eu estou terminando-a com algo especial.
Caminhando pela multidão, paro em frente a uma ruiva que
está esperançosamente pensando em me ajudar a limpar cabeça
mais tarde. Sentando em seu colo, eu balanço meus quadris
durante a corrida de suas mãos no meu peito nu, antes de
empurrá-las para baixo do meu corpo e parando na cintura da
minha cueca.
Eu ouço um pequeno suspiro escapar de seus lábios
enquanto libero suas mãos, deixando-a explorar enquanto eu moo
sobre ela como se estivesse transando com ela profundo e forte;
muito profundo e forte.
Sorrindo, me levanto da cadeira antes de me virar para o
outro lado e fazer uma parada de mão rápida para que meu pau
fique em seu rosto. Eu começo a empurrar meus quadris,
balançando-os em círculos quando a música acelera, terminando o
meu desempenho.
Todas as mulheres vão à loucura quando eu balanço meus
quadris mais uma vez e termino com um golpe no rosto, antes de
me levantar. Olhando para o chão, me concentro em recuperar o
fôlego, percebendo todo o dinheiro que me rodeia. Mesmo com a
minha cabeça em outro lugar, meu corpo ainda sabe exatamente o
que fazer.
Me afastando, vou diretamente para o camarim me trocar,
quando Kash, o garoto novo, arrecada meu dinheiro. Ele apareceu
cerca de uma semana atrás pedindo emprego, então Lynx, o novo
proprietário, decidiu contratá-lo como nosso ajudante por algumas
semanas para ver como ele se sai.
Estou nu, colocando um jeans quando escuto Kash entrar no
quarto e colocar a pilha de notas sobre a mesa.
—
Puta merda, mano
—
Ele bateu no dinheiro mais algumas
vezes e sorri quando o botão do meu jeans esconde minha cueca
branca.
—
Essas meninas são insanas. Eu nunca vi mulheres
cheias de tesão na minha vida. Este é um maldito trabalho de
sonho. Eu juro que meu pau ficou melado pelo menos cinco vezes
até agora.
Pegando meu dinheiro, sorrio e coloco uma nota de vinte e
cinco na palma da sua mão. Ele não viu nada ainda.
—
Sim, bem é
melhor você estar preparado para trabalhar nisso na próxima
semana, estreante. Você tem que aprender a agitar seu pau
primeiro. Você tem algumas grandes coisas para aprender.
Ele acena com a cabeça, enquanto enfia o dinheiro no bolso
de trás.
—
Eu já sei como fazer isso, mano. Não se preocupe.
—
Tudo bem, cara
—
dou um tapa em suas costas.
—
Eu vou
sair daqui. Te vejo mais tarde.
—
Até mais
—
escuto-o dizer enquanto volto para a multidão
de mulheres. Só me leva alguns segundos para detectar a ruivinha
sexy de mais cedo. Ela me olha como se estivesse me esperando
voltar.
A morena bonitinha em quem me pressionava antes está com
ela, saboreando sua bebida enquanto ambas me comem com os
olhos por todo o caminho até o bar.
Sara balança a cabeça e coloca um chopp no balcão.
—
Droga
Cale. Eu não acho que já tenha visto você trabalhar desse jeito no
palco
—
Ela enxuga a testa com a mão como se tirando o suor
—
Esteve tão bom esta noite, baby.
Dou-lhe um meio sorriso e alcanço o vidro gelado.
—
Eu
tenho muita coisa em minha cabeça esta noite. Acho que tentava
esquecer
—
levanto o copo e deixo o líquido me refrescar. Ainda
estou suado do show e todas as minhas roupas estão praticamente
coladas ao meu corpo molhado, me irritando.
—
Sim, bem…
—
Ela inclina a cabeça.
—
Definitivamente
essas duas meninas gostaram do que aconteceu hoje à noite.
Parece que estão prestes a estuprá-lo antes mesmo de ter a chance
de terminar essa cerveja, querido
—
Ela revira os olhos e seca um
copo.
—
Sorte do seu pau. Essas cadelas estão quentes.
Alguns segundo depois, sinto uma mão em cada um de meus
ombros, antes de a morena aparecer na minha direita e a ruiva na
minha esquerda. Eu nem sequer me preocupo em olhar para elas
quando eu falo.
—
Senhoras
—
Eu termino a minha cerveja e atiro
algum dinheiro para Sara.
—
Até mais tarde, Sara.
Sara apenas me olha quando é chamada pelo pequeno grupo
de mulheres. Colocando minha carteira em meu jeans, eu viro e
caminho pelo bar lotado, não surpreso ao ouvir o som de saltos
estalando contra o chão atrás de mim.
Sim, definitivamente poderia receber um bom boquete agora,
mas para ser honesto, também passaria sem. Estas duas
mulheres, mesmo juntas, nunca poderiam ser comparadas a
mulher que tenho esperado por seis longos anos. Eu não estou
dizendo que iria dispensá-las, estou apenas dizendo que talvez eu
não goze esta noite.
Assim que vou para a minha caminhonete, ouço uma das
garotas chamar meu nome, me parando. Apoiando-me em minha
caminhonete, eu paro e olho para cima, enquanto balanço minhas
chaves no meu dedo.
A ruiva coloca sua mão em meu peito enquanto a morena se
inclina e sussurra em meu ouvido:
—
Nós cuidaremos de você,
Cale
—
Ela passa a ponta da língua pela minha orelha antes de
falar novamente
—
Apenas relaxe e desfrute.
Inclinando a cabeça, fecho meus olhos e tomo um pequeno
fôlego quando meu jeans é puxado em meus joelhos, e então eu
sinto duas pequenas mãos apertarem em torno de meu pau já
duro.
Lábios macios envolvem a cabeça quando uma mão corre
para cima e para baixo do meu eixo e eu sei imediatamente que
ambas as mulheres estão compartilhando o momento. Eu não sou
egoísta. É suficientemente grande para ambas e talvez agora...
Essa distração... é o que eu preciso, então deixo ambas se
revezarem me chupando aqui no estacionamento até que eu goze
em suas bocas.
Lambendo o restante do sêmen do meu pau, a ruiva se
levanta e coloca os braços em volta do meu pescoço.
—
Vamos
levá-lo para casa, onde possamos aproveitar de verdade. Eu
prometo a você que valerá a pena.
—
Mais do que valer a pena
—
a morena entra na conversa.
Essa oferta teria normalmente qualquer homem caindo de
joelhos e babando, mas não eu. Eu já passei 24 anos sem e tenho
a maldita certeza que posso esperar mais algumas semanas.
Fazendo o possível para não parecer um idiota, eu revezo
pressionando meus lábios em ambas as bocas, antes de dizer-lhes
boa noite e entrar em minha caminhonete.
Assim que chego em casa, percebo que ter meu pau sugado
não adiantou nada para limpar a minha mente. Riley Raines está
voltando e sei que sem dúvida alguma que me arruinará.
CAPÍTULO DOIS
Riley
Estou tão nervosa agora. Eu só estou em Chicago há dois
dias e, em cerca de dois segundos eu começarei meu novo trabalho
aqui na Sensual Touches, o salão de massagens que me candidatei
on-line, há algumas semanas.
Ninguém sabe que voltei ainda. Fiz questão de dizer a Aspen
para não contar a ninguém até que eu esteja pronta. As únicas
pessoas que sabem são a minha família, e eu penso em manter
assim durante um par de semanas até que as coisas se acalmem e
eu possa relaxar um pouco. Meu coração ainda está doendo e
minha cabeça está confusa com o fato de que Tyler e eu não
sermos mais um casal e preciso me familiarizar com a cidade
novamente. Quando fiz planos de me mudar de volta para casa
Tyler decidiu no último minuto que ele não estaria se mudando...
Então ele ficou para trás.
Eu me importo com Tyler, mas Chicago é o lugar onde meu
coração está. Sem mencionar... é onde ele Cale Kinley está. Tanto
quanto tentei me convencer de que vê-lo novamente não vai agitar
algumas emoções loucas dentro de mim, sei com todo meu coração
que não é verdade. Eu não tenho certeza se posso lidar em vê-lo
enquanto estiver neste estado emocional.
Balançando a cabeça, passo minhas mãos em meu jeans
skinny preto, enxugando o suor de minhas mãos enquanto me
aproximo da porta para o salão de massagens.
—
Não é grande
coisa, Riley. Você já fez isso um milhão de vezes antes... Apenas
não aqui. Você tem mãos mágicas
—
me convenço antes de entrar.
Assim que entro no edifício sou cumprimentada por uma
mulher que parece estar em seus vinte e poucos anos, com cabelos
longos, roxo. Ela coloca um sorriso e se levanta de sua cadeira,
parecendo impaciente. -Por favor, me diga que você é Riley Raines.
Hailey não apareceu ainda e temos dois clientes esperando. Eu
preciso conseguir estes dois satisfeitos e indo embora.
Eu aceno com a cabeça, quando os nervos fluem através de
mim, fazendo com que as borboletas encham o meu estômago. -
Sou eu - eu digo com uma confiança falsa que eu definitivamente
não sinto no momento.
—
Existe alguma coisa que você precisa de
mim antes de eu começar?
—
Eu abri minha bolsa e começo a
cavar meu RG e papelada.
—
Aqui está meu...
—
Não há tempo para isso, doçura. Myles irá lidar com isso
quando ele chegar mais tarde. Eu não sou paga o suficiente para
isso
—
Ela me dá um olhar impaciente e começa a me empurrar
para baixo no hall.
—
Eu preciso de você na sala três. Esse é o seu
quarto
—
Ela respira fundo e morde o lábio inferior.
—
Você irá
desfrutar desse aí. Por favor, coloque suas mãos sobre ele todo
desde que eu não posso. Hailey vai ficar puta, mas isso vai lhe
ensinar uma lição por chegar tarde
—
Ela solta uma risada
satisfeita ao gira sobre os calcanhares.
—
Depressa. Eu posso
sentir o cheiro do skank chegando agora.
Levantando minhas sobrancelhas, eu sorrio e abro a porta do
quarto três, quase incapaz de respirar de tão nervosa. Sem prestar
qualquer atenção no cliente em espera, eu rapidamente observo a
sala para encontrar um gráfico pendurado ao lado da porta. Eu
agarro-o rapidamente para me preparar para as suas
necessidades.
Embora esteja a procura de meu material, eu me apresento,
tentando não chamar a atenção de que eu não tenho nenhuma
ideia de onde tudo está.
—
Desculpe a espera. Meu nome é Riley e
estarei cuidando de você hoje. Hailey está um pouco atrasada e
este é o meu primeiro dia aqui, por isso, seja um pouco paciente
enquanto eu arrumo tudo.
Olhando ao redor da sala mal iluminada, acho o aparelho de
som e ligo-o, deixando os sons relaxantes preencherem o espaço
para esconder a minha respiração irregular quando tento manter a
calma. Eu estive trabalhando no mesmo lugar por três anos, e
estar em um lugar novo, com novos clientes, é um pouco
estressante; especialmente quando você está sendo apressada por
uma garota com cabelo roxo e tatuagens que parece como se ela
quisesse sufocar alguém hoje.
Depois de garantir que meu avental estava preenchido com as
minhas loções e óleos, dirijo-me à mesa e meu coração começa a
bater como um louco em meu peito enquanto eu vejo um corpo,
mal coberto por uma toalha pequena, apenas esperando para ser
tocado por mim. Eu engulo em seco, deixando meus olhos
vaguearem ao longo dos músculos rígidos e bronzeados em
exibição. O topo da bunda do cliente espreita para fora da toalha,
exibindo a mais redonda, mais firme bunda que eu já vi antes... E
as covinhas nas costas estão tornando difícil eu ganhar alguma
confiança necessária.
Suavizando minhas mãos em uma tentativa de acalmar meus
nervos, eu jorro um pouco de óleo em minhas mãos e lentamente
passo-as até a parte inferior das costas, certificando-me de fazê-lo
sentir quão bem o quanto eu puder.
A sensação de suas costas musculosas sob meus dedos e o
profundo gemido, inegavelmente sexy que escapa de sua garganta
quase me deixa ligada quando eu começo a ir mais baixo, até que
eu estou bem acima de sua bunda.
—
Vá mais abaixo
—
sua voz profunda sussurra.
—
Tire a
toalha.
Eu quase nego seu pedido, quando me lembro que no Toques
Sensuais a roupa é opcional. Isso é a única coisa que quase me
impediu de aceitar o emprego, mas comparando o salário que você
tem aqui com as outras opções, eu sabia qual a minha escolha
tinha que ser.
—
Isso é novo para mim
—
sussurro, antes de me manifestar.
—
Me avise se ficar desconfortável e eu vou colocá-la antes de virar
de costas.
—
Isso não será um problema - diz ele com voz rouca.
Mantendo meu gemido para mim mesma, eu abaixo minhas
mãos para sua bunda, removendo a toalha, pouco a pouco,
quando continuo a ir mais baixo. Assim que minhas mãos chegam
ao fundo de sua bunda, eu removo a toalha completamente e
seguro o suspiro que luta para escapar de mim.
Santa Gostosura...
Lembrando que isso era por seu pedido, e que é totalmente
profissional fazer isso aqui no Toques Sensuais, eu aperto a parte
de trás de suas coxas e massageio enquanto esfrego os polegares
sobre o fundo de sua bunda apertada, desfrutando cada momento.
Na verdade, eu estou gostando tanto que quase me sinto
culpada. Tyler e eu terminamos ha menos de uma semana, e aqui
estou me divertindo enquanto massageio o traseiro de outro
homem, ouvindo atentamente cada gemido que ele dá de graça
com meus ouvidos.
Depois de passar uns bons, longos, 15 minutos em sua
bunda, eu foco minha atenção sobre o resto do seu corpo
musculoso, me preparando mentalmente para o resto de sua
gloriosa carne que verei assim que terminar com sua parte
traseira.
Agora entendo porque aquela garota Hailey vai ficar chateada.
Massagear este corpo tem que ser a melhor parte de seu trabalho
aqui. Como você pode não apreciar isso?
Puxando minhas mãos, eu me afasto para lhe dar um pouco
de privacidade.
—
Eu estou pronta para você se virar, senhor. Por favor me
avise quando estiver pronto.
—
Eu estou sempre pronto para você, Riley.
Lutando para recuperar o fôlego, coloco a minha mão no meu
coração e lentamente viro para ver que o cara nu cuja bunda eu
senti e massageei ao longo deste tempo todo é Cale. Cale Kinley.
Meu Cale Kinley, a única pessoa que eu estive tão preocupada em
ver de novo e agora aqui está ele, nu e em na minha frente.
—
Cale
—
sussurro.
—
Puta merda. Eu não... Eu não sei o
que dizer. Uau. É você. Eu...
Sentando-se, ele sorri e pega a minha mão, me puxando para
mais perto dele como nos velhos tempos novamente.
—
Venha
aqui, mulher
—
Puxando-me em seus braços, ele me abraça com
força contra ele, roçando seu nariz ao lado do meu pescoço.
—
Eu
senti sua falta pra caralho, menina.
Sentindo-me sobrecarregada, meus olhos se enchem de
lágrimas quando eu o seguro tão firmemente como posso. Um
sorriso se espalha pelo meu rosto quando nos separamos e nos
verificamos mutuamente. Felizmente, ele não me arruína
completamente e decidiu cobrir seu pau.
—
Você parece como a
última vez que te vi, exceto um inferno de muito mais forte e ainda
mais quente. Santo inferno, você cresceu, Cale. Eu nem sequer
reconheci a sua voz. Meu Cale é um homem agora.
Ele me agarra pelo quadril e levanta.
—
Sim... Eu acho que
você pode dizer que eu cresci um pouco
—
Ele flexiona o queixo
enquanto ele me solta, completamente me analisando. Seus
impressionantes olhos verdes quase derretem-me no local, quando
eu os assisto
—
Tudo de mim.
Encontro-me engolindo em seco e ligeiramente suando
quando tento descobrir o que exatamente ele poderia dizer com
tudo dele. Eu acho que sei a resposta para isso e eu tenho que
admitir que ele tem-me ligada completamente.
—
Você está linda, Riley
—
Ele morde o lábio inferior e libera
seu aperto no meu - uadril, deixando suas mãos sobre minha
bunda, antes que ele agarre minhas coxas. - Tão linda.
Sem sequer pensar, o alcanço e agarro o cabelo loiro na parte
de trás do seu pescoço. Ele usa-o um pouco mais curto do que há
seis anos, mas ainda é tão sexy quanto pode ser.
—
Vejo que você
ainda tem a mesma fala mansa
—
digo com um riso.
—
Bom saber.
Ele agarra minhas coxas com mais força, puxando-me para
mais perto dele.
—
E você ainda é a mulher mais linda que já vi.
Sentindo-me desfeita sob o seu olhar intenso, eu libero o
cabelo e chego para as mãos, puxando-as para longe de minhas
coxas.
—
Eu senti sua falta, Cale.
—
Eu vejo-o sorrir, os olhos
seguem os meus movimentos para as minhas mãos. Eu jogo um
punhado de óleo em minha palma.
Seus olhos assumem um olhar escuro e ele agarra minhas
mãos, colocando-as ao peito, e mantendo-as lá.
—
Por que você
não me disse que já estava de volta?
—
Ele esfrega os dedos sobre
meus pulsos, olhando-me nos olhos.
—
Quando você chegou em
casa?
Deixando escapar um pequeno suspiro, eu balancei minha
cabeça e comecei a esfregar as mãos sobre seu corpo enquanto
empurrava-o para trás até que ele estivesse deitado de costas.
—
Apenas dois dias, Cale
—
Eu respiro profundamente e tento
esconder o pequeno gemido enquanto minhas mãos exploram cada
cume duro de seu peito e barriga, tentando continuar a sua
massagem. Deus, isso é que é tortura. Este é o tipo de corpo que
você só vê em malditos filmes.
—
Eu só queria uma semana ou
mais para me instalar primeiro. Ninguém sabe que eu estou de
volta, exceto minha família. Você seria o próximo a saber. Juro.
Ele sorri para mim e não posso evitar, mas percebo a forma
como o meu coração salta. Esse sorriso é uma lembrança dolorosa
de que eu estive ausente durante os últimos seis anos. A dor em
meu peito quase me faz perder a compostura, perguntando tudo o
que eu perdi enquanto estive longe.
A única coisa que eu ouvi ao longo dos anos é que ele
trabalha em um bar. Eu não sei nem se ele tem uma namorada.
Por alguma razão, eu simplesmente não podia me permitir saber
essa pequena informação, por isso fiz Aspen prometer nunca me
dizer. Bem... Foi mais como uma ameaça de sufocá-la através do
telefone.
Agora que estou aqui, tocando-o e vendo o seu belo sorriso,
eu não posso evitar, mas quero saber. Será que ele está indo para
casa hoje à noite para fazer amor com uma mulher enquanto ela
coloca as mãos sobre os lugares que eu estou tocando agora? Não
quero saber!
—
Jante comigo esta noite.
Um sorriso se espalha pelo meu rosto, com seu pedido
inesperado. É tão grande que meu rosto dói, mas faço o possível
para escondê-lo, então não parecerei como uma perdedora
desesperada.
—
Você fará o jantar, o chef Cale? Se assim for, então
eu espero que seja melhor do que o que eu provei a última vez que
tentou cozinhar para nós
—
Eu provoco, eu comeria porcaria feliz
se fosse ele quem fizesse.
—
Claro
—
diz ele, confiante.
—
E definitivamente estará
muito boa. Eu prometo a você que as únicas coisas que vou
colocar em sua boca são as coisas que sei que irão satisfazê-la
completamente e arruiná-la para qualquer outra coisa.
Eu engulo em seco e tento não tomar esse comentário
sexualmente, mesmo que meu corpo esteja definitivamente
levando-o dessa forma. - Tudo bem - Eu concordo. - Eu estou
confiando em você com a minha boca, então é melhor não me
decepcionar.
Ele levanta as sobrancelhas e eu não posso evitar, mas noto-o
endurecer sob a toalha, mas eu continuo como se eu não tivesse
notado.
—
Você não tem ideia, Riley. Você deve ser cuidadosa com
o que você confia a mim
—
Sentando-se, ele se inclina e me beija
na lateral da boca, os lábios persistem durante alguns segundos.
—
Eu tenho um turno cedo no bar hoje, mas vou pegar o seu
número e endereço com Aspen.
—
Tudo bem
—
sorrio.
—
Eu ficarei aqui até as seis, mas
estarei livre depois disso.
Acenando com a cabeça, Cale salta da mesa, permitindo que
sua toalha caia enquanto ele pega suas roupas para se vestir. Eu
de alguma forma consigo me virar antes de começar a ver o que
tenho ansiado desde que estávamos no colégio. Porra, eu
realmente me odeio agora.
Ouço uma pequena risada de Cale antes de sentir suas mãos
se envolverem em torno da minha cintura e seus lábios
imprensarem contra o meu pescoço por trás.
—
Tenho que ir,
baby. Esteja pronta para mim esta noite.
A próxima coisa que eu sei, Cale está fora da porta, e eu
estou aqui lutando para recuperar o fôlego.
—
Baby...
—
digo
suavemente. Eu tenho que admitir que gosto de ser chamada
assim por Cale. Isso é definitivamente novo.
Estar de volta será um desafio maior do que pensava...
CAPÍTULO TRÊS
Cale
Mais de uma hora antes do meu turno terminar estou me
sentindo tão inquieto que mal posso prestar atenção nos pedidos
das bebidas. Hemy e eu estamos trabalhando no bar, enquanto
Stone está ocupado com as meninas na sala. Eu tenho que admitir
que o cara tem habilidades.
Eu não tinha certeza se ele seria capaz de ocupar o lugar de
Slade, mas eu estou muito, muito impressionado com o quão louco
está lá fora, ele tem suas habilidades.
Eu olho para longe da multidão de mulheres loucas, quando
sou pego de surpresa com um cotovelo, uma vez que me enfia nas
costelas.
—
Que merda?
Passando ao meu lado, eu olho para cima para ver Hemy
olhando para mim.
—
O que você está fazendo, olhando? Eu estou
trabalhando para caralho aqui.
Ignorando o seu comentário, eu rapidamente saio dessa e foco
no fluxo constante de bebidas que continuam sendo solicitadas,
tentando o meu melhor para não pensar em Riley e quão fantástico
senti em ter as suas mãos no meu corpo. Sinceramente, eu a
queria toda, mas eu não acho que ela esteja pronta para muito
ainda, então estou fazendo o meu melhor para respeitá-la e levar
as coisas devagar. Bem, tão lentamente quanto eu posso.
Assim que consegui um tempo livre, pego o meu telefone e
envio a Slade um texto rápido, pedindo-lhe para conseguir o
número de Riley com Aspen. O primeiro texto de Slade vem com
um grande ‘FODA-SE’ antes que ele envie outra mensagem cerca
de cinco minutos mais tarde, me dizendo que ele teve que brigar
com Aspen para conseguir o seu telefone e que eu o devo.
Ele tem apenas sorte que ela seja minha amiga e que eu sei o
quanto de merda que ele é e ainda o tolero. Eu tenho que admitir
que ele ficou cerca de oitenta por cento melhor desde se uniu a
Aspen, portanto, realmente, eu devo a ela.
Encostado no caixa, eu envio a Riley um texto, ignorando a
multidão gritando por um momento. De nenhuma maneira ela não
irá passar a noite comigo. Eu não me importo se eu tiver que jogá-
la por cima do meu ombro e algemá-la a mim para a noite. Eu
senti falta dela e hoje à noite... ela será minha.
Eu: Ei, baby. Onde pego você hoje à noite? Eu espero que
guarde lugar para o jantar e sobremesa, porque estou pronto para
trabalhar a magia com as minhas mãos...
O meu telefone vibra, poucos minutos depois, levando-me
longe da menina conversando em minha orelha no bar. Ela ainda
está falando enquanto eu leio a mensagem de Riley.
Riley: Magica, hein? Então você é bom? ;) Nem sequer
responda a isso. Eu vou ser o juiz, mais tarde. Pegue-me na minha
mãe as sete. Estarei pronta e esperando...
Maldita garota... Ela não tem ideia do que ela está apenas
começando.
Ajusto meu pau e espero que o meu tesão diminua. A última
coisa que preciso é algo para agitar essas mulheres. Eu mal
consigo terminar o turno, sem ser atacado com um conjunto de
mamas na minha cara. Eu não preciso de nada para me abrandar
esta noite.
—
Você está livre hoje à noite?
—
Mordendo meu lábio
inferior, eu enfio meu telefone no meu bolso e balanço a cabeça
para a garota na minha frente, antes de deixá-la tão facilmente
quanto eu posso.
—
Desculpe, bonita, mas eu estou ocupado esta noite
—
Eu
deslizo uma bebida gratuita quando um olhar de decepção leva em
seu rosto.
—
A bebida é por minha conta.
Ela sorri e pega a bebida, não fazendo muito para esconder o
rosto azedo.
—
Apenas deixe-me saber quando você estiver livre
—
Com isso, ela se vira e vai embora, balançando os quadris no
processo. Eu sei sem sombra de dúvida que ela está tentando me
seduzir, mas essa merda não está funcionando em mim,
especialmente quando a mulher que eu esperei seis anos está ao
meu alcance.
Ela está prestes a finalmente ver o quanto eu realmente a
quero...
Riley
Cale chegará a qualquer minuto e, por algum motivo, o
pensamento me deixa extremamente nervosa e suada. Por que
estou tão nervosa quando esse é o cara que eu passei a maior
parte da minha adolescência junto? Ele ainda é o mesmo cara,
exceto... que está mortalmente lindo e cada centímetro de seu
corpo está coberto de músculo duro que não quero nada mais do
que explorar com a minha língua.
Este novo desejo desperta-me, tornando difícil para mim agir
normalmente e fingir que eu não anseio estar com ele. Parecia
muito mais fácil há seis anos quando o via quase todos os dias,
mas depois de estar longe dele por muito tempo, vê-lo apenas traz
de volta todos os meus antigos sentimentos, da dor que eu senti
quando eu já não podia passar meus dias com ele.
Eu balancei minha cabeça.
—
Não importa, Riley
—
sussurro.
—
Basta agir normalmente
—
Eu esfrego as palmas das mãos
suadas pelo lado do meu vestido preto e tomo uma respiração
profunda, calmante.
—
Ele ainda é o mesmo Cale doce que não
quer nada mais do que ser amigo. Apenas amigos...
Eu ouço um barulho no corredor que me faz olhar para cima
e caminhar em direção a porta do meu quarto. Meus pais saíram
para jantar depois que eu disse a eles que tinha planos, então
estive aqui sozinha durante os últimos 30 minutos.
—
Aspen
—
chamo.
—
É você? Estou no meu antigo quarto.
Corro para o corredor e bato em um corpo duro, quase me
fazendo tropeçar, mas Cale me pega com um sorriso. Seu braço
aperta em volta da minha cintura enquanto seu sorriso amplia.
—
Você está quente, Riley - Ele se inclina e me beija na testa, antes
de me puxar de pé.
—
Você está pronta para ir?
Eu puxo a minha saia, para baixo, e em seguida, sorrio,
quando Cale parece-me mais com os olhos arregalados,
assobiando baixinho.
—
Eu senti sua falta, Cale. Você não tem a
menor ideia do quanto
—
Eu ri quando ele agarrou meu braço e
me girou para me checar. É algo que costumava fazer quando ele
me via pela primeira vez no dia. Eu sei que ele está fazendo isso
agora para me fazer sentir confortável e eu o amo por isso. Isso me
lembra de quão forte nossa amizade era e porque eu o adorava
tanto.
—
Vamos
—
Ele acena com a cabeça e coloca a mão na parte
inferior das minhas costas, me guiando pela casa.
—
Eu tenho o
jantar no forno.
Eu passo e vejo quando ele tranca a porta e fecha-a atrás
dele.
—
Ah, é mesmo?
—
Eu sorrio com o pensamento de Cale
cozinhar. Eu pensei que ele estava apenas brincando.
—
Você está
realmente cozinhando nosso jantar?
Ele envolve o braço em volta da minha cintura e me puxa
contra ele quando nós caminhamos para seu caminhão. - Inferno
sim, eu estou. Devo-lhe depois de todas as vezes que você cozinhou
para mim enquanto estávamos em sua casa. Na minha casa, eu
sempre vou cozinhar o jantar, especialmente se ele fizer você
continuar voltando para mais
—
Ele pisca e me ajuda a entrar em
sua caminhonete.
Ele se recusa a me dizer o que tem para o jantar no caminho
até sua casa, mesmo que eu tenha feito questão de lhe perguntar a
cada minuto, apenas para ver se ele respondia. Eu quase me
esqueci quanta força de vontade Cale tem. Ele é bem definido, uma
vez que ele decide. Ele sempre foi a pessoa mais forte que conheci
e eu o admiro por isso, mesmo que às vezes tenha o poder de me
irritar.
Ele corre e me ajuda a sair de sua caminhonete e entramos
em sua casa.
—
Você vai gastar muito tempo aqui, Riley, então eu
espero que você goste tanto quanto eu
—
Eu ri e ele levanta uma
sobrancelha em questão.
—
O quq? Você não acredita em mim?
—
O que faz você pensar que gostarei de você tanto quanto
antes?
Ele empurra a porta aberta e cola atrás de mim, guiando meu
corpo com o dele na casa. Seus lábios escovam meu ouvido.
—
Eu
tenho um sentimento muito bom
—
sussurra.
