1140535855

1140535855



Rio do Janeiro — Ouintylwa. 13 do jacy?.ro do IW NAo pode ser yendtdo MłporariAmentir

RURAL

A Ewluęao do Banco


Negócios

___O & FINANCAS


JORNAL DO BRASIL


EMP RE


SAUDE

PARA

EMPRESAS


2- Edięao


TKL.221 -8414


Ha 3 meses oligopólio faz reajuste preventivo

■ Medicamentos, limpeza e higiene, bebidas, fumo e alimentos industrializados tem correęao de preęo superior a taxa de inflaęao

Pobre nao tem acesso a carlerneta


DENISE NEUMANN

SAO PAULO — Desde o inicio de outubro w setores mais oligo-l>olizados da economia, como mc-dicamcntas, artigos de limpeza c higienę, bebidas. fumo e alimcn-tos indusłriahzados. estao reali-7.1 ndo aumentos prevcntivos dc preęos com o objetivo dc rcforęar suas margens dc lucro e proteger scus preęos dc urn eventual con-irole por parte do govcrno ou da mudanęa nas regras da economia com a introduęiło da Unidade Real de Valor(URV).

A conclusao ć de urn esiudo da Mcndonęa de Barros (MB) Asso* a ad os. com basc nas pesquisas semanais de preęos realizadas pe-b Fundaęao lnstituto de Pcsqui-sas Económicas (Fipc) da Univer-sidadc de Sao Paulo (USP).

De acordo com esta pcsąuisa. nas 12 mcdięócs quadrissemanais entre outubro e dezembro do ano passado, estes setores oligopoliza-dos aumentaram seus preęos aci-

Inflaęao

BRASILIA O gosremo e o setor financeiro lucraram USS 21.7 bilhócs com a inflaęóo em 1993. Destes. USS 118 bilhócs foram auferidos pelo Banco Central e em parte transferidos aos cofrcs do Tcsouro Nacional. Os hancos ganharam USS 8,9 bilhócs com as taxas inflacionarias. con-formc os calculos do próprio BC.

A informaęao foi divulgada outem pelo presidente da institui-ęao, Pedro Malun. durunlc urna reuniao com os iniegranies da abconwdo dc PoGtka Moneta-ria da Comissóo da Cumara dos

Os Ievantamentos do Banco Central estimam quc mais de 59% da populaęuo brasileira nao tem acesso ao invcslimcnto mais dcmocratico do mcrcado: a cadcrncta dc poupanęa. Essas pcssoas que nao consegocm ter nem cadcrncta sao dc baixa ren* da ou desempregudos.

As alias luxas de inflaęao só contnbuem para aumentar o fos-so que separa os dcsfavorccidos dos afortunados. segundo o pre-sidente do BC. Pedro Malan. En-

ma da inflaęao em 11 oportunida-dcs. Apenas na primeira semana de outubro des ficaram abai.vo da taxa media de inflaęao da Fipc. Assim, quando a pcsqutsa sema-nal da Fipe mdicou na primeira semana de novembro urna alta dc 36%. os dados desses setores dc-monstraram urn aumento dc 38%; quando a Fipc registrou media de 39% na ultima semana dc dezembro. os preęos dos oligo-pólios subiram 42%.

Remarcaęócs — “Desde outubro os oligopólios estao cor-rendo por cima da inflaęao". diz o consultor Fernando Montciro, da MB Associados. "Dianie da pos-sibilidade dc urn choquc e no cłi-ma dc inccrtcza. as empresas co-meęaram suas rcmarcaędes. rcforęando margens que >a esta-vam boas". acresccnta.

Para chegar a estas conclusóes, a consultoria desagregou preęos pesquisados peb Ftpe e os reagru-pou compondo preęos oligopoli-

da lucros a BC

Dcputados que avalia o programu dc estabilizaęiio do govcmo.

Dividu — O BC lambem in-formou que a divida mobi liana federal (divida do Tesouro Nacional em forma dc titulos) cm poder do mercado esta praticamentc concentrada nas m3os dc bancos. empresas e dcpósitos compulsó-rios. originarios dc capłuęóes ex-tcrnascjudiciais.

As pcssoas fHicas sao detento-ras dc apenas USS 161 milhócs da divida mobiliuriu. estimada cm USS 29.3 bilhoes. Nos Fundos de ApiicaęÓcs Finanacciras. ondc a quanto uns sc bcncfictam das ta-xas de juros. os outros nao tćm qualqucr protcęóo.

