Etimologia dos nomes dos países
Esta lista cobre os nomes dos países com suas respectivas etimologias. Nomes de países em itálico não são entidades politicas soberanas.
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A
Afeganistão (أفغانستان - Afghánistán): significa “terra dos afegãos”, apesar do significado da palavra “afegão” ser desconhecido. Uma explicação é de que derive de Apakan, um estado iraniano do século VIII ou IX. Outros apontam a referência sassânida (reis do Irã que governaram o Afeganistão e partes do Paquistão entre 241 e 642) a “Abgan”, a mais antiga menção conhecida a uma variante da palavra “afegão”. Ela também aparece nas inscrições de Shahpur I em Naksh-e-Rustam, numa menção a um certo Goundinfer Abgan Rismaund. O astrônomo indiano do século VI Varaha Mihira, em seu “Brhat Samhita” (11.61; 16.38) refere-se aos afegãos como “avagan”. O chinês do século VII Hiuen Tsiang cita à população habitante ao norte dos montes Sulaiman aquem ele chama de “Apokien”, obviamente em alusão a avagans ou afegãos. A primeira referência muçulmana a “afegão” aparece no Hudud-al-Alam em 982. O famoso sábio muçulmano Al-Biruni (973-1048) refere-se às tribos bárbaras entre Cabul a oeste até o vale do Indo a leste como afegãs e especificamente as designa como hindus (Sachau's Trans. of Al-Biruni's India, pp 21-22, 199, 208, 239, 317). Isto também mostra que os afegãos ainda não haviam adotado o Islamismo a época de Al-Biruni. Uma sugestão etimológica para o nome afegão é uma derivação da palavra do sânscrito “upa-ganah”, que significa “tribos aliadas”. No entanto, de acordo com uma visão moderna, o nome afegão obviamente deriva do sânscrito “ashvaka” ou “ashvakan”, o Assakenoi dos arianos. Em sânscrito, a palavra “ashva” (iraniano “aspa”, prácrito “assa”) significa “cavalo”, e “ashvaka” (prácrito “assaka”) significa “cavaleiro”. O gramático indiano do século XV Panini os chama “ashvayana” e “ashvakayana”. Escritores clássicos usam o equivalente “aspasios” (ou “aspasii”, “hippasii”) e “assakenois” (ou “assaceni/assacani”, “asscenus”). Aparentmente, o termo pré-cristão “ashvakan”, modificado a partir de “avagan” em algum estágio antes da época do Varaha Mihira e experimentou uma outra mudança - para “afegão” - provavelmente no começo da Idade Média. Os termos “abgan” e “apakan”, caso se refiram realmente a “afegão”, aparentemente representam variantes iranianas do sânscrito “avagan”. Além disso, a designação “aspasios/aspasii” (= “isapsaiz/aspazais”) tornou-se a moderna “yousafzai” a apenas poucos séculos atrás. Estudiosos identificam estes ashvakas (“assakenois” e “aspasios”) como o clã dos cambojas. O sufixo persa -stan expressa o significado de “terra”.
Arábia Saudita (الإمارات العربية المتحدة - 'al-'Arabiya ass-sa'udiyya): “saudita” procede da família “al-Sa'ud”, que fundou o país e ainda o governa.
África do Sul: da posição geográfica em relação ao continente africano. Os antigos romanos usavam o nome Africa terra, “terra dos afri” (afer no singular), para a parte norte do continente, correspondendo à moderna Tunísia. A origem do termo “afer” talvez seja a palavra fenícia “afar”, que significa “pó, poeira”; pode também ser da tribo dos “afridi”, que habitou o norte da África em torno da região de Cartago. Pode també derivar do grego “aphrike”, “sem frio”, ou do latim “aprica”, “radiante, ensolarado”.
Albânia: “terra dos montanheses”. “Alb” da raiz proto-indo-européia que significa “branco” ou “montanha”. Tribos das montanhas da região onde hoje é o moderno Kosovo devem ter trazido o termo “montanhês” para a estreita planície costeira onde hoje é a Albânia.
Arnavutluk (turco).
Illyricum: antigo nome latino, dado pelos romanos em referências aos povos da região, por eles denominados ilírios.
Deutschland: da palavra do alto alemão antigo “diutisc” que significa “do povo” (derivado do antigo germânico “thiuda” ou “theoda”, “povo”), e do termo germânico “land”, “terra”: “terra do povo”.
Germany: nome em inglês, a partir do latim “Germania” do século III a.C., de origem desconhecida. Há teorias que levam em conta a raiz celta “gair”, “vizinho”, e “gairm”, “grito de guerra”. Há uma sugestão para o termo proto-indo-europeu “*gar”, “gritar”. Em italiano, como em algumas outras línguas, usa-se o termo “Germania” para se referir à Alemanha.
Tyskland: nome em dinamarquês, norueguês e sueco. Também derivado do antigo germânico “thiuda” ou “theoda”, “povo”, e do termo germânico “land”, “terra”: “terra do povo”.
Vācija: nome em letão.
Vokietija: nome em livoniano.
Andorra: O nome Andorra deriva do navarro "andurrial", que significa "terra coberta de arbustos".
Anguilla: quando Cristóvão Colombo avistou a ilha em 1493, ele a batizou de Anguilla , “enguia” em castelhano, devido à sua forma alongada.
Antígua e Barbuda: Cristóvão Colombo batizou Antígua em honra a catedral de “Santa María de la Antigua” em Sevilha, Espanha, quando nela desembarcou em 1493. Barbuda significa “barbado” em espanhol. As ilhas ganharam esse nome após serem avistadas suas figueiras, com suas longuas raízes lembrando barbas. Alternativamente, pode também ser uma referência aos indígenas barbados.
Argentina: derivado do latim “argentum”, que significa “prata”. Os primeiros exploradores e comerciantes espanhóis e portugueses usaram a região do “Rio de la Plata” (Rio da Prata) para transportar prata e outros tesouros provenientes do Peru. As terras em torno da foz do Rio da Prata acabaram ficando conhecidas como Argentina, “terra da prata”.
Hayastan (Հայաստանի): nome em armênio. A Partir de Hayk, uma antiga figura semi-lendária que ajudou a fundar a Armênia. Seu povo se autodenominou “hay” após Hayk e a seu país “Hayk” ou “Hayastan”. -stan é um sufixo persa que significa “terra”.
Filistan: nome em curdo.
Sasomkheti (სასომხეთი): nome em georgiano.
Somikh (Сомих): nome em ossétio.
Aruba: há dois possíveis significados. O primeiro é que a ilha foi batizada pelo explorador espanhol Alonso de Ojeda em 1499. Ele a chamou de “Oro Hubo”, significando que havia ouro na ilha (“oro” significa ouro em espanhol). Outro possível significado é que derive da palavra indígena arawak “oibubai”, que significa “guia”.
Austrália: “terra desconhecida do sul”, do latim “terra australis incognita”. Os primeiros exploradores europeus, percebendo que o continente australiano excedia em muito o tamanho que eles haviam mapeado, deram à região um nome descritivo genérico. O explorador Matthew Flinders (1774-1814), o primeiro a circunavegar o continente, usou o termo “Australia” em sua publicação. Anteriormente exploradores neerlandeses se referiam ao continente como “Hollandia Nova” (Nova Holanda).
Áustria: do alemão moderno “Österreich”, “reino oriental”. No século IX o território era o limite oriental do Império Franco, como também era o limite oriental dos assentamentos germânicos em relação aos povos eslavos. Sob o reinado de Carlos Magno e no início da Idade Média, a região era conhecida como “Marchia Orientalis”, traduzido ao alemão antigo como “Ostarrîchi”, documentado pela primeira vez em 996.