—
Você gostará de
mim ainda mais...
Andando em torno, ele joga suas chaves para a ilha de
cozinha e caminha até o forno com uma confiança que me faz
derreter. - Sinta-se em casa, porque você vai passar a noite. Nós
teremos uma noite de filmes e eu vou te levar para casa antes das
oito da manhã para se trocar para o trabalho.
Desta vez, eu sou a única levantando minhas sobrancelhas. -
Como você sabe que horas eu trabalho amanhã, Cale?
Ele abre o forno e puxa uma panela, colocando-a no fogão.
—
Porque eu perguntei no seu trabalho. Você não acha que eu farei
massagem sem marcar com você, não é? Você é a única mulher
que me fará massagem a partir de agora. Eu prometo isso.
Eu engulo em seco e tento controlar meus nervos. Ele não
tem ideia do que suas palavras estão fazendo para mim. Ele pode
não estar tentando, mas ele está definitivamente deixando-me
extremamente excitada.
Sento-me à mesa quando Cale se recusa a deixar-me ajudar
com qualquer coisa, e em dez minutos a mesa está coberta com
alimentos: frango assado ao molho alfredo, baguetes, saladas,
vinho para mim, e cerveja para Cale.
Olhar para toda a comida me deixa com água na boca em
antecipação. Cale cozinhou tudo isso sabendo muito bem que é a
minha refeição favorita. Eu vou definitivamente dever a ele por esta
noite e tenho certeza que ele não vai esquecer de cobrar. É uma
coisa boa que eu conheça praticamente todos os seus gostos e
desgostos. Pelo menos... Eu costumava.
Nós não falamos muito até que nós dois tenhamos comido
uma boa quantidade e nós dois estamos na iminência de estarmos
cheios. Cale deve notar-me acalmar, pois ele se recosta na cadeira
e sorri para mim.
—
Então fale comigo, Riley - Ele toma um gole de sua cerveja
e olha para mim, pronto para ouvir.
Tomo outra mordida enorme de macarrão, antes de lamber os
lábios e sorrir para ele.
—
Sobre o quê?
—
Eu respiro fundo,
sentindo como se estivesse prestes a estourar de excessos.
—
Sobre quão deliciosa esta comida está? Caramba, Cale. Isso está
tão bom. Estou muito impressionada.
Ele morde o lábio inferior e se inclina mais perto de mim.
—
Eu te disse que só colocaria coisas saborosas em sua boca
—
Ele
balança a cabeça com um leve sorriso enquanto meu rosto, sem
dúvida, fica vermelho. - Mas eu quero saber sobre você. O que está
acontecendo? Onde está o namorado? Por que você está na casa
dos seus pais? Esse tipo de coisa.
Eu tomo um enorme gole de meu vinho e pego a garrafa para
recarregá-lo.
—
Nós terminamos antes de eu voltar. É uma longa
história que não me sinto com vontade de falar agora. Eu só vou
ficar com meus pais até que possa encontrar minha própria casa.
Aspen ofereceu para me deixar ficar lá, mas eu não quero me
intrometer em sua vida com Slade
—
Eu tomo outra bebida e finjo
estar afetada
—
Eu tenho certeza que eu vou encontrar um lugar
em breve e estar de volta a Chicago vai parecer minha casa
novamente. Só vai demorar algum tempo.
Ele me olha nos olhos para o que parece uma eternidade
antes que ele fala.
—
Vem ficar comigo.
Eu sorrio para sua oferta.
—
Obrigado, mas eu não sei sobre
isso, Cale. Meus pais não se importam de eu ficar lá um tempo.
Nós não nos vimos em seis anos e eu não quero que as coisas
fiquem estranhas.
Eu me levanto e preparo-me para limpar a minha bagunça,
mas Cale me para e me diz para deixá-la sobre a mesa.
—
Eu não
estou preocupado com essa bagunça agora. O que eu estou
preocupado é passar tempo com você e não há nenhuma maneira
de que as coisas possam algum dia ficar estranhas entre nós. Eu
não me importo se passou 20 anos, ainda somos Riley e Cale e eu
sempre tenho tempo e espaço para isso na minha vida - Ele me
puxa para cima da minha cadeira e pega o meu copo de vinho. -
Escolha um filme e eu vou estar lá em poucos minutos.
—
Tem certeza que você não...
—
Claro que não, Riley. Eu te convidei aqui para jantar. De
nenhuma maneira eu permitirei que você limpe
—
Ele me puxa
pela parte de trás do pescoço, até que nossos rostos estão quase se
tocando
—
Agora vou para o meu quarto encontrar um par de
minhas cuecas boxer e uma camisa. Eu te encontro no sofá.
Eu fecho meus olhos e aceno com a cabeça quando o seu
cheiro me rodeia. Ele cheira tão bem que eu só quero me
aconchegar nele e passar o meu nariz o tempo todo seu peito e
pescoço.
—
Ok
—
digo em voz baixa.
Sem aviso, ele libera meu pescoço e caminha até a mesa para
começar a limpar. Eu observo-o por um segundo para tentar
imaginar como seria viver aqui com Cale. Ao vê-lo todas as manhãs
quando eu acordar e todas as noites antes de dormir. Eu sinto que
não poderia lidar com isso sem querer mais. Além disso, me
mataria vê-lo trazer outras meninas para casa. Cale realmente não
tem ideia do quanto eu gosto dele e eu espero mantê-lo dessa
forma.
Depois de vestir algumas das roupas de Cale, eu sento no
chão e procuro através de seus DVDs. Encontro instantaneamente
uma nova comédia que eu tenho vontade de ver, então eu a coloco
no PS4 e me enrosco no canto do sofá para esperar por Cale.
Poucos minutos depois, ouço Cale se aproximar, então olho
para cima. Sem qualquer cuidado ele puxa a camisa sobre a
cabeça antes de sair de sua calça jeans, fazendo meu coração
disparar com cada movimento que ele faz.
Ele sorri para mim quando me percebe observando-o.
—
Eu
estive esperando sair dessas roupas o dia todo
—
Com seu
abdominal flexionado, ele caminha em direção ao sofá e senta,
praticamente me puxando para o seu colo. Ele pega o cobertor no
encosto do sofá e joga sobre nós antes de ligar o filme no controle.
—
Você está confortável?
—
questiona.
Sim e não. Ele não está duro, mas sentir seu pau pressionado
contra a minha bunda definitivamente rouba minha respiração por
um breve segundo. Tantas vezes no passado eu queria senti-lo
contra mim, mas estava com muito medo de chegar perto, então eu
sempre encontrava maneiras de evitar o contato com o seu pau. De
jeito nenhum eu teria sido capaz de implorar-lhe para me foder, e
agora... Eu estou lutando contra essa vontade.
—
Eu estou bem
—
minto
—
Apenas me avise se você quiser
me mover e eu vou.
—
Ele me puxa mais apertado contra ele e
sorri para o meu pescoço.
—
Eu não vi você em seis anos. De
nenhuma maneira deixarei você se afastar de mim.
Meu coração bate mais rápido com suas palavras e tenho que
admitir para mim mesma que essas são as palavras exatas que eu
queria ouvir. Estar com ele parece como nos velhos tempos e estou
feliz de ver que Cale me quer ao redor tanto quanto no passado. Eu
estava com medo das coisas serem diferentes...
Eu só espero que possa manter meus sentimentos sob
controle antes de estragar tudo o que tivemos ao longo dos últimos
dez anos.
CAPÍTULO QUATRO
Cale
Riley adormeceu nos meus braços mais de duas horas atrás,
mas eu não tive coragem de movê-la para que possa ficar
confortável. Ela está dormindo como um bebê, caramba, como se
ela estivesse completamente esgotada e não dormisse há dias. Eu
não posso nem imaginar o efeito desta mudança enorme lhe tomou
tanto física como emocionalmente.
Tudo mudou drasticamente para ela na última semana. Sua
avó foi para um lar de idosos, ela embalou todas as suas coisas
para sair da casa, que ela conheceu nos últimos seis anos e
acabou de sair de um relacionamento que estou supondo não foi
por sua escolha.
Eu vou sentar aqui a noite toda, se ela estiver contente e em
casa pela primeira vez desde que ela deixou o México. Ela ama
seus pais, mas de jeito nenhum será capaz de ser ela mesma lá
sem tê-los na cola dela constantemente, fazendo-a sentir como se
ela fosse uma criança novamente; para não mencionar que tem
que se sentir solitária lá sem alguém a quem ela esteja próxima. É
por isso que a minha oferta para ela ficar aqui vai sempre ficar de
pé.
Sinto-a mexer em meus braços antes que ela olhe para mim
com os olhos cansados e tente sentar-se. Eu puxo-a de volta para
mim e sorrio para ela quando ela começa a falar.
—
Há quanto
tempo eu estive dormindo?
—
pergunta, cansada.
—
Desculpe se
eu babei em você.
Dou-lhe um pequeno sorriso, enquanto ela limpa a boca. Há
um círculo molhado de baba no meu peito, mas eu não poderia me
importar menos.
—
Você é tudo de bom, Riley. Nada que eu não
tenha tido antes de você
—
Eu a ajudei a se levantar antes de me
levantar.
—
Você cochilou algumas horas atrás. Eu percebi que
você precisava de descanso por isso não quis acordá-la.
—
Cale
—
Ela sorri para mim com gratidão e me puxa para
um abraço apertado.
—
Você sempre foi tão altruísta quando se
trata de nossa amizade. Eu acho que foi o que mais senti falta
sobre você.
Eu sorri contra seu pescoço.
—
Agora, por que você não se
arrasta para minha cama e volta a dormir. Vou ficar no sofá essa
noite.
Ela se afasta e me olha como se ela quisesse dizer alguma
coisa, mas não o faz. Ela só se afasta e caminha para o meu
quarto, antes de parar na porta e virar-se.
—
Boa noite, Cale.
Eu desligo a lâmpada e tiro minha boxer, enquanto seguro o
cobertor contra mim.
—
Boa noite, Riley. Eu a acordarei pela
manhã.
Seus olhos permanecem na minha mão que está segurando o
cobertor, antes que ela nervosamente se afaste e desapareça no
meu quarto.
Eu poderia ter esquecido de mencionar o pequeno fato de que
eu sempre durmo nu. Foi uma luta para mim quando Aspen e
Slade se hospedaram aqui, mas assim que eles saíram, voltei para
os meus hábitos nudistas.
Se Riley concordar em ficar aqui, logo, ela vai me ver nu seja
eu correndo em volta da casa ou em cima dela, enterrando-me
entre aquelas coxas. Eu só espero que ela esteja pronta para mim.
Eu estou mais do que pronto para ela...
O alarme em meu telefone me acordou às sete, não que eu
realmente tenha dormido muito de qualquer maneira. Tendo Riley
dormindo na minha cama meio que me impedia isso. Eu não
parava de pensar sobre rastejar na cama com ela, mas decidi que é
provavelmente muito cedo. Eu não teria sido capaz de ficar ao lado
dela sem querer agradá-la e fazê-la gritar até que ela adormecesse
nos meus braços de exaustão, então eu passei a maior parte da
noite lutando com o meu maldito pau.
Eu calmamente coloquei minha boxer e preparei um café da
manhã rápido antes de acordar Riley. Não a mandarei trabalhar
com o estômago vazio.
Eu entro em meu quarto para ver Riley enrolada na minha
cama, segurando meu travesseiro contra o seu corpo. Cada parte
do meu corpo dói por ser o seu conforto. Provavelmente tem sido
um tempo desde que ela dormiu sozinha, e vê-la ter que usar um
travesseiro me faz querer mostrar-lhe o que meu corpo poderia
fazer por ela.
Ela parece tão linda e pacífica, vestida em minhas roupas e
cama, que eu me sinto mal por ter que acordá-la tão cedo. Uma
parte de mim quer apenas rastejar na minha cama com ela e dizer
foda-se a todo o resto. Foda Toques sensuais e Walk of Shame. Eu
quero Cale e Riley e é melhor acreditar que eu a terei assim que eu
sair do trabalho hoje à noite.
Quando eu estou a ponto de me inclinar e escovar seu bonito
cabelo marrom fora de seu rosto, ela abre os olhos como se ela
pudesse sentir que estou ao seu lado.
Ela estende-se e sorri para mim, parecendo doce e inocente.
Faz-me perguntar o quão inocente seu corpinho sexy realmente é;
embora, eu tenha um sentimento que não foi tão inocente ao longo
dos últimos seis anos como eu esperava.
—
Bom dia
—
Sentando-
se, ela olha em volta, como se tentando descobrir qual é a hora.
Será que eu dormi muito? Merda! - Ela muda de posição em
pânico, jogando o travesseiro de lado.
—
Claro que não, Riley. Eu não deixaria isso acontecer. Eu
tenho você
—
Eu procuro sua mão e ajudo-a a se levantar.
—
Venha comer para que eu possa levá-la para casa para tomar
banho e se preparar para o trabalho.
Ela para de andar e me dá um olhar engraçado.
—
Você nos
fez café da manhã?
Dou-lhe um leve tapa na bunda para se mover novamente.
—
Não.
—
Eu ri quando seus olhos se iluminam com a comida na ilha
de cozinha.
—
Eu lhe fiz o café da manhã. Eu quase não como na
parte da manhã. Além disso, é muito cedo, Riley. Eu nunca acordo
tão cedo
—
Eu me inclino contra a geladeira e cruzo os braços
enquanto ela pega um banquinho e se senta.
—
Eu vou voltar a
dormir assim que deixá-la. Eu tenho que trabalhar mais tarde esta
noite.
Ela levantou uma panqueca, antes de jogá-la em seu prato.
—
Obrigado. Você realmente não tinha que fazer tudo isso. Eu
poderia ter parado para um sanduíche rápido no caminho para o
trabalho. Isso é o que eu costumo fazer.
Eu balancei minha cabeça.
—
Você está na minha casa;
portanto, eu a alimento. Agora coma.
Ficamos em silêncio por alguns minutos enquanto ela come,
antes que ela finalmente fale, quebrando o silêncio confortável. Eu
trago um copo de suco de laranja para meus lábios.
—
Você
trabalha no bar hoje à noite? Bartender, certo?
Eu engasgo um pouco com o meu suco de laranja,
percebendo que eu não mencionei o pequeno fato de que eu sou
um stripper. A última vez que tinha falado com ela eu era
principalmente bartender. Eu não achei que a parte de tirar a
roupa ia durar.
Eu coloquei o meu suco de laranja para baixo e caminhei
para pegar seu prato vazio, trazendo-o para a pia. - Por que você
não vai e se veste bem rápido e nós vamos falar sobre isso no
caminho para seus pais.
Ela acena com a cabeça e coloca o copo vazio na pia.
—
Boa
ideia. Eu estou correndo contra o tempo e não posso me dar ao
luxo de perder este trabalho se quiser encontrar meu próprio lugar
em breve.
Eu rapidamente me visto e ambos acabamos reunidos na
porta da frente em menos de cinco minutos. Abrindo-a para ela, eu
tranco a porta antes de fechá-la atrás de nós.
Parece tão estranho estar fora neste momento na parte da
manhã. É tão calmo e tranqüilo. Eu tenho que admitir, eu meio
que gosto, e tendo Riley ao meu lado o torna muito mais agradável.
Depois de ajudá-la a subir na minha picape, eu corro para o
lado do motorista, me preparando mentalmente para deixar cair a
bomba. Eu só espero que ela possa lidar com isso sem pensar
menos de mim. Eu nunca me importei com o que ninguém pensou
disso até... Agora. Ela sempre me conheceu como o Cale doce. Eu
definitivamente estou longe de seu doce Cale hoje, especialmente
com o meu corpo.
Ela sorri e me encara quando eu saio da garagem para a
estrada.
—
Então... Conte-me sobre o seu trabalho, Cale. Eu quero
saber o que você faz. Eu quero todos os detalhes.
Eu aperto o volante e cerro minha mandíbula, preparando-me
para a reação dela. Não há realmente como adoçar isso. Eu só
tenho que dizer isso e espero que ela aceite. - Eu tirarei a roupa
hoje à noite.
Ela deixa escapar uma pequena risada, como se ela achasse
que eu estou brincando.
—
Pare de brincar, Cale
—
Ela agarra meu
joelho e aperta-o.
—
Sério, me diga.
Eu paro em um sinal vermelho e olho para ela. Dou-lhe um
olhar sério para mostrar a ela que não estou brincando.
—
Eu
estou fazendo isso no Walk of Shame por um tempo agora. Eu só
sou bartender algumas noites por semana.
—
Luz verde
—
diz ela rapidamente.
Eu afasto-me dela para prestar atenção na estrada, apenas
esperando que ela diga algo mais. Eu quero saber o que ela
realmente pensa de mim agora. Eu sempre quero algo além da
verdade dela e eu sempre sei que ela vai me dar isso.
—
Isso é realmente muito legal. Eu aposto que você faz um
monte de dinheiro
—
diz ela, como se não fosse grande coisa.
—
Se
você tem o corpo, logo, hey... então mostre-o. Eu não posso
imaginar alguém reclamando
—
Ela sorri para mim e eu sinto uma
enxurrada de alívio passar através de mim.
—
Eu não tive quaisquer queixas ainda.
Ela ri.
—
Bem, obviamente, Cale. Você tem o corpo de um
deus
—
Ela me dá um olhar que me faz querer rasgar as roupas e
transar com ela aqui.
—
Eu sempre quis ver strippers masculinos.
Eu nunca tive a oportunidade.
Eu levanto uma sobrancelha.
—
Você vai vir e me ver uma
noite, então?
Ela morde delicadamente seu lábio inferior.
—
Veremos.
Eu entro na garagem de seus pais e me inclino para lhe dar
um beijo na bochecha.
—
Eu vou buscá-la quando sair do trabalho
hoje à noite. Nós ainda temos um monte de tempo para
compensar, e até então você é minha.
Ela bufa e olha para a casa, parecendo como se ela já
quisesse fugir.
—
Eu vou estar aqui, esperando. Eu estou fora por
quatro anos e estive pensando sobre ficar com Aspen um pouco.
—
Parece bom, Riley. Diga a Aspen que ela precisa vir me ver
em breve. Faz muito tempo.
—
Vou dizer
—
Ela sorri mais uma vez antes de pular para
fora do meu carro e ir embora, parando para sorrir para mim,
antes de desaparecer na casa.
Porra, esse será um longo dia.
CAPÍTULO CINCO
Riley
Eu estou recolhendo minhas coisas para ir embora quando
Hailey me para cutucando a cabeça para fora de sua porta.
—
Ei. Você está saindo?
Eu aceno com a cabeça e olho para as chaves na minha mão.
—
Sim, eu estou saindo agora. O que está acontecendo?
Ela me dá um sorriso doce, obviamente tentando me derreter
para algo.
—
Eu estou um pouco atrasada e tenho um cliente que
está esperando há uns 20 minutos. Kylie tem estado na minha
bunda e não posso lidar com ela agora. Você pode, por favor,
cuidar dele para que eu possa terminar?
—
Ela balança a cabeça
em direção a porta e sussurra:
—
Este cara paga um monte de
dinheiro e ele não está pronto para sair ainda. Então?
Eu olho para o meu telefone na minha mão para ver que
Aspen finalmente respondeu à minha mensagem. Segurando meu
dedo para Hailey, eu consulto rapidamente a mensagem para ver
que Aspen não estará em casa até, pelo menos, cinco e meia. Eu
realmente não tenho nada melhor para fazer de qualquer maneira.
—
Sim, eu posso fazer isso. Eu vou dizer a Kylie para enviá-lo
para a minha sala.
Hailey dá um meio sorriso, antes de desaparecer de volta para
sua sala.
—
Sim, de nada
—
murmuro para mim mesma.
Eu ando pelo corredor para encontrar Kylie em sua mesa. Ela
olha para cima torcendo seu cabelo roxo em torno de seu dedo e as
ondas aumentam quando ela ouve-me vindo
—
É melhor se
apressar e sair daqui antes que a espertinha peça para ficar mais
tempo.
Deixei escapar um suspiro frustrado contra a mesa.
—
Tarde
demais. Envie seu cliente para minha sala.
—
Sério?
—
Ela questiona.
—
Você é assim tão fácil, né? - Ela
sorri enquanto pega o telefone.
—
Eu tive a sensação de que ia
acontecer, então eu não disse a Hailey quem seu cliente era. Você
apenas mantenha a sorte, doce. Vou ligar e dizer-lhe para ir.
—
Tudo bem
—
digo, enquanto ia embora.
—
Mande-o para a
minha sala.
Estou no meu quarto por cerca de três minutos antes de a
porta se abrir e um cara bonito vestido para impressionar entra.
Ele sorri para mim antes de chegar a agitar minha mão. – Lynx -
ele oferece. Seus olhos azuis encontraram os meus e capturou-os.
Eu sorrio de volta quando ele começa a me olhar para cima e
para baixo.
—
Riley
—
digo.
—
Eu vou tomar conta de você hoje.
Espero que não se importe.
Ele oferece a mão um pequeno aperto antes de liberá-la.
—
Eu não me importo
—
Ele chega para o primeiro botão do terno e
começa a desfaze-lo.
—
Se importa se eu tirar a roupa?
—
Ele
levanta uma sobrancelha, esperando pela minha resposta.
Eu balanço minha cabeça, envergonhada, e alcanço a
maçaneta da porta.
—
Oh, desculpe. De modo nenhum. Vou te dar
alguns minutos.
Eu rapidamente vou para o corredor e dou a Lynx alguns
minutos para tirar a roupa e ficar confortável antes de eu bater à
porta e empurrá-la aberta.
Lynx está deitado, usando uma cueca boxer pretas agarradas
a sua bunda pequena, musculosa.
—
Oh graças a Deus
—
sussurro para mim mesmo, contente
que ele não decidiu ficar nu como Cale fez. Eu não tenho certeza se
seria capaz de lidar com isso no momento. Cale me tinha prestes a
explodir de tocar seu corpo e tenho que admitir que ainda estou
excitada e sexualmente frustrada.
—
O que foi isso
—
pergunta.
Eu sorrio para ele quando ele torce o pescoço para olhar para
mim
—
Oh nada. Desculpe
—
Eu tomo um segundo para olhar seu
corpo e não posso evitar, compará-lo a Cale. Este homem é, sem
dúvida sexy com seu escuro, cabelo bagunçado, e musculoso,
construção magra, ainda assim.... Ele nem sequer se compara com
Cale.
Meu coração salta uma batida com o pensamento em Cale
nesse momento que eu percebi eu já sinto falta dele. Eu tenho
tentado durante todo o dia não pensar sobre a noite passada e o
fato de que eu adormeci em seus braços, mas vendo esse homem
lindo e percebendo que ele ainda não chegou perto de Cale e o
efeito que seu corpo tem sobre mim, me faz perceber o quanto eu
realmente quero Cale. Eu acho que seis anos não fizeram nada
para meu coração esquecê-lo. É muito triste que eu acabei de sair
de um relacionamento de dois anos, mas é Cale quem está em
minha mente. Ele sempre teve esse poder sobre mim.
Aspen falou sobre seu trabalho no salão de beleza e outras
coisas aleatórias na última hora, mas eu não tenho sido capaz de
parar de pensar em Cale e o fato de que ele está no bar tirando a
roupa agora. Eu realmente não pensei muito sobre isso antes, mas
saber que ele está lá agora, tirando sua roupa para uma tonelada
de mulheres que provavelmente estão arranhando seu corpo, me
deixa com ciúmes. Eu odeio que elas estão lá e eu não. Eu
realmente quero ir e ver como é.
—
Vamos para o Walk of Shame
—
deixo escapar, cortando
Aspen.
Aspen se recosta no sofá e sorri como se ela estivesse um
pouco surpresa com o meu pedido - Oh garota. Eu não acho que
você pode lidar com isso - Ela balança a cabeça.
—
Na verdade...
Eu sei que você não pode lidar com isso. Você nem sequer sabe as
coisas que aqueles meninos fazem com seus corpos.
A excitação surge através de mim com a ideia de ver Cale
mover seu corpo, e agora estou ansiosa para chegar lá.
—
Eu dou
conta disso. É aí que você se encontrou com Slade, certo? Se você
pode sobreviver lá, então tenho certeza que eu também posso.
—
Sim
—
ela diz com uma risada
—
Foi uma viagem
atribulada, maldição, com certeza - Ela se levanta do sofá quando
ouve a água do chuveiro desligar.
—
Você deve ir sozinha. Eu acho
que eu estarei ocupada nas próximas horas.
Levantando-me, eu dou-lhe um olhar surpreso quando ela
começa a me conduzir em direção à porta.
—
Muito rude. Você está
chutando sua irmã mais velha para fora assim?
Nós olhamos para o corredor quando Slade aparece todo
molhado, a cintura envolta em uma toalha pequena que deixa
pouco à imaginação.
—
Droga
—
ambas dizem em uníssono.
Aspen me dá um pequeno empurrão quando Slade sorri para
nós e passa a mão pelo cabelo molhado. - Inferno sim, eu vou.
Você tem algum lugar para estar e eu tenho algo para fazer. Adeus.
Eu me despeço de Slade quando Aspen me empurra fora e me
beija no lado da cabeça. - Eu também te amo - murmuro.
—
Amo você, mana, mas você tem que ir agora - Ela me dá a
minha bolsa.
—
Slade diz oi e tchau e espera vê-la em breve. Diga
a Cale que nós o amamos. Tchau.
Eu rolo meus olhos e sorrio quando a porta se fecha na
minha cara. Quão rude isso foi... Eu quero isso. Quero desejar
alguém assim e ele me querer tanto. Eu nunca senti isso com
Tyler. Sim, eu o amava e ele me amava, mas nunca estivemos
desesperados um pelo outro e nunca tivemos de ter um ao outro. O
que eu não daria para ter esse sentimento, e se fosse admitir isso
para mim mesma, meio que me senti assim na noite passada
quando estava nos braços de Cale. Eu senti essa necessidade e
preciso estar perto dele. Mais ou menos como faço agora.
Eu solto um suspiro enquanto caminho para o meu carro.
Walk of Shame... Aqui vou eu.
Eu fico uma pilha de nervos, logo que entro no
estacionamento do Walk of Shame e vejo quantos carros estão lá.
Está cheio e encontrar uma vaga não será fácil.
—
Puta merda, essas mulheres não brincam - resmungo.
Agarrando minha carteira, eu enfio minha bolsa debaixo do meu
assento e pulo para fora do meu carro, trancando-o.
Basta caminhar na porta deste lugar, é esmagador. Meus
ouvidos são imediatamente agredidos com o som de mulheres
gritando e eu mal consigo me concentrar no cara na porta
verificando meu RG, eu mantenho meus olhos sobre a multidão de
mulheres fortes e loucas quando o cara coloca o meu RG de volta
na minha mão e cumprimenta o grupo de mulheres atrás de mim.
A multidão está praticamente ombro a ombro e eu mal posso
ver o que está acontecendo no palco. Isso é até Cale saltar no meio
da multidão e começar a moer os quadris ao som da música ao
dobrar uma garota como se ele estivesse transando com ela.
Ele está usando uma cueca boxer vermelha e seu corpo
musculoso está coberto de suor quando ele continua a moer atrás
dela, trabalhando sua bunda, antes de empurrar com seu pau e
cair no chão como se estivesse fazendo amor com alguém abaixo
dele. Ele está trabalhando seus quadris de forma tão poderosa e
com um ritmo tão perfeito que me tira o fôlego apenas imaginar
estar abaixo dele. Agora eu sei o que minha irmã entende por não
ser capaz de lidar com este lugar. Eu nunca vou ser capaz de olhar
para Cale da mesma forma agora, e tenho certeza que não há
nenhuma maneira de o homem ainda ser virgem. Eu acho que eu
realmente não esperava que ele fosse...
Piedade. Quente.
CAPÍTULO SEIS
Cale
Eu diminuo meu ritmo e fecho meus olhos quando eu
imagino Riley abaixo de mim. Estas mulheres podem estar
imaginando eu as fodendo, mas eu estou imaginando foder Riley,
agradável e lento, e cuidar de cada necessidade dela do caralho.
Eu sinto as mãos agarrando-me e puxando minha cueca,
tentando me deixar nu. Alguém tira minha cueca para baixo o
suficiente na parte de trás que toda a minha bunda está para fora,
então eu me empurro de pé, sorrio para as senhoras, e lentamente
empurro o ar, dando-lhes uma visão da minha bunda flexionada.
Certo como eu estou puxando minhas cuecas de volta eu olho
para a esquerda e fixo meu olhar sobre Riley. Ela está olhando
para mim com os olhos arregalados, parecendo um pouco
desconfortável e fora de lugar. Meu corpo reage instantaneamente
por vê-la e eu tenho que lutar contra a minha ereção, sabendo que
esta cueca boxer vermelha não vai fazer nada para esconder o que
eu estou pensando.
Ignorando todas as mulheres em torno de mim, eu ando na
direção dela, a deixando saber que a vi. A última coisa que eu
quero é que Riley se sinta como se ela não pertencesse ao lugar
quando ela está aqui para me ver. Ela é a mulher mais importante
neste maldito lugar e estou prestes a mostrar-lhe isso.
Quando me aproximo de Riley, eu coloco minhas mãos na
parte traseira de seu cabelo e enterro meu rosto na suavidade de
seu pescoço, puxando-a tão perto de mim quanto humanamente
possível.
