JORNAL DO BRASII. scgunda-feira, 17/12/90 • Ncgócios o Finanęan • 3
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Governo busca tese diferente para tentar explicar a inflaęao
• Aumentos dcpreęos na industria chegam a passar de 90%, apenas em novembro
Sćrgio Cosią
Jos4 Julio Senna •
|h| o campo cconó-IM mico. como cm
Sotoyt
' •' *aribs outros, soroos um IfJ piń dc "idcias trans-.nflfanudas". Possivcl-n)rcmpOfMo.ktMitń-Kio oc ctrus tcses tera W tiodfial entre nos.
,fNó que ic rrfcrc i infla-'»i ęflo. por eacmplo, hi cau rtłteincu cm ad-v i^iAlir quc csu Icm odjem no ctccsso dc dis-'płtdio pubko c dc etpnsio mooctiru, apesar da ampla //lUtfftria onrtfśa CTTfl SUOOftt da ICSC ihfflSs! na aa Htuória Ja Fdwfta OatieraJ. Bertrand Rov
fazendo uzna analne da influctwa das dem libcnn surp-, <» córa o llgminivno, saknU q* na Ingtokmt — sua pitna de ongem — cła* foram auuniladas coen a maoc naturakiade, r0 rtrsrao nio aconteoendo ąuando. por acmplo, te \uam •< zransphnudas pan a Fnoęa.
Por certo. demos cuidar seraprt dc nasra próprii cultura, era suas mais varudas rramfcsiaęócs. No ara po da polito ccooórmca, porćra. nio devcria haver lania mnićttcu a leorias oopninas dc ouiras term, mas tesuday unśvemlrocme. córa
iHufiramoy^poracrapk). o caso aloal dc acdcraęaodas Uus neasań de inrnęia Como cotturat acorwcctr era casos serne-Ihantcy o Govcmo, commodo dc qoc loraoo todas as medidas fao« c moectirus ncctssarus i qucda do ntmo dc otsamento dos prcęoy comcęa o sustentar que a mfbęao tera outra origern. partscubrmcntc as alias nuTgms de bero dos crapresinos t * Aniel dc cmnrrnos propruraeme na aftilnc desła qucstio, eranintroos sc poderia havcr algo dc difcttmc, entre nos. cm . rrjiena dc tmrgcns dc bero, ccmpirathumcnic i situaęao dc dwos pańci.
Hi cena dc 20 anos. ąuando as pcsąuaas cccoómicas • gacha ram tmjpubo etn oosso pois, surpram euudos rcvclando quca rentabićdade dos investimcntos era capiul fisico no Brasil era. era media, superior i wnfoda era ccooocnias do mundo dacmohido Seria isio surorrenderrte?
* A nowo itr, a resposta c ncpitńa. A nubor cscasscz nebtiva de capiul era nowo pais justifieańa aąuck rcsuludo. Os paises que sera aanrciindo canta! ha mań lonpo. ou dc forma mań
• ripida c ctóenie, dtspocra dc urna aboidłncu icbtm dc opital apresentando taaas de irtorao propordonahnente mań
* tan.
.Ir7 Oc que nuncira as laus de rttomo do apiul fiuco podc-riam ser rcduzkfas? Era prindpio. só ha um caminho: o da •oanuibęio dc capual. Iwo. por sua vcz, rtqocr cslirnulos i 'fdntaęio dorodna dc poupinęa. Rwklas qx viabibem a obsoręio c o dcscnvolvtmcnio de novas lecnologias, c urna polhica de airaęio do apiul estrangnro. Para o mesmo objeti-!rvo, lamban cootnbuirij um ambicntc ccooócnko saodisd. córa rriativa esubibdade dc pctęoy propkio ao acsdmctio cconó-.mco.