Poupanęa — Conforme do-cumento do BC. distribuido aos parlamcntares. cxistem hoje no pais 47.2 milhóes dc contas de poupanęa. contra uma populaęuo com mais dc 10 anos (cupaz dc despempenhar algutn lipo dc ati-vidade produtisa) de 115.1 milhóes dc habitantes. O BC consi-

za dos Depois fez as comparaęóes semanais. Esscs mesmos reajustes prcventivos ja foram constatados peb consultoria na virada do ano de 1991 para 1992.

Preęos agricolas — Alem da pcsquisa dos preęos dos oligopólios. a MB Associados lambem analisou a cvoluęao dos preęos ugricobs (produtos in natura c se-mi-elaborados) e preęos de produtos competitivos nao agricobs (alimentaęao fora de casa, vestua-rio. cuma, mesa e banho. servięos pessoaisemedicos).

Os produtos agricobs subiram muito adma da media da infla-ęao. Isso ocorreu. segundo Andre Pcssoa, tambćm da MB. porque o setor antccipou o processo de altu. Normalnienie, os preęos agri-colas dtsparam cm janeiro.

Os preęos considerados com-petitis-os, ao contrario dos oligopólios c agricobs, foram corrigi-dos aboixo da inflaęao.

e bancos

maiona da populaęuo aplica seus recursos. estao apenas USS 1.495 bilhao da divida.

Da divida total em poder do mcrcado. as instituięóes financei-ras dctćm USS 10,092 bilhócs dos USS 29.363 bilhócs. mais de um teręo. Os dcpósitos respondem por outros USS 7.6 bilhócs c o restante (USS 11.6 bilhócs) esta pulvcnzado entre os varios tipos de inveslimento do mereado.

As instituięóes financeiras ga-nham com a aplicaęao do dinhei-ro dos dientes que flea parado nas contas correntcs.

derou que cada pcssoa pode ter mais de uma cadcrncta.

A projeęao foi preparada em rcsposla a solicitaęao da subco-missio. quc qucr dimensionar a parcela da populaęSo sem qual-quer proteęao conta as taxas in-flacionarius. O objetivo e saber quantas pcssoas terao que ser in-cluidas cm um programa de emcrgćncia na hipótcsc dc fra-casso do piano do governo.

Aiwja


PRECO DOS OLIGOPÓLIOS


Silom

OUT1

OUT 4

NOV1

M0V4

DCZ1

0122

DK23

OC24J*J

AgricoMit vttroyO

31%

30%

32%

37%

36%

41%

43%

46%

CompeWuoe nAo BQr1cotK

34%

37%

37%

36%

37%

37%

35%

36%

a.gopOlH»

33%

38%

38%

36%

37%

38%

40%

42%

np#

34%

36%

38%

36%

36%

37%

38%

39%

* Ol frómOTO* Indlcam m umana do coda m*s. Fonio: MB AwoeiOdOS



Malan: malaria da populaęuo udo łem acesso a cademeta dc poupanęa


Sun ab fiscaliza venda do leile

Brasilia — A Superintcndćn-cia Nacional do Abastccimcntp (Sunab) voltara a flscalizar os esta be fceimentos comcrciais pora o-briga-los a vcnder leile. qtieijó. muntciga c iogurtc com margens de lucro de 11%. Algumas pada-rias e supermcrcados estao yetj-dendo o leile c scus dcrivadós -f-qucijo, manteiga e iogurle — com margens dc lucro dc ate 100%, conforme conslntaęao do MiniS-terio da Fazenda.

As margens dc lucro sobrc as vendas dc leile no varejo sao defl-nidas por uma portaria da Sunab. quc prevć u aplicaęao dc muhas de ate CRS 3 billióes. Ao mesmo tempo, o govcmo conscguiu dos empresarios da area de bticinios o compromisso de quc seus preęos aumentarao menos quc a inflaęao cm janeiro.

Esses foram os principais re-sultados da reuniao convocada pelo assessor especial. Jose Milton Dallari. para que o setor de lalicinios explicassc as razócs dc terem reajustado scus preęos 23% acima da inflaęóo. O raes considerado mais critico foi jus; tamente dezembro. pcrio(fo'dę grandę oferta de leite. cm quć;ós produtos beteos tiveram seus preęos aumentados em ate. 8% acima da inflaęao. Na scxta-icira. Dallari reune-se cm Sio Paulo com dois setores apontados como responsaveis pcla alta da inlk-ęao: a industria de alimentaęąoę o setor dc materiał cscobr. Dalbri batizou scu estilo de aęao dc tnonitoramento negociado.