Ela está dura no início, mas solta-se e agarra meus braços
quando eu corro meus lábios até seu pescoço, rangendo os quadris
contra ela. Eu ouço-a deixar escapar um pequeno suspiro quando
minha ereção é prensada contra seu estômago, e o pouco som por
si só é suficiente para me fazer querê-la ainda mais do que nunca.
—
Você veio me ver - eu sussurro contra seu pescoço. Eu
pego uma de suas pernas e envolvo-a em torno da minha cintura
enquanto eu cavo meus quadris para dentro dela.
—
Você é a
garota mais bonita deste lugar, Riley. Eu prometo-lhe isso.
Alcançando a outra perna, eu busco-a e envolvo ambas as
pernas em volta da minha cintura, empurrando meus quadris para
dentro dela, agradável e lento como se estivesse transando com
ela. Minhas mãos apertam sua bunda e eu seguro-a tão perto de
mim quanto eu posso, moendo-a contra mim.
Eu olho para cima, quando Stone desliza uma cadeira na
minha frente, dando-me exatamente o que eu preciso como se
estivesse lendo minha mente. Tomando cuidado com Riley, eu a
coloco no chão na cadeira e, em seguida, escarrancho em seu colo,
envolvendo ambas as mãos na parte traseira de seu cabelo e
forçando-a a olhar nos meus olhos. Tenho certeza do que ela está
pensando, mas agora é a hora de mostrar a ela o que ela poderia
ter. Tudo o que ela tem que fazer é me dar uma pista de que ela
quer isso como eu quero.
Mordendo meu lábio inferior, eu alcanço ambas as mãos,
entrelaçando levemente nas costas dela, antes de passá-las
lentamente pelo meu peito e abdome, garantindo que ela sinta
cada cume quando eu trabalho duro para ela. Eu me inclino para
ela e gemo contra sua orelha, mostrando-lhe o quão ligado estou
sem ela fazer absolutamente nada.
Seu corpo treme e ela deixa escapar um pequeno gemido,
bem como, confirma o que eu quero saber, e me deixa ver
exatamente o que meu corpo está fazendo com ela. Satisfeito, eu
pego-a de volta e pego sua bunda quando ela envolve as pernas em
volta de mim mais uma vez.
Ela inclina a cabeça para trás, se perdendo no momento
quando meu corpo se move contra o dela e a música chega ao fim.
Nós estamos aqui por alguns momentos, abraçados, até que
finalmente ela deixa ir e limpa a garganta, deixando cair de volta a
seus pés.
—
Eu disse que você sempre quis ver strippers
masculinos
—
Ela sorri nervosamente e escova seu cabelo fora do
seu rosto
—
Você deveria ir. A multidão está esperando.
Eu pressiono meus lábios em sua testa e ofereço-lhe um
sorriso agradecido, antes de me virar para longe dela e terminar o
show.
Riley está lá fora esperando no meu carro quando eu termino.
Ela olha para cima de seu telefone e sorri quando me vê se
aproximando
—
Já sacudiu o seu pau para as mulheres excitadas?
Eu ando até ela e beijo-a na testa, antes de me afastar e rir.
—
Sim, meu pau está cansado de toda a agitação. É a vez da Stone
agora.
Ela deixa escapar uma pequena risada
—
Bem, você estava
ótimo - Seus olhos me procuram antes de falar novamente.
—
Todo
mundo te ama.
—
Você ainda não viu nada, Riley
—
Eu me inclino contra o
meu carro, ao lado dela.
—
Como foi o seu dia?
—
Bom
—
ela responde.
—
Eu só estou um pouco cansada e
dolorida.
Eu olho em volta do estacionamento em busca de seu carro.
—
Você dirigiu até aqui ou pegou um táxi?
Ela aperta um botão no sua chave, fazendo um sinal sonoro,
antes de segurar suas chaves.
—
Dirigi
—
Ela boceja e se inclina
contra o meu carro, parecendo exausta.
—
Eu só estava pensando
em parar por alguns minutos, mas fui sugada pela ação
—
ela
brinca.
Eu ando em torno dela e abro a porta do passageiro para o
meu caminhão.
—
Vamos lá. Pegaremos o seu carro amanhã.
Ela balança a cabeça ao bocejar. - Está tudo bem, Cale. Eu
vou dirigir e encontrá-lo em sua casa.
Ignorando seu pedido, eu busco-a e coloco-a no meu carro,
recusando-me a deixá-la dirigir seu carro estando esgotada - Seu
carro vai ficar bem. Você irá comigo.
Sorrindo, ela se inclina para trás e afivela seu cinto de
segurança. - Sim, mestre Cale - ela brinca.
—
Eu gosto disso
—
respondo com um sorriso.
—
Diga isso de
novo.
Rindo, ela cheira meu braço e pega a porta para a fechar. -
Faça a volta antes de seu pau fique preso na porta.
Eu mordo meu lábio inferior e saio, observando-a com
diversão. Deus, eu senti falta dessa mulher. Tê-la aqui me faz
lembrar o por que eu escolhi esperar, em primeiro lugar.
No momento em que chego em minha casa Riley está
praticamente dormindo em seu assento. Ela lentamente se
endireita e olha pela janela enquanto esfrega a parte de trás do seu
pescoço.
—
Nós já chegamos?
—
Ela destrava o cinto de segurança
e se vira para mim enquanto se espreguiça.
—
Desculpe se
cochilei. Eu fiquei presa no trabalho mais que o esperado. Eu acho
que eu estou muito mais exausta do que eu pensava
—
Ela esfrega
o pescoço novamente.
—
E dolorida. Ai.
Eu sorrio para ela e toco suavemente seu lábio inferior.
—
Não se preocupe - Pulando da minha caminhonete, eu me apresso
para o lado de Riley antes que ela tenha a chance de abrir a porta
ela mesma.
—
Você não tem que fazer nada pelo resto da noite. Eu
cuidarei de você, garota.
Ela solta um grito surpreso quanto eu chego do seu lado e a
pego, jogando-a sobre meu ombro.
—
Cale!
—
Ela agarra a minha
camisa e ri.
—
O que você está fazendo?
Bato em sua bunda e caminho para a porta.
—
Pare de se
contorcer. Eu lhe disse que você não tem que fazer nada pelo resto
da noite. Você pensou que eu estava brincando?
Ela coloca as mãos na minha bunda e se empurra para cima
quando eu ando através da porta e fechou-a atrás de nós.
—
Bem,
eu não acho que incluiu uma caminhada
—
Ela olha para mim e
sorri depois que eu jogá-la na minha cama.
—
O que... você vai me
despir para a noite também?
Eu levanto minhas sobrancelhas e olho-a nos olhos enquanto
eu rastejo em minha cama e pairo acima dela.
—
Sim
—
digo com
firmeza.
—
Você cuidou de pessoas toda a sua vida. Deixe-me
cuidar de você hoje à noite.
Ela engole enquanto seus olhos encontram os meus lábios. -
Cale... você não tem que cuidar de mim. Você não me deve nada.
Cortei-a, pressionando meus lábios nos dela, suave, mas
possessivo, deixando-a saber o quanto eu a quero. Eu esperei por
muito tempo para beijá-la, de jeito nenhum vou me segurar. Essa
noite... Ela vai ver o quão boa minha língua pode fazê-la se sentir.
Ela solta um gemido e agarra meus ombros enquanto eu
corro minha língua pelos lábios, insinuando para ela se abrir para
mim.
—
Cale…
—
Ela geme novamente quando eu pressiono meus
quadris entre suas pernas.
—
Eu não sei se devemos fazer isso...
Eu sorrio contra seus lábios e sussurro
—
Nós não temos que
fazer nada
—
Passando minhas mãos para baixo em seus lados, eu
beijo meu caminho até seu estômago, parando acima de seus
jeans.
—
Só me deixe cuidar de você.
Seus olhos procuram os meus por um momento, mas ela não
disse uma palavra enquanto me concentro em tirar suas calças.
Lentamente, eu as puxo para baixo em suas pernas, beijando o
interior de suas coxas no caminho, antes de jogar seu jeans de
lado e gentilmente mordiscar seu clitóris através da calcinha fina.
Ela se contorce e bate a cabeça para trás enquanto segura o
cobertor em antecipação.
—
Cale
—
respira pesadamente.
—
Eu
não quero estragar as coisas entre nós. Você deve parar...
Eu lentamente puxo a calcinha para baixo, enquanto olho-a
nos olhos
—
Não se preocupe com isso. Confie em mim, Riley. Você
precisa disso... Apenas sente e se divirta.
Antes que ela possa dizer qualquer outra coisa, eu corro
minha língua sobre seu clitóris, antes delicadamente sugando-o
em minha boca. O sabor dela contra a minha língua é quase o
suficiente para me fazer gozar.
Eu queria provar Riley ha muito tempo. Eu provavelmente
não deveria fazer isso tão cedo, mas não posso evitar. Ela é tão
bonita e tensa. Ela parece não ter tido prazer em um longo tempo,
e quero que ela saiba o quão bom pode sentir ser cuidada,
especialmente por mim: seu doce Cale.
As mãos de Riley envolvem no meu cabelo enquanto seus
quadris vão para cima, implorando por mais, então é isso o que eu
lhe dou.
Minha língua explora cada centímetro de sua boceta,
saboreio-a como se minha vida dependesse disso. Eu trabalho a
minha língua lenta no início, provocando-a e tendo certeza de que
ela quer mais. Então eu acelero, transando com ela com a minha
língua, antes de deslizar o dedo em sua pequena vagina apertada,
bombeando dentro e fora quando eu volto para seu clitóris.
Espremendo o quadril dela, eu puxo seu corpo mais perto de
mim, dando-lhe apenas uma pequena amostra das minhas
habilidades.
Seu aperto no meu cabelo aumenta quando as pernas
começam a apertar meu rosto.
—
Oh, Deus... Oh, Deus... Cale...
Eu chupo seu clitóris em minha boca, trabalhando a minha
língua e dedo transando com ela até que ela esteja tremendo
debaixo de mim, sua boceta agora apertando em volta do meu
dedo. Seus músculos apertam com tanta força que quase dói.
Eu olho para ela e corro minha língua ao longo de suas
dobras mais uma vez, antes de puxar o meu dedo fora e chupar a
doce libertação em minha boca.
Sorrindo para seu novo estado, relaxado, eu rastejo sobre ela
e pressiono meus lábios em sua testa. - Boa noite, Riley.
Não querendo pressioná-la mais do que eu fiz e a deixar
desconfortável, eu ajudo-a a entrar em sua calcinha antes de me
dirigir para a porta no meu caminho para dormir no sofá.
—
Boa noite
—
ela sussurra suavemente.
—
Eu... uh... vejo
você na parte da manhã.
Eu mantenho a calma até que eu fecho a porta atrás de mim.
—
Foda-me
—
rosno.
Um gosto. Apenas um gosto e estou pronto para lhe dar tudo
de mim. Eu quero tanto me empurrar entre suas pernas, mas eu
sei que as coisas se movendo muito rápido só irão arruiná-la.
Ela está ha pouco tempo fora de um relacionamento e muito
preocupada com arruinar as coisas entre nós para ser capaz de
dar esse passo. Sinceramente, eu nem sei se ela vai ser capaz de
lidar com o que eu fiz para ela. Levei-o fácil esta noite. Basta
esperar até que ela possa ver quão áspero eu posso ser.
—
Merda…
—
Eu fico nu e deito no sofá, sabendo que não
vou dormir nada hoje à noite. Meu pau não quer.
Fechando os olhos, eu pego meu eixo e, lentamente, acaricio-
o com pensamentos de Riley montando meu pau duro. Eu quero
sentir ela levá-lo profundamente e com força, sabendo que ela será
a primeira a levá-lo.
Minhas investidas se tornam mais rápidas quando eu acho
que escuto os pequenos sons sensuais que Riley fez quando ela
gozou na minha língua.
—
Tão gostosa, Riley.
Poucos minutos depois, eu estou gozando em meu abdome
apertado, desejando que fosse dentro da boceta apertada de Riley.
Porra...
CAPÍTULO SETE
Riley
Eu estou aqui na última hora, incapaz de parar a minha
mente e adormecer. A culpa me come, o que torna impossível
fechar meus olhos.
Eu deveria me sentir culpada por deixar outro homem me
tocar tão cedo. Eu deveria me sentir culpada por ter beijado outro
homem, e apreciá-lo, mas eu não sinto. Não... Eu me sinto culpada
por não me sentir culpada e saber que só há uma razão para isso:
Cale Kinley.
Eu sei sem sombra de dúvida que se tivesse sido qualquer
outra pessoa e não Cale eu me sentiria mal por deixar um outro
homem me tocar. Não me entenda mal; Eu ainda amo Tyler. Quero
dizer... Estivemos juntos por dois anos, então como eu poderia não
amar. Eu não posso simplesmente fechar meus sentimentos e
jogá-los fora. Claro que ainda me preocupo com ele, me pergunto o
que ele está fazendo e como ele está se sentindo agora que fui
embora.
A parte que não entendo é porque quando os lábios de Cale
estavam em mim nenhum pensamento de Tyler passou pela minha
cabeça, como se ele fosse esquecido. Cale consumiu todos os meus
pensamentos, fazendo-me sentir... viva, e bem cuidada. Ele me fez
acreditar por um pequeno momento que é possível deixar tudo ir e
deixar que outra pessoa cuide de você. Eu realmente precisava
disso e ele podia dizer. Ele sempre foi capaz de me ler.
Agora eu estou com outra pergunta: como é que ele se sente
sobre mim? Eu sei que ele me ama como um amigo e que ele fará
qualquer coisa por mim, mas será que ele realmente sairia de seu
caminho para me agradar sexualmente se seus únicos sentimentos
em relação a mim fossem platônicos? Sabendo que ele é um
stripper me confunde, porque eu tenho certeza que ele não tem um
problema com atenção sexual, e isso me faz acreditar que ele
possivelmente tem sentimentos reais por mim. Strippers
masculinos são conhecidos por suas reputações. Considerando o
que eles fazem, é plausível que eles sejam sexualmente ativos
provavelmente com cerca de setenta por cento das meninas que
vêm vê-los, mas espero que não seja o caso com Cale.
Jogando o cobertor de minhas pernas, eu calmamente saio da
cama e caminho pela sala de estar no meu caminho para o
banheiro. Tenho certeza de ser o mais silenciosa possível,
preocupada que eu vá acordar Cale. Ele teve uma longa noite e a
última coisa que eu quero fazer é tirar seu sono.
No caminho de volta para o quarto, eu me encontro querendo
ver Cale mais uma vez antes de adormecer. Por alguma razão o
meu corpo dói apenas para obter um vislumbre dele.
Eu calmamente faço o meu caminho para o sofá e espreito.
—
O que você está fazendo, Riley?
Eu salto com o som da voz de Cale. Eu não estava esperando
que ele estivesse acordado.
—
Eu não pude dormir. Eu só queria ter certeza de que você
estava dormindo.
Ele sorri para mim, cansado e pega meus braços, puxando-
me para o sofá com ele.
—
Eu vou ajudá-la a adormecer. Venha
aqui
—
Ele levanta o cobertor para que nós dois fiquemos por
baixo, antes de me aconchegar em seu peito e envolvendo o braço
em volta de mim.
Deixei escapar um pequeno suspiro quando eu senti seu pau
nu contra a pele exposta da minha barriga.
—
Você está nu, Cale?
Ele só me puxa para mais perto e começa a esfregar a mão
pelo meu cabelo, me acalmando. - Basta fechar os olhos, Rile. Eu
estou com você
—
Ele beija o topo do meu cabelo.
—
Vá dormir.
Estou terminando a parte de cima de Lynx quando ouço a
porta se abrir atrás de mim. Eu fiquei um pouco atrasada porque
Lynx constantemente queria falar e pedir que eu gaste tempo extra
em suas coxas superiores. Toda vez que eu tentei passar para a
próxima parte do corpo, ele continuou dizendo que seus músculos
ainda estavam tensos.
Sentindo-me frustrada, eu não me preocupei em virar. - Eu
estou quase terminando aqui. Volte daqui a dez minutos por favor.
Peço desculpas.
Ouço a porta fechar-se atrás de mim, então eu suspeito
automaticamente que a pessoa saiu, mas quando Lynx abre os
olhos e sorri, eu percebo que a pessoa ainda está no quarto.
Eu rapidamente viro-me e preparo-me para colocar a pessoa
para fora quando meus olhos ajustam em Cale. Ele sorri para mim
antes de virar para Lynx.
—
Não me admira que sua bunda não
estivesse no clube.
Cale levanta uma sobrancelha quando Lynx senta-se e
lentamente se veste.
—
Sim, bem, eu estava me sentindo um pouco
tenso e esta bela senhora estava me ajudando a relaxar. O que
você está fazendo aqui?
Eu vejo o maxilar de Cale tenso, mas ele rapidamente sacode-
o e se inclina contra a parede quando Lynx acaba de vestir.
Eu olho entre os dois, antes de definir o meu olhar sobre
Lynx.
—
Então, eu estou supondo que você é um stripper também?
Lynx me dá um sorriso arrogante, antes de caminhar até Cale
e apertar seu ombro.
—
Não... Eu sou o chefe. Certo, Cale?
—
Ele
pisca.
Cale encolhe os ombros e olha-o cuidadosamente quando ele
chega para a maçaneta da porta.
—
Quando você está realmente lá
—
diz ele com firmeza.
Lynx ignora a frieza de Cale e se vira para mim.
—
Vejo você
em alguns dias, mãos mágicas
—
Ele pisca e depois desaparece
pelo corredor.
Grunhindo Cale rapidamente começa a se despir quando eu
limpo e preparo a cama.
—
Ele vem muito aqui, Riley?
Eu suavizo a nova folha e olho atrás de mim. - Ele esteve aqui
algumas vezes. Ele é muito persistente quando ele quer alguma
coisa. Eu acho que posso ver por que agora.
Cale alcança e agarra meu queixo, trazendo meus olhos para
encontrar os dele.
—
Será que ele tentou alguma coisa com você?
Diga-me agora mesmo se ele fez.
Eu balancei minha cabeça.
—
Não, Cale. Nada além do tempo
extra que ele pede em suas coxas, mas eu estou começando a me
acostumar com isso - Deixei escapar uma pequena risada, mas
Cale ainda parece tenso.
—
Prometa-me que você me deixará saber se ele te tocar. Eu
não gosto da ideia de vocês dois aqui sozinhos. Ele não tem uma
boa reputação no clube.
Eu coloco minha mão no braço dele e ele libera meu queixo.
—
Não se preocupe, Cale. Eu vou ficar bem
—
Eu aponto para a
cama.
—
Agora traga seu traseiro nu para que eu possa começar
—
Eu ofereço-lhe um sorriso alegre.
—
Eu estou começando a
perceber que você faz tudo nu.
Ele puxa seu jeans e eu viro meu rosto para que ele possa
sair de sua cueca.
—
Eu sou mais feliz quando estou nu, Riley. O
que posso dizer?
Estou mais feliz quando você está nu também...
Quando eu viro, Cale está deitado de costas, olhando para o
teto. A pequena toalha faz um trabalho pior de esconder seu pau
que da última vez.
Esguichando um pouco de óleo em minhas mãos, eu começo
nos ombros de Cale e trabalho lentamente meu caminho até seu
peito.
—
Hoje à noite Você está trabalhando?
Ele deixa escapar um pequeno gemido quando eu chego a seu
abdômen inferior.
—
Sim
—
Ele respira.
—
Em poucas horas, na
verdade.
A maneira que ele morde o lábio inferior cada vez que minhas
mãos ficam mais baixas em seu abdômen me faz querer ver o que
ele vai fazer se eu tocá-lo sexualmente. Será que ele vai me parar
ou deixar-me continuar? Eu tento empurrar o pensamento de lado,
mas cada vez que eu vejo-o morder o lábio e rosnar Eu sinto meu
interior saltar.
Ele parece um pouco tenso depois de ver Lynx aqui... Ele fez-
me um favor na noite passada. Eu não seria uma amiga muito boa,
se eu o deixasse ir para o trabalho como essa tensão, seria? Acho
que não...
Respirando fundo, eu dou a volta na mesa, sem retirar as
mãos para criar um melhor ângulo, e, em seguida, deslizo as mãos
sob a toalha, envolvendo ambas em torno de seu pau grosso,
acariciando lentamente para cima e para baixo, sentindo-o
rapidamente crescer em minhas mãos.
—
Ah Merda...
—
Ele morde o lábio de novo, mas mais forte
desta vez, quando ele agarra minha cintura.
—
Porra... meu pau
está tão duro para você.
Quando o controle sobre minha cintura fica mais apertado,
minhas mãos trabalham mais rápido e mais firme, tendo a certeza
de dar prazer a ele tanto quanto ele me fez na noite passada. Seu
pau está agora tão duro e grande que eu definitivamente preciso de
duas mãos para cuidar dele.
Meu coração está acelerado, mas eu não quero parar. Tocá-lo
e saber que eu estou lhe dando prazer me tem mais ligada do que
eu já estive em toda a minha vida. Eu esperei muito tempo para
tocá-lo assim...
—
Foda-se, sim, Riley…
—
Ele se senta e morde meu ombro,
mas não forte o suficiente para me machucar.
—
Continue. Ah...
foda-me, Riley.
Eu inclino meu pescoço para trás enquanto ele corre os seus
lábios para cima ao lado, gemendo por todo o caminho até que ele
para em meu ouvido
—
Você é boa pra caralho, Riley
—
geme.
—
Eu aposto que sua boceta se sentiria ainda melhor...
Fecho os olhos com suas palavras e quase sinto como se eu
estivesse à beira de ter meu próprio orgasmo. Acariciando seu pau,
eu acho que nós dois agora estamos gemendo, até que finalmente
ele goza em seu estômago, antes de puxar meu lábio inferior em
sua boca e mordê-lo.
Assim que ele geme em minha boca mais uma vez, eu
surpreendentemente encontro a minha própria libertação. Eu
imediatamente me sinto constrangida, chocada que algo assim
pudesse acontecer sem mesmo ser tocada.
—
Merda, Riley
—
Ele geme de volta na mesa e passa as mãos
pelo seu cabelo espesso, desarrumado.
—
Eu adoro quando você
me toca.
Ele olha para mim e agarra meu braço enquanto eu dou um
passo atrás.
—
O que há de errado?
—
Ele sorri para mim e olha
para as minhas pernas que ainda estão um pouco trêmulas.
—
Será que você gozou, Riley?
Eu aceno minha cabeça, meus dedos indo instantaneamente
para minha boca para criar uma diversão, muito envergonhada de
falar realmente.
Cale agarra a toalha e enxuga-se, antes de se levantar e pegar
meu queixo depois de retirar a minha mão da minha boca,
forçando-me a olhar para ele.
—
Bem, caramba, Riley. Isso é a
coisa mais quente que eu já ouvi - Ele sorri para mim e molha os
lábios.
—
Sabendo que eu posso fazer você gozar sem sequer tocar-
lhe... é de longe a coisa mais sexy, mais gratificante que já
aconteceu para mim. Tudo isso me faz querer dobrá-la sobre esta
mesa de massagem e fodê-la até que nós dois não possamos
andar.
—
Cale...
Ele coloca o dedo aos lábios e se inclina para sussurrar no
meu ouvido. - Assim que eu souber que você pode lidar com isso…
Você vai ser a primeira mulher a ter-me dentro dela. Eu prometo
isso... Basta esperar e ver.
Eu estou aqui, congelada e incapaz de pensar claramente
quando Cale recolhe suas roupas e se veste.
Ele deve ser capaz de perceber que suas palavras me
abalaram, porque a próxima coisa que eu sinto são seus lábios no
topo da minha cabeça, antes que eu ouvir a porta aberta.
—
Eu vou te ver hoje à noite, Riley.
A agitação me tira do meu estado congelado, volto-me para
Cale e ofereço-lhe um pequeno sorriso.
—
Sim... Vejo você mais
tarde... hum... depois do trabalho.
A porta se fecha atrás dele e eu instantaneamente entro em
modo de pânico.
—
Ele não disse isso, Riley
—
Eu ando até a cama e começo a
arrumá-la, mal capaz de funcionar direito.
—
Você está apenas
ouvindo coisas. Não há nenhuma maneira no inferno que Cale
ainda seja virgem...
Eu não tenho nenhuma ideia de quanto tempo eu estive aqui
de pé, atordoada e confusa, quando a minha porta se abre e uma
mulher entra.
Tentando me recompor, eu sorrio para ela e me apresento
antes de ir para o corredor, dando-lhe tempo para ficar pronta.
Como eu vou ser capaz de trabalhar no resto do dia está além
de mim. Eu tinha que ter ouvido errado...
—
Sim, é isso
—
Tento me convencer. - Estou cansada. Ele
poderia ter dito qualquer coisa.
A mulher chama meu nome, interrompendo meus
pensamentos, então eu sacudo meus pensamentos pessoais e
preparo-me para fazê-lo através do dia, esperando que eu esteja
ficando louca.
Cale... Virgem... Eu a sua primeira... Amigos... Nós somos
apenas amigos...
CAPÍTULO OITO
Cale
Meu turno termina em vinte minutos e eu não posso negar
que estou um pouco decepcionado que Riley não veio me ver. Eu
não tenho notícias dela desde que eu a deixei na Toques Sensuais
e isso está realmente começando a me incomodar.
Acho que ela não estava pronta para ouvir que eu realmente
esperei por ela, e eu aposto que ela não acredita em mim. Eu não
acreditaria em mim se os papéis fossem invertidos. Um stripper
virgem... De maneira nenhuma. Impossível? Bem, eu sou a porra
da exceção. Ela é a razão que eu ser a exceção.
Eu olho para cima do chão quando eu sinto uma mão em
meu ombro. Stone sorri como um tolo.
—
Cara... você esteve
parado ali por dez malditos minutos agora. Basta dar o fora daqui.
Você é inútil aqui nesse estado.
Balançando a cabeça, eu forço minha mandíbula.
—
Não eu
estou bem. Basta voltar para o seu lado, homem. Eu não quero
seu pau por aqui.
Stone ri e começa a fazer a volta
—
Pelo menos eu estou
realmente trabalhando meu pau, mano. Isso é mais do que você
pode dizer
—
Sorrindo como um tolo, ele me dá o dedo médio com
as duas mãos, antes de rebentar de volta para uma dança.
Eu tenho a minha cabeça de volta para o jogo nos últimos dez
minutos, tentando o meu melhor para não pensar sobre Riley e se
peguei ou não muito pesado.
Assim quando eu estou empurrando através da multidão de
mulheres e me preparando para sair da sala, vejo Riley sentada no
bar conversando com Sara.
Sara olha para mim e percebe o sorriso estúpido no meu
rosto, levantando as sobrancelhas enquanto me olha. Inferno sim,
me faz feliz como o inferno ver que Riley está aqui. Eu não dou a
mínima para quem saiba.
Recolhendo minhas coisas, eu me visto de forma rápida e
arrebato meus ganhos de Kash, atirando-lhe uma nota de vinte no
meu caminho para fora da porta.
Eu paro em meu caminho quando noto Lynx no bar falando
com Riley. É melhor esse pau aprender o seu lugar quando se trata
de minha mulher. Ela pode não saber ainda… Mas ela é a minha
garota. Eu vou fazer isso muito claro, e muito em breve.
—
Apenas admita que você veio me ver
—
diz Lynx com um
sorriso confiante que me faz querer sufocar a vida fora dele.
—
Eu
posso definitivamente fazer um show uma noite se isso fizer você
continuar voltando.
Riley ri como se ela achasse-o divertido, mas não diz nada
quando eu abordo-os no bar.
Lynx rapidamente se transforma quando eu coloco um beijo
na cabeça de Riley e envolvo meus braços em torno dela por trás. -
Eu não achei que você iria aparecer
—
sussurro ao lado de sua
orelha. Eu olho para Lynx quando eu digo a próxima parte.
—
Estou feliz que você veio me ver. Estou pronto quando você estiver.
Riley leva um último gole de sua bebida e desliza-a em todo o
bar para Sara.
—
Obrigado pela bebida, Sara
—
Ela se prepara
para pagar, mas Sara e eu a impedimos.
Eu olho para Sara
—
Eu vou pagar por isso.
Ela balança a cabeça.
—
É meu. Um pequeno presente de
boas-vindas da casa. Bem além do que eu tenho certeza que você
deu a ela
—
Ela pisca e vai embora.
Lynx levanta-se, ao mesmo tempo que Riley.
—
Bem, eu acho
que verei você amanhã
—
diz ele com firmeza.
—
Mesmo horário
como o último
—
Ele levanta a bebida para mim e sorri.
—
Você fez
bem esta noite, Cale. As mulheres tiveram um bom show. Todas
elas.
Eu tenciono minha mandíbula e mordo minha língua. Eu sei
muito bem o que ele está fazendo.
—
Vamos, Riley
—
Eu coloco
minha mão na parte inferior das costas e guio-a fora, lutando
contra a vontade de chutar a merda fora desse babaca.
Assim que chegamos a minha caminhonete, Eu bato Riley
contra ela e esmago os meus lábios contra os dela, alegando-os e
deixando-a saber o quanto eu a quero. Foda-se Lynx. Ele não pode
tê-la, nem agora nem nunca.
Vendo outro homem a querendo só me faz querer levá-la
sexualmente e dar-lhe tudo o que tenho. Eu não posso ser seu
primeiro, mas eu sei muito bem que eu serei o seu segundo e seu
último.