Cbro esti quc os imtsliracnlos era apiul fisico. norrrul-,rncntc levados a cabo peia izuaat:va pn\ada. proosara ser ’ .cornpbracatados por macięos imcsLracmos cm canlaJ humano
• tcduoęio, saudc etc) c na mfra<slnitun sodal sendo csu, csidcntcracmc. a grandę tarefa de qujJqur goitroo. No Brasil. csu tarefa nio sera sendo cumpnda adc^ualimefiie nos oln-
h> rrtos łoos. o ofue npbcaria a baixa ąuahdade do nosso proocsso ik dcsenvdMracnto ccooómico c social. Na strdadc. serapre •: <Jdc o procesjo de acumubędo pmikpa apenas o apital ftsico, ^o crcsororato se di dc Dunera forterncr.ee dcscquihbrada, irazeodo bencfidoi apaw • as povoc
Ao longo da óćcada de 80. por eicmplo, apenraenumos ' nprrssiva qucda da ponidpaęio do irabalho na rcnći naao-nal. bero como s*rk> aęrasamcnlo do pcrfil de (bsinbcęio dc rtnda lsto foi conscqucncia nio apetus do dramitico anracnto da blbęio mas. pnndpiknentc, da poua atcnęio dtspenuda i irrisooal.
.NaboadcCTptoęócs akcmatiras para o probkraa infb-doesioo. jfirraa-sc quc os empreurios brasiciros powucm um boruontc uccssisamenic curto. haitndo a prcocopaęao dc reoiperar rapubrncntc o mKsiimcnto rtalizado. Ora. ńto nada s m&sćdo qóc a ouira face da mesma ąucsiao. Sc a tau roedia de retorno do Capital fisico e maior, o pozo dc rccupcnęlo do iascstiracnio ć ncaoanamcatc rocnor.
Cabc rcssalur quc nio cxatc sobęło medau para etc probiera. Os hońrómcs dc docisk) no Brasd sio rralmcnte cunot Por quć? Por varias razóes. Pnmeiro. porquc o cau dc betneza ć muiio grandc. Segundo, porąuc a milaęio tera perraneódo aha. diftculLiajo as pmisoes de retomo. Tcrcoro. Ki muius lenta Lnas dc rHiMbięłft, cmoKcndo cootrotes dc praęoy rompiraemos compobórioi dc cootratos etc. Em suma, o nsco dc qualqocr ncgócso no Brasil ć. era raćdb. maior do quc en ouiras partes. o qoc comńtui razio adkxxal para a^icar o fcnóracno de retorto rdanvaracntc mań ripido.
Reccrhcocr ccrtas pcculiaridadcs do fundonamento da eco-#D0nua brasilcira e urna cońa. Ouira. bera diferente. i afirmar ’quc as rurgens dc lucro represenura causa da infiaęio. Pan ' qoe mo fowc strdadc. as raargra dc lucro teriam dc sa 'abrtwra.c nio alias.
Auidodeilustracdo.imaginemosumaccoeomiacrapcTfci-UciUbibdadcdeprt^--mUacio2cro. Nucdadoraorrcnto. •nom ołigopohadc* comegucm impor pre^os mań afcos aos .-.cowurnidon. haitndo, asaim. aumcnio dc marsem dc bero.
En cooKqućnda. surge uru uu posiiiva de Knnaęio. Sc ńio ; .pio mais sc rcpctc, c sc as detnaa ccoijęócs da cconomu j pcnnancccm csUkis, a mfbęio volu a zero. Para qucosprcęos . Conuauasscro crescendo, ima pctciso um cocunuado proccsso : dc aumcnio dc bcratividade.
Desu forma, no campo tcdrico. nio ontc bose para a argomentapo aarmnada. No tcrnmo pritico. i atć ptoviitl ••t|oc as margrns dc lixro Icnham cudo. diactf da apreuin .‘.itduęk) du yendas. De quaiqucr modo. a hipótcsc loicuda ccntńbu pira dessiar a atcnęlo das vadadeiras raizes da inlbęło.
Vohando a Bertrand Russell, semos foręados a dar razio ao ftósofo ąuacdo. oo mesmo irecho cudo, afirma que "r>o§ pahcsa^anęados. a pralka irnpira a teoria; nos outros, a leona irnpcra a potka". Dai porąuc ~idćm tnmpLntadas raramen-lq sio lio bera suodxlas como na tena de orgera".
A npcn&KU ji dcmoostrou quc a mflaęio i probocada petos fatom dc kacio apocodos c tsto. nos paises dcscnvołW-dov ć mais bera aesito. Aqw. tenuraos criar cena teoria oo«a para eapbar o quc acontecc na pritka.