Azerbaijão (Азербайджан - Azərbaycan): “terra do fogo”, escrito localmente Azərbaycan (por causa das antigas piscinas de petróleo que afloram à superfície, incendiando-se); seu nome antigo, “(Media) Atropatene” (em grego e latim) ou “Atrpatakan” (em armênio), atualmente se refere à região do Azerbaijão do Irã, passando a Azerbaijan em árabe. O território da moderna república do Azerbaijão era conhecido pelos persas como “Aran” e nos tempos clássicos como “Albania” ou como “Iberia”, embora este último termo na maioria das vezes corresponda à atual República da Geórgia. “Media Atropatene” era a região mais ao sul, localizada ao sul do rio Araks. “Aran” é provável que derive da mesma raiz do termo moderno “Irã”, enquanto “Albania” e “Iberia” são provavelmente derivações de topônimos das montanhas do Cáucaso. O nome “(Media) Atropatene” procede de Atropates (“fogo protetor” em persa) que foi um sátrapa iraniano independente durante o domínio dos selêucidas. O termo moderno “azerbaijani” tem sido objeto de acirradas diferenças de opinião entre os etnicamente turcos habitantes da moderna República do Azerbaijão e os habitantes das áreas dominadas por persas na vizinha República do Irã. Os iranianos consideram os nomes “Azerbaijão” e “Atropatene” como expressões historicamente pertencentes à cultura persa, e então naturalmente referem-se à moderna República do Azerbaijão como “Azerbaijão Turco”, e a seus habitantes como “azerbaijanis turcos”. Em contrapartida, os habitantes turcos do Azerbaijão insistem ser deles o local que historicamente foi habitado pelos azerbaijanis na história.
B
Bahrein (البحرين - Bahrain): do árabe, significando “dois mares”. Exatamente a quais mares se refere é motivo de debate. O Bahrein está localizado na baía formada pela península Arábica e a península do Qatar, e alguns acreditam que os “dois mares” são as águas da baía em cada lado da ilha. Outros acreditam que é uma referência à posição do Bahrein como uma ilha no Golfo Pérsico, separada pelos “dois mares” da costa da Arábia ao sul e do Irã ao norte. Acredita-se também que o primeiro é o mar em torno da ilha e o segundo são os abundantes mananciais de água mineral no subsolo da ilha.
Baker, Ilha (território dos Estados Unidos no Oceano Pacífico): nomeada por Michael Baker de Nova Bedford, que a descobriu em 1832, passando em seguida a ser chamada pelo nome de seu descobridor.
Bangladesh (গণ প্রজাতঁত্রী বাংলাদেশ - Bamladesh) : do bengali “Bangla”, em referência ao povo de língua bengali, e do sânscrito “desh” que significa “país”, portanto, “país dos bengalis”. O país fez parte da colonial Índia Britânica. A cultura bengali ocupa uma extensa área, indo dos estados indianos de Bengala Ocidental, Assam, Meghalaya, Tripura e Jharkand até todo o território de Bangladesh.
Paquistão Oriental: o nome era usado quando o Paquistão era formado pelo atual território do país, então Paquistão Ocidental, e pelo atual território de Bangladesh, ou Paquistão Oriental. Observação: Apesar do nome “Pakistan” ser um acrônimo das iniciais dos nomes das várias regiões do país, Bangladesh e suas regiões não colaboraram com suas iniciais para o acrônimo.
Barbados: ilha batizada pelo explorador português Pedro A. Campos de “Os Barbados” em 1536 após ter avistado na ilha figueiras, com suas longas raízes entrelaçadas lembrando barbas.
Bielorrússia (Беларусь - Belarus): “Rússia Branca” ou “Rutênia Branca”. O significado exato do termo “bela” (branco) não é preciso. Era comumente empregado pelas antigas culturas para representar as qualidades de liberdade, pureza ou nobreza. Pode também simplesmente ter se originado como um totem. É interessante notar que parte do território da moderna Bielorrússia era historicamente conhecida como “Chernarossija”, “Rússia Negra” ou “Rutênia Negra”. O termo “cherna” (negro) era comumente aplicado às regiões com solos especialmente ricos e produtivos. Como isso pode refletir a origem do termo “Rússia Branca” não tem sido investigado. Outra região na atual Ucrânia que era conhecida historicamente como “Rússia Vermelha” ou “Rutênia Vermelha”.
Bélgica: do nome de uma tribo celta, os “belgae”. Possivelmente, ainda mais antigo, do proto-indo-europeu “*bolg”, que significa “bolsa” ou “útero”, indicando descedência comum e, portanto, provavelmente seguido de algum adjetivo original desconhecido.
Honduras Britânicas: nome do país durante o domínio colonial britânico. (ver Honduras abaixo).
Benin: nome dado em referência ao antigo império africano de Benin, que não corresponde geograficamente à atual localização do moderno Benin.
Daomé: o antigo nome do país durante o período colonial refere-se ao principal grupo étnico do país.
Bermudas (território do Reino Unido): recebeu esse nome do explorador espanhol Juan de Bermudéz que descobriu as ilhas em 1503.
Bósnia e Herzegovina (Босна и Херцеговина): tradicionalmente, a região consiste de dois territórios distintos: a região norte maior que foi batizada com o nome do rio Bosna e a região ao sul menor que tomou seu nome de um título de nobreza do idioma alemão, “herzog”, que significa “duque”. O imperador Frederico IV fez do governante do território, o “Grand Vojvoda” Stjepan Vukcic, duque em 1448.
Botsuana: nome dado devido ao maior grupo étnico do país, os “tswana”.
Bechuanalândia: antigo nome da época colonial, derivado de Bechuana, uma forma alternativa de pronunciar “Botswana”.
Brasil: da árvore de pau-brasil (Caesalpinia echinata), chamada pelos índios de “pernambuco”, abundante na mata atlântica no período colonial português e extraída até quase a extinção, que por sua vez foi assim chamado por causa da sua madeira avermelhada, da cor de brasa (“brasil” em Portugal).
Bulgária (България - Bâlgarija): chamada assim devido ao povo “bulgar”, a etnia formadora do país. A etimologia do nome da tribo, “bulgar”, deve derivar de “burg”, palavra das línguas germânicas para “castelo”. A. D. Keramopoulos deriva o nome “bulgars” de “burgarii” ou “burgarioi” significando “aqueles que mantêm as fortalezas” (burgi, bourgoi, purgoi) ao longo das fronteiras do norte das províncias balcânicas do Império Romano, mencionados primeiramente em grego numa inscrição datada de 202 d.C., encontrada entre Plovdiv e Tatar Pazardzhik. Os búlgaros, antes conhecidos como moésios, habitavam a Trácia. Uma alternativa na língua turca para o nome dos pré-eslavizados búlgaros da Ásia Central deriva de “bulgha” que significa “sabre” e tem origem totemística. Alguns associam o nome “bulgar” ao rio Volga da Rússia atual: os búlgaros viveram na região desse rio antes e/ou depois da migração até os Bálcãs.
Burkina Faso: significa “terra dos homens justos”, “terra dos homens honestos” ou “terra dos incorruptíveis”. O país era anteriormente chamado de Alto Volta. O nome foi mudado em 1984 pelo presidente Thomas Sankara, que tomou o poder em um golpe de Estado no ano anterior. As duas palavras do nome são das duas principais línguas do país: “Burkina” do Moré e “Faso” do Dioula.
Alto Volta: por causa dos dois principais rios formadores do rio Volta, que nascem em Burkina Faso.
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C
Camboja: de Cambu Svayambhuva, um antigo sábio de quem os primeiros reis do Camboja diziam descender. Alternativamente, diz-se que o nome deriva do antigo Reino Khmer de Kambuja. (“Kambuja” ou “Kamboja” originalmente designava uma antiga tribo do norte da Índia.
Cabo Verde: Designação portuguesa dada a um cabo na África ocidental, como um localizador marítimo.