Levantando a perna, eu empurro meu quadril no seu e gemo
contra seus lábios.
—
Eu quero tanto estar dentro de você, Riley
—
Eu beijo-a novamente, antes de sussurrar contra seus lábios.
—
Deixe-me dar-me a você. Eu quero que você seja minha primeira.
Eu sei que você pode não acreditar em mim, mas eu nunca
mentiria para você. Você sabe disso. Eu fiz merda sexual, Riley.
Muitas coisas, mas eu nunca entrei em uma mulher. Eu prometo-
lhe isso.
Ela geme alto e agarra a parte de trás do meu cabelo quando
eu chupo o lábio inferior em minha boca.
—
Cale…
—
Ela geme
novamente quando eu moo meus quadris entre suas pernas.
—
Você realmente esperou todo esse tempo por mim?
—
Eu mais ou
menos beijei seu pescoço e inclinei minha cabeça, apenas ansioso
para continuar saboreando-a.
—
E se eu lhe disser que eu ainda
sou virgem? Será que você ainda quer me fazer a sua primeira?
Suas palavras tocam o meu coração a batem de forma
irregular no meu peito e eu congelo no meio do beijo.
—
O que?
—
Eu me afasto e corro minhas mãos pelo meu cabelo.
—
Você,
Riley? Você ainda é virgem?
Ela acena com a cabeça e cobre o rosto.
—
Eu simplesmente
não podia fazê-lo, Cale
—
Ela me empurra para que ela possa obter
algum ar.
—
Toda vez que Tyler e eu começamos a ficar
sexualmente ativos eu o impedia justo antes que ele pudesse me
penetrar
—
Ela olha para cima para encontrar os meus olhos
—
Eu
fiquei pensando sobre você e me perguntando se você realmente
queria dizer o que disse sobre esperar por mim. Ele não se sentia
bem, então eu nunca tive relações sexuais com ele. Eu só permiti
que ele me tocasse sexualmente. Não admira que ele não quisesse
me seguir para Chicago...
—
Puta merda, Riley
—
Eu passo minhas mãos pelo meu
cabelo e começo a andar.
—
Você me dizer que você é virgem me
faz querer transar com você aqui, agora
—
Eu paro de andar e
imprenso Riley de volta contra o meu carro.
—
Mas também me faz
sentir como se precisasse fazer isso ser especial para você, e
quando estiver pronta. Minha virgindade não significa nada para
mim, desde que eu a perca com você. Poderia ser na porra da
sujeira ou lama por tudo que me importa.
Riley engole em seco, antes de ficar de pé na ponta de seus
dedos e envolver os braços em volta do meu pescoço.
—
Isso está
realmente acontecendo agora?
—
Perguntou ela.
—
Eu pensei que
nós esperando o outro era apenas uma fantasia estúpida que eu
sonhei. Eu pensei que eu estava sendo uma idiota.
—
Claro que não, Riley
—
Eu me inclino e pressiono meus
lábios nos dela.
—
Você realmente não tem ideia do quanto eu
realmente sinto você, não é?
Ela balança a cabeça e morde o lábio inferior.
—
Foda-se, bem. Eu vou mostrar para você
—
Eu abri a porta
do passageiro e ponto.
—
Dentro. Agora.
Com os olhos presos nos meus, ela sobe em meu carro e
envolve as pernas ao redor de mim enquanto eu passo entre elas. -
Eu senti sua falta, Cale
—
Ela deixa escapar um pequeno suspiro.
- Muito. Houve momentos em que eu quase fugi no meio da noite e
peguei um avião. Eu tinha bilhetes a cada vez, mas sempre me
falou coragem, sabendo que eu não poderia deixar isso.
Eu aperto a parte de trás de seu cabelo e puxo levemente.
—
Eu também baby. Mas você está aqui agora e eu vou compensar
isso
—
Eu mordo o lábio inferior antes de liberá-la.
—
Vamos lá.
Assim que saímos do estacionamento eu coloco a sua mão no
meu pau duro, deixando-a saber o que está fazendo comigo, antes
de eu deslizar minha mão acima de seu vestido. Sua vagina está
tão quente e molhada, apenas esperando por mim para tocá-la. Eu
amo isso... minha boceta.
Nós dirigimos em silêncio enquanto eu deslizo suavemente
meus dedos dentro e fora, preparando-a para o que está por vir
quando chegarmos em casa. Sabendo que nenhum homem esteve
dentro dela tem-me tão ansioso para afundar entre as belas coxas
e levá-la uma e outra vez, a noite toda. Agora que eu sei o quanto
ela quer isso também... está acontecendo.
Uma vez que entro em minha casa, eu puxo meus dedos fora
do sua boceta e chupo-os em minha boca, olhando-a diretamente
nos olhos. Ela solta um pequeno gemido e aperta.
—
Riley... você
tem certeza que quer isso? - Ela balança a cabeça.
—
Você percebe
que uma vez eu te foder, acontecerá todos os dias e não há como
voltar atrás para sermos apenas os velhos Riley e Cale certo? Eu
vou te dar prazer em toda e qualquer chance que eu tiver e não
tem como tomá-lo de volta. Dê-me a primeira vez.
—
Cale…
—
Ela pega a maçaneta da porta. - Eu sempre quis
que você fosse meu primeiro. Eu só não achei que iria realmente
acontecer. Sabendo que pode... Eu não estou deixando isso por
nada.
Eu sinto meu peito doer ao pensar que tinha que ir tanto
tempo sem o outro, esperando esse momento que deveria ter
acontecido seis anos malditos atrás.
—
Bom... porque eu não
estava disposto a deixá-la.
Saltando da caminhonete, eu corro para o lado dela e abro a
porta. Eu me inclino para dentro e enrolo as minhas duas mãos na
parte traseira de seu cabelo, antes de puxá-la para mim e beijá-la
com força. Eu coloco uma mão em seu joelho e deslizo-o até sua
perna, empurrando um dedo dentro dela, enquanto mordo o lábio
inferior e puxo.
—
Porra... Eu nunca me canso de te beijar, Riley. Eu queria
tanto beijar você na noite em que você foi embora, mas eu não tive
bolas para bagunçar as coisas para nós. Se eu tivesse te beijado,
então eu sei que teria lhe dado muito mais naquela noite na
piscina, e não podia fazer amor com você e apenas deixá-la sair.
Eu sabia que tinha que esperar.
Ela sorri contra os meus lábios. - É uma coisa boa, porque se
você tivesse me beijado…
—
Ela agarra meu cabelo.
—
Especialmente como isto, não há nenhuma maneira que eu teria
chegado naquele avião. Apenas um beijo era tudo que eu precisava
de você.
Eu me inclino para beijá-la novamente, mas paro quando seu
telefone toca.
—
Ignore-o
—
sussurro.
—
Eu pretendo
—
Ela me puxa mais forte entre as pernas
dela e atinge sua mão para baixo entre nós para esfregar meu pau.
Eu jogo minha cabeça para trás e pego o cabelo dela mais
apertado, tão alerta por seu toque. - Desfaça minhas calças, Riley.
Sem hesitar, ela começa a desfazer as minhas calças, mas
seu telefone toca novamente, fazendo-nos congelar.
—
Droga
—
ela murmura.
—
Sinto muito. Deixe-me colocá-lo
em silêncio.
Eu sou paciente enquanto ela pega seu telefone e desbloqueia
a tela para silenciá-lo. A expressão de dor no rosto dela me diz
quem é e o momento estilhaça no local.
Ela desajeitadamente limpa a garganta e coloca seu telefone
no modo de vibração.
—
Bem que o tipo matou o momento. Eu
sinto muito
—
Todo o seu estado de espírito mudou e agora eu me
sinto como se conforta-la tornou-se a minha prioridade. Riley tem
um grande coração e eu seria estúpido por não saber como isso
está afetando seu momento.
Eu puxo-lhe o queixo e beijo suavemente seus lábios.
—
Está
tudo bem, Riley
—
Eu esfrego meu polegar sobre o lábio inferior.
—
Vamos entrar e eu vou fazer-nos um lanche antes de dormir. Soa
bem?
Ela balança a cabeça, envergonhada, e corre as mãos pelo
meu cabelo.
—
Obrigado, Cale. Eu só quero que esse momento seja
de nós dois. Eu não quero qualquer indício de Tyler em minha
mente.
Eu beijo-a novamente, deixo-a saber que eu estou bem com
isso.
—
Você não pode simplesmente fechar os sentimentos, Riley;
Eu sei e não esperava isso. Essa não vai ser a nossa última
oportunidade. Confie em mim.
Ela sorri enquanto eu a ajudo a sair do meu caminhão e a
guio até a porta da frente.
Eu definitivamente quero que sua mente esteja focada apenas
em mim uma vez que eu estiver me enterrado entre suas doces
coxas. Isso vai acontecer em breve.
Só não esta noite... Hoje ela sabe o quanto eu me importo
com ela.
CAPÍTULO NOVE
Riley
Já se passaram dois dias desde que eu recebi essas
chamadas não atendidas de Tyler e eu aprecio muito que Cale deu-
me algum espaço, no caso de eu querer chamá-lo de volta. Eu
pensei muito sobre isso, e, em seguida, decidi contra. Ele quebrou
meu coração quando decidiu a apenas dois dias antes de nós
viajarmos que ele não queria fazer parte dos planos. Por que eu
deveria ligar de volta? Ele é quem não se importava o suficiente.
Ele nem sequer chegou a dizer adeus no dia em que eu parti.
Cale e eu estamos sentados em seu sofá assistindo programas
de humor hilariantes e comento pipoca, e agora... Isso é tudo o que
importa. Ele tem sido capaz de manter um sorriso no meu rosto
durante toda a dor que eu pensei que sentiria quando cheguei em
casa, e ele esteve ao meu lado o tempo todo. Estou aqui e estou
focada no agora. Tyler não está nublando meus pensamentos e eu
quero que Cale veja isso.
Coloco o balde de pipoca de lado, me escarrancho no colo de
Cale e beijo-o suavemente nos lábios. Seus lábios são tão suaves e
deliciosos que eu inconscientemente lambo-os antes de me afastar.
Eu juro que poderia beijá-lo durante todo o dia e nunca me
cansaria de seus lábios. Eu esperei muito tempo para não
aproveitar agora.
—
Porra, Riley
—
Cale aperta meus quadris antes de descer
para as minhas coxas, enquanto passa a língua nos lábios.
—
O
que você está tentando fazer comigo? Você está tentando me ter
nu, porque não vai demorar muito mais do que isso.
Eu inclino a cabeça para trás e gemo enquanto ele enterra o
rosto no meu pescoço e o beija, me empurrando para baixo em seu
colo. - Vê o que você está fazendo, Riley? Você sente isso?
—
Eu
ainda não consigo superar sentir seu pau contra mim. Está tão
grande e duro... E eu quero isso, cada polegada dele... de Cale.
Meu Cale.
Ele começa a moer abaixo de mim, esfregando sua dureza
entre as minhas pernas.
—
Sim
—
respiro.
—
Deus... Sim…
—
Apenas o pensamento dele estar dentro de mim me faz suar.
Espanta-me ainda quão excitada eu fico com Cale. É
impressionante.
Depois de não sentir ele me tocar durante dois dias, eu sinto
que poderia ter um orgasmo apenas a partir da sensação de sua
língua. Isso é o quão bom este homem é e eu tenho a sensação de
que ele sabe disso. Ele pode ser um virgem... Mas o resto do seu
corpo não é... Longe disso.
—
Eu quero levá-la em um lugar, Riley
—
Ele corre os seus
lábios até meu pescoço e para na minha orelha.
—
Você vem
comigo?
Eu engulo seco por causa de suas palavras. Ele só tinha que
usar a palavra venha.
—
Cale... São duas da manhã. Não é um
pouco tarde para me levar a algum lugar?
Ele ri contra o meu pescoço e aperta meus quadris, me
levantando de seu colo.
—
Nunca é tarde demais, Riley
—
Levantando-se, ele chega para minha mão e me puxa para seu
peito. Suas mãos emaranhando no meu cabelo quando ele dirige
sua língua até meus lábios, me degustando.
—
Deliciosa demais,
baby.
Sorrindo, ele caminha em direção à porta, pegando suas
chaves no caminho. Eu segui atrás dele, curiosa para onde é que
ele quer me levar no meio da madrugada. Eu não tenho nenhuma
ideia de onde ele quer ir, mas sinceramente eu iria a qualquer
lugar com Cale. Eu sempre fui no passado, incluindo passeios
noturnos... Mas nós éramos apenas crianças então. Saiamos tarde
da noite. Agora definitivamente não somos mais crianças e não
precisamos sair de fininho.
Estou tão ansiosa quando chegamos no carro de Cale que não
posso parar de olhar para fora da janela, tentando descobrir onde
ele está me levando. Passa uns bons cinco minutos para descobrir
isso.
—
Cale…
—
Eu sento-me de frente e olho para fora da janela.
—
Você está me levando para sua antiga casa?
Ele sorri e estaciona, desligando o carro.
—
Eu pensei que um
mergulho noturno soaria bem. Você sabe... Pegar de onde
paramos, há seis anos.
Eu ainda estou sentada quando Cale salta da caminhonete e
corre para o meu lado, abrindo minha porta.
—
Mas seus pais não
se mudaram há cinco anos atrás?
Rindo, ele chega do meu lado e me puxa para fora, para os
meus pés. - Sim, eles fizeram.
—
Ele fecha a porta atrás de mim, e,
em seguida, começa a me puxar pela grama, na direção da parte
de trás de sua antiga casa.
—
O quê?
—
Eu olho ao meu redor, nervosa que alguém vá
nos ver, possivelmente resultando em policiais.
—
Não podemos
simplesmente nadar na piscina de um estranho, Cale. E se alguém
nos pega?
Ele para e me pega, envolvendo minhas pernas em volta de
sua cintura. Assim que seus lábios encontram os meus, todas as
preocupações parecem desaparecer. Tudo o que existe é Cale e eu.
Agora eu poderia me importar menos sobre as conseqüências.
Andando pela grama, de alguma forma ele consegue manter
seus lábios nos meus até que nós dois estamos afundando na água
profunda.
A água é fria em primeiro lugar, um choque, mas logo que
Cale me puxa para seus braços... ele é tudo o que importa. Meu
corpo está tremendo um pouco quando ele nos leva para o lado.
Faz-me lembrar da última vez que estivemos aqui: a noite que eu
parti.
—
Lembra-se disso?
—
Cale pergunta enquanto me mantém-
se contra a lateral da piscina.
Mordendo meu lábio inferior, eu aceno com a cabeça.
—
Bom…
—
Ele desliza a mão por trás do meu pescoço e seus
lábios pairam acima do meu. Eles estão tão perto que eu quase
posso sentir o gosto.
—
Eu estou a ponto de fazer com você o que
eu queria fazer há seis anos.
Seus lábios batem contra o meu, roubando minha respiração.
Eu mal posso respirar no momento que eu sou levada de volta há
seis anos. Eu quase sinto como se estivesse recebendo um
momento em que perdemos, no momento em que eu só podia
sonhar depois que eu tinha ido embora.
—
Você está tomando pílula, Riley?
—
Seus olhos encontram
os meus enquanto ele empurra meu cabelo para fora do meu rosto.
—
Você está?
Eu aceno com a cabeça e esfrego meu polegar sobre o lábio
inferior sexy. Tudo o que eu quero fazer é sugá-lo em minha boca,
então eu faço. Eu sugo-a com tanta força que ele rosna.
Ele se inclina e beija-me outra vez, forte e firme quando ele
encontra minha vagina dolorida com a mão livre. Eu gemo contra
seus lábios enquanto dois de seus dedos entram em mim. Eles são
tão grandes, mas eu relaxo para ele e deixo-o soltar-me.
—
Tão bom, Riley - Ele puxa os dedos para fora e desliza meu
shorts para o lado. Eu posso senti-lo brincando entre as pernas,
provavelmente puxando-se livre de suas calças. Ele não está
vestindo nenhuma boxer. Isso era perceptível assim que ele saiu de
seu quarto mais cedo, por isso não leva muito tempo antes de eu
senti-lo cutucando minha entrada.
Eu me agito no pau de Cale, quando ele me olha nos olhos.
Eu estou tão sobrecarregada com as emoções que nem consigo
falar. Este homem foi meu melhor amigo por dez anos, e eu passei
a maior parte desses anos sonhando com este momento.
—
Eu estive esperando tanto tempo para estar dentro de você,
Riley. Você tem certeza que quer isso? - Ele esfrega o polegar sobre
meu lábio inferior quando eu aceno com a cabeça.
—
Diga isso
para mim. Diga-me que você me quer dentro de você. Eu quero
ouvir isso de seus lábios. Eu esperei muito tempo.
Eu inclino a cabeça para trás e lamento quando eu sinto a
ponta do seu pau impulsionar contra a minha abertura. Não há
nenhuma dúvida em minha mente que eu quero isso. Não tê-lo
dentro de mim agora é tortura.
—
Eu quero isso, Cale. Eu sempre
esperei que você fosse meu primeiro.
—
Eu me inclino e sussurro
contra sua boca.
—
Faça amor comigo.
Com essas palavras, ele lentamente entra em mim, polegada
a polegada, ele me segurando com tanta força que eu mal posso
respirar.
—
Oh merda - sussurra Cale.
—
Você é tão apertada, Riley.
Tão malditamente apertada
—
Ele empurra lentamente em todo o
caminho e para, praticamente me segurando contra a parede com
seu pau. Ele está respirando com dificuldade agora, eu posso
sentir seu peito martelando contra o meu.
Dói, mas é tão bom ter Cale dentro de mim que não quero que
ele pare. Ele não pode. Eu cavo minhas unhas em seus braços,
deixando-o saber que eu preciso de um minuto.
—
É tão grande,
Cale - Deixei escapar uma respiração calmante.
—
Eu preciso de
um segundo. Não se mexa.
Sendo cuidadoso para não me machucar, ele chega para trás
e puxa sua camisa sobre a sua cabeça, antes de jogá-la na grama.
Ele agarra a borda da piscina com uma mão e minha cintura com
a outra.
—
Posso mover agora?
Eu envolvo meus dois braços em volta do pescoço e aperto,
me preparando para ele se mover.
—
Sim
—
sussurro.
—
Eu acho
que estou bem agora.
Pressionando seus lábios contra os meus, ele puxa
lentamente para fora e empurra de volta, nós dois gememos na
boca um do outro.
Ele faz isso mais algumas vezes, tão gentil quanto ele pode,
antes de seus movimentos se acelerarem, tornando-se mais
estável, até que ele está consistentemente empurrando dentro de
mim, fazendo-me sentir tão bem que é surreal. Tendo Cale dentro
de mim é tão avassalador que eu mal posso respirar das emoções
que estão tomando conta de mim.
Agarrando minha coxa, ele levanta e empurra-se forte e
profundo, antes de parar e ranger os quadris. Ele está tão
profundo que eu me sinto como se estivesse prestes a me rasgar.
—
Cale…
—
Eu cavo minhas unhas em seu ombro enquanto
ele puxa e empurra-se profundamente novamente, parando para
me beijar na boca.
—
Eu quero te foder com muito mais força, mas eu estou me
segurando, Riley. - Ele me levanta com seu impulso.
—
Você pode
lidar com isso mais forte?
Ao ouvi-lo me perguntar se eu posso lidar com isso mais forte
me faz sair, e de repente tudo o que posso pensar é em ele me
foder tão forte que estou gritando seu nome. Eu o quero tanto
agora. Assim. Com força.
—
Sim
—
digo em voz baixa.
—
Eu posso lidar com isso.
—
Tudo bem, Riley
—
Ele envolve as mãos nos meus cabelos
e empurra.
—
Não tenha medo de gritar. Eu não dou a mínima
para quem nos ouve. Este é o nosso momento… Só nós dois.
Eu aceno com a cabeça e quase sinto-me desfeita quando ele
cava seus dentes em seu lábio inferior e começa a levar-me com
força e profundo.
Tudo o que posso ouvir são os sons do tapa na água entre
nossos corpos e nossos gemidos pesados. Cale trabalha rápido,
desacelerando de vez em quando para me beijar e me faz sentir
especial... e ele faz. É como se ele soubesse exatamente o que está
fazendo e ele é um especialista em mulheres implorando. Ele é
quase demasiado bom para ser verdade, e agora o pensamento dele
estar dentro de outra mulher me mata.
Meus pensamentos me fazem cavar as unhas em suas costas
mais ou menos, instigando seus movimentos para pegar e se
tornar mais duro.
—
Este pau é seu, Riley. Ninguém mais o teve. Nunca se
esqueça disso - Ele empurra para dentro de mim e para. Ele está
respirando pesadamente, com o peito em forte movimento para
cima e para baixo. - Eu quero gozar dentro de você, baby.
—
Sim... sim
—
Eu puxo-o mais perto de mim e beijo seu
peito.
—
Quero você.
Agarrando minha coxa, ele empurra ainda mais profundo e
rola seus quadris. Ele faz isso mais algumas vezes até que eu estou
praticamente gritando e balançando em seus braços, prestes a
gozar.
—
Sim, Riley
—
Ele tira antes de empurrar fundo.
—
Goze
para mim, baby. Eu quero sentir você me apertar.
Inclinando a cabeça em seu pescoço, eu cavo minhas unhas
em suas costas enquanto eu sinto meu orgasmo assumir. Naquele
momento, Cale empurra dentro de mim mais algumas vezes antes
de eu sentir as pulsações dele me enchendo com o seu próprio
orgasmo.
Sabendo que nenhuma outra mulher experimentou isso com
Cale me deixa em algum tipo de brisa. Ele está dentro de mim
agora, me segurando e me beijando. Uma parte de mim é egoísta e
quer manter Cale para mim mesma. Eu não quero que qualquer
outra mulher experimente esse lado de Cale.
Nós estamos ambos molhados e completamente satisfeitos,
abraçados apertados... Na piscina de alguém.
Eu nunca teria pensado que minha primeira vez fosse assim,
mas foi perfeito. Esta piscina é onde Cale e eu passamos a maior
parte do nosso tempo no verão. Esta piscina é onde eu imaginava
dando-me a ele inúmeras vezes. Esta piscina é a última memória
que eu tinha dele ao longo dos últimos seis anos.
Agora, esta piscina é onde nós nos demos um ao outro. É a
nossa piscina. Nossa memória para manter e eu nunca vou
esquecer este momento. Nunca.
Sinto Cale sorrir contra o meu pescoço, antes que ele o beije e
sai de mim.
—
Puta merda
—
Pegando meu rosto, ele me beija
muito antes de descansar sua testa na minha.
—
Eu quero levá-la
de novo, justo aqui, agora. Isso é ruim?
Deixei escapar uma pequena risada e sorrio.
—
Não
—
eu digo
sem fôlego. - Definitivamente não é ruim.
Ele libera o meu rosto e puxa as calças para cima.
—
Tenho a
sensação de que devemos sair daqui. Você foi muito ruidosa
—
Ele
sorri e eu dou um tapa no peito.
—
Oh... apenas eu?
Ele ri e pula fora da piscina, puxando-me para fora atrás dele.
Ele agarra rapidamente sua camisa e me pega, me jogando por
cima do ombro.
Ele me leva através da grama e até seu carro, os dois
molhados e rindo. Me estabelecendo contra o seu carro, ele me
beija uma última vez antes de abrir a porta para mim, e me dar
um impulso para entrar.
Quando chegamos de volta em sua casa, ele nos permite
entrar e imediatamente me despe tão logo ele fecha a porta atrás
de nós, deixando cair as nossas roupas encharcadas no chão.
Depois que nós dois estarmos completamente nus e de pé
aqui, ele me pega, envolvendo minhas pernas em volta de sua
cintura antes de me levar para a cama.
Ele rasteja atrás de mim e aconchega-se contra mim,
cobrindo-nos. Ele percebe que estou tremendo, então ele me puxa
para mais perto e me aquece, assim como ele sempre fez.
—
Eu
tenho você, Riley. Eu sempre terei você.
Eu sorrio para mim mesma e seguro seus braços, sentindo-
me completamente satisfeita e viva, sabendo que ele faz. Ele
sempre me teve...
CAPÍTULO DEZ
Cale
Eu fico aqui nas últimas três horas pensando nesta noite.
Estar dentro de Riley foi a melhor sensação do mundo, e eu sei,
sem dúvida, que nenhuma outra mulher teria sido capaz de me
fazer sentir desse jeito. Eu sempre soube disso e é por isso que eu
esperei por ela.
Foda-se ter relações sexuais sem sentido só para
experimentar um monte de mulheres e sair. Nada disso importa e
eu sei muito bem que nunca poderia ser tão bom como fazer sexo
com alguém que você tem uma conexão pessoal. Quando você tem
isso, o prazer é intensificado. Você sente tudo.
Assistir Riley dormir em meus braços me faz querer me
enterrar entre suas coxas e realmente levá-la. Ela viu meu lado
doce. Eu só espero que ela possa lidar com meu lado sujo também,
porque ela está prestes a experimentar em breve. Vou deixá-la
dormir hoje à noite, porque não vou ser egoísta com ela. Riley não
merece essa merda.
Puxando Riley tão perto quanto eu posso, enterro meu rosto
na parte de trás do pescoço dela e beijo-a suavemente, querendo
mostrar o quão profundamente meus sentimentos são por ela.
—
Boa noite, Riley
—
sussurro.
O verdadeiro prazer está prestes a começar...
Slade, Hemy E Stone estão sentados como idiotas, olhando
para mim como se tivesse crescido um segundo pau em mim. Se
eles não pararem, então vou socar o mais próximo.
—
O que vocês estão olhando idiotas?
—
Eu enfio uma batata
frita em minha boca, sobrancelha levantada, enquanto olho em
volta da mesa.
Slade se levanta e caminha, sanduíche e tudo, parando na
minha frente.
—
Levante-se.
Eu me levanto.
Ele sorri.
—
Eu quero apertar seu pau e felicitá-lo,
finalmente, se tornou um homem.
Eu empurro-o para trás, fazendo-o chocar-se com Hemy.
—
Foda-se
—
Eu chego para baixo e ajusto o meu pau duro. Os
pensamentos de Riley nua tem estado na minha mente durante
toda a manhã, deixando-me duro e definitivamente não posso
escondê-lo.
—
Falem o quanto quiserem idiotas.
Stone se levanta e começa a foder a borda da mesa como um
idiota. - É assim que você fez?
—
Ele desacelera e age como se ele
estivesse prestes a explodir sua carga.
—
Como você sabem disso?
Hemy acena para Slade.
—
Esse idiota me disse por
mensagem de texto. Pergunte a ele.
Slade encolhe os ombros enquanto morde seu sanduíche de
carne. - Aspen, cara. Sua garota esteve no telefone com ela por
uma boa hora, falando sobre o quão doce e apaixonante foi.
Os rapazes começam a rir, como se isso me incomodasse.
Fodam-se eles. Eu não posso evitar que sou bom em fazer amor. -
Riam o quanto quiserem, porque vou fazer aquela garota se sentir
tão bem que todas as suas mulheres estarão reclamando umas
para as outras e falando merda sobre como todos vocês se
preocupam apenas com seus próprios paus. Minha mulher será
completamente satisfeita. Então foda-se.
—
Sua mulher?
—
Slade pergunta com um sorriso malicioso.
—
Já está assim?
—
O que... você está surpreso porra?
—
Eu vejo como ele
anda ao redor da mesa e se senta novamente.
—
Eu não teria
esperado todo esse tempo por uma mulher se ela não valesse a
pena, homem. Riley mais do que vale a pena, e quando ela estiver
pronta... sim... ela será minha mulher.
Stone aperta meu ombro.
—
Eu me sinto da mesma maneira,
cara. Sage é a única para mim. Estar dentro dela...
—
Foda-se
—
Hemy grita.
—
Diga outra palavra e veja se eu
não enfio seu pau na sua bunda. Ela é a minha irmã, filho da
puta.
—
Sim, eu sou o filho da puta da sua irmã
—
diz Stone,
incitando Hemy. Este otário ainda tem alguma merda para
aprender, porque essa é a última coisa que você quer fazer.
Estalando o pescoço, Hemy se levanta de sua cadeira e
começa a ir em direção a Stone, mas eu coloco o meu braço para
pará-lo. - Cara, relaxa. Todos vocês, filhos da puta relaxem e
comam sua maldita comida. Não posso ir mais a qualquer lugar
com vocês idiotas.
Eu sinto o peito de Hemy flexionar debaixo do meu braço,
então eu o puxo para longe e digo foda-se. Estou com fome. Esses
dois podem se matar um ao outro como quiserem.
Stone se levanta e sorri quando Hemy se aproxima dele,
tentando provar que ele é foda. - Não me odeie, porque eu posso
ser seu cunhado um dia. Vai ficar tudo bem. Eu prometo.
—
Ei! - Nós todos olhamos para longe da mesa quando Sage
vem invadindo com Onyx ao lado dela.
—
Sente-se, Hemy! Você
não está nem mesmo pensando sobre isso.
Hemy recebe o olhar de Onyx, assim como um bom menino,
ele recua. Eu não o culpo. Não só ele tem uma irmã cabeça quente,
mas sua mulher é tão selvagem como ela. Eu não sei como ele lida
com isso.
A próxima coisa que eu sei é que Hemy tem sua boca
pressionada contra Onyx e suas mãos estão tateando todos os
locais impróprios. Tenho certeza de que essa é a minha deixa para
sair.