Qwtn ve dc&a i tarefa dc corierir preęoł na cconoma brasfleira esti fcando certo dc que DiO 'ai bera a gucna do govemo conlra oj rarteii Dconu dc convocaędeł de ctnpraaj para dfpoimcmoł na Sccrclaria fiancoal dc Diralo EcooóraKO, junto córa u raudmęaj quc cwlnreccram a kgisłaęio antńrustc, nio focan juficicntcs para reprimir a pritica dc aumcatcj abuswoi dc pro;oj por patie dc Jcg* nentoi industriait. Rcsuludo: dcsdc setembro rio detcctadoj rajusa mcmab supeńorcs a 50%. ccetra urna infijęao que rdo cheu aot 20%.
Nos computadoro da Fundaęao GetuSo Vargaj, por cwrajte, os tteucoj dcscobwara q« em nowmbro acontcccnm aumentos ató superiora a 90%. oos preęos por atacado—ou sep. aqudes pratkados dnetamente peUs in-dustrias. nos seus fomccimtntos ao comerrio. Foi o afo dos arbaradores, quc peia pesąuisa da FGV tivcram os preęos majorados em 9lj6% apenas no mes possado, contra todo o dbcuno ofidal de combate ao abuso do poder ecoodoco.
O DOmc das traprctis que fornecem infor-maęóa sobrc preęos i Fundoęło e um septdo guardado a sete chases. Mas kcnicos do De-partarccnto de Abastecracnto e Preęos, da Se-cretarii Nacioeul de Economia. nio ebepun a ter dificuldadcs pora ieranUr qucra domitu o metodo dos produtos oode sc esti vetif«amk) nuiof rebełdia dc preęos, nos ukimos raeses. No caso dos carburadores, por ciemplo, as infor-rnaęóa arraaamadas do DAP dao eonu dc quc apenas duj empresjs ficara córa a maior fatia no bolo das veadas: a Weber c a Trosol.
Aitncn — Os rrumeros tirados da pesqoha de preęos da FGV cdiegam a iropressioeut. Em setembro, quando csuva no auge a queda dc braęo do gosemo coen os cutos. ciam detecta-des aumentos de 80% no carburtto de editio (a cal, ptoduoda praticamente peles roesmes gru-pos que dominom o mercado de timeruo no Brasil), de 56% a resina dc poipropifcno — maliria-prima pora a fabricaęao do P\'C, dos tubos e coeex6e$—e mais 39% do cbope, este ultimo com um metodo disidido muito mais ptia Brahms e peia Aourctica. Em outubro encontrou-se 62% de aumeoto nas foŁis de (landia ektrobicas, onde a Cccipanha Słde-rurgka National Icm boa prawna na produędo. c de 49% na parafina.
Mas a verdade i quc um setor cspecifieo «ti ficando cadn \xz mais presentc entre aque!es que mais csl3o aumen-tando os seus preęos: o farmacćutico, que fe-chou 1989 com um fatu-ramento lotni dc USS 2.6 bilbócs. A politica de desregulamentaęio do gOYerno Collor liberów
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os rocdiamouos dc um conirok dc preęos quc ji durasi 40 anos. luo acontcccu aos poocos, a partir dc agoslo. Ji era setembro a FGV dctccua um aumcmo dc 45% nos Mtigriptil Em outubro foi a stz dos awlgi-sicos: 49%. No mes passado, o numero dc casos com aumeotos abusivos dc preęos tn-
plicou- „ . , ,
Odcstaąuc ficoo por eonu dis vitammas. que era apenas 30 dias auracnuram 76%. No banco dc dados do DAP, a informaęio i dc quc este sc trata dc era mc rado onde esti muito mań presentc a Roefce, subsidiiria do grupo multmacional suięo do mesmo oomc. Nos outros doń casos, o metodo ć divkfcdo por tri nos bboratórios, sem aractcrizar um mooopólk> ou mesmo um oligopólio: os ami-infiamaldrios. córa rea;ustcs dc 66%, c os antihócicos, qoc tiitrain os preęos aumenu-dos eta 51%.
lopuaidadc — O desafio dos artćń con-firma urna avaliaęio quc hi meses ja linha fcito um dos prinopais roembros do Depada-cncnto. ąuaodo as emprtus ian a Brasiha, pmur conta dos rajostes abusrros. c aceru-sam acordos com o govcmo coocordando era prauar das mesraas um coogdamento, por um cspaęo dc Icm po t quc com os preęos quc ja havia praiiodo. etpbasa o ićcnico. a empresa cnąuadrada como pralicamcnto dc aumentos abusn-os cocscguira fazer um aha suficientc para suportar a asstecia dc rcajus-tes por algum tempo, c ainda sair ganhando com algum bero no periodo — ji quc ao ser apinhada nao era pcnahzada com mukas.