Cazaquistão (Ҝазақстан): significa “terra dos cazaques”. O significado da palavra “cazaque” é incerto, mas com certeza é algo em torno da linha “independente/rebelde/errante/bravo/livre”. “-stan” é é um sufixo persa que significa “terra”.
Chade (تشاد - Tchad): nome dado inicialmente ao lago Chade no sudoeste do país. O nome deriva da palavra do idioma bornu “tsade”, que significa “lago”.
Chile: o exato significado é desconhecido. Possivelmente pode derivar de um termo araucaniano que significa “as profundezas”, uma referência ao fato de a Cordilheira dos Andes se precipitar drasticamente sobre a estreita faixa costeira. A palavra quéchua ou mapuche “chili/chilli” que significa “onde a terra termina/onde a terra vai embora/limite do mundo” também pode ser uma possível derivação. Outra possível origem é a palavra nativa “tchili”, que significa “neve”.
China:A dinastia “chin” conquistou todo o resto da China moderna, acrescentando o "a" no final significa "terra dos Chin" China.
Colômbia: nome dado em homenagem ao navegador Cristóvão Colombo, apesar do fato dele jamais ter pisado em terras colombianas.
Coréia do Norte:O nome Coréia procede de “Goryeo”, antigo reino do norte da península, sendo uma abreviação de “Goguryeo”, reino da Manchúria conquistado pelo reino de Silla, um dos três reinos da Coréia, em 668. “Goryeo” foi traduzido para o italiano por Marco Polo como “Cauli”, de onde procede o nome ocidental Coréia. O nome local Chosŏn significa “Terra da Manhã Tranqüila”. Entre 2.000 e 3.000 anos atrás, vários antigos reinos no norte da Coréia usavam o nome, como “Go-Chosŏn”, “Wiman Chosŏn”, “Gija Chosŏn”. Em [[1392 Yi Seonggye funda a dinastia Chosŏn, renomeando o país com este nome, revivendo-o. Hoje, os norte-coreanos usam Chosŏn para se referir Coréia de modo geral, referindo-se aos dois países especificamente como “Bukchosŏn” (북조선; 北朝鮮, Coréia do Norte) e “Namjosŏn” (남조선; 南朝鮮, Coréia do Sul). Em contraste, os sul-coreanos chamam a Coréia de um modo geral de Han'guk, a Coréia do Norte de “Bukhan” (북한; 北韓) e a Coréia do Sul “Namhan” (남한; 南韓).
Coréia do Sul:O nome Coréia procede de "Goryeo", antigo reino do norte da península, sendo uma abreviação de Goguryeo, reino da Manchúria conquistado pelo reino de Silla, um dos três reinos da Coréia, em 668. "Goryeo" foi traduzido para o italiano por Marco Polo como Cauli, de onde procede o nome ocidental Coréia. O nome local Han'guk procede da auto-denominação de várias tribos que se estabeleceram no sul da Coréia, coletivamente chamadas Samhan (삼한; 三韓), assim introduzindo o nome Han. Hoje, os norte-coreanos usam Chosŏn para se referir Coréia de modo geral, referindo-se aos dois países especificamente como “Bukchosŏn” (북조선; 北朝鮮, Coréia do Norte) e “Namjosŏn” (남조선; 南朝鮮, Coréia do Sul). Em contraste, os sul-coreanos chamam a Coréia de um modo geral de “Han'guk”, a Coréia do Norte de “Bukhan” (북한; 北韓) e a Coréia do Sul “Namhan” (남한; 南韓).
Costa Rica: nome dado pelo explorador espanhol Gil Gonzáles Davila.
Costa do Marfim: os franceses batizaram a região (Côte d'Ivoire) em referência ao comércio de marfim na área - da mesma forma que outras áreas litorâneas vizinhas foram chamadas de Costa dos Grãos, Costa do Ouroe Costa dos Escravos.
Cuba: da palavra taino “cubanacan”, que significa “lugar central”. Em Portugal, muitos acreditam que o nome proceda da cidade portuguesa de Cuba, especulando que Cristóvão Colombo fez a ligação.
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D
Djibuti (جيبوتي): Nome dado inicialmente ao ponto mais interno do golfo de Tadjoura. Possivelmente derive da palavra da língua afar “gabouti”, um tipo de capacho feito de fibras de palma. Também é possível, embora improvável, que Djibuti signifique “Terra de Tehuti” ou “Terra de Toth”, o deus egípcio da Lua.
Dominica: da expressão latina “Dies Domenica” significando “domingo”, o dia da semana em que Cristóvão Colombo desembarcou pela primeira vez na ilha.
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E
Emirados Árabes Unidos (الإمارات العربية المتحدة - Al-imarat al-arabbiya al-muttahida): nome auto-explicativo. Um emirado é um território governado por um emir.
Estados Unidos: “Estados Unidos da América”. A origem da palavra “América” tem uma teoria bem aceita: depois que o explorador italiano Amerigo Vespucci (Américo Vespúcio) (que estilizou ele próprio seu nome em latim Americus Vespucius) que, após suas quatro viagens às Américas, foi o primeiro a desenvolver a idéia de que as recentes terras ocidentais descobertas eram de fato um continente. Em reconhecimento disto, o cartógrafo alemão Martin Waldseemüller em um mapa múndi de 1506 batizou o continente com o primeiro nome do explorador italiano. “Estados Unidos” vem do fim da Declaração de Independência: “WE, therefore, the Representatives of the UNITED STATES OF AMERICA, in GENERAL CONGRESS, Assembled...” e foi reiterado no preâmbulo da Constituição dos Estados Unidos: “We the People of the United States...” (a frase “united states” foi provavelmente usada no lugar de uma lista de colônias/estados porque os autores do documento não podiam ter certeza de quais colônias/estados assinariam concordando com os sentimentos nele contidos).
Equador: do latim “equator”, a linha do Equador , linha imaginária que separa o globo terrestre nos hemisférios norte e sul, que corta o país.
Egito: do grego antigo Αίγυπτος, “Aígyptos”, que de acordo com Estrabo deriva de “Αιγαίου υπτίως” (“Aegeou yptios” - “a terra abaixo do Mar Egeu). Isso se torna mais evidente na variação “Aeg'yptos”. Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando “templo da alma de Ptah”, uma das divindades egípcias.
El Salvador: “O Salvador” em espanhol, referindo-se a Jesus.
Eritréia (Ertra): nome dado pelos colonizadores italianos a partir do nome latino para o Mar Vermelho, “Mare Erythraeum”, que por sua vez deriva parcialmente do nome em grego antigo para o Mar Vermelho, “Erythrea Thalassa”.
Eslováquia: do eslavo “slav”, “eslavo”, termo derivado do eslavo para “glória”, ou “a palavra” ou “povo da água”.
Espanha: do fenício אי שפנים ʾÎ-šəpānîm, “ilha dos hiraxes”. Os colonizadores fenícios encontraram coelhos em abundância e as confundiram com os hiraxes (pequeno mamífero do norte da África), nomeando a terra no dialeto canaanita. Os romanos, que falavam latim, adaptaram o nome para “Hispania”, do qual derivam os nomes nas línguas ocidentais.
Estônia (Eesti): do germânico, significando “caminho oriental”, que substituiu o termo alemão “Estland”. Os estudiosos quase invariavelmente derivam estes termos de “Aestia”, das antigas inscrições gregas. Aestia se referia ao território da moderna Masúria na Polônia, e provavelmente deriva de uma raiz báltica significando “manchado”, em referência às terras do país, “manchada” de lagos.
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F
Filipinas: “terras do rei Filipe” (Filipe II de Espanha), que reinou de 1556 a 1598.
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G
Guiana Francesa (território da França): ver França e Guiana acima.
Gâmbia: do rio Gâmbia que cruza o país. Acredita-se que o nome derive da palavra portuguesa “câmbio”, em referência ao comércio português realizado na área no século XVI.