Levantando-me, eu coloco uma última fritas em minha boca
antes de jogar algum dinheiro sobre a mesa. - Estou fora. Eu tenho
que manter meu olho em Kash e certificar-me que ele pode lidar
com sua primeira noite no Walk - Caminhando, eu coloco um beijo
no rosto de Onyx e nas bochechas de Sage, antes de voltar para os
caras.
—
Esse garoto é melhor não me fazer trabalhar esta noite.
Eu recebo um ‘Dê o fora daqui’ de Hemy e um ‘Tudo bem, vá
se foder’, de Slade, antes de Stone apenas olhar e pegar sua
mulher.
—
Um grande grupo de amigos
—
murmuro para mim
mesmo. Graças a Deus, Riley está de volta. Eu não sei quanto
tempo mais eu posso lidar com esses idiotas.
Estive aqui mantendo meu olho em Kash nas últimas duas
horas, e até agora não tive que salvá-lo. Eu tenho que dar a ele um
pouco de crédito. As mulheres parecem estar divertindo-se.
Tenho a sensação de que ele esteve me observando, porque
agora ele tem uma garota de joelhos e ele está moendo o pau dele
em seu rosto. As mulheres sempre parecem adorar isso.
Retirando meu telefone, eu envio a Riley uma mensagem de
texto, na esperança de que ela não esteja ocupada. Eu estive
pensando sobre ela o dia todo, me lembrando do momento que nós
compartilhamos na piscina. O melhor momento da minha maldita
vida.
Eu: Como você está? Está em casa?
Eu recebo uma resposta quase que imediatamente.
Riley: Eu estou bem. Eu não estou em casa no momento.
Eu olho para o meu telefone, meu estômago afunda com seu
texto seco. Nós não temos nos falado o dia todo, e não tenho ideia
de como ela está se sentindo sobre a noite passada.
Eu: Posso buscá-la em uma hora?
Riley: Não
—
Merda.
—
Deixando cair meu telefone para baixo no sofá ao
meu lado, corro minhas mãos pelo meu cabelo. Meu queixo
endurece quando levanto-me e preparo-me para apenas sair e ir
encontrá-la.
—
Porque eu já estou aqui.
Viro-me para lado e vejo Riley ali de pé, parecendo linda em
um vestido vermelho. Seu cabelo está enrolado e puxado para o
ombro direito, e seus lábios estão ligeiramente pintados de rosa.
—
Foda-me, Riley
—
Eu pego sua mão e lentamente a giro em
torno.
—
Você está tentando me fazer transar com você aqui?
Sorrindo, ela envolve seus braços em volta do meu pescoço e
passa a mão em o meu corpo
—
E se eu estiver?
Eu deslizo as mãos pelas costas e paro na bunda dela,
apertando-a.
—
Então é melhor você estar pronta, porque eu não
acho que posso esperar mais um segundo. Eu mordo seu pescoço,
antes de me afastar
—
Especialmente depois de ver você neste
vestido.
Inclinando a cabeça para trás, ela ri. - Quando meu Cale se
tornou tão sujo?
—
Ficando na ponta do pé, ela chupa meu lábio
inferior em sua boca, antes de liberá-lo e deslizar as mãos até a
frente da minha camisa.
—
Eu definitivamente gosto. Muito.
—
Você nem sequer começou a ver quão sujo eu posso ficar,
mas você está definitivamente me empurrando agora
—
Agarrando
as pernas, eu envolvo-as em torno da minha cintura e carrego-a
através da sala escura e para o canto de volta.
Todo mundo está muito ocupado prestando atenção ao novo
babaca que está balançando ao redor no palco para até mesmo nos
notar. Batendo-a contra a parede, eu deslizo-a e sinto seu corpo.
—
Vê as coisas que você me faz quer fazer?
—
Eu pressiono meus
quadris dentro dela e envolvo minha mão em seu cabelo.
—
Você
está pronta para isso, Riley?
Ela não disse nada por alguns segundos. Ela só joga com as
pontas do meu cabelo e me olha nos olhos.
—
Eu nunca estive
mais preparada para qualquer coisa, Cale. Confie em mim.
—
Nem eu
—
Alcançando para baixo entre nós, eu me apresso
para ter meu pau para fora, enquanto pressiono os lábios em seu
pescoço.
—
Depressa, Cale
—
Ela puxa meu cabelo.
—
Eu estive
pensando sobre você dentro de mim o dia todo. Eu preciso disso
agora.
Ouvir aquelas palavras me deixaram louco. Coloco-a de pé no
chão, eu curvo-me e arranco sua calcinha por suas pernas, antes
de empurrá-las no meu bolso.
Então, eu a pego e envolvo as pernas de volta ao redor da
minha cintura, antes de deslizar para dentro dela - Oh merda. -
Nós dois gememos ao mesmo tempo.
Ela está tão molhada e pronta para mim que é difícil não
gozar apenas a partir do pensamento. Riley Raines... A mulher que
eu quis a maior parte da minha maldita vida.
Eu lentamente deslizo para dentro e para fora, esticando-a
para acomodar o meu tamanho, antes de empurrar profundo e
forte. Ela solta um pequeno grito, mas abafo-a contra meu peito.
—
Está tudo bem, baby - Eu puxo para fora e empurro nela
novamente, rangendo os quadris tão profundo quanto eu posso. -
Deixe sair. Eu não dou a mínima para quem ouve.
Gemendo, ela pressiona seus lábios nos meus enquanto eu
empurro para ela novamente. Eu empurro nela cada vez mais
forte, batendo-a contra a parede com os meus impulsos.
—
Merda, Cale…
—
Ela escava suas unhas no tecido da
minha camisa e enterra o rosto no meu pescoço.
—
Oh meu Deus.
Sim... Mais rápido.
Acelerando, eu levo-a mais forte e rápido que eu posso,
sentindo o aperto de sua vagina em torno de mim, me trazendo
para minha própria libertação.
Meus pênis pulsa dentro dela, enchendo-a com o meu sêmen.
Mordendo o lábio inferior, eu seguro-a com meus quadris e enrolo
as minhas duas mãos na parte traseira de seu cabelo. - Merda,
Riley - Ambos os nossos corpos estão cobertos de suor. Este lugar
nunca me fez suar tanto.
—
Você não pode se vestir assim comigo
ao redor. Não posso lidar com isso.
Ela sorri contra os meus lábios.
—
Eu estava esperando por
isso.
—
Cale, cara, o que diabos você está fazendo aí? Kash precisa
de você por um minuto
—
Lynx grita do outro lado da sala. Filho
da puta preguiçoso.
Os olhos de Riley arregalam e ela joga sua mão sobre o rosto.
—
Oh. Meu. Deus
—
Ela começa a lutar para voltar a seus pés.
—
Eu quase me esqueci onde estávamos.
Eu beijo-a mais uma vez e sorrio contra seus lábios enquanto
eu me reajusto.
—
Cara, eu já vou.
Ela dá um tapa em meu peito e divertidamente cobre minha
boca. - Shh... não diga isso.
—
Bem se apresse.
Eu pressiono minha testa na dela.
—
Espere por mim
—
Eu
puxo o lábio inferior em minha boca.
—
Deixe-me ir ajudar esse
babaca e depois vamos sair. Sim?
Ela acena com a cabeça e arruma o vestido para baixo tanto
quanto ela pode.
—
Eu vou esperar em seu carro para que eu
possa estar sem calcinha e sozinha.
Eu coloco a mão no bolso e puxo minhas chaves, entregando-
as a ela.
—
Você não vai estar sem calcinha e sozinha por muito
tempo. Confie em mim.
Levantando uma sobrancelha, eu começo a andar, antes de
me virar para ver o que diabos Kash precisa de mim.
Quanto mais rápido eu for mais rápido que posso voltar para
a minha mulher...
CAPÍTULO ONZE
Riley
Oh, merda! Eu me jogo no carro de Cale e passo minhas mãos
sobre o meu rosto. - Que diabos foi isso? - Eu nunca agi desta
forma. Nunca. Cale apenas faz algo para mim que eu não posso
explicar. É insano e isso que nós fizemos.
—
Uau...
Qualquer um poderia ter ido para lá e nos pegado. Então o
que? Ele poderia ter perdido o emprego. Eu me senti como uma
idiota completa. Eu definitivamente preciso me controlar antes que
seja tarde demais.
Destravando sua porta da caminhonete, eu pulo para dentro
e descanso minha cabeça contra a parte traseira do assento.
Minha boceta ainda está pulsando do meu orgasmo e eu não posso
evitar, mas sorrir. Eu não deveria sorrir depois do que acabamos
de fazer, mas não posso parar. Nada jamais foi tão bom em toda
minha vida. Nada.
Tyler nunca foi capaz de me dar orgasmos. Ele tentou várias
vezes e eu sempre tive que fingi-los apenas para fazê-lo feliz. Isso
sempre me deixou sentindo como merda e um completo fracasso
depois. Não com Cale. Com Cale eu quase me sinto como uma
idiota por ter um muito cedo. Isso é algo? Merda... Eu não sei.
Poucos minutos depois, a porta do lado do motorista abre e
Cale salta dentro com um olhar bravo.
—
Esse otário de merda.
Eu olho para ele e rio
—
O quê?
Um pequeno sorriso cruza o rosto de Cale. - Ele queria que eu
lhe ensinasse um novo movimento de dança. Na verdade, ele parou
no meio de seu desempenho para que ele pudesse me pedir para
ensinar-lhe um novo movimento - Ele balança a cabeça dando a
partida do motor. - Esse garoto precisa levar o trabalho a sério, se
ele quer fazê-lo aqui.
Eu não posso evitar, mas rir. Seu rosto sempre me desperta
quando ele está bravo. Eu sempre achei que era difícil levá-lo a
sério, provavelmente porque sua raiva nunca foi destinada a mim.
Graças A Deus.
—
Ele parecia estar fazendo bem para mim.
Cale senta-se ereto e agarra a minha coxa- Oh yeah
—
Ele
passa a mão mais para cima da minha coxa e para abaixo da
minha boceta.
—
Então é por isso que você estava tão molhada
antes?
Eu me contorço enquanto ele começa a me fazer cócegas.
—
Não...
—
Eu digo entre risos.
—
Não... para! - Eu dou um tapa em
sua mão até que ele finalmente para e sorri para mim.
—
Eu não acho isso
—
diz ele, confiante.
—
Eu tenho certeza
de que era tudo por mim
—
Ele pisca e eu balanço minha cabeça
para ele.
—
Cale confiante
—
Eu chego mais perto e pego o pau dele,
quase fazendo-o desviar para fora da estrada.
—
Você me faz sentir
coisas.
—
Merda, Riley
—
Ele agarra o volante, lutando arduamente
para manter os olhos na estrada.
—
O que eu fiz com você?
Eu libero o pau dele e me inclino para trás em meu assento.
—
Uma mulher que gosta de provocar e ver você se contorcer. Você
tem feito isso por mim por anos e eu só não sabia. Você e seus
pequenos toques. Você acha que eu não notei o quão perto você ia
da minha bunda e boceta às vezes? Percebi. Muito.
Cale sorri
—
Bem, você nunca disse nada
—
Ele olha para
mim. - Eu queria tanto tocá-la. Isso era eu chegando o mais perto
que pudesse ainda sendo capaz de me controlar. Foi mais difícil do
que você pensa. Confie em mim.
Meu estômago faz algum tipo de dancinha feliz quando me
lembro dos velhos tempos com Cale. É uma loucura como você
pode querer tanto algo e então acontece anos após. É quase como
se o tempo não passasse realmente.
Com Cale... Eu sinto que nós ainda somos adolescentes. Ele
sempre me fez sentir mais jovem do que sou. Sabendo que
finalmente posso tocá-lo me deixa animada e extremamente
excitada... Novamente.
Alcançando seus jeans, eu lentamente abro-o. Eu inclino
minha cabeça e olho para Cale para vê-lo me olhando com um
sorriso.
—
O que você está fazendo?
Eu mordo meu lábio inferior enquanto puxo sua ereção livre,
correndo minha mão pelo comprimento. - Eu só estou admirando
seu corpo - Eu sento do meu lado e aprecio a imagem dele
dirigindo com seu pênis para fora.
—
Eu definitivamente gosto
desse ponto de vista.
Cale olha para mim.
—
Ah, é?
—
Mantendo seus olhos na
estrada, ele agarra o volante com uma mão e seu pênis com a
outra.
—
Que tal isso?
Um pequeno suspiro escapa dos meus lábios enquanto ele
lentamente começa a acariciar a si mesmo.
—
Oh. Meu. Deus
—
Eu assinto e me encosto na janela um pouco mais.
—
Sim. A vista
está definitivamente ficando melhor. Continue.
—
Eu sussurro a
última parte, completamente perdida nele.
Inclinando a cabeça para trás, ele acelera seus golpes,
deixando escapar um pequeno grunhido.
—
Você tem alguma ideia
de quantas vezes eu fiz isso com pensamentos de você, Riley?
Meu coração salta no meu peito com suas palavras.
—
Não,
eu não faço. - Sentindo-me completamente excitada, eu abro
minhas pernas um pouco e gemo.
—
Conte-me.
Ele percebe que estou começando a me contorcer e deixa
escapar uma pequena risada, achando graça.
—
Muitas vezes
porra
—
Ele retarda seus golpes por um segundo, larga seu pau e
agarra minha coxa, me puxando em direção a ele.
—
Quase todas
as malditas vezes que você saiu da minha casa - Ele empurra meu
vestido para cima, expondo minha metade inferior, e passa os
dedos pelas minhas dobras lisas.
—
Você alguma vez se deu prazer
pensando em mim... huh, Riley?
Eu pressiono minha cabeça de volta para o banco e pego-o
quando seu dedo desliza para dentro de mim, lentamente
bombeando dentro e fora.
—
Alguma vez você imaginou me fodendo em sua cama todas
aquelas vezes em que eu dormia no seu quarto? - Ele enfia o dedo
no fundo e para.
—
Alguma vez você imaginou-me profundamente
dentro de você, levando você e fazendo você gritar a noite toda?
Será que quis? - ele sussurra.
Eu pulo e pego o assento mais apertado quando ele encontra
o meu ponto G.
—
Sim!
—
grito.
—
Sim... tantas vezes. Eu nunca
conseguia dormir
—
admito.
—
Eu ficava imaginando como seria a
sensação.
—
Toque-me, Riley
—
Nós paramos em um semáforo, mas
Cale está olhando para mim como se ele pudesse se importar
menos com o que os outros pudessem ver.
—
Toque-me, como você
sempre quis. Eu Queria. Que você. Fizesse.
Eu gemo enquanto seus dedos bombeiam em mim, rápido e
forte.
—
Cale... meu Deus. Isso é... Tão... Bom.
—
Toque-me
—
ele rosna.
Olhando a minha volta, eu percebo quão escuro está e quão
alto nós estamos em sua caminhonete. Isso me dá a coragem que
eu preciso. Vou até ele, eu pego-o na minha mão, acariciando-o, e
imaginando que somos o velho Cale e Riley. Eu sou finalmente
capaz de tocar esse homem e ele é tão bom.
Inclinando-me em direção a ele, eu levo-o com as duas mãos
e bombeio o mais rápido que eu posso. Cale me tem à beira do
orgasmo.
—
Continue
—
Eu gemo.
—
Mais rápido, Cale.
Virando a esquina, Cale estaciona e se inclina para mim, me
fodendo com os dedos mais rápido e forte que ele pode, até que eu
estou me contorcendo em minha cadeira, minha excitação
cobrindo os seus dedos.
Alguns segundos mais tarde Cale desmorona sob o meu
toque, gozando em sua camisa.
—
Porra, Riley
—
diz ele através de
respirações pesadas.
—
Você me faz sentir como um adolescente
com tesão de novo.
Eu caio na gargalhada entre respirações pesadas. - Eu espero
que isso não seja uma coisa ruim.
Balançando a cabeça, ele puxa sua camisa e se limpa, antes
de jogá-la no banco de trás.
—
Nada que você faz para mim pode
ser ruim, querida.
Eu sinto meu coração subir enquanto ele me mostra seu doce
sorriso com covinhas. Ele é o homem mais bonito do mundo e aqui
estou eu em seu carro. Eu sou finalmente capaz de fazer as coisas
para ele que queria fazer na maior parte da minha vida, e não
planejo parar tão cedo.
Movendo a caminhonete na rua, Cale acelera, entrelaçando os
dedos no meu.
—
Estou feliz que você está de volta.
—
Eu também
—
digo com um sorriso.
—
Oh... Eu quase me
esqueci
—
Eu me mexo no meu lugar para que possa enfrentá-lo
—
Meus pais estão dando um churrasco amanhã e eles querem que
você venha. Eles perguntaram sobre você. Aspen e Slade vão estar
lá também. Você está pronto para isso?
Ele sorri enquanto estaciona em sua garagem.
—
Você sabe
que eu estou e que não tive a chance de encontrar com seus pais
em um longo tempo, extremamente longo.
Eu rolo meus olhos com o quanto minha mãe adorava Cale.
Eu juro que ela tinha sua própria quedinha por ele.
—
Tenho
certeza que minha mãe não vai se importar nem um pouco.
Ele aponta para o peito e abdominais.
—
Eu não tenho
certeza que ela pode lidar com toda essa nova bondade que eu
tenho. Seu pai pode ter que mantê-la contida.
—
Alguém está um pouco arrogante
—
Eu me inclino e
movimento para ele me encontrar no meio do caminho.
—
Venha
aqui.
Sorrindo, ele se inclina e coloca a mão atrás do meu pescoço.
Assim quando ele está prestes a me beijar, eu pego o mamilo e
torço-o.
—
Mmm...
—
Ele geme.
—
Você está tentando me ter de
novo?
Sugando seu lábio inferior em minha boca, eu dou um tapa
no peito, antes de deixar a minha mão trilhar para baixo. - Um
pouco de sono seria bom... então…
—
Eu mordo o lábio inferior e
me afasto.
—
Eu acho que vou para a cama ao invés.
Ele me dá um olhar longo, sério, antes de saltar da
caminhonete e correr para o meu lado.
Antes que eu possa bloqueá-lo ele puxa minha porta aberta e
me pega, me jogando por cima do ombro. - Você deve saber melhor
do que me provocar, Riley. Você não aprendeu nada sobre mim ao
longo dos anos?
Ele fecha a porta e bate na minha bunda, antes de me jogar
na grama e rastejar por cima de mim.
Olhando em seus olhos, eu emaranho meus dedos na parte
traseira de seu cabelo.
—
Eu não quero que isso acabe, Cale.
Ele engole e se abaixa para escovar meu cabelo para fora do
meu rosto.
—
Ninguém disse que tem que acabar.
—
Mas…
—
Eu paro para me recompor.
—
E se isso nos
arruinar? Eu não posso te perder, Cale.
Empurrando minha coxa, ele pressiona-se em mim e me beija
longo e suave, antes de se afastar.
—
Eu nunca vou deixar isso
acontecer. Eu vou morrer antes disso.
Rolando, ele me puxa para seu peito e ambos deitamos aqui,
olhando para o céu à noite apenas como costumávamos fazer
algumas noites depois de um mergulho tarde da noite em sua
casa. É tão calmo e relaxante que eu quase me sinto adormecer,
mas continuo firme, não querendo perder um minuto que tenho
com Cale.
—
Está tudo bem se você cair no sono
—
sussurra Cale.
—
Eu
vou levar você para dentro.
Eu balanço minha cabeça e envolvo meus dedos nos seus.
—
Estou bem…
—
Eu bocejo.
—
Eu não vou cair no sono.
—
Isso é o que você sempre diz - ele diz suavemente.
A próxima coisa que eu sei, estou caindo no sono em seus
braços... Assim como sempre fiz.
Cale sempre foi meu conforto e segurança...
CAPÍTULO DOZE
Riley
—
Vai logo
—
murmuro baixinho ao olhar para o relógio na
parede.
—
Mais dez minutos. Mais dez minutos.
O Sr. Peterson tenta se sentar, mas eu educadamente
empurro-o de volta sobre a mesa - Sem se virar mais por favor, Sr.
Peterson. Nós só temos dez minutos a mais da nossa sessão.
Relaxando, mais uma vez, o homem idoso coloca as mãos
atrás da cabeça e solta um longo suspiro.
—
Uma hora não é
tempo suficiente. O que você precisa fazer é ensinar a minha
mulher como fazer as coisas que você faz com as mãos. Isso é o
que eu preciso.
Deixei escapar uma risada divertida enquanto firmemente
massageio sua panturrilha esquerda, certificando-me em trabalhar
o nó da melhor forma que posso.
—
Vou ver o que posso fazer, Sr.
Peterson
—
Eu sorrio para ele quando ele se esforça para olhar
para mim.
—
Mas então você pode não precisar de mim se eu fizer
isso.
—
Bobagem
—
ele rosna.
—
Você não vai se livrar de mim tão
facilmente. Eu não me sinto jovem em anos. Minha esposa...
O Sr. Peterson continua a tagarelar sobre sua esposa, mas
tudo o que posso focar é o fato de que Cale estará aqui a qualquer
minuto para me pegar. Faz apenas oito horas, mas parece muito
mais tempo desde que eu senti seus lábios nos meus, e isso está
me deixando louca.
Por mais que eu gostasse de algum tempo a sós com ele antes
do churrasco, nós estamos indo direto para os meus pais para
agradar a minha mãe. Ela está perguntando quando ele vai visitá-
la, desde que entrei na maldita casa um pouco mais de uma
semana atrás.
Meus pais não viram Cale há mais de um ano, e eu sei sem
sombra de dúvida que a minha mãe vai surtar, logo que ele entrar
pela porta. Eu não ficaria surpresa se ela atacasse-o com beijos.
Ela sempre amou Cale, e quando tive que partir para ajudar a
cuidar de minha avó era FOI como se a tivesse machucado que eu
o tivesse deixado para trás, quase tanto quanto me machucou. Eu
chorei até dormir naquela noite, e minha mãe me olhava com olhos
molhados, me dizendo que Cale ainda estaria aqui quando
voltasse. Ela estava certa, mesmo que eu não acreditasse nisso no
momento.
Eu me balanço dos meus pensamentos apenas tempo
suficiente para ver que nosso tempo acabou. Graças A Deus!
—
Tudo bem, Sr. Peterson. Nosso tempo acabou.
Grunhindo, o velho se senta e se estende quando eu ligo a pia
para lavar as mãos.
—
Muito melhor
—
diz ele com uma voz rouca.
—
Minha esposa pode ser apenas uma garota de sorte esta noite,
graças a você.
—
Ainda bem que pude ajudar - eu digo, enquanto tento não
deixar que a imagem arruíne o meu dia. - Então, eu vou vê-lo a
mesma hora na próxima semana?
Eu recebo outro grunhido e um ‘sim’, quando ele se levanta,
deixando cair a toalha ao chão. Eu sou cumprimentada com a
vista da sua branca folgada bunda, fazendo-me instantaneamente
virar a cabeça e cobrir o meu rosto. Isso definitivamente não é uma
visão amigável.
—
Ei
—
eu digo, tomando isso como minha deixa para
escapar.
—
Eu vou sair e deixá-lo terminar. Dê um olá a sua
esposa por mim.
Eu ouvi um murmúrio.
—
Sim. Sim
—
Eu rapidamente me
esquivo para o corredor e fecho a porta atrás de mim.
—
Oh, doce liberdade, como eu te amo
—
eu digo para mim
mesma enquanto faço meu caminho passando pela porta de Hailey
e para baixo no corredor.
Quando chego próximo da recepção paro e instantaneamente
sorrio quando noto que Cale está esperando por mim. Meu coração
fica louco apenas a partir da visão dele, e recebo essa súbita
vontade de correr e pular em seus braços. Claro que não faço.
Eu preparo-me para começar a andar, mas paro e engulo
meu ciúme quando noto as mãos de Kylie deslizarem do outro lado
da mesa e chegar para o braço de Cale. De longe, parece que ela
está esfregando os dedos sobre seu músculo.
Cale olha para sua mão em seu braço, mas não diz nada
enquanto ela se inclina sobre a mesa em uma tentativa de chamar
sua atenção.
Vendo outra mulher o querer dessa forma me faz sentir como
levar um murro no estômago. Mesmo que ele não pareça
interessado, ainda me dá uma sensação de mal estar no estômago.
Se é assim aqui fora, no clube, eu não quero nem começar a
pensar sobre o que acontece quando ele está seminu e sacudindo
seus bens para mulheres bêbadas, com tesão. Eu tive um pequeno
vislumbre, mas tenho certeza que isso não é nada comparado com
o que poderia acontecer. Eu não tenho certeza do que fazer com
isso.
Sugando o ar, ando para o lado de Cale e preparo-me para
cumprimentá-lo. Sem hesitar Cale se vira para mim e envolve
ambas as mãos na parte de trás do meu cabelo, batendo seus
lábios nos meus e me puxando tão perto quanto ele pode.
Fale sobre tirar o fôlego de alguém. Seus lábios assaltam os
meus, sugando e repetidamente me degustando de uma forma que
quase parece desesperado. Ele está me devorando. Afastando-se,
ele corre a língua sobre seu lábio inferior antes de mordê-lo. -
Merda, eu estive esperando o dia inteiro para fazer isso.
Kylie nos olha mais antes de revirar os olhos e sentar-se em
sua cadeira, claramente consciente de que Cale não está
interessado agora.
—
Parece que eu fiz um favor a alguém na
semana passada - diz ela com firmeza.
—
Melhor você do que
Hailey, eu suponho.
Suas palavras de alguma forma me irritam. Ele tem sido meu
Cale por muito mais tempo do que esta menina até mesmo sabia
que ele existia. Inclinando-me sobre a mesa, eu preparo-me para
dizer algo, mas Cale me puxa para ele, me cortando.
—
Não, na verdade, você me fez um favor
—
Ele dá um tapa
na mesa, antes de se inclinar e sugar meu lábio inferior em sua
boca.
—
E tenho sido sempre dela. Simples assim
—
Com um
elevar de sobrancelha, ele pega a minha mão para andar.
—
Pronta?
Tentando acabar com o meu sorriso, eu aceno com a cabeça e
envolvo o meu braço ao redor de sua cintura enquanto ele começa
a caminhar em direção à porta. - Malditamente pronta.
Assim quando estamos prestes a sair pela porta Hailey
aparece ao lado da mesa, olhando para Kylie e reclamando de
alguma coisa. Eu ouço o nome de Cale, mas opto por ignorá-lo. Eu
não preciso de nada me arrastando para baixo no momento;
especialmente duas meninas que eu mal posso estar ao redor.
Depois de entrar na caminhonete de Cale eu alcanço meu
cinto de segurança e preparo-me para puxá-lo para baixo, mas
olho para cima surpresa quando Cale chega antes de mim e reclina
meu banco de trás, tanto quanto possível.
—
O que você está fazendo? - Eu rio enquanto ele rasteja
sobre o assento até que ele está pairando sobre mim, segurando o
assento com a mão para manter o equilíbrio. Eu não posso evitar,
mas observo o modo como seus músculos flexionam quando ele
olha para mim.
—
Uma coisa que eu sempre quis fazer no passado
—
Ele se
posiciona entre as minhas pernas e pressiona seus lábios nos
meus... Forte; com tanta força que quase dói. - Eu sempre quis
fode-la no meu carro - diz ele contra os meus lábios.
—
Cale…
—
Eu corro minhas mãos para cima em sua parte
traseira forte quando ele suga meu lábio inferior em sua boca,
provocando-me e me ligando completamente.
—
Há pessoas em
todos os lugares - eu digo com um pequeno gemido.
Ele agarra minha coxa e sorri contra a minha boca. - Então
deixe-os olhar - Seus lábios batem no meu, fazendo-me gemer
quando meus olhos se fecham. - Foda-se, eu não posso segurar
nada com você, Riley. Eu mantive minhas mãos longe de você por
tempo suficiente; tempo extremamente longo. Tocar em todos os
lugares é a única coisa em que posso pensar.
Eu chego na parte de trás de sua camisa, fico completamente
perdida no momento, mas salto quando eu olho ao nosso lado para
ver Slade encostado na caminhonete, casualmente apenas se
refrescando e curtindo o show.
—
Puta merda
—
eu rio.
—
Serio?
—
O que?
—
Cale para de beijar meu pescoço e olha para
cima.
—
Idiota
—
ele rosna assim que ele vê Slade. Com sua
mandíbula endurecida, ele rola para baixo a janela, olhando para
Slade o tempo todo, como se quisesse matá-lo.
—
Que cara? O que
você está fazendo aqui?
Slade levanta uma sobrancelha e descruza os braços.
—
Só
curtindo o show, cara. Não pare por minha causa. Estou curioso
para ver o que eu preciso lhe ensinar. Você tem que aprender com
os meninos grandes agora.
O aperto de Cale no banco aumenta.
—
Você é um idiota
—
ele rosna.
—
O que você realmente quer?
Slade encolhe os ombros e aperta a janela. - Aspen me disse
que estava parando para pegar Riley no caminho. Eu estava
dirigindo por aqui e notei seu maldito carro. As janelas parecia um
pouco foscas, então eu vim para apressar sua bunda.
Sorrindo, Cale dá a Slade o dedo médio ao rolar a janela. Ele
se inclina e me beija rapidamente, respirando pesadamente contra
os meus lábios.
—
Porcaria! Vamos antes que este cara goze do
lado de fora do meu caminhão. Qualquer coisa pode excitá-lo.
