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JOHN AL DO liHASIL □ Rio de Janeiro, sogunda-feira, 21 de outubro de 1974



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Qulnta-feira, o tćcnico Carlos Alberto Parrcira (oi obrigado a In-trrrompcr o t rei no do Fluminenze dcvido u falta de geriedade de Car* loi Alberto. o Pintinho. Anterior* menie, o clubc multara em 30% de sens Yencimcnto* o latcral Marco Antonio. frequenIndor rctnrdatario de variox tremos. Ila uma semana Jainrinho tlc-ipcditiic do Botnfogo e da torcida dando um cario a*-sombroso no tćcnico Zagało r eon-seguindo assim a zubstituięao de Fischer por Puruca. No eonturbado America. LuKinho a (imion rccentc-mente que nao jo-aria w nao rcce-bessę CrS 5 mil do clubc para ajuda* I© a coenprar um carro. No Santos.


Tim ja nuo tern nenhum controle »obre sc u % atlctas. quc o acu\am de »e beneflciar com as vitórias e cul* par os jogadores nas derrotas. No Flamengo e em vaHo% outros clu* be*, ć comum um jogador reclnmar dentro do rampo contra mu sub%ti* tułęiio por mitro atleta. Todot mes incidcntcs configuram um panorama que drmonstra a falencła do tćcnico como di%ciplinador de um time de futebol. Na vcrdade. devbm ter sido mi bst ii indos n«sa funęao pelo supervhor.lfigura nova na es-trutura dos elubes, mas este nao tern są bido outumir o comando quc o treinador Ihe entregou.


CorloM Alberto. como tanlot oufrot fće-nlco4. ao »e ćtmttir da /u«cdo de dbcl-pllnodor cofttrc* a ter dl/kuldadet em eon lrotor oj joęadorei do Flumlnenie


Ao dl:ir que i •'niicnfli om tłctUco e ndo tomodor de conto do i Jooadorer. Tim ro#i/lmuv a tendłnda dos tirepu redom a te Uo»#/ar*er em bororrafai do futebol


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Ayprdadp 4 qur no futebol. nor-nulmente. o Jofador tem me-do do »eu tćcnteo. Sabę qoe o treliudor ć o u nic o que pode ti-rtt-lo do tlme. Por Uso. comeęa por m-peltA-lo atć coniegulr uma poslc&o efe-tira na eątiipe No dla em que tern u-aefurado o teu lugar. paA%a a ver no tćcnico apenai o reiporudtel pelai or-dcni Utleas dentro de uma partlda Em multot caaos »Ao o* próprloa tćenlcoa que, *rm coracein para aatumlr uma 11-deranęa total aobre o Ume. preferem diler qur «> te preocupam com a fKala-cao do quadro. “O* problem** de dUcl-pllna flcam por conta do zupęrrDor ou mramo da dlretoda*. Euf proerdtmento doi teelnadorea etta farendo com que mulica Jogadorea. alguni alć JurenUi. )i chrfuem i equlpe prlnclpal chelo d# vi-cloa e de Alltudcs durldo»s. E* claro que nio se val exlflr que um tćcnico tenha um procedlmenUł a norma I. como Tuz-trtch. maa de qualquer modo * neceaza-rło que ele zalba ealglr de zetu Jogadores um malor reipelto h% sun obrinaidez de alkla e profUslonal.

Fiilla ile cluripliiui

Na teata-felra que antecedeu o Jogo do Flumlnenze contra o America. Marco Anttaio zó chegou ao clube ao melo-dia. Ci r los Alberto. o Plntlnho. um Joga do r fxeelente. por nŁo ze cuklar e nem ret-peltar ai normas do clube. atć agora aln-di nuo conaegulu produdr tudo de que 4 capaz. Coino Carloz Alberto Parrcira e um rapoz educido e In ca pa z de levan-Ur a yoi pora repreender algućm — mwino em cazo* excepcVonaD — multos Jogadores aenbam ze aprorellando de we dlma.

O mearr.o e*U acontecendo no Bota-fogo com Zagało. Dride quc esUvt na Selec&o Brazllelra ele tem dl to tempre quc oo cazoz de Indisclpllna e Irrezpon-zablUdade do Jogador comiwtlam ao su-prrylaor. Com isso aeabou permitlndo o mau com portami nto de alguns Jogado-rci na Alemanha. Se oz Jogadores dr«-de o Inlcło soube^zem que Zagało seria tambćm o bomem forte para Jnłgar ze u oomportamento. multos nfto tcrlam abu-zzdo. priori palmę n te Jalrtlnho e Paulo Cćzar. Agora no Botafogo. o tćcnico U ze rezpomablUundo pcla armaę&o da cąulpe. Com tao. cada ve* mali frt-quentemente. aparecem casoa de tndlt-clpUna. O plor de todos fol o ©corrido no Jogo contra o V*«o. com Jalrainho rcclamando d# Zagało em altoz brados.

Ao jer zubiUtuldo durante um trel-no. Alulsio rezolreu ofender Jouber. cha-mando-o IndusWe de raclita. Alnda no Flamengo, hi o oazo do melo-de-campo Oeraldo. Jogador que poasul um estllo dr irtlata no toque de bola. no drlble e no pasze. No entanto. dlflcllmenU conzcgue rtpeUr uma boa atuaęAo. porqoe quast nio ze cuida e perde com facllklade a re-zUtćncla flilca. O tćcnico nfto comegue domtnA-lo. e quem acaba sondo prejudl-cado 4 o Flamengo.