Era outros scgcKtitos industriais ofipok-zados ou monopohzados ćqucse esti vcrifi-ando mais limidcz na polUia dc preęos. Mas o mociso i um bem diferente da gucm do govcrno contra os carteń: a reccssio luo acontccc nas induslrias quc abastcccra a construęio dvil, que oormalmcnic ć a po-mcira a senur na camc — ou mdhor. nos lucro* — ąuando a economia cocncęa a en-trar cm qucda hvre c os invcsiimcntos comc-ęam a ficar mań raros.
A ind ustna do ciraetrto. por ticmpio, on* dc o grosso do metodo i dhidido pdos grupos Yotorantira (44%) c Joio Santos (20%), pelis contas da Fcndaęio esti com reajustes pouco acima da inflaęio. nos uhi* mos meses, c chcgando a 18.79%. era novcm-bro Com o mesmo cornportaracnto estio os preęos da ioduslna dc vi-dro, com o acompanha-ncr.to do Departamento dc Abasteciocnto c Prt-ęos apontando para 36% do mereado com a Santa Marina, do grupo Saint Gobain. Aumentos mais cjoados sc limitam basi-araentc as tintas; 27%, era oidia, tambim era covcrabro. A GUssurit, do grupo Basf, tera 51% do mereado, segundo os dados do DAP.
Pratica de abuso e variada
Um siul d< qoc o goicrao olo «U meańo ronreociio 6e qoe os csrtlŁi esllo rtcsusdo wło do Utloo dla 5, qo* ndo • DUrfo Ofitiil ds trik trio na mris snu MnJidi Protisórla, cwn o nurom) 276. A prołldiodi: fortsiectr o Cidc, raUnruł-do4k o poder dr julgw procosut - o qt»f tok Mo tłndo bm tt£m aadnęts m ItjUbęflo lciitnRJ r. Esse pc<Jw, Ats poocos ’«»<*> qur cfctgoa is uhJroas ctxscqu{«-dfts, punia copra«s por prśbcas ittms 4: abuso* dr podrr co®6mico, tttre 1962 e 1989. Os priodpais C8*n tk o* segabus:
Pr eęoa pro datóno s — A raprasa adota prtęoa kolio dos son cus(os e do ptóprio mrrtado, pin dtmki aa coocor-rerit. £ o dunudo dutnpiog. No*t caso aeoolcco ootri atufk dolcal: o «Wdio crurado. t ąoaoda • enptn qoc pratica o duo-.ping atut ta mais de om mtrcadoon com wab de um prodtrio c rralba bero sufickotc ras bb deka pan romprmar o prtjuiio coa o outn), oadr rsU pnlkaodo os preęos prrdatdóot.
Formaęio da grapo econflmi-co — O conheddo cartcl, oma tssoclaęło
dc craptrsas com a mrts dc prrjudlcar a coacorrktia,
Vonda oasada — O fornrctdor, acrmałacntt unu iodusiria podenna, ctige qoc o dlrole adqulra ura c«tro prodoto, pira rictbcr aq«ck rei qw esta nalacnlc Irirrtasado—c onde nk M muttu opęks pora fapr ao esqucnu.
ConoorrCncia desieal — Enęlo-k lodas as pritkas conK/dth coosidera-dr. deskais, coa aaęk doi preęos prda-Idilos. Islo val dcsdc a dcstrulęlo dc predrios da concorrtoda ale o aUciaotnto dc coeMMdorcs c propaganda lojtriosa. Fol respoMtrci por 40% doa proensos ad-mlustraliios iroUarados pti) CADE, dtsdc 19il
El«vaę-io abuaiva de preęoa— O uso do peso oo racrcado pani reajotar injustiflcłiwncnie os preęos dos produtes e/oeamRos.