Eu ri e rolei a janela de volta para baixo enquanto Cale
rasteja até seu assento e ajusta a virilha da calça jeans.
—
Ei,
Slade
—
eu digo com uma pequena risada.
Slade me dá um aceno de cabeça e sorri.
—
Está linda, Riley
—
Inclinando-se na caminhonete, Slade beija o lado da minha
cabeça enquanto sorri para Cale. -Apressem seus traseiros.
Cale liga o motor, segurando o volante, enquanto olha para
Slade.
—
Não enche, filho da puta. Estamos a caminho.
Slade sai, caminhando até o seu brilhante carro novo.
—
Lembre-me de matar Slade mais tarde
—
diz Cale
enquanto sai do estacionamento.
Eu não posso evitar, mas rir dos meninos por agirem como
bobos. Eu definitivamente não vou me importar se for assim até o
jantar. - Claro que sim
—
digo com um sorriso.
Eu tento me controlar no caminho para a casa dos meus pais,
mas a maneira em que Cale está esfregando minha perna tem-me
contorcendo em minha cadeira e estou segurando o assento. O
sorriso de satisfação no seu rosto só me mostra que ele está
fazendo isso de propósito e aprecia isso muito mais do que eu.
—
Você está gostando disso, não é?
—
Eu pego sua mão e
coloco-a em seu próprio colo enquanto ele para na frente da casa. -
Já vai ser bastante difícil agir normalmente em torno de meus
pais, fingindo que nada está acontecendo. Por favor, não torne
mais difícil
—
Eu tomo uma respiração profunda e tento me
recompor.
Ele desencaixa o cinto de segurança e chega para tirar o meu,
seus lábios pairando acima dos meus. - Quem disse alguma coisa
sobre agir normalmente? - Ele escova seus lábios sobre os meus,
fazendo com que o meu coração salte no meu peito.
—
Você pode
me tocar, me beijar... ou foder-me que eu não me importo. Há uma
abundância de quartos para escolher.
—
Ele sussurra a última
parte antes de sorrir e pular da caminhonete, deixando-me
desejando-o ainda mais.
—
Maldito seja, Cale. Você ainda é uma dor na minha bunda
—
eu digo para mim mesma enquanto seguro a maçaneta da porta
e salto para alcançá-lo.
—
Bem, definitivamente vai ser fácil falar
com meus pais agora
—
brinco.
—
Então, obrigado por essa
imagem.
Sem se preocupar em bater Cale abre a porta de tela e entra,
segurando a porta aberta para mim. Minha mãe está de pé na
cozinha misturando algum tipo de sobremesa quando entramos.
Tem cheiro de chocolate. Cale ama chocolate.
—
Oooh. Oooh.
—
Minha mãe limpa o chocolate fora de suas
mãos às pressas, e sorri quando Cale vai até ela de braços abertos.
—
Você sentiu minha falta?
—
Cale pergunta enquanto aperta
a minha mãe em um abraço de urso e a sacode a frente e para
trás.
Ela se afasta e agarra seu rosto, olhando-o. O sorriso dela é
tão grande que parece que o rosto vai se dividir.
—
Você sabe que
sim. Olhe para você
—
ela grita.
—
Oh meu Deus
—
Ela se afasta e
olha de cima a baixo, o avaliando.
—
Você está tão maior desde a
última vez que te vi, Cale, e mais bonito também. Oh meu deus.
Venha aqui.
Ela agarra meu braço e me puxa para perto dela, enquanto
segura na cintura de Cale.
—
É tão bom ver vocês dois juntos
novamente. Isso me faz sentir jovem novamente. Não é?
Revirando os olhos, eu beijo a minha mãe na bochecha e rio. -
Sim... sim. Onde está Aspen e Slade?
Minha mãe relaxa seu aperto em nós dois e aponta para a
porta dos fundos.
—
Eles estão lá fora com seu pai.
—
Cheira tão bom aqui
—
diz Cale antes de beijar minha mãe
na bochecha. - Eu senti falta de sua comida. Não se surpreenda se
eu comer toda a sobremesa que você está preparando.
Minha mãe fica vermelha, retornando a agitar a sua
sobremesa.
—
Sim, bem o que posso dizer? É por isso que eu fiz
bastante. Eu aprendi minha lição há oito anos atrás
—
Ela se vira
para mim e pisca
—
A comida está na grelha e deve estar pronta
em breve. Simplesmente saia um pouco e mantenha seu pai
distraído. Nós todos sabemos que ele não faz isso muitas vezes.
—
Tudo bem, mãe. Deixe-me saber se você precisar de ajuda.
Minha mãe balança a cabeça e aponta em direção à porta. -
Não. Basta ir e divirtam-se. Scott.
Cale coloca a mão nas minhas costas e me orienta em direção
a porta de correr.
—
Sua bunda parece deliciosa nesse short
—
ele
sussurra, antes de deslizar a porta e me puxar para fora.
—
Mal
posso esperar para provar você mais tarde.
Eu quebro em um suor instantâneo com suas palavras
misturadas com o calor. Assim que meu pai nos vê, nos acena,
segurando uma cerveja para Cale. Eu só preciso ficar longe deste
homem antes de eu derreter em uma poça a seus pés. Ele é a
distração perfeita.
Afastando-me de Cale, eu corro para Aspen e sento-me na
cadeira ao lado dela enquanto Cale vai para meu pai e Slade.
Meu pai se levanta logo que Cale se aproxima. Entregando-lhe
uma cerveja, ele agarra o ombro de Cale e cumprimenta-o com um
sorriso. Na verdade, estou surpresa ao ver o quão feliz meu pai
está em vê-lo. Eu sabia que ele sempre gostou de Cale. Ele só não
queria admitir o quanto.
Viro-me para Aspen.
—
Isto é uma tortura
—
digo com pressa.
Aspen toma um gole do refrigerante e olha para a mesa de
piquenique onde os caras estão pendurados.
—
Nem me fale. Eu já
estou entediada. Mamãe falou assim que entramos na porta e meu
pai continua a falar sobre o seu trabalho
Eu balancei minha cabeça e olhei na direção de Cale para ver
seus músculos tensos flexionando enquanto ele agarrava sua
cerveja e ria junto com os caras.
—
Não, eu quis dizer Cale. Tudo o
que eu quero fazer é levá-lo até o meu antigo quarto e saltar sobre
ele. É como se eu não pudesse estar na mesma sala, sem tocá-lo.
Sabe?
Aspen sorri para o meu comentário e levanta uma
sobrancelha enquanto observa os caras. - Eu definitivamente sei,
irmã. Bem-vinda ao meu mundo.
Ficamos aqui sentadas, apenas observando os meninos por
alguns minutos, antes de Aspen fala, quebrando o silêncio.
—
Então o que você e Cale são? Você está fazendo essa coisa de
amigos com benefícios? Ou o que? Isso definitivamente poderia
ficar confuso, então tome cuidado.
Deixei escapar um suspiro frustrado e agarrei o refrigerante
de Aspen, tomando uma bebida rápida. Minha boca de repente
está extremamente seca.
—
Eu não sei, Aspen. Eu me importo
muito com Cale, você sabe disso, mas eu realmente não sei o que
ele quer. Eu estou preocupada que se perguntar a ele vou estragar
o que temos. Eu não posso fazer isso. Nós somos amigos há muito
tempo, por isso estou apenas sentada desfrutando o passeio.
—
Literalmente
—
Aspen responde.
—
Cale a boca
—
digo, enquanto soco-a no coxa.
—
Você pode
falar mais alto?
—
Ai, imbecil
—
Aspen sorri, tomando outro gole de seu refri.
—
Nada do que se envergonhar.
Nós olhamos para cima quando meu pai nos chama.
—
Meninas. Venham aqui e comam.
Nós duas resmungamos uma para a outra antes de levantar e
nos juntar a todos os outros na mesa. Eu tomo um lugar ao lado
de Cale enquanto Aspen toma seu lugar ao lado de Slade.
O jantar passa rapidamente enquanto meus pais conversam
com Cale sobre o que ele tem feito ao longo dos anos. Deixando de
fora a parte de stripper, Cale conta-lhes histórias de sua
experiência como bartender. Agora eu só estou esperando que eles
não vejam o Walk of Shame e decidam a entrar para uma bebida.
Eles são favoráveis assim e isso pode ser um pouco difícil de
explicar.
Afinal a conversa com meus pais acaba e tudo está limpo, nós
decidimos entrar para algumas bebidas e um jogo de dardos. Os
rapazes falaram merda uns aos outros o tempo todo durante o
jantar, apostando dinheiro em quem iria ganhar. Todo mundo
estava muito surpreso quando minha mãe levantou-se e apostou
algum dinheiro em Cale. Isso definitivamente deu-lhe um impulso
de confiança extra, não que ele precisasse.
Há cinqüenta dólares na mesa, assim os meninos estão
ficando em um modo sério, tentando intimidar um ao outro
enquanto nós meninas sentamos e assistimos.
Meus pais estão sentados na sala ao lado assistindo um
filme, apenas curtindo o fato de que todos nós estamos aqui ainda.
Não é muito freqüente que eles tenham ambas suas meninas em
casa, e eles estão definitivamente se esforçando para nos manter
aqui o tempo que puderem.
Eu tenho que admitir que estamos todos nos divertindo,
muito mais do que eu esperava. Parece como nos velhos tempos,
quando Aspen voltou e eu vivia em casa. Eu gosto desse
sentimento despreocupado agora, e não estou pronta para isso
acabar tão cedo.
—
Você tem sorte, merda
—
Slade cospe enquanto arranca os
dardos do tabuleiro. - Isso foi sorte não habilidade, então pare com
essa besteira de sorriso.
Cale se inclina para trás com sua garrafa de cerveja e sorri
ainda mais, claramente apreciando isso.
—
Oh acredite em mim,
isso é tudo habilidade, mano - Ele segura a mão livre, mostrando-
a. - Minha mão é talentosa pra caralho, Slade.
—
Não…
—
Slade lança seu primeiro dardo, batendo o olho do
boi.
—
Isso é habilidade. Poderia muito bem me dar sua parte
agora.
Ignorando Slade, Cale caminha até mim e envolve as mãos na
parte de trás do meu cabelo, me puxando para um beijo. Seus
lábios são suaves e doces, com gosto da sobremesa de chocolate
que ele recentemente comeu
—
Eu não posso esperar para estar
sozinho. Assim que eu ganhar dinheiro deste idiota, vou te levar
para a cama mais próxima e deixá-la se aproveitar de mim
—
Ele
sorri contra os meus lábios quando eu pego sua bunda e agarro.
—
Oh, é mesmo?
—
Eu corro minhas mãos para cima de sua
parte traseira forte e cavo minhas unhas em seus ombros.
—
Então eu posso fazer qualquer coisa que eu quiser?
Ele puxa meu lábio inferior em sua boca e mordisca.
—
Qualquer coisa - ele respira.
—
Você é a única com esse poder, por
isso abusaria dele se eu fosse você.
Cale cerra o maxilar quando um dos dardos de Slade vem
voando em sua cabeça. - Serio?
Aspen envolve seu braço em volta do pescoço de Slade e
puxa-o até o nível dela para que ela possa beijá-lo e sussurrar algo
para ele.
—
Vocês dois querem jogar agora, hein?
—
Eu pego um dos
dardos de Cale e jogo-o para eles.
—
Eu acho que nós meninas
devemos entrar neste jogo. Duplicá-lo.
Estamos todos aqui de pé brigando, tentando decidir sobre o
que fazer quando a campainha toca.
Poucos minutos depois, minha mãe entra e dá uma olhada
em mim nos braços de Cale, antes de limpar a garganta e olhar em
volta, sem jeito.
—
Riley... Tyler está na porta. Ele disse que está
aqui para falar com você.
Eu praticamente desmaio quando Tyler entra na sala,
olhando para mim como se ele tivesse esperado uma eternidade
para me ver novamente.
Seu cabelo loiro está cortado curto e ligeiramente confuso, e
ele está vestido com um par de calças de brim velhas e uma
camisa branca. Eu quase me esqueci o quão bonito ele é, e vê-lo
aqui de pé... por mim... faz meu coração parar.
Piedade. Porra. Merda.
CAPÍTULO TREZE
Cale
Porra.... Meus olhos encontram Riley e eu posso vê-la sendo
emocionalmente puxada em direções diferentes, a ponto de perder
a compostura. Isso não é bom. Não é bom para mim de jeito
nenhum.
Saber que ele está aqui para ganhar Riley de volta me faz
doente. Agora que sei como ele se parece, é mais fácil imaginá-lo
colocando as mãos em cima dela e não gosto disso. Nem um
pouco. De fato... isso me faz odiá-lo.
—
Tyler…
—
Riley coloca a mão sobre a boca em choque,
olhando-o de cima a baixo, como se ela não soubesse se o
esbofeteava ou corria para ele.
—
O que você está fazendo aqui?
Tyler engole e olha ao redor da sala. Riley está em pé perto o
suficiente de mim que tenho certeza há razão para ele questionar
nossas intenções.
—
Eu sinto sua falta - Ele olha para mim
quando diz a próxima parte.
—
Eu preciso falar com você, Riley.
Podemos conversar em particular?
Tudo em mim está gritando para ela dizer não, mas conheço
Riley. Eu conheço ela mais do que qualquer coisa, então já sei a
resposta dela antes que ela diga.
—
Uh... sim
—
Ela olha ao redor da sala e para quando seus
olhos pousam em mim.
—
Sinto muito. Eu preciso de alguns
minutos.
Eu coloco minha mão em seu quadril e dou-lhe um pequeno
aperto, antes de acenar a cabeça e me virar. Eu não posso vê-la ir
embora com ele. Não posso fazer isso.
—
Bem, porra
—
Slade diz depois que ela sai.
—
Basta manter
a calma, cara.
Eu aperto a mesa de bilhar até que meus dedos ficam
brancos.
—
Eu estou bem, cara
—
Eu sinto a mão de Aspen no
meu ombro.
—
Eu estou bem, Aspen. Estou bem.
Parece que uma vida inteira se passou desde que ela saiu
para falar com ele. Eu sei que o fato que eu estar aqui é o que
torna mais difícil para ela. Eu odeio esse sentimento. Eu odeio me
sentir como se fosse o outro cara.
Após cerca de 20 minutos, não aguento mais. Eu sinto como
se estivesse prestes a explodir e rasgar a porra da minha cabeça.
Fico imaginando diferentes cenários, se repetindo mais e mais na
minha cabeça, e isso é quando percebo que preciso sair daqui
antes que faça algo que vou me arrepender mais tarde.
—
Eu preciso sair - eu corro para fora. Afastando-me da mesa
de bilhar, me viro e dou a Slade e Aspen um último olhar.
—
Estou
prestes a perdê-la.
Slade agarra meu ombro, mas eu agito-o fora e corro para
fora da sala antes que ele possa tentar me parar. Abrandando por
um minuto rápido, eu sorrio quando chego à sala de estar onde os
pais de Riley estão assistindo a um filme.
—
Obrigado, muito
obrigado pelo jantar.
Kay se levanta e beija minha bochecha.
—
Prometa-me que
vai voltar em breve
—
Eu preparo-me para me afastar, mas ela
aperta meu braço, me parando.
—
Prometa-me, Cale
—
diz ela com
firmeza.
—
Você conhece Riley mais do que ninguém. Você sabe
disso.
Balançando a cabeça, eu me afasto e dou meus respeitos a
seu pai antes de correr para fora da porta e para o meu carro.
Assim que fecho a porta atrás de mim, Eu bato meu punho no
painel do carro até que ele fique coberto de sangue. Por que diabos
esse sentimento dói tanto? Por que eu quero matar esse homem?
—
Porra
—
rosno.
Posso dar-lhe um dia para obter sua cabeça em linha reta,
mas não há nenhuma maneira no inferno que vou desistir e deixá-
lo tê-la de volta. Riley é minha. Ela tem sido, desde o primeiro dia
em que nos conhecemos.
É hora que eu mostrar a ela...
Riley
Nós estivemos aqui de pé por quase 20 minutos, mas Tyler
não disse uma palavra. Ele sempre faz isso quando está chateado e
tentando pensar na melhor maneira de iniciar a conversa.
—
Tyler, apenas fale
—
E sento no pé da minha cama e olho
para ele.
—
O que você está fazendo aqui? Nós terminamos.
Lembra-se?
Ele passa as mãos sobre o rosto antes de olhar para mim.
—
Eu sei, Riley, mas porra. Eu senti sua falta
—
Olhando-me nos
olhos, ele caminha até ficar na minha frente e estende a mão para
as minhas.
—
Eu fiquei louco sem você. Você não respondeu
nenhuma das minhas ligações e isso foi me matando. Me matando,
Riley.
Eu engulo de volta a culpa e a dor que suas palavras trazem e
tento manter em mente que foi ele quem decidiu terminar no
último minuto. Ele é o único que disse que seria melhor sermos
apenas amigos.
—
Eu sinto muito, Tyler, mas eu precisava de tempo. Eu não
posso me permitir apenas sentar e lamentar-me sobre você. Tenho
amigos e família aqui que querem passar algum tempo comigo e eu
precisava manter a cabeça limpa para isso.
—
Eu entendo
—
diz com firmeza.
—
Parece que você está
desfrutando o seu amigo lá fora.
Olhando para longe, eu corro minhas mãos pelo meu cabelo e
engulo. Eu nunca quis ser íntima de alguém, e, especialmente, tão
rapidamente após a separação, mas Cale é uma exceção. Ele
merece o meu tempo e atenção mais do que qualquer um que
conheço.
—
Olha, Tyler. Cale tem sido meu amigo há mais de dez anos.
Eu nunca quis que as coisas se transformassem em algo mais,
mas...
Tyler se abaixa e coloca o polegar nos meus lábios, me
calando. - Eu não me importo com isso. O que me interessa é fazer
você minha de novo - Ele aponta para o chão.
—
Eu estou aqui. Eu
tenho malas suficientes para ficar uma semana. Se nós podemos
fazer isso funcionar, então vou voltar para casa e arrumar toda a
minhas coisas, se não puder levá-la a voltar para casa comigo
—
Ele se inclina para beijar meus lábios, mas eu viro minha cabeça.
—
Riley, eu ainda te amo. Eu dei-lhe dois anos de minha vida.
Suas palavras fazem o meu peito doer. Ele tem razão. Dois
anos significam algo. Talvez apenas jogá-lo fora é uma coisa de
merda a se fazer. Eu estou tão confusa agora e tudo que quero
fazer é gritar.
—
Você ainda me ama, Riley?
—
Ele agarra meu queixo para
me fazer olhar para ele quando não respondo.
—
Responda-me,
Riley. Você não pode me dizer que você não tem nenhum amor por
mim depois de pouco tempo de estarmos separados. Diga-me a
verdade.
Hesito antes de responder a ele, porque não quero dar-lhe
muita esperança, especialmente quando estou tão confusa.
—
Tyler...
—
Apenas me dê um sim ou não. Eu não quero uma
explicação ou talvez. Apenas um simples sim ou não.
—
Claro que sim, mas...
—
Isso é tudo que eu quero ouvir, e deve ser bom o suficiente
para pelo menos tentar, enquanto estou aqui
—
Levantando-se, ele
me levanta.
—
Diga-me que eu tenho uma chance, Riley. Por
Favor.
Eu sinto meu coração batendo no peito enquanto penso sobre
Cale e o que ele deve estar pensando agora. Eu não quero pensar
em mim sem Cale, mas Tyler voou do México para cá. Isso tem que
significar algo também. Eu não quero ser uma pessoa de merda
para as pessoas que se preocupam comigo.
Eu não posso fazer isso agora. Não consigo pensar direito.
Minha respiração acelera e está ficando cada vez mais difícil
respirar.
—
Eu preciso de tempo. Eu preciso sair daqui
—
Eu
começo a sair do quarto
—
Eu sinto muito, Tyler.
Virando-me, corro para fora do quarto e desço as escadas,
segurando o corrimão um pouco apertado. Meu peito se sente
extremamente apertado enquanto percorro toda a casa.
Meus pais olham para mim quando me apresso para a sala de
jogo. Meu coração para quando coloco minha cabeça para dentro
para ver apenas Slade e Aspen.
—
Ele se foi
—
diz Slade rigidamente.
Minha garganta queima quando ouço essas duas palavras.
—
Ele me deixou?
—
sussurro, principalmente para mim mesma. Eu
fico lá congelada por um momento, antes de correr para fora. O
carro de Cale se foi e meu coração está completamente destruído.
O que eu faço?
Eu quero gritar, mas em vez disso ando. Eu apenas
mantenho uma caminhada curta, precisando ficar longe de tudo e
de todos. Isto é tão confuso agora e não tenho nenhuma ideia do
que vou fazer para corrigir isso. Meu coração dói por Cale, mas
minha cabeça está me dizendo que preciso pelo menos dar uma
chance para Tyler depois de ter vindo até aqui. Eu odeio isso.
No final... Alguém sempre se machuca. Eu odeio que tenho
que ser a única a fazê-lo.
CAPÍTULO QUATORZE
Cale
Já se passaram dois dias desde que falei com Riley e estou à
beira de perder a minha cabeça. Ela me ligou algumas vezes na
noite em que saí da casa de seus pais, mas me forcei a não
atender. Eu quero ela de volta, mas quero dar-lhe tempo para
pensar em primeiro lugar.
O pensamento de que ela possivelmente ia passar tempo com
Tyler me mata, mas um homem de verdade se sacrifica pela
mulher que ele ama porra.
Ele teve dois dias para provar seu ponto. Agora é a minha vez,
e é melhor acreditar que vou dar-lhe tudo o que tenho. O
pensamento de outro homem satisfazendo-a nunca vai atravessar
minha mente. Tudo o que ela será capaz de ver é nós dois juntos.
Eu estalo dos meus pensamentos quando Hemy entra sem
camisa, olhando para mim.
—
O show está prestes a começar,
homem. Você está pronto ou o quê? -
—
ele pergunta ao jogar uma
camisa limpa.
—
Se recomponha.
Deixei escapar um suspiro frustrado e bati de volta a minha
cerveja.
—
Sim cara. Vamos fazer essa merda. Onde estão Stone e
Kash?
—
Eles estão vindo de outra sala
—
Hemy puxa seu cabelo
longo em um coque na hora que a música começa a tocar no alto-
falante.
—
Porra, sim.
Ele empurra a porta aberta e dança em primeiro lugar, antes
de seguir atrás dele alguns segundos depois, seguido por Stone, e,
em seguida, Kash de seus quartos.
Todos ao mesmo tempo, encontramos uma menina no meio
da multidão e puxamos a cadeira para o centro, antes de a colocar
na cadeira e moer nossos quadris.
Fiz questão de escolher alguém que nunca conheci de modo
que não vai dar a ideia errada. Acontece de ser uma morena que
me faz lembrar de Riley com seus grandes olhos bonitos.
Isso me distrai por um momento, e consigo não perder uma
batida, movendo-me para a direita na próxima jogada. Inclinando a
cadeira para trás até que suas costas estão quase no chão, ando
sobre ela até que meu pau está em seu rosto, antes que eu
pressiono meus quadris como se fodesse sua boca agradável e
lento.
Eu sinto as mãos apertadas da menina na minha bunda e
aperta, mas não deixo isso me distrair. Eu não posso. Eu preciso
permanecer no momento, tanto quanto posso.
Tirando a bunda de seu rosto, coloco a cadeira para trás em
posição sentada e faço o meu caminho até o palco, encontrando os
caras no meio.
Todos nós descemos para o chão, agarrando nossos jeans na
frente e puxando como se despíssemos, enquanto empurramos em
um ritmo lento torturante. Toda garota na sala começa a gritar e
assobiar, desejando que pudessem estar abaixo de nós. O simples
fato de que poderíamos ter qualquer garota nesta sala costumava
me bater com força, mas não esta noite, nem mesmo uma ligeira
pegada.
Em vez disso, me dá uma sensação de mal estar no estômago,
lembrando-me que a única garota que quero está com outro
homem agora. O pensamento me faz trabalhar com força meus
quadris de forma agressiva, enquanto mordo o lábio para aliviar a
minha raiva.
Mantendo o equilíbrio com uma mão, eu chego atrás de mim,
puxando a parte traseira do meu jeans para baixo até que a minha
bunda cheia esteja em exibição. Então, substituo o meu outro lado
e me esfregando no palco, dando todas as mulheres gritando uma
visão completa do que a minha bunda parece enquanto danço.
Eu posso sentir o suor escorrer pelo meu corpo a cada
movimento, mas isso só faz parecer mais como foder, dando às
mulheres a imagem que elas vêm procurar.
Levantando-me, todos nós pegamos nossas camisas e,
lentamente, as rasgamos, antes de esfregá-las sobre nossos paus e
jogá-las para a multidão. Um grupo de mãos voam para cima,
lutando para chegar a elas em primeiro lugar. Eu quase morro
quando vejo Riley caminhar até a frente da multidão, segurando
minha camisa em suas mãos.
Seus olhos encontram os meus e me puxam para dentro,
tornando-se difícil concentrar-me no resto da dança. Tudo o que
posso pensar é o fato de que ela está aqui... no Walk of Shame.
Passando as mãos pelo meu corpo, olho-a nos olhos,
mordendo meu lábio inferior quando enfio minha mão na frente do
meu jeans e empurro o ar. Observando a maneira como ela olha
para mim tem-me correndo a minha mão sobre meu pau
ligeiramente duro, imaginando a dela no lugar.
Eu posso ver o desejo em seus olhos, tornando-se muito claro
que ela esteve pensando em mim ao longo dos últimos e dias. Isso
me agrada. Isso significa que ela provavelmente não foi sexual com
aquele canalha.
O final da música está chegando, portanto, em ritmo todos
nós afastamo-nos do palco e soltamos nossos jeans, segurando
nossos paus com ambas as mãos, antes de nos virarmos e
chutarmos nossos jeans fora do palco.
As mulheres enlouquecem, praticamente lutando entre si
para subir no palco. Eu olho para a multidão, procurando por
Riley quando nós fazemos o nosso caminho para fora do palco,
mas ela está perdida na pilha de corpos gritando.
Mãos voam para nós, tateando e batendo em nossas bundas
até que desviamos para a sala de volta. Eu vou de ver a mulher
dos meus sonhos a ser fechado em um quarto com três idiotas
nus.
Abrindo meu armário, alcanço um par de jeans e uma camisa
limpa e rapidamente me visto, enquanto os outros caras começam
a discutir sobre quem fez o melhor.
—
Onde vai?
—
Hemy pergunta, enquanto puxa para cima
um par de jeans.
—
Riley está aqui
—
digo com firmeza.
—
Vou encontrá-la.
Lynx entra com um punhado de dinheiro, mas eu passo por
ele, não dando a mínima para ser pago. Eu só quero encontrar a
minha menina antes que ela me deixe.
Assim que eu volto para o clube, algumas meninas passam
por cima e começam a esfregar as mãos sobre mim, dizendo coisas
sexuais, mas não ouço nada do que elas estão dizendo. Em vez
disso, empurro suas mãos longe e olho sobre as suas cabeças por
Riley.
Eu acho Riley do outro lado da sala, bebendo uma dose.
Colocando o copo vazio para baixo, ela joga dinheiro no balcão
antes de ir para a porta, esquivando-se como se ela não pudesse
escapar rápido o suficiente.
Apressando-me através da multidão, corro para a porta e
empurro-a aberta, tentando pegar Riley antes que ela possa fugir.
Na hora que chego lá fora, ela já está fechando a porta de seu
carro.
Passando minhas mãos pelo cabelo, deixo escapar um
suspiro frustrado e caminho até bater em sua janela.
Ela olha por cima do volante, surpresa ao ver-me do lado de
fora.
Olhando-me nos olhos, ela rola para baixo sua janela e libera
uma respiração.
—
Cale... O que você está fazendo?
Alcançando através da janela, esfrego meu polegar sobre o
lábio inferior.
—
Tentando alcançá-la
—
respiro.
—
Aonde vai?
Ela desvia o olhar por um segundo, antes de voltar para me
enfrentar.
—
Eu não sei. Eu apenas... Eu só preciso ficar longe,
Cale. Estou tão perdida agora. Eu não consigo parar de pensar em
você e o que se passa aqui. Isso está me deixando louca, mas
também tenho Tyler tentando provar para mim que dois anos não
valem a pena jogar fora. Eu não posso respirar, caramba.
Eu envolvo as minhas duas mãos na parte traseira de seu
cabelo e a puxo de dentro da janela. – Aqui - eu sussurro.
—
Deixe-me ajudá-la com isso
—
Molhando os meus lábios, eu
pressiono-os contra os dela, mostrando a ela o quanto senti sua
falta.
Eu sinto sua respiração escapar quando ela envolve um de
seus braços ao redor do meu pescoço e quebra o nosso beijo.
—
Cale...
—
Diz ela, enquanto luta para recuperar o fôlego.
—
Você
está tentando me matar?
Sorrindo, abro a porta do carro e alcanço a mão dela.
—
Venha comigo, Riley
—
Ela se prepara para dizer algo, mas eu a
corto.
—
Por favor, não me diga não.
Ela olha para mim por um segundo, antes de puxar a chave
da ignição e deixar-me ajudá-la a ficar de pé.
—
Você sabe que isso
sempre funciona comigo - diz ela derrotada.
—
Não é justo, idiota.
Eu sorrio, sabendo que ela está certa. - Eu sei. Agora vamos.