Geórgia: deriva do persa “Gurj”, provavelmente derivado de um termo proto-indo-europeu significando “montanhoso”. Nos tempos clássicos a região tinha o nome de “Colchis” (a região costeira ao longo do Mar Negro) e “Iberia” (a região do interior do país a leste). Ambos os nomes derivam de línguas caucasianas locais.
Gruzia: nome nas línguas eslavas, da mesma derivação de “Gurj”.
Sak'art'velo (საქართველო): nome em georgiano. Deriva do nome de um deus pagão chamado “Kartlos”, considerado o pai de todos os georgianos.
Gana: de um antigo reino do oeste da África de mesmo nome. O moderno território de Gana nunca fez parte do antigo reino. O nome foi sugerido no momento da independência por J.B. Danquah. Suas pesquisas levaram-no a acreditar que os modernos ganeses eram descendentes do povo do antigo reino de Gana, o que não pode ser comprovado.
Costa do Ouro: nome do período colonial, devido à grande quantidade de ouro encontrada pelos colonizadores no país.
Gibraltar (território ultramarino do Reino Unido): uma corruptela das palavras árabes “Jabal al Tariq, ﻕﺭﻄ ﻝﺒﺨ”, que significa “montanha de Tarik”, referindo-se a Tarik ibn Zeyad, bérbere que desembarcou em Gibraltar em 711 iniciando a invasão islâmica da Península Ibérica.
Grécia: do latim “græcus” (Γραικοί), forma como Aristóteles se referia ao nome original do povo do Épiro.
Groenlândia (território da Dinamarca): “terra verde”, batizada por Eric o Vermelho dessa forma para atrair colonos.
Kalaallit Nunaat: nome groenlandês, significa “terras dos humanos”.
Guadalupe (território da França): Cristóvão Colombo batizou a ilha em homenagem a Santa Maria de Guadalupe em Extremadura, quando desembarcou na ilha em 1493.
Guam (território dos Estados Unidos): da palavra nativa chamorro “guaham”, que significa “nós temos”.
Guiné-Bissau:“Guiné” talvez derive do termo bérbere “aguinaoui”, que significa “negro, preto”.
Guiné Equatorial: “Guiné” talvez derive do termo bérbere “aguinaoui”, que significa “negro, preto”. “Equatorial” deriva de “equator”, linha imaginária que divide o planeta nos hemisférios norte e sul, apesar de que atualmente o país não seja cortado pela linha do Equador (embora passe muito próxima).
Guiana: os povos indígenas locais já chamavam a região de “Guiana”, que significa “terra de muitas águas”, devido ao grande números de rios na área.
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H
Haiti: das línguas indígenas taíno / arawak “Hayiti / Hayti” significando “terra montanhosa”.
Holanda: do germânico “holt”, “coberto de árvores”, e “land”, “terra”. O nome em holandês Nederland também procede do germânico e significa "terras baixas". Daí a outra denominação em português: Países Baixos.
Honduras: Cristóvão Colombo chamou o país de “Honduras”, palavra espanhola para “profundezas” (singular “hondura”), como referência às águas profundas no litoral norte do país.
Hungria: da palavra turca “on-ogur”, “(povo das) dez lanças”, ou em outras palavras, “aliança das dez tribos”. Assim chamado depois que sete tribos magiares e três tribos cazares se assentaram na região. O etinônimo latino “hunni” (referindo-se aos hunos), influenciou as formas latinas para o nome do país.
Uhoršhyna (Угорщина), em ucraniano; Vuhoršhyna (Вугоршчына), em bielorrusso; Ugre em russo antigo. Também derivam do turco “on-ogur”. A mesma raiz aparece no etinônimo yugra, povo que habita a Sibéria e que tem ligações étnicas, mesmo que distantes, com os húngaros.
Magyarország: nome nativo no idioma húngaro, significando “terra dos magiares”. De acordo com uma lenda húngara, os húngaros descendem de Magor, filho do rei bíblico Nimrod.
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I
Iêmen (اليمن - al-Yaman): da raiz árabe “ymn”, que significa basicamente “direito”. De qualquer forma, o significado exato é controverso. Algumas fontes afirmam que derive da forma “yamîn” que significa “lado da mão direita”, e por extensão “sul” (muitas línguas semíticas, inclusive o árabe e o hebraico mostram traços de um sistema no qual sul=direita e norte=esuqerda). Outras fontes afirmam que deriva de “yumn”, que significa “felicidade” ou “bênção” (da idéia expandida de que direito=bom). O nome referia-se originalmente a todo litoral sul da península Arábica.
Irã: “terra do arianos” ou “terra da liberdade”. O termo “arya” deriva do proto-indo-europeu, e geralmente carrega o significado de “nobreza” ou “liberdade”, cognato com a derivação grega “aristocrata”.
Iraque: da cidade da antiguidade de Uruk, próxima do rio Eufrates. Acredita-se que tenha sido a maior e mais importante cidade sumeriana (dessa forma a maior do mundo na época). Outra teoria sugere que derive de “Irak”, que nas antigas línguas iranianas significa “pequeno Irã”. É importante notar que os nativos da região ocidental do atual Irã também chamam sua região de “Iraque Persa” há muitos séculos.
Mesopotâmia: antigo nome e variante grega, ainda aplicada à região entre os rios Tigre e Eufrates. Deriva das palavras do antigo semítico “Beth-Narim”, “entre os rios”, em referência à região entre os rios Tigre e Eufrates.
Irlanda: de “Éire”, do proto-céltico “*Īweriū”, “lugar fértil” ou “lugar de Éire (Eriu)”, deusa celta da fertilidade.
Israel (ישראל - Yisrael) (إسرائيل - Isrā'īl): segundo a Bíblia, após 40 anos vagando pelo deserto, Moisés conduziu seus seguidores para a “terra de Israel”, terra prometida por Deus aos descendentes dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. “Israel” serviu como o nome alternativo para Jacó, literalmente significando “lutado com Deus / ele lutou com Deus”, da história do Gênesis, na qual Jacó luta com um homem em Peniel.
Itália: do latim “Italia”, nome que passou ao latim de uma fonte não latina. É provável que a etimologia do nome “Itália” esteja relacionada à palavra do grego antigo “italos” (touro), do proto-indo-europeu “*wet”. A palavra grega segue as mudanças sonoras do proto-indo-europeu para o grego, mas a equivalente latina (“vitulus”) (touro jovem, bezerro) para essa raiz não o faz. Os falantes da antiga língua osca chamavam a Itália de “Viteliu”, da mesma raiz do proto-indo-europeu “*wet”. O escritor Varro escreveu que a região recebeu esse nome da excelência e abundância desse gado (“italos”, “touro”, por conseguinte, “Italia”). Alguns discordam dessa origem.
Ilha Norfolk (território da Austrália): batizada em 1774 pelo navegador inglês James Cook. A beleza da ilha impressionou Cook que ele a batizou em homenagem à esposa de Edward Howard, 9º duque de Norfolk, um nobre amigo e benfeitor.
Ilhas Marianas do Norte (território dos Estados Unidos): o navegador e explorador português a serviço da Espanha Fernão de Magalhães (primeiro europeu a avistar as ilhas em 1521) batizou as ilhas de “Los Ladrones”, “Os Ladrões”. Em 1668 o nome foi mudado para “Las Marianas” em homenagem a Mariana de Áustria, viúva do rei espanhol Filipe IV.
Ilhas Virgens Britânicas (território do Reino Unido): Cristóvão Colombo, na descoberta de um aparente número sem fim de ilhas no nordeste do Caribe em 1493, as chamou de Ilhas Virgens em homenagem a “Santa Úrsula e as 11.000 virgens”. (ver Reino Unido abaixo).
Ilhas Virgens Americanas (território dos Estados Unidos): Cristóvão Colombo, na descoberta de um aparente número sem fim de ilhas no nordeste do Caribe em 1493, as chamou de Ilhas Virgens em homenagem a “Santa Úrsula e as 11.000 virgens”. (ver Estados Unidos acima).