Acordo de flzaę&o do proęoa
— llnu pririca lipka dos carkls. rijorosa-cscnic roodenada peia kę^dięk lnlilnale ta walor parte dos pakes. No Brasil, rsoti-taran apraas 7% dos proersos łnstaurados pdo CADE. (S.C.)
U
Atuaęao do Cade foi timida
Para fahr dc politica anumnie no Brasi c prccńo fazer, anftci de mus nada, ura balango do quc foi a atuaęao do prinopal órgao crarrcgodo de punir o abuso do po-
tJioahcih Fi
_ o Cooselho Admi-nistratiso de Defeu Ecooóraica. Cade. criado era 1962 pelo entio gresdcnte Jok GouLut. cssaziado dumnie o Reptne Miliiar c qoe cm 27 anos, slć 1989, conduiu pda irapro-ccdćiKia dc siropksmcnle 80% dos kuj 177 procosos aditumaratiwjj — 80 deks aprocra-dos apenas dc 19S6 era dianie.
Um fcuboęo coroplcio di wuaęło do Cade foi coroobdado cm um peptr da ecooombu EŁrabcth Farina. da Uró^midadc dc Sio Paulo A sendo reduzida lent 34 pógjnas. c, com o tilulo dc A pohtka onitiwit w Brasil, tirculi dos gabinetes da dna ccoowtaca — priaipal-menie naquela qx estio dircumcnie Lpdos ao coretuic aos carteis. n» Secretariał Nacio nais d: Diralo Ecooómko c de Economia. Uma das prinopais conchsócs: dwraatc loda a distćncia do Cooselho. era apenas 14% dos processos as empresas rtprncniadas foram coodenudas.
“A croigadora maioru das rtprtscntaęócs lesudas ao Cade podeń ser comkkradis mar-
Kpara urna oconomb forsonente oligopo-oorao a brasikira", aralia a ccooomńa. Os numeros iodicura quc dis empresas qix icrmmaran como rcpresenoęóes no* nroocsso* adminńtnaivos do orpio. apenas I dclas auvara cniit as 100 a 500 maiorci do pań por ratrimónio liąuido, e só 3.9% peło enteno dc faturamerao. Era ouiras pifasras. nio ic ehe-gou i nata das empresas braakiras — aąueb crntcnj de grupos quc dormnara a tmicv porte to bok.
Inórcia — Nos dcz primetro* anos dc atusęio do Cocfidho. dc 1963 a 1974, ipetus ura dos proccno* adramńtratAOS foi coandcra-do procedcntc. *^etn entrar no mćrito das re-presentacóe*. nao sc podia mesmo csptrar unu sigorou aęao do Cade cm ora periodo tarami-do peia csccuędo dc uiai poftoa imtotrial pcotccionbta c cstimubdora da cccrer.iraęjo cm sirios sciores", diz Efizabeth Fanna.
De qualquer cuncira. a kp*łaęaoqucaSou o Cade (a Lo4.l37.de 1962) nao chepra a ser cutaraer.ee mtkmditóm aos tnzstcs, ąuinto as mukas. “Era maręo de 1990 esse salor corrts-pOfxłia a cera de CrS 5.6 nulhóes, o quc pode ser conuderado unia quanua insignifcinic de-pcndmdo do lanwho da cmpccsa, cm genl de grandę porte ou iniegrame de congkmmdos", accotua a ccooonusu. (ST.)
;' fćortomau
C/ fi l.
0M &v*Sś do Arco c#n(ra/ • miot
do U*rp T«yypot do loemnołs
Funerdria e um bom negócio
Empresas formam cartcl e fixam os preęos dos servięos
Vónia Cristino
BRASILIA — Pode partcer m6o fó-nebrc, mas ter urna funeraria nk> dau dc ser um bora negócio. Pnzndro porąuc cińtc om mereado cativof ou seja. csutisticaiaeote, um determinado pcrcen-tuil da popdaęio raorre a cada ano c prtciu ser enterrada. Era Brasiha. por cxcaplo. segundo dados da Seeretana do De«nvolvirnroto Social do Govcmo do Distrito Fedcral. falcccnim no Ptńodo de julho a tsostmbro desie ano 3.2/8 petsoas. O segundo bora ukAiyo pira abrir urna fonerana ł qoe, como o setor e rtnual-mente eartehzado. eustem poucas craprc-sas por cidade c i factl otabclcccr um prtęo mań osi menos padrio para o mesmo lipo dc semęo prtstado. Aletn dtsso, as funerirus rcccbcm do Instiluto Nacinał do Seguro Social (1NSS) o ausiUo-funcral, dcsśdo a toóos os segurados da Prcvidenc-ja Social c pgo ao cwcutor do enteno.
