Das maravilhas chinesas - II
Na semana passada eu comentava que o legado cultural que a China nos tem dado é
de fundamental importância para o crescimento da humanidade. Entre os
personagens cujos ensinamentos atravessaram milÄ™nios está ConfÅ›cio
(551-479
a.C.), que reorganizou os textos clássicos chineses (como o popular I Ching) e
lhe deu redaçćo definitiva. Para combater a corrupçćo e a miséria de sua época,
ele criou criou uma série de preceitos éticos e morais, como o culto dos
ancestrais, os princípios de sinceridade, reciprocidade, e a idéia de que só
pode governar quem é capaz de promover o bem-estar do povo. A seguir, alguns de
seus ensinamentos:
A fórmula da família
O duque Ding perguntou a Confścio:
"Existe alguma fórmula que garanta a posperidade de uma família?"
"Nćo existe uma fórmula completa", disse ConfÅ›cio. "Mas existe um ditado: é
difícil ser governante, e nćo é fácil ser um governado. Se os chefes da família
e seus filhos entenderem que ambas as partes precisam ceder, a prosperidade
chega."
O duque continuou: "e existe alguma fórmula capaz de destruir o seio de uma
família?"
"Nćo existe uma fórmula completa", disse Confścio. "Mas existe um ditado: o
maior prazer de um rei é nunca ter alguém lhe proibindo de fazer as coisas. Se
nćo somos proibidos de fazer o bem, isto é bom. Entretanto, numa família onde a
mće nćo tem coragem de contestar o filho, as relações terminam frágeis, e sćo
destruídas."
Um mestre e duas respostas
Zilu perguntou: "quando devo colocar em prática as coisas que aprendi?"
Confścio respondeu: "ainda estou lhe ensinando. Por que esta impacięncia de
colocar algo em prática? Espere a hora certa".
No momento seguinte, Gongchi perguntou: "quando devo colocar em prática as
coisa que aprendi?"
"Imediatamente", respondeu Confścio.
“Mestre, o senhor nćo age com justiça", reclamou Zilu. " Congchi sabe tanto
quanto eu, e o senhor nćo o proibiu de agir."
"Um bom pai conhece a essęncia de seus filhos", disse Confścio. "Ele freia
aquele que é ousado demais, e empurra o que nćo sabe andar com as próprias
pernas".
Pensando em cada coisa na sua hora
Zilu quis saber de Confścio o como servir bem a Deus.
"Voce nćo sabe servir aos homens, como quer servir a Deus?", respondeu o
mestre. "Aprenda a ajudar seu semelhante, e Deus ficará contente.
"Mas tenho medo de morrer e enfrentar o julgamento divino. Ainda nćo entendo
direito a morte".
"Voce ainda nćo compreendeu a vida, como quer compreender a morte?" disse
ConfÅ›cio. " Aprenda a aproveitar seus dias, e o julgamento será favorável."
Reflexões de ConfÅ›cio
“O perigo surge quando o homem sente-se seguro de sua posiçćo.
“A ruína ameaça todo aquele que tenta preservar um estado de coisas.
“A confusćo aparece quando colocamos tudo em ordem.
“Portanto, o homem superior nćo esquece o perigo quando está em segurança.
“O sábio nćo esquece o fantasma da ruína quando está estabelecido.
“O inteligente nćo esquece a confusćo quando seus negócios estćo em ordem.
“Só assim, ele pode manter a sua segurança pessoal, e proteger seu reino."
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