Time r cfultt

Nlngućm darlda das quałldades de Tim. tahez tatlcamente o melhor do Bra-sll. Com acuj botóei tem felto multos limes ebegarem ao Ulolo. Maj boje. quan-do o Jogador de futebol se lenie muiio zuperJor. o Uabalho de Tim. no Santos, ciii cuztando a ter o mczmo sucezzo dr antez Tudo porqu«.procurou zemprc ter no Jogador aprmu um companheiro lz-zo JA nio ć suflclente.

No IWro de Prdro Zamora. .Tim O entratcyift*. o tćcnłco a firma quc *obe^ dcęo. rm quc*Uo de Jog a dom. erga* menu sos Intereaarz da dlretona do cłu-


be SAo eies os donos do elube Eu nio dlrljo clube. dlrljo Ume. 8empre pro-curcl me cołocar em zltuaęao de funelo-nArlo e Jamats exorblteł de minhu prer* rogaUtaj. Fora das quatro llnhsi ni< tenho nada a ver com a tJda dos Joga* dores. 8ou um treinador de futebol e nie um tomador de conta de jogadorei. Ou* tra colaa que me fneoco ć nss mania łmplłearem com determlnsdoi Jogadom dl los tem per amentalz. Se o cara 4 bom de bola r ta be Jogar futebol. csbe a os corai que Udam rom eles, doz mtldrto* para fora. encontrar um modut wir.tndi dr forma a nao perturbsr nem ao cm-que nem ao time-.

Por penzar assim ć qoe atualmente nlngućm mil* respclta Tim na Vlla BcJ* miro. Sabrndo que ele nao ae im porta com o comportamento das Jogadores. a malocia deles Ja nio lera o futebol com a zerledade neceuArla ao bom profUaio-nal. Zć Roberto, por cxemplo. JA rzlata acoitutnado a ser indliclplłnado no Co-rltiba. Durante a fazę de Tim ele plocou

O tćcnico Danlk) sofre no Amćrlea com as atltudej rebeldes dos Jogadores Atć Edu. que dlflcllmente reelama. so ▼er seus companheiro* jempre contea-tando. tmzou a fairr parte do coro doz Intttbfetto*. Quando ć zubstltuido. como acontecen no Jogo contra o Flumlireme. nio s< eon for ma e chegs a za Ir de rampo se qurlxando do tćcnico. Ltilifnho. Flecha. Orlsndo e outros por qualquer probierni fazem abertamente declara-góei A imprrnza Ja mali pcocuram man-ter um dlAlogo com o tćcnico e drUar que ele rezolea a zltuzcio Por Dzo o Amćrlea rlve rm conziante crize Interna.

Mario Tran glin l ć do mezzno temperament© de Zagało. Parrcira e Danilo. preferlndo apenai conterzar com os Jo-gadorrs mas rem se Im por quando ne-cruArlo No Va.sco. contudo. a dlsclpll-ns e o rrzpelto sio brm mau foctei por-que o supenrbor Almir de Almeids fas valer a sus autorldadr Com tao nio hA chanccz de Traragllnl se aborreccr. Todos respettam bastante Almir e nun-ra ze rł algućm querendo Infrlnglr as' orderu do tćcnico ou mesmo do prfpara dor fislco. Almir exlgc que cada Jogador cumpra com zoaz obrlgacóez e atć mesmo am tetefonema quc eta dćem ć dracontado na bora do jMgzmento doa taJArlcs.

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Poucos sdo os trelnadorcz quc alnda aszumem a lldrranęa total sobre a sua equlpe, ou seja. os qur culdam da parte Ulica e Alnda ze rcsponsabillzam peta dlselpUnn. AnUgamente tarła Zesć Mo-relra. Fieltaz 8ollch e Fldvlo Cosią, en-tre outroz. que Sempra exiglram serleda-de no irabalho e faziim taler a sus au-tcrldsde dianie dos Jogadoris. Annavam zeus esquemaa no* dlaz de Jpgos e tambćm obhgavam os Jogadores a respclta-los como dUeipUnadoraa. No momento JA nio exercem easa* funędes. Zexć tn-ciuilve 4 zuperrtsor do Flumlnenze. mas nio tem a mezma dDposlęio que posauia quando Uelnador. PlAtio Costa tcve sem-pre mals ylrtudes como dladpUnador que como orlenlador Ulico.

O pcrlgo ć que tćra apareddo novos tćcnkos ma* qusse todos vlvendo cxclu-slramrnte na funęAo de organUadorrs de esquemas. 6Ao ho mens frloz e tran-qulłos. ma» sem ałma para scntlr e con-irolar ot Impulaos de zeas jogadom Trabsitam quaae que burocrattcgmcnte em zuoa ativldadc« O mocncnto ć dccl-• zlvo. porinnlo ou o* tćcnlcos enfrentam a reolldade e asaumem yerdsdetramenic o comando de tcu% tlmra ou brcTcmcnte aerio me rot dDtrtbuldores de camlzai


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