Cerca de dez minutos mais tarde, nós estacionamos na minha
garagem, e ela me segue. Ela olha para mim como se tentasse me
entender.
Se ela quer saber o que é que eu quero ou o que estou
pensando, então vou lhe dizer. Eu não tenho medo.
—
Eu quero te foder, Riley
—
Intensificando, eu aperto a
bunda dela em minhas mãos e corro meus lábios até seu pescoço.
—
Eu quero estar dentro de você agora, fazer você gritar meu nome
e esquecer aquele babaca. É isso que você quer ouvir? Eu sempre
vou te dizer o que está em minha mente se você me perguntar.
Inclinando a cabeça para trás, ela deixa escapar um gemido
suave.
—
Eu não sei se isso é uma boa ideia, Cale. Eu já estou
confusa o suficiente como está.
Agarrando suas coxas, eu busco-a, envolvendo suas pernas
em volta da minha cintura.
—
Então deixe-me fazê-la menos
confusa
—
- Eu encosto meus lábios em sua orelha e sussurro
—
Deixe-me mostrar-lhe o que eu tenho para lhe oferecer. Isso pode
ser seu. Eu posso ser seu. Cada. Dia Porra.
Assim que seu corpo treme em meus braços, eu sei que a
tenho, pelo menos por este momento, e irei consumi-la de uma
forma que nenhum outro homem vai sequer chegar perto.
Riley vai ver as coisas que meu corpo pode fazer que ninguém
mais pode...
CAPÍTULO QUINZE
Riley
Eu provavelmente não deveria estar aqui agora, mas não
podia lutar contra isso. Meu peito tem estado doendo desde o
momento em que percebi que Cale saiu na outra noite.
Eu fui a Walk of Shame apenas para vê-lo da multidão,
apenas para obter um pequeno vislumbre dele, mas vê-lo lá em
cima no palco e sabendo que cada menina no lugar estava
provavelmente pensando nele transando com elas estava mexendo
com a minha cabeça ainda mais. Eu não poderia ne obrigar a sair.
Eu tinha que ficar até o fim.
Eu estava saindo depois disso. Era para eu ir para casa e
ficar sozinha com meus pensamentos, mas ao invés disso estou
aqui... com Cale. Não importa o que estava acontecendo no
passado, assim como agora, sempre acabo com Cale, em vez de
ficar sozinha. Ele sempre foi capaz de me puxar para ele e fazer-me
gastar o meu tempo com ele. O problema é que ele é ainda melhor
agora.
Agarrando-o tão firmemente como posso, sinto um gemido
escapar quando seus lábios macios escovam bem debaixo da
minha orelha. Não há como negar o quanto quero ele agora, e sei
que ele pode sentir isso também.
—
Tyler esteve dentro de você, Riley?
—
Agarrando minha
bunda, ele me pressiona contra a lateral de seu carro, fazendo-me
gemer.
Claro que não, quero gritar. Nós ainda não saímos, apesar de
prometer-lhe pelo menos um jantar. Eu pretendo falar com Cale
sobre isso antes de sair hoje à noite. Eu só espero que ele vá
entender o porquê tenho que fazê-lo...
Eu balancei minha cabeça.
—
Não, mas nós precisamos
conversar...
—
Não agora
—
Cale diz com firmeza.
—
Temos toda a noite.
Agora... Eu preciso de você.
Cale
Eu não hesito antes de ter suas costas pressionadas contra o
meu carro. Seu vestido amontoa-se na frente, expondo sua
calcinha cor de rosa, e tudo o que posso pensar é rasga-la com os
meus dentes. Essa mulher me faz querer ser selvagem.
Ela me olha com luxúria em seus olhos quando puxo a minha
camisa fora e atiro-a sobre o carro, bom e pronto para ter as mãos
em cima dela. Eu não estava mentindo quando disse que a quero
agora. Eu. Quero. Ela. Agora. Eu aperto a parte inferior de seu
vestido e envolvo-o na minha mão, puxando-a para mim. Eu não
posso segurar mais e estou esperando que ela possa lidar com
isso. - Porra, Riley - respiro contra seu pescoço. - Eu quero ter você
aqui. Quero transar com você em todos os lugares.
Ela solta um suspiro e pega o botão da minha calça jeans, me
querendo claramente tanto quanto eu a quero. - Eu realmente
quero você também, Cale. Eu não tenho ideia do que estou fazendo
agora, mas sei que estive pensando sobre isso durante os últimos
dois dias
—
Seus dedos trabalham rápido para tirar minha calça
jeans, enquanto morde o lábio inferior.
—
É quase louco quanto
quero você agora.
Eu olho para ela, meu peito arfando para cima e para baixo
quando aperto o pescoço dela e faço-a me olhar nos olhos
—
Você
pode me ter a qualquer hora e em qualquer lugar que você queira.
Não te ter tocando em mim é o que está me deixando louco
—
Eu
pressiono minha ereção contra seu estômago e ela agarra-a com a
mão, passando os dedos ao longo do meu comprimento - Agora eu
só preciso de você para esquecê-lo. É só você e eu, Riley.
Sua respiração sai irregular quando os olhos pousam no meu
pau duro como pedra. Seus olhos se enchem de um desejo que eu
nunca vi nela, e sei que de fato Tyler nunca vai ver esse olhar dela.
Vou me certificar disso.
Ela engole em seco, trazendo seus olhos de volta até
encontrar o meu.
—
Eu não quero pensar sobre Tyler agora. Não.
Eu não vou. Você é tudo que tenho sido capaz de pensar.
Eu mordo meu lábio inferior, antes de pegá-la e colocá-la na
parte de trás da minha caminhonete. - Isso é tudo que eu preciso
agora porra.
Suas pernas deliberadamente se espalham quando eu
lentamente puxo seu vestido, expondo seu delicioso corpo que está
morrendo de vontade de ser lambido e provado por mim.
Eu aperto seus quadris com força e puxo-a para a borda da
caminhonete, assim sua bunda está mal pendurada na superfície.
Então, eu a curvo e corro minha língua em seu comprimento da
parte interna da coxa, parando bem por sua linha de calcinha
—
Mmm…
—
Eu gemo contra sua carne.
Eu posso dizer pelo gemido vindo de seus lábios que minha
boca tão perto de sua buceta a está deixando louca. Isso só parece
fazer-me mais forte. Gemendo, eu puxo a calcinha de lado e corro
minha língua sobre a buceta molhada, fazendo com que ela aperte
meus braços e se contorça. Um gosto e estou pronto para tomá-la
neste exato momento.
Eu fecho os meus dentes em torno de sua deliciosa coxa,
dando-lhe uma mordida brincalhona antes de me afastar e ir com
minha boca até sua barriga, minhas mãos puxando o vestido no
caminho. Quando o vestido atinge a cabeça, eu retiro-o e jogo-o na
parte de trás da caminhonete.
Com urgência, eu posiciono meu rosto entre suas pernas
abertas novamente, mordendo seu clitóris através do fino tecido de
sua calcinha. Durante seus gemidos, eu aperto sua tanga em
ambas as mãos, rasgando cada lado aberto, surpreendendo-a.
Suas pernas tremem quando ela passa as mãos sobre o peito
e joga a cabeça para trás.
—
Eu ainda não posso acreditar que
estamos fazendo isso
—
diz ela suavemente.
—
As pessoas podem
ainda estar acordadas.
Um estrondo suave vem da minha garganta enquanto levanto
uma sobrancelha e pego os dois pulsos na minha mão, puxando-os
para cima para encontrar meu abdômen.
—
Tire meu jeans, Riley
—
Eu aperto a parte de trás de seu pescoço e sugo o lábio inferior
em minha boca.
—
Esqueça todos os outros.
Ela desliza meu jeans até os joelhos, olhando-me nos olhos o
tempo todo. O olhar em seus olhos de alguma forma me faz a
querer ainda mais. Eu me sinto como uma fera prestes a perder o
controle.
Eu arranco a calça, puxando-a para mim, para o meu pau
que está descansando acima de sua barriga. Com uma mão
segurando seu pescoço, eu puxo seus quadris para encontrar a
minha rigidez, afundando suavemente em seu calor. Eu
lentamente empurro dentro e fora algumas vezes, soltando-a para
me encaixar melhor, antes de dar-lhe o meu pleno impulso que
com certeza nos fará conhecidos pelos vizinhos.
Ela grita enquanto envolve suas pernas em volta da minha
cintura, me fazendo empurrar com mais força, meus quadris
rolando dentro e fora, dando-lhe o prazer que ela merece.
Seu domínio sobre meu bíceps endurece quando agarro a
parte de trás do seu pescoço, passando os dedos em seus cabelos e
batendo nela com tanta força quanto eu posso. Estar dentro dela é
tão bom que eu quase me perco, liberando-me dentro de seu corpo
logo em seguida.
Sem puxar para fora, eu aperto ambos os quadris e agarro
mais para que sua bunda fique em minha frente. Eu vou para
baixo com uma mão e esfrego o dedo sobre o clitóris molhado
enquanto bato nela com golpes rápidos, consistentes, puxando seu
cabelo com a mão livre.
—
Grite para mim, Riley. Goze
—
eu exijo.
Ela solta um grito baixo quando eu abrando o meu ritmo e
envolvo meu braço em volta da cintura dela, puxando-a para que o
meu peito fique pressionado contra suas costas. - Eu não quero
ser pega, Cale. Seus vizinhos...
Eu me curvo para que meus lábios fiquem pairando sobre sua
orelha antes de sussurrar
—
Fodam-se meus vizinhos. É você que
eu quero agradar.
Bloqueando meus olhos com os dela quando ela vira a cabeça
para olhar para mim, eu bato nela, fazendo-a gritar bem alto desta
vez. Ela grita tão alto que segura sua própria boca, com muito
medo de ser vista ou ouvida.
Eu acelero o meu ritmo enquanto movo meus dedos para
cima e para baixo em sua umidade, sabendo que a qualquer
momento ela está prestes a abraçar ao redor do meu pau e liberar
seus sucos. Eu quero sentir isso me envolver e cobrir-me.
Com um último impulso, ela grita e suas pernas começam a
tremer quando ela se esforça para não cair.
—
Cale... Cale... Ah
Merda...
Eu apoio o corpo dela com o meu e pauso por um segundo,
permitindo que seu corpo aperte em torno de mim quando ela
balança. - É isso aí, baby - Eu beijo-a no pescoço e seguro-a até
que ela treme debaixo de mim, então, aperto seus quadris, puxo
para fora, e de volta para ela.
Eu faço isso mais algumas vezes, segurando-a tão perto de
mim quanto possível, antes de envolver um braço em volta de seu
pescoço enquanto me libero tão profundamente em sua buceta
latejante quanto posso. Nós dois soltamos um gemido satisfeito
quando eu torço o pescoço dela mais perto e pressiono meus lábios
nos dela.
—
Você é tão linda - eu sussurro contra seus lábios.
Ela sorri e esconde seu rosto corado quando eu saio dela e
limpo-a com minha camisa.
Nós dois estamos em silêncio enquanto subo na parte traseira
do meu caminhão e deito-me, puxando-a para o meu peito.
Nós ficamos aqui pelo que parecem horas, antes de eu
finalmente quebrar o silêncio.
—
Lembra-se de ficar na parte de trás da minha caminhonete
fora de sua casa tarde da noite?
Ela ri e passa o braço apertado ao meu redor. - Claro que me
lembro. Eu vivia para essas noites, Cale. Você percebe quantas
vezes eu queria rastejar em seus braços assim como estou agora?
Sorrindo como um tolo, eu aperto mais e passo a mão pelo
cabelo.
—
Eu desejava que você tivesse feito, Riley. Eu
definitivamente não a teria empurrado para longe.
—
Bom saber
—
ela diz com uma risada.
Nós voltamos a ficar em silêncio, apenas olhando para o céu
noturno. Está tão tranquilo que eu nunca desejaria nos mover a
partir deste ponto.
—
Cale...
Eu pressiono meus lábios em sua testa.
—
O que está
acontecendo?
Ela hesita, claramente com medo da minha reação. Eu posso
dizer pelo jeito que ela está respirando tão fortemente.
—
Diga, Riley
—
digo suavemente.
—
Eu nunca quero que
você esconda nada de mim.
Ela senta-se e procura por seu vestido, rapidamente
puxando-o novamente, certificando-se de que está encoberta.
—
Eu prometi a Tyler que iria deixá-lo levar-me para um encontro
—
Ela deixa escapar um pequeno suspiro e reposiciona-se para se
sentir confortável.
—
Eu tive que fazer depois dele vir até aqui.
Simplesmente não parece certo negar-lhe esse pequeno pedido
—
Ela olha para mim, com foco em meus lábios por um breve
momento, antes de encontrar meus olhos. - Você está bravo?
Dentro de mim sinto que estou morrendo. A última coisa que
quero pensar é em outro homem levando-a para um encontro
quando ainda nem sequer tive a chance. Eu odeio isso, mas estou
tentando o meu melhor para não ser egoísta quando se trata de
Riley. Se ela precisa fazer isso, então preciso deixá-la fazer.
—
Não
—
admito.
—
Eu não estou bravo. Estou com inveja
como uma merda e não quero compartilhar você com outro homem
- Eu puxo-a de volta para mim e gentilmente beijo-a.
—
Um
encontro. Eu não acho que posso lidar com mais do que isso sem
querer matá-lo.
—
Eu acho que deveria ir para casa essa noite, Cale
—
Ela
passa os dedos na parte de trás do meu cabelo. - Eu vou sair com
Tyler amanhã. Não vai ser certo se eu ficar aqui.
Eu engulo de volta a minha raiva quando o meu peito aperta
de dor. Por mais que não queira isso, sei que nada com a gente vai
ser capaz de ir para frente até que ele esteja fora de cogitação.
Então, vou fazê-la minha e segurá-la até que tenha o meu último
suspiro. Isso é uma promessa.
—
Eu vou deixá-la ir.
—
Eu pulo do carro e agarro a mão de
Riley, ajudando-a a ficar de pé.
—
Vamos lá.
Isso dói como uma cadela, mas de jeito nenhum irei desistir
dela. Foda-se isso...
CAPÍTULO DEZESSEIS
Riley
Vestida e pronta para sair para jantar com Tyler está agitando
uma tonelada de emoções dentro de mim. Apenas um par de
semanas atrás, eu e Tyler fomos, e agora eu e Cale estamos, com
Tyler lutando seu caminho de volta para a minha vida. Torna tudo
muito mais complicado do que eu esperava que fosse. Eu sempre
pensei que se Cale e eu estivéssemos juntos seria fácil e mais nada
no mundo importaria, mas no momento... Parece longe de ser fácil.
—
Riley - minha mãe grita lá de baixo.
—
Tyler está aqui.
Você está pronta?
Suspirando, eu pego minha bolsa e deslizo-a por cima do meu
ombro, antes de fazer o meu caminho para as escadas. Olho para
minha mãe e encolho os ombros.
—
Sim, acho que sim. Eu só
quero acabar logo com isso.
Minha mãe me observa com preocupação quando lentamente
faço o meu caminho descendo as escadas, passando por ela sem
dizer uma palavra. Eu só tenho muito na minha mente agora e
está se tornando difícil pensar direito.
Aqui estou eu saindo com Tyler enquanto Cale está no Walk
of Shame, tirando sua roupa para um grupo de mulheres com
tesão. Ele pode ter qualquer uma delas. Por que ele iria querer
esperar por mim... de novo?
—
Você está bem?
—
meu pai pergunta, tirando-me dos meus
pensamentos.
Eu olho para ele e sorrio. - Eu estou bem. Estou bem. Apenas
cansada - Não realmente, mas... - Eu estarei em casa mais tarde.
Eu não planejo ficar fora até tarde.
—
Tudo bem, querida
—
Mamãe diz nas minhas costas
enquanto eu estou andando até a porta.
—
Eu esperarei por você.
Tenho a sensação de que vamos ter um monte para conversar
quando você chegar em casa.
Eu olho por cima do meu ombro para ela. - Eu acho que nós
vamos ter.
Quando abro a porta de tela olho para cima para ver Tyler
encostado em seu carro alugado. Ele está muito ocupado
brincando em seu telefone para notar eu me aproximando. É
provavelmente uma boa coisa, porque agora parece extremamente
difícil esconder a decepção do que tenho que fazer hoje à noite. Um
olhar para a minha cara e isso estará acabado.
Eu tomo um segundo para me recompor antes de parar na
frente dele e limpar a garganta.
Tyler olha acima de seu telefone e rapidamente o enfia no
bolso para me dar toda a sua atenção. Sorrindo, ele diz:
—
Você
está muito bonita
—
Ele pega a minha camisa e favorita.
—
Eu
senti falta de ver essa coisa velha.
Eu sorrio pouco, capaz de apreciar seu elogio, antes de me
afastar um pouco.
—
Obrigado.
Nós estamos aqui em um silêncio constrangedor antes de
Tyler levantar as chaves e oscila-las.
—
Eu acho que devemos ir.
Vamos decidir o restaurante no caminho. Parece bom?
Eu aceno com a cabeça e alcanço a maçaneta da porta. - Soa
como um plano.
Assim que fechei a porta atrás de mim, meu coração começa
a correr ao perceber que esta não é a caminhonete do Cale. Este é
o veículo de outro homem. Meu ex para ser mais específica; o
homem com o qual dormi ao lado por dois anos. Parece tão errado
estar aqui com ele e cada pedaço de meu corpo está me dizendo
isso.
Sento-me rígida, perdida em meus pensamentos quando Tyler
pula dentro e fecha a porta. Sem qualquer aviso, ele se estica e
agarra a minha mão, puxando-a em seu colo como nos velhos
tempos.
Meu primeiro instinto é afastar-me dele. Isso não é tão bom.
Não é como costumava ser.
—
Não
—
digo em voz baixa.
—
Nós
não somos um casal mais, Tyler. Por favor, não me toque.
Seu rosto fica decepcionado, mas ele apenas balança a cabeça
e concorda.
—
É compreensível. Desculpe, só vem tão natural com
você. Eu não quero fazer nada para fazer você se sentir
desconfortável. Sem mais toque a menos que você peça.
O alívio me atravessa e ele entende os limites deste jantar. O
pensamento dele de me tocar ou tentar beijar-me me come desde
que concordei com este jantar com ele. Eu não preciso de mais
nada fazendo-me sentir mais culpada e confusa do que eu já
estou.
—
Eu sei onde podemos comer - Eu sento e aponto para baixo
da rua e para o lado esquerdo da estrada. - Eu não estive lá desde
que era criança.
Tyler olha para onde estou apontando e segue para a pista da
esquerda.
—
Vamos então.
A única razão pela qual não fui lá desde que era uma criança
é porque Cale odeia o lugar. Tivemos uma experiência ruim com
alguns idiotas enchendo o saco e Cale decidiu que ele nunca quis
voltar. Lembrar-lhe da questão sempre o fez querer socar alguma
coisa.
Eu prefiro levar Tyler para jantar em um lugar que Cale e eu
não desfrutaríamos juntos. De alguma forma, faz-me sentir um
pouco melhor sobre essa coisa toda.
Nós não dizemos muito mais quando entramos e encontramos
uma cabine vazia para sentar. A garçonete acena para nós
enquanto tomamos nossos lugares, de modo que ambos apenas
pegamos o menu na parte de trás da mesa e pensamos sobre a
escolhas enquanto esperamos.
Depois de alguns minutos, Tyler coloca o seu menu para
baixo e olha para mim. Eu posso sentir seus olhos em mim, me
distraindo do menu.
—
Basta dizer, Tyler.... Você sabe que eu odeio quando você
só olha para mim assim.
Eu coloco o meu menu para baixo e olho-o nos olhos. Ele
procura o meu rosto em silêncio antes de falar.
—
Como você pôde fazer isso?
Nós dois olhamos para o garçonete quando ela caminha para
pegar nosso pedido. Nós rapidamente damos a ela a nosso pedido
enquanto ela os anota, em seguida, desaparece, deixando-nos em
paz no que eu tenho certeza que vai ser uma conversa
desconfortável.
—
O quê?
—
pergunto, sentindo-me um pouco desconfortável.
—
O que você está querendo dizer?
Sua expressão facial muda de repente, ele parece com raiva.
—
Ter relações sexuais com aquele cara Cale.
Eu respiro profundamente e mordo minha língua. Eu não
gosto dele me questionando assim, e olhar em seu rosto me faz
querer dar um tapa nele.
—
Por que você me perguntou isso?
—
Eu paro de falar e
sorrio para a garçonete quando ela traz nossas bebidas, então
espero ela ir embora antes de falar novamente.
—
Eu não acho que
isso é algo que devemos falar, Tyler.
Ele pega seu copo e toma uma bebida longa, desesperado.
—
Oh... é definitivamente algo que devemos falar, e sua resposta
apenas confirma minhas suspeitas. Por que você iria dormir com
ele? Nós ficamos juntos por dois anos; dois anos, Riley, e você não
me deixou fazer amor com você. Você só está aqui há menos de
três semanas e decidiu aceitar esse perdedor em sua cama
Sentando-me, eu dou um tapa na mesa defensivamente e
chego mais perto de seu rosto, deixando-o ver a raiva nos meus
olhos. - Eu não nunca mais quero ouvir você chamar Cale um
perdedor novamente - Eu moo minha mandíbula, tentando me
segurar de gritar. - Cale tem estado na minha vida há muito mais
tempo do que você, e ele sempre esteve lá para mim. Você nem
sequer o conhece, então não se atreva a julgá-lo.
A conversa para novamente quando nossos pratos são
servidos na nossa frente. Eu estou tão brava agora que quase falei
tudo, sem me importar que alguém estivesse escutando a nossa
conversa. Ninguém fala merda sobre Cale sem tomar uma bronca
de mim. Este homem tem sido tudo para mim por tanto tempo
quanto posso me lembrar.
A garçonete sorri para nós e nos diz para apreciar, antes de
se afastar.
Eu enfio meu garfo em minha comida e começo a comer o
mais rápido que posso. Quanto mais rápido eu comer, mais rápido
posso acabar com este jantar estúpido. Eu não sei o que ele
esperava com esse jantar, mas espero que ele não espere me
ganhar de volta, porque isso definitivamente não está funcionando.
—
Calma, Riley
—
Tyler chega em cima da mesa e pega o
garfo da minha mão. -Fale comigo por um minuto. Eu não estou
tentando te chatear. Eu só quero respostas. Você não acha que
isso me machuca? Estou machucado agora. Isso dói.
Eu me inclino em minha cadeira e tomo algumas respirações
para me acalmar. - Eu não quero brigar, tudo bem, mas se você
continuar dizendo coisas sobre Cale então estou indo embora e
nunca mais falo com você de novo. Ele não merece você falando
mal dele quando ele não fez nada, além de cuidar de mim.
A mandíbula de Tyler flexiona, quando ele me olha. Eu posso
dizer que ele está lutando realmente para não me dizer como ele se
sente sobre minhas palavras.
—
Vamos esquecer esse cara por um minuto e falar sobre
nós. Então e nós? Você está realmente disposta a apenas jogar
dois anos fora como se isso não significasse nada para você?
Sento-me e solto uma risada bem-humorada. Eu não posso
acreditar que ele insistindo nisso agora.
—
Oh, eu não sei, Tyler.
Eu estava me perguntando a mesma coisa quando você decidiu
desistir do nosso relacionamento, quando nós deveríamos pegar
um avião. Aparentemente, nossos dois anos juntos não
significaram nada para você, então por que deveriam significar algo
para mim agora? Conte-me!
Tyler se levanta e vai para o meu lado da mesa, abrindo seu
caminho para o meu banco. - Eu cometi um erro. Um erro enorme
- Ele chega para o meu rosto, mas eu me afasto dele. - Riley. Por
favor, olhe para mim. Eu amo você. Eu estou apaixonado por você.
Depois que você saiu, percebi o quão idiota que fui por não ir com
você. Estou aqui agora e nós podemos estar juntos.
Eu balanço minha cabeça e passo as mãos sobre o meu rosto.
Eu não quero ouvir isso agora. Eu esperei o que pareceu uma
eternidade para ouvi-lo dizer que me ama de novo, e agora... Agora
aqui está ele no pior momento possível e isso não significa nada
para mim.
—
Eu não quero ouvir isso agora, Tyler. Sinto muito, mas não
quero mais o que tínhamos. Este jantar e conversa está
confirmando isso. Eu não sinto nada. Eu sinto muito. Eu quero
estar com Cale. Eu sempre quis.
Tyler se levanta e começa a andar na frente da mesa. - Ele é
um merda de stripper, Riley - Ele aperta os olhos para mim
quando dou-lhe um olhar surpreso.
—
Sim, eu fiz minha pesquisa
sobre seu namoradinho. É isso o que você realmente quer? Huh? -
Ele se senta novamente, mas em seu lado da mesa.
—
Um homem
que tira a roupa para outras mulheres e, em seguida, volta para
casa com tesão e pronto para você? Como você sabe o que ele faz
naquele clube? O que a faz pensar que ele não está saindo com
estas mulheres que o tocam? Abra os olhos, Riley. Ele poderia ter
qualquer uma dessas mulheres, todas que ele quiser. Ele nunca
vai ser fiel a você e você é estúpida se acha que ele vai.
Meu coração para e uma raiva que eu nunca senti antes,
assume. Levantando-me e ando até ficar na frente dele.
—
Foda-se
você!
—
Não é possível me parar, eu o esbofeteio do lado da
bochecha e saio como tempestade do restaurante, precisando ficar
longe dele antes de eu quebrar.
Assim que estou a cerca de uma quadra do estacionamento,
quebro e perco. Meu peito dói e mal posso recuperar o fôlego.
Tanto quanto odeio admitir isso... As palavras de Tyler tiveram um
efeito sobre mim.
Eu não quero pensar sobre Cale com outras mulheres. Eu
não quero acreditar no que Tyler disse, mas e se for verdade? O
que mais se passa no clube que não sei?
Os pensamentos correndo pela minha cabeça me fazem
querer gritar. Dói tanto só de pensar que Cale possivelmente quer
uma daquelas meninas. Eu odeio isso. Eu odeio isso.
Eu odeio isso, mas eu amo Cale. Eu estive apaixonada por ele
por mais tempo do que eu estava disposta a admitir. Não há como
escondê-lo agora. Este homem vai me arruinar...
CAPÍTULO DEZESSETE
Cale
Os meninos saíram esta noite e não posso esperar para
apenas dar o fora daqui. Aqui estou... com todas essas mulheres
me puxando e me tocando, e tudo o que posso pensar é o fato de
que minha mulher está com outro homem. Podemos não ter um
título, mas sei sem sombra de dúvida que ela é minha.
Ninguém pode fazê-la se sentir da maneira que eu faço pelo
simples fato de que nenhum outro homem pode amá-la e cuidar
dela, tanto quanto eu. As ações falam mais alto que as palavras,
minhas ações sempre serão cuidar de Riley e mostrar a ela o
quanto ela significa para mim. Esse cara Tyler precisa pegar a
maldita estrada e perceber que ela está tomada. Ele perdeu sua
chance, e essas mulheres precisam manter suas malditas mãos
antes de eu surtar.
A música tocando nos alto-falantes diminui, segurando assim
meu cabelo eu rolo meus quadris, abrandando o meu ritmo para
combinar com a música. Jogos perversos por The Weekend está
tocando, então todas as garotas nesta sala estão penduradas em
cada movimento meu, apenas me querendo para transar com elas
com esta canção mais tarde. Eu posso ver isso em seus olhos e
isso me faz sentir culpado.
Eu não sei o que me fez pensar que Riley ficaria bem com este
estilo de vida, mas quanto mais estou aqui, mais me preocupo que
ela vai começar a se afastar de mim quando ela ver o quão ruim
realmente aqui pode ficar. Hoje é uma daquelas noites que,
provavelmente, empurrariam Riley a seu limite. Lynx parece querer
isso o mais sujo possível.
Fazendo como Lynx instruiu, eu tirei minha cueca e cobri o
máximo do meu pau quanto possível com a minha mão livre, antes
de substituir a minha mão com as minhas cuecas boxer. Caindo
para o chão, eu segurei o tecido fino sobre meu pau e comecei a
moer no chão como se fodendo alguém. Sinto um dos caras
derramar água sobre mim, me encharcando e tornando ainda mais
difícil para me cobrir com as minhas cuecas brancas.
Eu posso sentir as mãos agarrando e dando tapas na minha
bunda enquanto eu continuo a empurrar num ritmo lento,
esperando que essa porra de canção chegue ao fim. Toda mulher
nesta sala agora sabe como minha bunda parece enquanto fodo.
Eu não me sinto confortável sabendo que Riley deve ser a única a
testemunhar este momento sujo.
Quando a música chega ao fim eu moo meus quadris mais
uma vez, antes de ficar de pé. Uma morena magra com tetas
enormes cola imediatamente na frente do meu corpo e agarra meu
pau. A outra mão atinge em torno de minha parte de trás e agarra
minha bunda quando ela começa a deslizar a mão sobre meu eixo.
—
Pare
—
rosno, enquanto agarro-lhe o pulso e puxo a mão
dela.
Atirando-se para mim, ela ignora a minha demanda e agarra
a porra do meu pau de novo.
—
Mmm... alguém está sendo duro
—
ela insulta.
—
Mostre-nos o seu pau, bebê, e eu vou deixar você
colocá-lo em qualquer lugar.