Resposta — "Isso n3o h vcr-dade. Aumentamos apenas 17% acima da inflaęao". contcstou o presidente do Conselho Nacjooal das Industrias dc Laticnios, Car-los Humbcrto Carvalho. “Nossos insumos cresoeram muito”, juśti-flcou o presidente da Confcdcra-ęao Brasileira das Coopcrativas de Laticinios (CBCL), Paulo Porto. Dallari rcconhcccu quc alguns insumos realmcnte subiram mui-(o, como vacinas c defensivo$. mas contcstou a informaęao de que mao-de-obra teria provocado prcssao sobre os custos. "Sab-rios rcpresentam apenas 7% do custo finar. disse.


Sujiermercado sofi e pressao

Os preęos praticados pclos oligopólios sao fonte permanente dc dor dc cabcęj para os supermer-cados. quc se vecm espremidos entre labcbs com aumentos sem-pre superiorem a media da inflaęao c a queib do poder dc compra do consumidor. Entre outubro c de-zembro — mesmo periodo da po-quisa da Mcndonęa de Barros — os varejistas apontam altas de atć 289% nos preęos cobrados pclos fomccedores. como foi o caso do papci higienico. Outros produtos tambćm trierom altas expressiv;Ls: 9 leite condensado 169%; a es-ponja dc aęo. 170%; as cersejas. 180%, c u farinhu dc trigo. 200%. Ja a infbęóo medida pelo IGP. da Fundaęao Gctułio Yargas. nesses trćs meses chegou a 15114%. E os aumentos nao param. "Estc mes esta ludo vindo com reajuste de mais dc 40%*\ comcnta um supcrmcrcadista.

Para o ccommusta Gtl Pace. da GPC Consultorcs. o maior moli-vo de prcocupaęao nao sao as tabelas dc janeiro. c Mm a indefi-nięao quanto a fesereiro. Ele di/ quc. peb primeira \ez desde que saiu do goserno c criou a GPC. no dia 12 de um mes cle odo tem projeęio de inflaęao para o mes 'Cguintc. Segundo Pace. pelo sim-pfcs motisode quc a industru nao esta conscguindo fazer preęo. tan-las sóo as tluvidas cm tonto da Unidade Real dc Vakx (URV) c do comportamento da mflaęao.

Os sarcjistas nao estao tao prcocupados. embora rceonhe-ęam quc as difleukiades para pro-jctar o preęo do mćs scguintc. que ja esisttam. estao .icentuadas-


DEU A LOUCA NOS PREęOS



Tenis custa CR$ 205 mil


O astro do hosquete amcrica-no Mkhad Jordan talvez nem imacinc o quanto esta contri-buindo para a loucura dos pre-ęos aqui no Brasil. Um tenis quc le\-a o scu Home. o amcricano Air Jordan, custa na loja Fairo c Forma menos do que CRS 205.000. ou. na melhor das hipóleseś. com paęamenlo 3 lista. CRS 145.600. Ncnhum accv Mvi<» cspceul justifica o preęo: o letiLs e dc nobuck e tem na sua sob um MOema simpłes para oroortecer o impucto. Com o seu preęo a vrilu e possisel comprar pelo menos 12 pares de top skier mascuEnoi, de couro. da loja Mr. Cal. que custa CRS 11.900.

Unt tenis Nike importado. modelo feminino de couro. lambem na loja Fisko c For


ma. sai por CRS 88.000. E bom que sc suiba quc com este dinheiro podc-se comprar qua-tro pares de sandalia de pluta-forma, cm couro (ranęado. o moddo mais caro da loja An-darelb dc Ipancma. quc esta custando CRS 21390.

Na loja Arnu/em das Fa-bricas o tenis sem qualquer so-flsticaęao. cm couro. esta a CRS 27.700. mas nao ć o moddo ideał para qucm deseja utili/a-lo para corrida, pois nao ha nenhum acessóno espe-ciul para este lipo de esporte. A Famosas ć uma das sapataria> mais populares do Centro e. mesmo assim. la um tenis Puma esta a CRS 40.000. o quc cquivalc a cinco pares dc san-dalta dc couro na Puppy.