Ilhas Cayman (território do Reino Unido): Cristóvão Colombo descobriu as ilhas em 1503 após os ventos o terem desviado do curso do Panamá à ilha de Hispaniola. Ele chamou as ilhas de “Las Tortugas” (“As Tartarugas”), devido ao grande número de tartarugas nas ilhas. Por volta de 1540 as ilhas passaram a ser chamadas de “Caymanas”, uma palavra do idioma caribe para “crocodilo marinho”, outro animal também encontrado nas ilhas.
Ilha Christmas (território da Austrália: o capitão inglês William Mynors descobriu a ilha no dia de Natal (Christmas em inglês) em 1643.
Ilhas Cook (território da Nova Zelândia: batizadas com o nome do capitão James Cook após ele tê-las descoberto em 1770.
Ilhas Falkland (território do Reino Unido): o estreito entre as duas principais ilhas foi batizado de Estreito Fealkland pelo capitão inglês John Strong quando ele desembarcou nas ilhas em 1690. O nome foi dado em honra a Anthony Cary, 5º Visconde Falkland, o Primeiro Lorde da Marinha da Inglaterra, e o termo foi conseqüentemente aplicado ao arquipélago.
Islas Malvinas: o nome em espanhol foi dado por marinheiros franceses que freqüentaram as ilhas na década de 1690. Eles eram procedentes de Saint Malo, Bretanha, França, e eram chamados de "malouines", de onde o nome espanhol deriva.
Ilhas Faroe (território da Dinamarca): do idioma faroês “Føroyar”, “ilha dos carneiros” .
Ilhas Marshall: do capitão inglês John Marshall, que primeiro documentou a existência das ilhas em 1788.
Ilhas Midway (território dos Estados Unidos): assim chamadas devido à localização geográfica das ilhas no Oceano Pacífico (“midway”, “a meio caminho” em inglês).
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J
Jamaica: da palavra indígena taíno / arawak “Xaymaca” ou “Hamaica”, “terra da água e da madeira” ou talvez “terra da primavera”.
Jan Mayen (território da Noruega): a origem do nome é controversa. O consenso geral é que derive do navegador holandês Jan Mayen que topou com a ilha em 1641 (ele não a descobriu). Outros consideram que derive de “Jan Meys Hoel”, um promontório nomeado por Joris Carolus em homenagem ao capitão de um dos seus barcos.
Jordânia (الأردن - al-Urdunn): do nome do rio Jordão, que deriva da raiz hebraica e canaanita “yrd”, “descender, descer” (para o Mar Morto). O rio Jordão faz parte da fronteira entre a Jordânia e Israel e Cisjordânia. Na Antiguidade, a região era conhecida como Nabatæa, e englobava territórios de ambos os lados do rio Jordão e , raramente, na península do Sinai.
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K
Kiribati: uma adaptação à língua local de “Gilbert”, antigo nome colonial das ilhas.
Ilhas Gilbert: antigo nome, dado quando o capitão inglês Thomas Gilbert avistou as ilhas em 1788.
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L
Laos (): do francês “Laos”, derivado da palavra do idioma lao “lao”, que significa “lao, laociano”. Possivelmente originária de uma antiga palavra indiana, “lava”. “Lava” é o nome de um dos dois filhos gêmeos do deus “Rama”. O país era conhecido anteriormente como “Lang Xang”, “terra de um milhão de elefantes”.
Líbano (لبنان - al-Lubnan): da palavra semítica “laban”, “branco”, em referência à neve nas montanhas do Líbano.
Lesoto: em referência ao povo sotho.
Líbia (ليبيا - Libiya): de uma antiga tribo bérbere chamada “líbios” pelos gregos e “rbw” pelos egípcios. Até a independência do país, o termo “Líbia” era restrito ao vasto deserto interposto entre a planície Tripolitana e o planalto de Fazzan a oeste e o vale do Nilo a leste. Como Tripoli era o nome da capital do novo país e o antigo nome regional do nordeste do país “Cyrenaica” tinha se tornado obsoleto, “Líbia” se tornou um nome conveniente para o país, apesar do fato de que a maior parte do deserto da Líbia estar hoje localizado no Egito.
Liechtenstein: “pedra luminosa” (“luminosa” no sentido de “brilho, explendor”). O país passou a ter esse nome após a dinastia Liechtenstein ter comprado e unido os condados de Schellenburg e Vaduz e ter sido autorizada pelo imperador do Sacro Império Romano Germânico a renomear a propriedade com o nome da família.
Lituânia: os estudiosos modernos tendem a conectar o nome com a palavra do latim “litus”, mas não existe prova de qualquer nome regional similar. “Livtive”, uma variante latina do topônimo, aparece numa crônica de 1009 descrevendo um arcebispo “golpeado na cabeça por pagãos em Lituae”. Um estudioso do século XVI associou a palavra com a palavra latina “litus”, “tubos”, uma possível referência às trombetas de madeira tocadas pelos homens das tribos lituanas. Letônia (Latvia) e a região de Latgalia devem compartilhar a mesma etimologia de Lituânia (Lietuva).
Luxemburgo: do [céltico|celta]] “lucilem”, “pequeno” e do germânico “burrugh”, “castelo”. Assim, “lucilemburrugh”, “pequeno castelo”.
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M
Macedônia (Македонија - Makedonija): do antigo povo denominado "makednoi", “macedônio”, que tem o status de povo helênico contestado por alguns estudiosos. Hesíodo afirma que o nome deriva de “Makedon”, o real criador da região, filho de Zeus e neto de Deucalion. Apesar de ter o mesmo nome da antiga Macedônia, que formou um dos maiores impérios da Antiguidade sob Alexandre, o Grande, a maior parte do território da atual República da Macedônia fazia parte do reino da Paiônia (habitado pelos antigos paionianos), conquistado pelos macedônios e depois por Roma, tornando-se parte da província romana da Macedonia Salutaris. O nome legal do moderno país é motivo de disputa entre gregos (que reinvidicam o nome “Macedônia” como um patrimônio cultural grego) e a República da Macedônia (que reinvidica o direito de usar tal termo).
Madagascar: do nome da ilha na língua malgaxe: “Madagasikara”, derivado do proto-malaio “Fim da Terra”, uma referência à longa distância percorrida por mar pelos primeiros colonizadores malaios a chegar à ilha.
Malaui: de uma palavra nativa para “águas flamejantes”, por causa do reflexo ofuscante do sol no lago Malaui.
Nyasaland: antigo nome colonial, onde “nyasa” significa literalmente “lago” nas línguas indígenas locais. O nome aplicava-se ao lago Malaui (antes lago Nyasa ou Niassa).
Dhivehi Raajje (ދިވެހިރާއްޖޭގ): nome em maldívio.
Malta: da raiz fenícia “MLT” significando “refúgio”. O termo pode ter sobrevivido devido à existência da palavra grega e latina “melitta”, “mel”, o nome da ilha na Antiguidade, e também o principal produto de exportação da ilha naqueles séculos. O nome moderno procede do maltês, a partir do árabe ملطة “Malṭah”, derivando da mesma origem fenícia.
Martinica (território da França): quando Cristóvão Colombo desembarcou na ilha em 1502 (ele navegou em torno da ilha em 1493 mas não desembarcou), ele a batizou em homenagem a São Martinho (San Martín).
Mauritânia (موريتانيا - al-Muritaniyai): erroneamente do clássico “Mauretanea” no norte do Marrocos, assim chamado a partir da tribo bérbere mauri.
Maurício: do governante holandês Maurício de Nassau, príncipe de Orange (1567-1625).