Eu aperto-lhe o pulso um pouco mais apertado neste
momento e olho em seu rosto, mostrando-lhe que não estou
interessado. - Eu não vou transar com você, então apenas pare.
Passando por ela, eu olho para cima a tempo de ver Riley me
olhando do outro lado da sala. Eu posso ver o choque e dor no
rosto e tudo que eu quero fazer é gritar para que ela venha a mim
para que possa fazê-la se sentir melhor.
Ela balança a cabeça e começa a recuar quando começo a
fazer o meu caminho através da multidão. Eu recebo apenas um
vislumbre de Lynx que anda longe diante de um grupo de meninas
na minha frente, bloqueando a minha linha de visão.
Minha pele aquece com raiva só de pensar em Lynx estar com
ela, então não penso duas vezes antes de empurrar atrás do grupo
de mulheres embriagadas.
No momento que eu chego onde Riley e Lynx estão, perto da
porta, paro e vejo Lynx imobilizando-a contra a porta entre seus
braços. Ele está sussurrando algo em seu ouvido, mas parece que
ela só quer sair.
Sem sequer pensar duas vezes eu aperto o ombro de Lynx e
giro em torno dele, balançando meu punho direito em sua boca.
—
Que porra é essa! - Lynx grita em estado de choque.
—
Você seriamente acabou de me bater, seu imbecil?
Mantendo os olhos sobre ele, eu alcanço para baixo para
minhas cuecas boxer que estão agora no chão e rapidamente
deslizo-as de volta, antes de caminhar até Riley e agarrar seu
queixo.
—
Você está bem?
—
Eu aperto a parte de trás do cabelo
dela e olho-a nos olhos.
—
Ele tocou em você?
Eu sinto alguém agarrar meu ombro. Eu me viro na defensiva
para ver que é só Stone.
—
Você precisa de ajuda, mano?
—
Pergunta ele, ao olhar para trás e para a frente entre mim e Lynx.
—
Eu estou bem, cara. - Eu aperto sua mão no meu ombro e
dou a Riley toda a minha atenção. - Ele tocou em você? Conte-me.
Ela balança a cabeça e me empurra para longe, parecendo
magoada e mais confusa do que eu já vi.
—
Não... Mas parece que
todo mundo toca em você, Cale.
Ela me empurra de novo, então eu volto um pouco, dando-lhe
espaço. Eu nunca quero fazê-la se sentir desconfortável, mas não
quero nada mais do que tocá-la agora. Isso me deixa em uma
situação fodida.
—
Riley, estou fodendo tudo
—
Eu aperto meu cabelo e rosno
de raiva com o fato de que ela teve que testemunhar alguma outra
garota me tocar assim. - Eu não quero essa merda, confie em mim,
mas, por favor, não me abandone sem falar comigo. Você nunca
fugiu de mim. Não comece agora.
Eu sinto meu coração ser arrancado do meu peito quando
noto que seu rosto está molhado. Ela está chorando. Ela tem
estado chorando enquanto eu estive aqui tirando a roupa para
outras mulheres e cumprindo suas fantasias malditas. Eu sou um
babaca.
—
Eu sinto muito, Cale, mas eu não posso... Eu
simplesmente não posso - Ela começa a caminhar em direção à
porta. Eu agarro o braço dela para impedi-la, mas ela o puxa e dá-
me um olhar sujo. É assim que eu sei que ela precisa de tempo
sozinha.
—
Eu preciso sair agora. Por favor, apenas entenda isso.
Isto é muito mais do que eu pensava. Muito... pior.
—
Eu sinto muito - é tudo que posso dizer. Estendo a mão e
esfrego meu polegar sobre o seu lábio, mas ela se afasta e olha ao
redor da sala quando as mulheres começam a gritar para Stone.
—
Eu não posso lidar com isso, Cale. Eu pensei que poderia,
mas não posso. Preciso de tempo para pensar
—
Sem outra
palavra, ela corre para fora, deixando-me à beira de enlouquecer.
Eu não quero nada mais do que ir atrás dela, mas eu a respeito
mais do que ninguém neste mundo, e se ela precisa de tempo,
então não posso tirar isso dela. Eu sei que me odeio por isso.
—
Foda-se! - Eu bato meu punho na parede várias vezes ao
gritar uma série de palavrões. - O que você disse a ela? - Eu lato
para Lynx enquanto seus olhos me observam.
Ele sorri com uma confiança que me faz querer foder com ele
ainda mais. - Só lhe disse como realmente é aqui. Quão sujo todas
as mulheres gostam. A verdade. Isso é o que é.
—
Porra, pedaço de merda - Eu começo a andar para trás
para juntar minhas coisas e Lynx me segue imediatamente,
falando merda todo o caminho.
—
Você tem sorte de eu não mandar você embora por essa
merda. Eu não sei quem diabos você pensa que é.
Eu o ignoro, sabendo que se eu disser qualquer coisa
provavelmente vou quebrar seu rostinho bonito.
Estourando através da porta do vestiário, começo a puxar
minhas coisas para me vestir.
—
Você pode me ouvir, idiota? Mais um erro e você vai
embora. Você tem sorte que já esteve aqui por muito tempo e me
traz dinheiro, seu filho da puta, ou então você estaria fora.
Eu demoro alguns segundos para respirar e me acalmar
depois de puxar minha camisa sobre a minha cabeça. Este idiota
tem sorte que tenho muita força de vontade.
—
Eu estou sangrando e tudo porque eu estive falando com
aquela vadia que não quer ter nada a ver com nenhum de nós. Isso
está fodido...
Virando-me, eu soco ele, o jogando de bunda no chão. -
Porra, eu me demito.
Passando por cima dele, corro para fora para o meu carro. Eu
entro, segurando o volante com força. Tudo o que posso pensar é
em Riley possivelmente correndo para Tyler para seu conforto, e é
tudo que eu preciso para perdê-la.
—
Porra! Porra! Porra!
Tempo... Como posso dar-lhe tempo quando isso é a única
coisa que poderia me fazer perdê-la? Bem foda dupla...
CAPÍTULO DEZOITO
Cale
Já se passaram três dias. Três dias malditos e Riley não
respondeu a nenhuma das minhas mensagens. Eu sinto que estou
ficando louco. Riley nunca ficou tanto tempo sem me responder.
Eu tentei dar-lhe tempo, mas simplesmente não posso esperar
mais. Eu preciso fazer um movimento antes de perdê-la
completamente. Eu não posso deixar isso acontecer e não vou.
Liguei para seu trabalho ontem e reservei cada horário que
tinha disponível hoje. Eu estive sentado aqui no estacionamento
na motocicleta de Slade, esperando por eles abrirem. Eu não
queria que ela soubesse que eu estava aparecendo e sabia que se
ela notasse minha caminhonete no estacionamento havia uma
chance de ela surtar e sair.
Ela não é esperada por mais 30 minutos, mas já disse a Kylie
que estou esperando em sua sala maldita até ela chegar aqui, e
não dou a mínima para o que alguém diz.
Poucos carros entram no estacionamento, então olho para o
meu telefone para verificar a hora. Eles abrirão em poucos
minutos.
Pulando da moto de Slade, eu coloco o capacete no assento e
corro para a porta, entrando. Kylie olha para cima de sua mesa e
sorri quando percebe que sou eu.
—
Ei, prisioneiro
—
diz ela docemente.
—
Você tem certeza
que não quer me fazer companhia até ela chegar aqui?
Eu passo por ela, ignorando-a completamente. Eu não tenho
tempo para sua merda. Eu não a quero. Tudo que quero é mostrar
a Riley o quanto a amo. Ela pode ficar chateada de me ver no
início, mas não me importo. Eu tenho que fazer isso.
Cerca de cinco minutos antes de Riley chegar, eu tiro meu
jeans e camisa, antes de ficar confortável nas minhas costas. Eu
estava com tanta pressa que não me incomodei em colocar
qualquer cueca boxer. Não é como se eu estivesse vestindo-as por
muito tempo de qualquer maneira. Estou pensando em passar a
maior parte do meu dia, aqui, nu.
Meu coração acelera quando ouço o som de abertura da
porta. Eu estou morrendo de vontade de estar perto de Riley, e
saber que ela está prestes a estar na mesma sala é o que torna
muito difícil não apenas puxá-la para cima da mesa e cuidar dela.
Eu posso ouvi-la andando ao redor e se preparando. Eu estou
olhando para ela, mas ela nem sequer se preocupou em olhar para
a mesa ainda. Ela é tão linda que provoca em meu peito dor. Tudo
o que eu quero fazer é colocar minhas mãos em seu cabelo
castanho e puxar seus lábios nos meus.
—
Bom dia
—
murmura.
—
Meu nome é Riley e…
—
As
palavras dela somem quando finalmente olha para ver quem é seu
cliente.
—
Cale
—
diz quase sussurrando.
—
O que faz aqui?
Sentando-me, agarro seu braço antes que ela possa ir
embora. Eu posso ver a confusão e mágoa escritas por todo o
rosto, e sei sem sombra de dúvida que ela quer fugir e não me
enfrentar agora.
—
Venha aqui, baby - Jogando minhas pernas para o lado da
mesa, eu a puxo entre as minhas pernas e envolvo-as em torno
dela para que ela possa me ouvir.
—
Apenas me ouça, Riley. Por
Favor.
Ela engole em seco e fecha os olhos quando eu coloco minhas
mãos na parte traseira de seu cabelo.
—
Cale... Estou com medo.
Eu estou tão assustada quando se trata de você.
—
Shh…
—
beijo suavemente seu pescoço, desfrutando o
doce aroma de sua pele. Nada vai me fazer sentir dessa maneira e
sei disso. Agora só preciso mostrar para ela.
—
Eu nunca vou te
machucar, Riley. Nunca. Eu quero que você saiba disso. Eu não fui
sempre bom para você?
Eu beijo seu pescoço novamente, fazendo-a gemer.
—
Sim
—
sussurra.
—
Mas se você algum dia me machucar, me mataria.
Você entende isso, Cale? É por isso que eu não posso fazer isso.
Eu não posso deixar isso ficar muito sério e permitir que isso
aconteça.
Correndo meus lábios até seu pescoço, eu paro abaixo da
orelha e sussurro, - Eu nunca vou deixar que isso aconteça, Riley
—
Eu pego o lóbulo da orelha em minha boca e mordisco-o.
—
Você sabe por quê?
Ela solta um pequeno suspiro e balança a cabeça.
—
Não...
Eu pressiono meus lábios contra sua orelha e puxo seu
cabelo, ficando o mais próximo a ela como possível. - Porque eu
estou apaixonado por você
—
sussurro.
—
Eu sempre estive, Riley.
Porra, eu te amo.
Ela solta um pequeno suspiro e aperto-lhe a mão sobre sua
boca. Afastando-me, eu olho-a nos olhos e repito. - Eu estou
apaixonado por você. Eu sempre vou colocá-la em primeiro lugar.
Eu sempre vou te fazer feliz e pensar em você antes de mais
ninguém. Essa é uma promessa
—
Eu encosto a sua testa na
minha.
—
Você entende isso?
Ela não responde, por isso pergunto novamente.
—
Você
entende?
—
Cale, eu não posso lhe pedir para fazer isso. Eu não
posso...
—
Você não tem
—
digo honestamente.
—
Eu venho fazendo
isso desde que éramos crianças. Vem naturalmente para mim
agora. Não fazê-lo não me faria bem. Eu saí do meu trabalho do
caralho, Riley. Eu estou indo me concentrar em você.
—
Eu coloco
a mão no meu peito.
—
Este corpo só será tocado por você. Eu
posso prometer-lhe a minha vida.
Eu toco seu rosto e corro meus dedos sobre suas bochechas
molhadas.
—
Nada disso importa para mim. Este sou eu
mostrando o quanto eu te amo. As palavras não significam nada, a
menos que você tenha ações para apoiá-la. Este sou eu fazendo a
minha parte. Este sou eu mostrando que eu te amo porra.
Uma meia risada, metade soluço escapa de sua garganta
enquanto ela esfrega a mão sobre meu peito, levando-me tudo.
O silêncio na sala está me deixando maluco. Eu preciso que
ela fale. Eu preciso ouvir que ela está disposta a ser minha.
—
Fale comigo, Riley. Por favor, diga alguma coisa.
Ela passa a mão para cima e envolve-a na parte de trás do
meu cabelo como ela sempre faz. Então, seus olhos travam com o
meu, fazendo com que o meu peito doa de antecipação. - Eu estou
apaixonada por você também, Cale. Deus, eu te amo tanto que dói.
Eu puxo-a sobre a mesa comigo e esmago meus lábios nos
dela, apenas querendo saboreá-la e senti-la contra mim. - Eu amo
você, baby - eu sussurro contra seus lábios
—
Eu serei seu homem
por tanto tempo quanto você quiser. Apenas seu.
—
Mostre-me
—
diz ela com um sorriso.
Eu chupo o lábio inferior em minha boca e mordo-o.
—
Oh
confie em mim... Eu pretendo. Todos os dias do caralho.
Ela ri como se não acreditasse em mim.
—
Eu tenho outros
clientes reservados hoje, Cale.
Eu levanto minhas sobrancelhas e deslizo a mão para baixo
para o meu pau muito duro. - Não pelas próximas cinco horas
—
Eu nos viro, colocando-a sobre a cama a pairando acima dela.
—
Eu sou um idiota ganancioso hoje e não quero compartilhar você
por mais tempo do que necessário
—
sorrio em seus lábios.
—
Fodam-se todos os outros. Você é minha até então.
Ela agarra meu pescoço e me puxa para baixo para beijá-la,
com vontade.
—
Porra, eu te amo tanto.
—
Foda eu adoro ouvir isso
—
rosno. Deixando a minha
excitação assumir, eu arranco seu vestido para cima e sobre a
cabeça, antes de puxar a calcinha por suas pernas e jogá-las de
lado. Eu preciso estar dentro da minha mulher agora, e preciso
mostrar a ela o quanto eu a amo.
Deitado de costas para baixo eu removo suas roupas, me
abaixo, entre as pernas, e permito que a minha língua trilhe até o
interior de sua coxa, lentamente saboreando-a. Já posso ver seus
sucos pingando e tudo que quero fazer é lambê-la, saboreá-la na
minha língua. Ela tem um cheiro tão doce, e só posso imaginar o
gosto de sua boceta ainda mais doce agora, apenas esperando por
mim.
Agarrando suas coxas, eu empurro as pernas em direção aos
seus seios.
—
Porra, eu estive esperando por dias para fazer isso,
Riley
—
Eu lentamente arrasto a minha língua até a umidade de
sua vagina, torturando seu clitóris com a ponta da minha língua,
antes de deslizar minha língua profundamente dentro, obtendo um
melhor sabor. Ela geme e todo o seu corpo treme de prazer quando
espalho a sua umidade para o clitóris e deslizo um dedo em sua
boceta apertada; minha pequena boceta apertada.
Eu giro minha língua em torno antes de sugar seu clitóris em
minha boca, certificando-me de ser gentil com ela. Eu chupo e
lambo enquanto movo o dedo dentro e para fora em um movimento
lento, nunca perdendo o ritmo. Eu sei o quanto significa ritmo com
as necessidades sexuais de uma mulher e estarei ferrado se não
dar-lhe o maior prazer que ela já conheceu. Tyler pode se foder. Ele
nunca a fez gozar como eu estou a ponto de fazer.
Não leva muito tempo antes que possa senti-la já começando
a apertar em volta do meu dedo. Não me surpreende. Se sou bom
em uma coisa, definitivamente é usando a minha língua, e tenho
guardado o meu melhor para ela. Eu lentamente executo a minha
língua entre os lábios antes de sugá-la em minha boca e, em
seguida, seu clitóris. Quando eu sinto-a começando a apertar
novamente, eu corro minha língua sobre sua coxa, antes de
suavemente mordê-la.
—
Goze para mim, baby
—
sussurro.
—
Não
se preocupe com alguém ouvindo você.
Seu corpo empurra enquanto ela aperta no meu dedo e grita
em voz baixa. É tão apertado que quase dói meu dedo. Isso me
lembra de que fui o único a estar dentro dela.
Enquanto ela está gozando, eu puxo meu dedo fora,
substituindo-o com a minha língua. Eu quero prová-la enquanto
ela goza.
—
Porra, sim, Riley
—
Sua respiração sai em rajadas
pesadas enquanto ela continua a gritar e gemer abaixo de mim.
—
Cale... Cale...
—
Ela corre as mãos pelo cabelo antes de morder o
lábio inferior e olhar para cima para encontrar os meus olhos.
—
Faça amor comigo. Por Favor...
Colocando meu braço em volta da sua cintura, eu me movo
para pressionar o meu corpo entre suas coxas molhadas. Eu beijo-
a, querendo provar cada polegada sua. Seus lábios têm o melhor
sabor do mundo para mim, e juro que nunca vou ser capaz me
cansar disso.
Ela geme e inclina a cabeça para trás, pressionando-a na
cama de massagem. Adoro vê-la se desfazer abaixo de mim,
sabendo que serei o único. Ela teve suas chances e não fez. Isso só
me faz amá-la mais.
Agarrando sua coxa, eu deslizo dentro dela, fazendo-a gemer
e cavar suas unhas em minhas costas. - Eu senti sua falta dentro
de mim, Cale.
—
Diga isso de novo
—
sussurro em seus lábios.
Ela se inclina e chupa meu lábio em sua boca, me excitando
ainda mais.
—
Senti. Saudade. De. Você. Dentro. De. Mim
—
Ela
envolve as pernas ao redor da minha cintura e me aperta com
força.
—
Você é meu melhor amigo, o homem que eu amo. Você, só
você.
Suas palavras me fazem gozar antes de eu perceber, estou
rangendo os quadris dentro e fora dela, levando-a lenta e
profundamente, mais profundo do que eu já levei.
Com cada mergulho as unhas cavam mais fundo e mais forte
em minha carne, seus gemidos cada vez mais altos no meu ouvido.
Algo sobre esse momento parece tão diferente de todos os outros
momentos que tivemos sexo. Tudo parece muito mais real.
Talvez seja o fato de que sei que ela me ama agora, e isso sou
eu provando a ela que a amo muito. Isso somos nos fazendo amor.
Minha mão desliza sob o pescoço para segurar seu cabelo
enquanto pressiono meus lábios nos dela e continuo a fazer amor
com ela, sabendo que este momento é especial para nós dois. Este
é o momento que eu faço da minha melhor amiga muito mais: a
minha mulher. Este é o momento que tenho esperado por muito
tempo.
Sabendo como é, eu iria esperar tudo de novo se tivesse que
fazer. Este é um sentimento que muitos homens não têm a sorte
de experimentar e eu não iria desistir por nada...
Depois de conversar e fazer amor por cerca da quinta vez, eu
ajudo Riley a se vestir antes de vestir-me, em seguida, puxo-a em
meus braços e pressiono meus lábios em sua testa.
—
Venha para casa esta noite, baby
—
sussurro.
—
Deixe-me
levá-la para um encontro de verdade.
Sorrindo, ela agarra meu rosto e me olha nos olhos.
—
Você
me faz o jantar e cuida de mim isso é mais real que um encontro
poderia ser. Se você me perguntar, você é o único que me levou a
um encontro real.
Meu coração incha a partir de suas palavras e um sentimento
de orgulho me atravessa.
—
É por isso que eu te amo tanto, Riley.
Pressionando meus lábios nos dela, eu beijo-a muito, não
querendo dizer adeus pelas próximas três horas. Eu só a quero em
casa e na minha cama.
—
Vá depressa para casa para que eu
possa fazer o jantar e fazer amor com você toda a noite. Eu tenho
um monte de coisas para fazer. Eu nunca mais vou perder tempo
sem você.
Ela sorri e me empurra quando alguém bate na porta.
—
Ok
—
ela ri.
—
Eu vou correr. Eu prometo.
—
Casa
—
digo, corrigindo-a.
Ela me beija mais uma vez e sorri.
—
Casa. Eu vou correndo
para casa. Melhor?
Eu aperto o rosto e mordo o lábio inferior.
—
Muito melhor,
baby.
—
A pessoa na porta bate novamente. Sorrindo tão
abertamente sinto como se meu rosto estivesse prestes a rasgar,
eu abro a porta e saio.
Kylie olha para mim e depois para Riley, antes grunhindo e
fazendo sinal para eu ir. - Finalmente. Droga! Seu próximo cliente
está aqui
—
Ela se vira para mim.
—
Saia agora.
Agarrando a parte de trás do pescoço de Riley, eu puxo-a para
mim mais uma vez e beijo-a.
—
Amo você, baby
—
digo,
certificando-me que Kylie receba a porra da dica.
—
Vejo-te daqui a
pouco.
Revirando os olhos, Kylie dá a volta para sua mesa sem dizer
uma palavra.
—
Eu também te amo
—
Ela bate na minha bunda e me dá
um empurrão.
—
Agora vá, antes que eu seja demitida.
Eu jogo minhas mãos para cima e começo a recuar.
—
Ei
agora. Continue me espancando, e não vou a lugar nenhum
—
Eu
pisco para ela e, em seguida, viro-me para sair antes que eu seja
incapaz de parar.
Porra, eu amo essa mulher...
CAPÍTULO DEZENOVE
Riley
Duas semanas depois...
Eu estou de pé em frente ao espelho quando sinto Cale
envolver seus braços em volta de mim por trás. Como sempre
quando ele está por perto, meu coração começa a bater e eu sinto
esse disparo. Esse sentimento se intensificou desde que se tornou
oficial, e eu realmente não posso obter o suficiente dele me
tocando.
—
Você está linda, Riley
—
Agarrando meu braço, ele me vira
e assobia.
—
Tão linda.
Corando, eu envolvo meus braços em volta do pescoço e
puxo-o para um beijo.
—
Mmm...
—
Eu corro minha língua sobre
os meus lábios, saboreando os morangos doces que ele comeu.
—
Guarde alguns daqueles para mais tarde
—
digo, brincando
—
Se
você continuar a comê-los fora do quarto, não teremos suficiente.
Sorrindo, ele me pega, envolvendo minhas pernas em volta de
sua cintura. Suas mãos agarram minha bunda e a segura.
—
Será
que realmente tem que ir?
—
Ele questiona, ao empurrar sua
ereção contra mim.
—
Eu quero tanto foder a minha mulher agora
e estar com esses idiotas é a última coisa em minha mente. Vou
ligar para Slade e dizer-lhe que não vamos.
—
Não! - Eu grito quando ele começa a correr para o quarto. -
Não faça isso, Cale
—
Ele para na frente da cama e eu agarro o
pescoço apertado, segurando sua preciosa vida.
—
Iremos. Nós já
dissemos que faríamos. Minha irmã está esperando por mim.
Rosnando contra os meus lábios, ele envolve as mãos na
parte de trás do meu cabelo.
—
Bem merda
—
Ele me beija e sorri.
—
Não temos de ficar muito tempo, certo? Eu esperei todo maldito
dia para você chegar em casa
—
Ele me beija novamente, seus
lábios persistentes contra o meu.
—
Tudo bem, vamos lá
—
ele
resmunga em derrota.
Ele me coloca no chão e beija o topo da minha cabeça, antes
de se afastar e deixar-me terminar de me arrumar.
As duas últimas semanas foram as melhores da minha vida e
não há como negar isso. Cale é muito mais do que eu jamais
pensei que ele poderia ser. Se eu pensei que ele me fazia sentir
especial antes, o sentimento é o dobro agora. Este homem não me
deixou um segundo sem um sorriso no meu rosto e tenho um
sentimento que se depender dele, ele nunca vai deixar isso
acontecer. Cale realmente é o homem perfeito para mim.
Meu amor por ele cresceu tanto que o meu peito dói só de
estar longe dele. Me deixa feliz saber que ele está sempre
esperando por mim, assim como ele costumava fazer antes de eu
viajar. Isso só prova para mim exatamente por que ele esperou
todos estes anos por mim. Quando Cale ama alguém, ama com
tudo nele.
Eu tenho apenas a sorte de dizer que essa menina sou eu.
Justo quando estou no meio de jogar o meu cabelo para cima,
Cale corre de volta para o quarto e me pega, me jogando por cima
do ombro.
—
Eu disse a você o quão bonita você está, Riley. Você
não precisa mudar nada. Confie em mim. Vamos lá!
—
Eu não estou pronta
—
Em jeito de brincadeira dou um
tapa na sua bunda, mas ele continua a andar, não se importando.
—
Merda, Cale.
Ele não me pôs no chão até que estamos fora ao lado de seu
carro e ele está abrindo a porta para mim.
—
Temos que ir, baby.
Quanto mais cedo chegarmos lá, mais cedo eu posso trazê-la para
casa e fazer amor com você em nossa cama. Eu não sei quanto
tempo eu posso adiar.
Eu mordo meu lábio inferior e sento no meu lugar quando
Cale fecha a porta atrás de mim e, em seguida, corre para o seu
lado do caminhão.
Eu juro que tenho que ser a garota mais sortuda do mundo
por ter Cale. Meu Cale...
Cale
Assim que entro do bar, Stone sobe em sua cadeira e começa
a assobiar para nós.
—
Cara! Aqui.
Eu rio quando Hemy se estica e dá um soco na sua perna.
Esses caras nunca vão mudar, e estranhamente, eu estou bem
com isso. Mesmo que eles me deixem louco metade do tempo, eles
são como uma família para mim. Não foda isso... Eles são uma
família para mim.
Agora que tenho Riley de volta aqui comigo, minha família
está completa. Não há melhor sensação do mundo do que isso.
Tyler voltou para o México, onde ele pertence e Riley está aqui
comigo, onde ela sempre pertenceu.
Colocando a mão na bunda de Riley, eu guio-a em direção à
mesa na parte de trás e sussurro em seu ouvido.
—
Lembre-se...
nós não vamos ficar por muito tempo. Eu passarei a noite dando
prazer a minha mulher.
Eu vejo seu rosto ficar vermelho com minhas palavras, mas
se compõe quando Aspen vai até ela e a abraça, puxando-a para
longe de mim e até onde ela e Sage estão jogando dardos.
Puxando uma cadeira, eu tomo um assento ao lado de Slade,
em frente a Hemy e Stone.
—
Que porra, caras? Parem de olhar
para mim desse jeito.
Slade se inclina para sua cerveja e sorri como uma idiota.
—
Eu simplesmente não consigo superar isso, cara. Merda
—
Ele dá
outro gole de cerveja, antes de deslizar uma para mim.
—
Um dia
vamos ser parentes.
—
Ah, porra
—
Eu pego a minha cerveja e trago-a para os
meus lábios
—
Não é uma merda
—
Eu sorrio e desloco seu ombro.
—
Em relação ao homem puta. Nunca em um milhão de anos teria
pensado que poderia ser uma possibilidade. Merda está mudando,
cara. As coisas estão se tornando reais.
Hemy bate em Onyx na bunda quando ela se levanta, acena
para mim, e vai se juntar às outras meninas.
—
Então qual é o
problema
—
Hemy pergunta, antes de terminar sua cerveja e
deixá-la de lado.
—
Ouvi dizer que você socou Lynx e saiu.
Eu aceno minha cabeça e meu queixo aperta com apenas o
pensamento dele tentando roubar a minha mulher debaixo do meu
nariz.
—
Sim cara. Eu tive que fazer.
—
Claro que sim, ele fez
—
Stone concorda, inclinando a
cerveja para a minha.
—
O idiota merecia. Agora ele está ficando
louco e todo merda, tentando encontrar alguém tão bom quanto
você para tomar seu lugar. Quero dizer que Kash faz muito bem,
mas não sei sobre esse cara Stax. Ele parece assustado como a
merda. Os urubus cheiram o medo. Elas podem muito bem comê-
lo vivo.
Todos ao redor da mesa riem. É uma loucura o quanto as
coisas mudaram ao longo dos últimos meses. Estou orgulhoso de
cada indivíduo nesta mesa. Eu nunca vi qualquer um deles mais
feliz do que agora, e sei com certeza que agora posso dizer isso
sobre mim também.
Na próxima semana eu começo meu cargo de gestão no The
Anchor, um bar que Riley e eu ficamos confortáveis comigo
trabalhando até que eu possa decidir o que eu realmente quero
fazer. Slade está se instalando em seu trabalho no novo escritório,
vestindo seus ternos, Hemy parou completamente no Walk Of
Shame e está trabalhando em tempo integral na oficina mecânica
do seu amigo. Eu até ouvi que Onyx conseguiu um emprego com
Aspen no salão e que Sage está trabalhando em escrever um livro
ou algo assim. Tudo na vida está bom para mim. Meu povo está
bem e eu também.
Quando eu olho para as garotas, eu pego Riley sorrindo e
olhando para mim enquanto conversa com Onyx sobre algo. Faz-
me sentir tão bem vê-la ser aceita por todos no grupo. Eu tenho
um sentimento que Onyx acha-a atraente. Tão selvagem quanto
essa menina é às vezes, eu não ficaria surpreso se ela pensasse em
estar com a minha garota. Claro que há um par selvagem de cada
grupo. Hemy e Onyx são os nossos.
Agarrando minha cerveja, eu sento no meu lugar e apenas
aproveito este momento pelo que é. Este é o único grupo que eu
gostaria de fazer parte. Meu Passeio no Walk of Shame se tornou
minha família real, e eu amo todos esses filhos da puta.
Isso é tudo o que um homem precisa para ser feliz. Ela é tudo
o que um homem precisa para ser feliz. Com essas pessoas, a
minha vida é perfeita...
FIM