PEucjEOT Vs. Carro NacIonaI }

O PEUCjEOT TEM SÓ duAS VANIACjEMS EM REUęAO AOS \

siMilARES NACiONAis:    [

E MAis bARATO E MUilO MElhoR !VlVE U DiffERENCE!


Moddo 405 Om conotno c/Uftęio «tlvipoiM# ar, di*. IddR PU*»o* dc FIhamcUmcrio cm IO,l2oo?6« a pitnt


Moddo PicŁ^wp OŁn DIESEL cApAcldAdc I.} io*cUdM,...TeMo* PUrvo5 dc Fi%A»ciAMiRto CM 5.10.1 2 ou 56 x... a pA*ni


US25f900.


U IN


Modilo 605 Okn conptno c/lsjcęlo nuboofcn... Iimoi PUscn d« Fw»«cUnt*io im 6,10,12 ou 56 X.


IS45,000


ConccssIonarIo AutorIzaiJo


U$20,200,

A LIINHA 94.


Mo4tlo 205 liTOlua coapltio c/tsjięio, cosu.no/ 20,5 bt/liraoJiMOs PUnos d( Fls*sci*Minto im 4,10,12 ou 54 x.


A PAJTI*


UST 5,950

StlOW-ROOM iSlulw

CopACADANAAv.AtUsiic«,2516-. TiL!

AttBifscU KcsIca i VisdM R. Sio

TiL


ODACAD4

255-

stNcUTrfc*

ttoloAo BaiUta, n-66 BoTAfoGO

286-951 T




Wyszukiwarka

Podobne podstrony:
DICAS DE ERGONOMIACONSCIENCIA DO CORPO Informar-se sobre o que pode e o que nao pode ser feito (post
JORNAL DO BRASIL CO JOPMAl DO WAS* 5 A 1994 RIO DE JANEIRO • QUINTA-FEIRA • 13 DE JANEIRO DE 1994 Pr
JORNAL DO BRASIL ©JORNAlDOftfASIl SA 1994 RIO DE JANEIRO • OU1NTA-FEIRA • 13 DE JANEIRO DE 1994 2a
Brazylii (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Włoch (Uniwersytet w Padwie) 1.2. UMOWY
KŁó-ry zega/r w-śmzuje, godzi-nę 5:00? Oblicz, ile, cza/HL -u^iIyrięLo: od godzim/y 5 -ro/rio do 5 f
» BUA SA CA DURA CARRAL. 41 Mfaam inti#! 90 A CADERNO ANO IX RIO OE JANEIRO. Ousrtafelw, 28 dt junho
JORNAL DO BRASIL ©jornai do brasu s a 1991    Rio dc Janeiro — Tcręa-feira, 10 de dez
Rio do Janeiro — Teręa-feira, 10 de dezembro de 1901    _Nao porto sor vond<do
JORNAL DO BRASIL =■ ©JOSNAl DO MAS* S A 1988 Rio dc Janeiro — Scgunda-fcira. 1° dc agosto dc 1988 An
JORNAL DO BRASIL Rio dc Janeiro — Scgunda-feira. i° dc agosto dc 1988 ■ O comite Hays censurou 5.000
RłO d* Janeiro — Ou*nla łeira. 13 do teneiro do NAo poda ser vood»do
JORNAL DO BRASIL EXEMPLAR DE ASSINANTE ©JMNAlDOMMl SA IWO Rio dc Janeiro — Scgunda-feira, 17 dc deze
JOHN AL DO liHASIL □ Rio de Janeiro, sogunda-feira, 21 de outubro de 1974Sears IMPOSTO (IPI)0 TECNIC
PAGINA 2 □ CADERNO B □ JORNAŁ DO BRASIL □ Rio de Janeiro, segunda-folra, 21 dc outubro de 1974 r--MO
CADERNO B □ JORNAl DO BRASU □ Rio de Janeiro, scgunda-felra, 21 de oulubro da 1974 □ PAGINA 7SERYICO
PAGINA 8 □ CADERNO B □ JORNAl DO BRASU □ Rio dt Janeiro, segunde-folre, 21 d* outubro de 1974 AAARCE
I PAGINA 2 □ CADERNO B JORNAl DO BRASU. Rio do Janeiro, loręa-fcira, 30 de dcicmbro do 1975 fefWCO/1
PAGINA 6 □ CADERNO B □ JORNAŁ DO BRASIL □ Rio do Janeiro, toręa-folra, 30 do de/embro do

więcej podobnych podstron