México: do ramo mexica dos astecas. A origem do termo “mexxica” é incerta. Pode ser a palavra do antigo nahuatl para “sol”. Outros afirmam que derive do nome do líder “Mexitli”. Já outros simplesmente o relacionam com um tipo de erva que cresce no lago Texcoco. O estudioso Leon Portilla sugere que signifique “umbigo da Lua” das palavras nahuatl “metztli”, “Lua”, e “xictli”, “umbigo”. Alternativamente, poderia significar “umbigo do maguey”, de “metl”. (maguey é um tipo de bebida mexicana).
Micronésia: das palavras gregas “mikros”, “pequeno” e “nesos”, “ilhas”: “pequenas ilhas”.
Ilhas Carolinas: em homenagem ao rei Carlos II da Espanha.
Mônaco: “sozinho por si mesmo”, uma referência ao semideus grego Hércules, que já foi cultiado em um santuário no território. Alternativamente, Mônaco deriva do nome da colônia grega vizinha de Monoikos fundade no século VI a.C. pelos fóceos. Os fóceos construíram um templo no local, o templo de “Hercules Monoikos” (Μόνοικος, que significa “casa única” ou “templo único”.
Mongólia (Монгол - Mongol): da palavra para definir o povo “mongol”, que provavelmente significa “valente, corajoso, destemido”.
Montserrat (território do Reino Unido): Cristóvão Colombo batizou a ilha de “Santa María de Montserrate” enquanto navegava por suas águas em 1493, porque ela a lembrou do Monastério de Santa María de Montserrate, nas montanhas de Montserrate, próximas a Barcelona, na Espanha.
Al Maghrib (المغرب): nome árabe do país, que significa “o extremo oeste”. O território onde hoje está o Marrocos era a região mais ocidental do império árabe.
Moçambique: da Ilha de Moçambique. “Moçambique” deve derivar do nome de um governante árabe anterior à conquista portuguesa, o xeique Mussa Ben Mbiki, que em português soa “moçambique”.
Mianmar (antiga Birmânia): uma explicação mostra o nome como uma derivação curta do nome birmanês “Myanma Naingngandaw”; uma etimologia alternativa sugere que “myan” significa “rápido, veloz” e “mar” significa “duro, forte, vigoroso”. A mudança do nome do país tem estimulado controvérsias políticas; certos grupos minoritários e ativistas comunitários declaram que o simbolismo da mudança tem a intenção de reforçar a posição dos elementos de linha dura dentro do país. Da mesma forma, estes mesmos grupos continuam a se referir ao país como Birmânia. O nome “Birmânia” (Burma) aparentemente deriva do nome sânscrito para a região: “Brahmadesh”, “terra de (da divindade) Brahma”.
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N
Namíbia: do litorâneo Deserto do Namibe. “Namib” significa “lugar onde não há nada”, na língua nama.
Nepal (नेपल - Nepál): o topônimo "Nepal" pode derivar do sânscrito "nipalaya", que significa "ao pé das montanhas" ou "morada ao pé (das montanhas)", uma referência a sua localização em relação à cordilheira do Himalaia. Também tem sido sugerido que o nome proceda do tibetano "niyampal", que significa "terra sagrada".
Nova Caledônia (território da França): o capitão James Cook batizou as ilhas em 1774 em referência à Escócia (os romanos se referiam à Escócia em latim como “Caledonia”).
Nova Zelândia: da província holandesa de Zeeland, que significa em holandês “terra do mar”, em referência ao grande número de ilhas que contém. O nome mais comum para o país nas línguas locais é o da língua maori “Aotearoa”, que significa “terra da grande nuvem branca”.
Nicarágua: de Nicarao, líder de uma comunidade indígena das margens do lago Nicarágua.
Níger: do rio Niger, a partir do termo nativo “ni Gir”, “rio Gir”.
Nigéria: da mesma origem de Niger. O rio Niger atravessa o oeste do país até o Oceano Atlântico.
Niue (território da Nova Zelândia): “niu” significa “côco” e “é” significa “observar”, “observadores de côcos”. De acordo com uma lenda, os exploradores polinésios que primeiro se fixaram na ilha sabiam que estavam se aproximando da mesma quando avistavam côcos flutuando na água.
Noruega: do norueguês antigo “norðr”, “norte”, e “veg”, “caminho”. O nome norueguês “Norge” deriva das raízes “norðr” e “rike”, “reino do norte”. “Norðrveg” é uma referência à longa passagem costeira do ponto extremo oeste da Noruega às terras mais ao norte do Ártico.
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O - P
Omã (عمان): origem indefinida. Algumas fontes afirmam que o nome deriva de um termo árabe para “assentado, fixado, sedentário” (em oposição a nômade). Outras afirmam que derive de palavras árabes para “paz” ou “confiança”. Outros afirmam que o país foi assim chamado por causa do nome próprio de alguém, possivelmente Oman bin Ibrahim al-Khalil, Oman bin Siba' bin Yaghthan bin Ibrahim, Oman bin Qahtan ou Oman bin Loot (o nome árabe para a personagem bíblica Ló). O nome existe há muito tempo, tendo inclusive sido mencionado pelo geógrafo grego Ptolomeu (85 - 165).
Polinésia Francesa (território da França): Polinésia significa “muitas ilhas” em grego: “poly”, muito; “ nēsos “(νῆσος)”, “ilha”. Ver França acima.
Paquistão (باكستان): o então estudante de Cambridge e nacionalista islâmico Choudhary Rahmat Ali cunhou o nome. Ele inventou a palavra e a publicou em 28 de janeiro de 1933 no panfleto “Agora ou Nunca”. O nome é um acrônimo das iniciais dos diferentes estados e regiões. São elas: P - Punjab, A - Afghania, K - Kashmir (Cachemira), S - Sindh e o sufixo persa “-stān” de Balochistān, assim formando “Pakstān”. O som de “i” foi introduzido para facilitar a pronúncia, passando assim a “Pakistān”. Rahmat Ali expandiu sua explicação em 1947 no livro “Pakistan: the Fatherland of the Pak Nation” (“Paquistão: a Terra Natal da Nação Pak”). Nesse livro ele explica o significado do acrônimo da seguinte forma: P - Punjab, A - Afghania, K -Cachemira, I - Irã, S - Sindh, T - Turcaristão (aproximadamente os estados turcos da Ásia central), A=Afeganistão and N - BalochistaN. Outro significado é adicionado com a palavra persa پاک, “Pāk”, que signifca “puro”. O nome completo significa então “terra da pureza”. O uso do nome se espalhou gradualmente durante a campanha de implantação de um estado muçulmano no que era então a Índia Britânica.
Palestina (Autoridade Nacional Palestina) (السلطة الوطنية الفلسطينية - As-Sulta Al-Wataniyya Al-Filastiniyya) (הרשות הפלסטינית - Harashut Hafalastinit): a região deriva seu nome dos antigos filisteus da área próxima a Gaza. Os gregos adotaram o nome para se referir a toda região como “Palaistinê”, mas Heródoto e outros historiadores a consideram como parte da Síria. O Império Romano depois adotou este conceito na forma “Syria Palaestina”, como um novo nome para aprovíncia anteriormente conhecida como “Judaea” (Judéia) após a derrota de Bar Kochba em 135.
Panamá: de uma vila próxima à moderna capital do país. Procede da língua indígena cueva e significa “lugar de abundância de peixe / lugar de muitos peixes”, possivelmente da língua caribe “abundância de borboletas”, ou possivelmente de outro termo nativo se referindo à arvore Panamá.
Papua Nova Guiné: “Papua” significa “terra do povo de cabelo encaracolado”, nome dado pelos vizinhos malaios (que geralmente têm o cabelo liso), ou possivelmente dado pelo explorador português Jorge de Meneses. “Nova Guiné” foi dado pelo explorador espanhol Inigo Ortiz de Retes, que achou o povo da ilha parecido com o da região da Guiné na África. (Ver Guiné acima).