Em todo o Dsstriio Fafcral aistcra nost funerims, segundo informaęócs da Auocuęao das Empresas Funcrinai do Distrito Fcdcol e rtpio Geoccoo&mica. O prendente da Assoaaęio, Balurar Bitnia da Stha. culp o Gowno do Diurito Fedcral por cssa shoiędo. afirnumio qoe as oigbcias para sc mootir urna fwoeri* ria sio cnomei"
De acordo com Balu/ar, entre os do-curncnios wigidos peło GDF esti a iweri* ęao dc ISS. o alvara de fuocionaracr.io c o atdeaciamcnto, auc doe ser obtido junto i Sccmaru do Deseńvohuncmo Social No Gostmo do Distnto Fedcral a cocvcr-sa ł outra. Segundo o assessor da SccrcU-ria de Dcsenvo3vimcnto Social. Carlos
Eduardo Fontoura. o servięo funeririo nao ć cootroiado ncio GDF. sendo unu atisidade própria da ittciaiiva privada.
O qtc o GDF conirofa sao os seis cnnitinos eiistectes no Dtslrito Fedcral c a adminńtraęio da fu&crina do Cemitório Campo da Esperanęa. o ouc ć fcito eon-juntamente com a Fundięio d» Pionciras Sociań. t atrasós desse snrięo funeririo do gostrno que sao enterrados. de graęa, os indingentes. A funeraria do govcrno ć tarobóm a nuń bania Quon pode pagir c procura um enterro simpks, com todas as uus inclujdas. para cera dc CrS 7,5 mil ni funeraria ofidal O mesmo lipo dc enteno nao sai por meno* de CrS 12 mil nas funerarios pnradas. sendo a media dc pre-ęo um pouco mań ckvada. era tomo de CrS 20 mil
Dis 3.278 mortes oconidas no periodo de julho a runtmbro (kuc ano, apenas 955 scpuliarocntos fiarara a cargo do GDF. Os 2.323 restante* foram fertos pdas fur^ ririas pnvadas, o q« di uma media de 258 cr.icrros por ada uma nesse periodo de cinco meses. O mań grave, pra o armgo ou fanuhar qoc procura os semęos dc ona funerina, i quc nenhuma dclts avisa quc niste o auiiiio-funcral cujo n-lor deseru ser a ba udo das despesas do enterTO ou reetbido (fcrttarocntc pla familia no raso dc sc iraur dc roorte dc segura-do da Prcv idencia SoaaL
O ralor do auziho-funcral i pcaucno, dc ati o raiaimo duas sczes o ralor dc referenda vigcnte i dau do óbito da loca-Ikfadc era que trabalruva o segundo. No Rio de Janeiro. Sio Paulo. Mina* Gerais e Dbtriio Fedcral o valor de referenda para o mes dc dc/cmbfo e dc CrS 1.579.01, o
?oc dana um amilio-funcral misimo dc rS J. 158.01 Caso todos os cracnos fcitos era Brasiha pełas funcrinai nrivadas fos-sera dc segurados da Prtvidencia Social. das teriam reoebkło era rinco meses, fora o oue a familia pgou plo sepultamcnio, ĆrS 7 J culhd« da Prcsidóncia SociaL
sKCDlUiaCCODOmiSU.taA-.l
" _ ' " Ut c. aieda acan. na hitem miinta4an
Car i na Caldas
A kptlaęao brasilcira nk> tern poder de foto pora dimraar a bdtwra da cotKorda-ta. Ehborada era ju* nho de 1945, a desa-tualizada Lei dc Fikncus e Conoorda-ras punc a firma e pet-jodica os crcdorcs, ąuando devcria, na \crdade, pcnahzar os admioisiradorts res-poRSÓKttpebraisau-de financcira dos nc-góaos. “No Brasil nio hi mcio-termo.
O juz sana a concordau impetrada peta emprtu ou cn*io dcatu sua faJenoa, se consi-derar o pedido fraudukato. Neste ultimo caso, estari dando fira i gcraęio de empregos e iro-postos. Ja cm paises da Europa c doi Estados Dnidos. os juiżes tira outro arninho a seguir. afastar es dirigento da ornesa, q« passa a ter urna adminńtraęło cootrobda pefe Judkiino". afirma o juiz Patio Cesar SaJoenk). da T Yara dc Fakncias e Conoordaus do Rk> dc Janeiro.
Salonrio utifiza o caso da Chrysler, nos Estades U radcy para tluMrar a ranugezn do qoe chma de moo-termo; "Goramo c aooras-us fjcrara ura piano de ulramenio da empre-sa, urna espćcic de iolcncnjio. afastando os adramńtradofc* quc a prrjodłcaram Leclacco-ca lecaou a frente dos net&dos e cni tres ano* a crńe estara superada", tfc o juh quc iulgou o proccsso da redę de supenńeraoot Dwco e rtccbeu. na semana passźda, o pedido de con-cordata da Dirapuy ainda nk> dcfeńdo, por falia dc documcmos eoeUbeń no proetsso da redę de tojas
Para o j»ąz, a MedLda Provńória 266. baiii-da pdo Mimsteno da Eccooma em mcados dc nosembro, pccoo pcli trkdez. Com o objetho de difioitar manooras prccpitada* ou fraudu-ktita* dos emprwirioy alterou apenas ąuatro dos 217 artigos da Ld de Fakodas c Conoorda-
Maili
Us c. ainda assra, na uluraa quinta-fara. foś ameeizfcla peło Congrtsso Narional
O drspo*iuvo dnenniRara a cobranęa dc contęk) mooctiru dos dćbitos da concordati-ria — o quc ji trio era novdaik no Rio de Janeiro —, dc acordo com duas modahdadc* peło* ralores rtferertes ao centralo cnirr crcdor c deuodor. sdado anteńorraentc i coocoołata, ou. cnnndo nio housesse aoordo. peia rariaęao do BTN mań juros dc 12% ao ano. Pieło projeto dc coromio do deputado Osmundo Rcbouęas (PMD^CE). aprorado peło Coo-gtgo, passa a vakr apenas a segunda modah-
Akm disso. fot cfcminada da medida prosi-sóna a njgracia dc a empresa reafczar auditona lodcpeodmsc antę* dc entrar com o pedrio dc eonoordiu. O qur. por utai era dńpcmaveL uma vtz quc o audńor era cscnlhido oda pró-pna ctręrcsa. O q« sobrou di Medda Pro\> sóoa 266. segundo Sakxnio,sio aigeooas auc na prilka, tradkwcakncntc ji cram seguida* — *‘o Minis«ńx) Piibhco giahou podere* para fiscalizar nio só os processos de fateoda, mas os dc concordau, e tem qoe ser otnsdo er. aso dc erahirgo da coocordata peło* credorcs".
FucalizaęAo — Para toraar rułmeme mań penoso o proetsso dc concordata dc uma empresa, o juiz da T Yara aponta ainda a ncccmbdc dc sc ampfer o poder de fncalira-ędo dos credora sobrc a ccccordatina O que acontecc. segundo ek, por eonu da legiibęk) anuąuada ainda era vigor ć que os crcdorey juttunente os mais prcjadicadoy ntoińndird-to a eximinar a fundo os numeros di concor-datiria.
Akra dńso. no Brasil, o cwrńsińo — fisad da oooocrdita. nomado peło juiz,— ć cscolhi-do entre os crcdorcs May uma \ez oue acorn-panhir o proetsso etige d-.spombtndjdc de tempo c dc rccursos finaoceiroy prinapalmcme aiondo i concocditina ć uma grandę crapreM. e coraum a rocusa da fuoędo per mwtos credo-res. Asom, a escolha do comńsano pode sc arrastar por raesey retardando o trbcśo da renera doi numeros da coocordaUria. A fisaba-ęóo. asańn, (xa prqudicadi.
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