Paraguai: o exato significado da palavra permanece desconhecido, podendo derivar do rio do mesmo nome. Um dos mais comuns significados atribuídos é que signifique “água dos Payagua”, Payagua sendo uma das tibos nativas. Um outro significado é que derive das palavras nativas “paragua” e “i” que significam “rio coroado”.
Peru: o exato significado por trás da palavra “Peru” é obscuro: a teoria mais popular a deriva da palavra nativa “biru” que significa “rio”. Outra explicação afirma que o nome derive do chefe indígena “Beru”. Os exploradores espanhóis perguntaram-lhe o nome da terra, mas não entendiam sua língua, e ele entendeu que eles queriam saber seu nome, que foi o que ele disse-lhes. Outra possível explicação leva ata a palavra “pelu”, presumivelmente uma antiga palavra nativa para a região.
Polônia: “terra dos poloneses”, o território da tribo dos poloneses (“Polanie”). Quando, no século X, os poloneses formaram a Polônia unida, seu nome também passou a ser usado em todo o estado polonês. O nome da tribo procede provavelmente da palavra polonesa “pole”, “campo”, e significa “povo do campo”.
Portugal: O nome deriva de Portus e Calem o nome latino das duas localidades na foz do Douro, actualmente Porto e Vila Nova de Gaia, que dariam também o nome ao Condado Portucalense, o predecessor do Reino de Portugal. Outra origem do nome procede do latim “portus”, “porto” e o nome do porto romano de Cale (a atual cidade do Porto), situado no local da antiga colônia grega de “Calle” (“lindo” em grego). O nome composto “Portugal” deriva do nome do “Portus Cale”.
Porto Rico: Cristóvão Colombo batizou a ilha de “San Juan” em homenagem a São João em 1493. A capital era chamada desde a fundação de “Puerto Rico”, “Porto Rico”. Por razões ainda desconhecidas a ilha e a capital trocaram os nomes no começo do século XVI.
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Q - R
Quênia: do Monte Quênia, do nome em Kĩkũyũ “Kere-Nyaga” (“montanha da pureza, da brancura”).
Quirguistão (Кыргызстан - Kirgizstan): deriva de três palavras: “kyrg”, “quarenta”; “yz”, “tribos”; “-stan”, sufixo persa para “terra”. Portanto, “terra das quarenta tribos”.
Reunião (território da França): Os navegantes árabes chamavam a ilha de "Dina Morgabin", "Ilha Ocidental". Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar na ilha e a chamaram de "Santa Apollonia". "Reunião" foi o nome dado à ilha em 1793 por decreto com a queda da Casa de Bourbon na França, e o nome comemora a união dos revolucionários de Marselha com a Guarda Nacional de Paris, ocorrida em 10 de agosto de 1792.
Reino Unido: o nome completo é “Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte”. Nome auto-explicativo. Ver Irlanda acima.
Grã-Bretanha: da palavra latina “pritani”, “pintado”; uma referência aos habitantes das ilhas que usavam pinturas no corpo e tatuagens. Pode também derivar da deusa celta Brigid.
Inglaterra: derivado do nome em inglês antigo “Englaland”, literalmente, “a terra dos anglos”.
República Centro-Africana: nome dado devido à posição geográfica do país no continente africano.
República Tcheca ou República Checa: de “Čechové” (“Češi”, “tchecos”), o nome de uma das tribos eslavas no território do país, que dominou e subjugou as outras tribos eslavas por volta do ano 900. A origem do nome da tribo é desconhecida. De acordo com uma lenda, o nome vem do líder “Čech”, derivando este obscuramente de “Četa”, que significa “unidade militar”.
Zaire: antigo nome.
República Dominicana: derivado de Santo Domingo, a principal cidade e capital do pais, que recebeu seu nome em homenagem ao santo espanhol São Domingo de Gusmão, o fundador da Ordem Dominicana.
Romênia: “Reino Romano”. O Império Romano conquistou uma grande parte do território do atual país, e os habitantes se romanizaram, auto-denominando a si próprios de “romanos” . Variantes antigas dos nomes incluem “Rumania” e (da influência da pronúncia francesa) “Roumania”.
Dácia: nome dado pelos Império Romano à região, derivado da tribo dos dácios.
Rússia (Россия): de um grupo varangiano conhecido como “povo rus'” e do estado da Rus' de Kiev que contribuiu para a fundação da Rússia. Os estudiosos soviéticos não gostam de atribuir as bases do antigos eslavos orientais a dinastias escandinavas (varangianos) particularmente em comparação a grupos eslavos, e então, naturalmente, insistem que o termo “Rossija” derive do rio Ros próximo a Kiev.
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S
Saara Ocidental (ocupado pelo Marrocos): devido à posição geográfica do país a oeste do deserto do Saara. A palavra árabe "sahara" (صحراء) é a tradução da palavra tuaregue "tenere" que significa "deserto" .
Santa Helena (território do Reino Unido): o navegador português João de Nova descobriu a ilha em 21 de maio de 1502, dia de Santa Helena (mãe do imperador romano Cosntantino I), e como era costume na época, batizou o local com o nome do santo católico do dia.
São Cristóvão e Nevis: o nome da ilha de São Cristóvão foi dada em homenagem a esse santo, patrono dos viajantes. O nome provavelmente foi dado por Cristóvão Colombo, mas não se tem certeza. Nevis deriva da frase espanhola “Nuestro Señora de las Nieves” (“Nossa Senhora das Neves”), devido ao halo de nuvens brancas permanente em torno das montanhas da ilha.
Santa Lúcia: de acordo com a tradição, o nome foi dado depois que navegantes franceses naufragaram na ilha em 13 de dezembro de 1502, dia festivo de Santa Lúcia.
São Vicente e Granadinas: nome dado por Cristóvão Colombo em 22 de janeiro de 1498, dia de São Vicente.
Samoa: do nome da extinta ave gigante "moa". "sa moa", "lugar do moa".
San Marino: o nome procede de “Marinus”, um (possivelmente lendário) construtor cristão que fugiu da ilha de Arbe (na atual Croácia) para escapar dos anti-cristão Império Romano. Ele se refugiou no monte Titano com seus seguidores cristãos de 301 a 305, na região que passaria a ser chamada San Marino.
Sérvia e Montenegro (Србија и Црна Гора - Srbija i Crna Gora): “Sérvia” provavelmente deriva da palavra eslava “ally”; o nome dos sórbios da atual Alemanha tem a mesma origem. Os sérvios migraram para os Bálcãs da região da Alemanha conhecida como Lusácia, onde os sórbios atualmente vivem. Alguns estudiosos modernos colocam que “Sérvia” representa apenas a pronúncia da mesma raiz das línguas iranianas para Croácia. Montenegro foi assim chamado pelos conquistadores venezianos após avistarem o monte Lovćem, ou mais provavelmente suas florestas de coníferas negras. “Crna Gora”, o nome moderno na língua nativa para o país, é uma tradução literal de “monte negro”.
Seychelles: de Jean Moreau Séchelles, ministro das finanças do rei Luís XV de França.
Serra Leoa: nome dado pelos navegadores portugueses: “montanha dos leões”. O explorador português Pedro de Sintra batizou a região em 1462 enquanto navegava na costa ocidental africana e ficou impressionado com as montanhas que lembravam leões.
Singapura (新加坡 - சிங்கப்பூர் குடியரசு - Singapore): a cidade foi fundada por Sir Stamford Raffles em 1819, adotando o antigo nome malaio da ilha de “Singapura”. Singapura deriva do sânscrito “simhapura” ou “singhapura”, que significa “cidade do leão”. Outro nome pelo qual a ilha era chamada foi “Tumasik” de raiz malaia ou javanesa “tasik”, que significa “mar”.
Síria (سوريا - as-Souriya): do nome em antigo grego para a Assíria, embora a área central da Assíria estaeja atualmente localizada no moderno Iraque. Antes dos gregos, a região do moderno estado da Síria era conhecido como Aram, de onde procede o idioma aramaico, uma antiga língua franca do Oriente Médio, ainda falada em alguns vilarejos nos dias atuais.
Somália (الصومال - Soomaaliya): "terra dos povo somali".
Ceilão: anigo nome do país derivado do idioma pali “sinhalana” significando “terra dos leões”.
Suriname: do povo “surinen”, os mais antigos nativos americanos habitantes da região.
Svalbard (território da Noruega): de raiz norueguesa significando “margem gelada”.
Suazilândia: do povo “swazi”, que é o grupo étnico dominante no país. A palavra “swazi” deriva de Mswati I, um antigo rei do país.
Suécia: do inglês antigo “Swede”. Certamente deriva do norueguês antigo “Sviþjoð”. A etimologia do primeiro elemento, “Svi” está ligado à raiz do proto-indo-europeu “*suos” (“pertencente à nossa família”). O último elemento, “þjoð”, significa “povo”. O nome sueco moderno Sverige deriva de “Svia Rike”, “Reino dos `Swede', evoluindo através do dinamarquês.
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T
Taiwan (臺灣, 台湾): os caracteres Han usados atualmente significam “baía de terraço,” em chinês. (campos de arroz em terraços são típicos da paisagem de Taiwan). De qualquer forma, os caracteres antigos (台員) têm significados totalmente diferentes. Além disso, alguns estudiosos acreditam que os caracteres sejam meramente veículos fonéticos para se escrever o antigo nome austronésio. Acredita-se que no começo do século XVII, quando a Companhia Holandesa das Índias Orientais conseguiu construir um entreposto comercial na atual Tainan (que significa em chinês “sul de Taiwan”), eles adotaram o nome de uma tribo aborígine transliterado como “Tayouan” ou “Teyowan” nos seus registros. Esse nome também foi adotado pelos mercadores chineses e depois pelos funcionários públicos, embora a diferente transliteração para os caracteres Han tendeu a obscurecer a real etimologia do som, e naturalmente evoca vários mitos e fantasias.
Formosa: antigo nome dado pelos comerciantes portugueses, devido à beleza da ilha.
Tadjiquistão (Тоҹикистон - Todschikiston): significa “terra dos tadjiques”, apesar de o significado de “tadjique” não ser claro. Existem três explicações para ele: popularmente, o etinônimo deriva das palavras persas “taj” que significa “coroa” e “ik”, “cabeça”, ou seja, “pessoa com uma coroa em sua cabeça”; a bandeira do país exibe o desenho de uma coroa que abona essa explicação. Alternativamente, “tajik” pode derivar da raiz turca “tasi” que significa “muçulmano”. Uma terceira possibilidade é de que o nome derive da palavra do sânscrito “tajika” que significa “persa” (os tadjiques possuem laços familiares próximos dos persas). Os tibetanos chamam a Pérsia de “sTag.Dzig” (pronuncia-se “Tajik”) que em tibetano significa “tigre-leopardo”. Isto poderia explicar por que muitas lendas tibetanas sobre seus vizinhos ocidentais os caracterizam com combinações de feições de tigres e leopardos. A palavra “tajik” no mundo iraniano significa simplesmente “persa”.
Tailândia (ราชอาณาจักรไทย): da palavra na língua tai “thai” que significa “livre”, e “land”, das línguas germânicas, que significa “terra”.
Sião: antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali “suvarnabhuma”, “terra do ouro”, com a parte final, a raiz pali “sama”, que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.
Togo: do assentamento colonial “Togo”, hoje Togoville. Na língua ewe, “to” significa “água” e “go”, margem.
Tokelau (território da Nova Zelândia): palavra nativa para “norte” ou “ao norte”, descrevendo a localização das ilhas em relação a Samoa, de onde provavelmente partiram os primeiros colonizadores de Tokelau.
Tonga: palavra nativa para “sul” ou “ao sul”.
Trinidad e Tobago: “Trinidad” foi batizada por Cristóvão Colombo em 1498 por causa das montanhas da Trindade ou Três Irmãs na ilha e da trindade cristã. “Tobago” é uma corruptela de “tabaco” (em espanhol “tobaco”), que era largamente cultivado e fumado pelos nativos.
Timor Leste: da palavra malaia “timur” que significa “leste”. Em uma das línguas oficiais de Timor Leste, o tétum, o nome do país é “Timor Lorosa'e”. Quando Timor Leste estava anexado pela Indonésia, o nome oficial da província era “Timor Timur”, literalmente “leste oriental”. Mas na Indonésia o nome é normalmente abreviado para “Tim-Tim”.
Turquia: a palavra “Türkiye” pode ser dividida em duas partes: “türk” que se refere à “força” em turco e habitualmente é usada para designar os habitantes da Turquia ou os membros da nação turca; o sufixo árabe “iye” que significa “dono, proprietário”. A raiz “türk” é comumente usada entre as antigas tribos altaicas, sendo comum entre os modernos habitantes do Turcomenistão.
Turcomenistão (Түркменистан): “terra dos turcomenos”. “-stan” é um sufixo persa que significa “terra”. Os turcomenos são um povo de origem turca.
Turks e Caicos (território do Reino Unido): do cactus “fez” que os colonizadores chamaram de “turk's head” (“cabeça de peru”) e “Caicos” do temo indígena lucaiano “caya hico”, que significa “fileira de ilhas”.
Tuvalu: palavra do tuvaluano que significa “oito ilhas” ou “oito constantemente juntas”. Tuvalu atualmente consiste de nove ilhas, mas apenas oito delas são tradicionalmente habitadas.
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U
Uganda: do antigo “Buganda”, “terra dos homens”, o etinônimo do grupo dominante da região.
União Soviética: “União das Repúblicas Socialistas Soviéticas”. Nome auto-explicativo. A palavra “soviet” significa “conselho” em russo.
Uruguai: do rio Uruguai (realmente o nome oficial do país é “República Oriental do Uruguai”, com “oriental” representando a posição do território em relação ao rio). A palavra “uruguai” deve derivar da palavra guarani “urugua” que significa “rio dos caranguejos”. Outra possível explicação divide a palavra “uruguai” em três palavras do guarani: “uru”, um tipo de pássaro que vive próximo ao rio, “gua”, “que procede de” e “y”, “água”.
Uzbequistão (Ўзбекистан): “terra dos uzbeques”. O povo uzbeque adotou a palavra “uzbek” como nome tribal por volta da metade do século XIV. Significa “mestre/senhor de si mesmo”. “uz” em turco significa “o próprio” e “bek” de origem iraniana (sogdiano), significa “mestre”. O sufixo persa “-stan” significa “terra”.
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V - W - Z
Vanuatu: do idioma bislama, significando “para sempre em nossa terra”.
Venezuela: “pequena Veneza”, de uma forma de diminutivo para Veneza. As palafitas nativas construídas no lago Maracaibo impressionaram os primeiros exploradores europeus, Alonso de Ojeda e Américo Vespúcio e os fez lembrar dos edifícios de Veneza.
Vietnã: “além da fronteira do sul”, referência dos antigos chineses.
Wallis e Futuna (território da França): “Wallis” procede do nome do explorador inglês Samuel Wallis, que navegou pelas ilhas em 1797.
Rodésia do Norte: de Cecil Rhodes, ministro e homem de negócios britânico que ajudou a fundar a colônia. “Norte” como diferenciação da Rodésia do Sul, atual Zimbábue.
Zimbábue: “casas de pedra” no idioma shona, em referência a à capital do antigo império comercial do Grande Zimbábue.
Rodésia do Sul: de Cecil Rhodes, de Cecil Rhodes, ministro e homem de negócios britânico que ajudou a fundar a colônia. O termo “sul” desapareceu quando o país conseguiu a independência em 1964, passando a se chamar apenas Rodésia, mudando o nome depois para Zimbábue. "Sul" como diferenciação da Rodésia do Norte, atual Zâmbia.