ambiental em reduzir a demanda de ponta de energia ainda ś desconhecido. A utilizaęao de sistemas solares em HIS pode ser eliciente considerando as limitaędes identificadas acima, e levando em consideraęao a importancia relativa do aquecimento de agua em relaęao ao consumo total de energia na unidade.
Por meio do efeito fotowltaico, a energia contida na luz do sol pode ser convertida diretamente em energia elśtrica. O efeito fotovoltaico e obtido atravśs de laminas muito finas de materiais semicondutores como o silfcio. Quando os raios solares atingem a superfide do painel fotovoltaico, ś criado entao urn fluxo de energia elśtrica que provoca o acionamento e o funcionamento do aparelho elśtrico ligado ao painel.
Alśm da economia de energia, os sistemas fotovoltaicos tern como objetiw prover energia elśtrica em locais distantes de urna rede elśtrica ou simplesmente utilizar-se da cogeraęao de energia elśtrica para reduzir os gastos com energia provinda das concessionarias.
Energia fotovoltaica tern sido adotada em comunidades isoladas do Brasil, em substituięao aos geradores a diesel, embora ainda seja eoonomicamente inviśvel sem pesados subsidios (MAR71NS; BAZZO; RUTHER, 2005), particulaimente para a populaęSo de baixa renda que usufrui de energia fortemente subsidiada.
A adoęao de um sistema que viabilize a implantaęao de sistemas fotovoltaicos conectados a rede elśtrica (grid-connected). e que dispensam baterias dispendiosas e de elevado impacto ambiental, tern sido defendida por especialistas apenas para consumidores de maior renda, que paguem tania elśtrica cheia (RUTHER; ZILLES, n.d.). A utilizaęao de energia fotowltaica em HIS deve ser ligada a um estudo apresentando o retomo sobre investimento para verificar a viabilidade económica do projeto em relaęao aos beneffcios ambientais.
Esta estratśgia consiste na utilizaęao de equipamentos e eletrodomśsticos com comprovada eficiśncia energetica, que no caso do Brasil, pode ser feita por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) e dos Selos PROCEL e CONPET.
De acordo com a (ELETROBRAS, 2007) iluminaęao ś responsśvel por 14% do consumo de eletricidade residencia; geladeiras 22% e condidonamento ambiental 20%.
Os equipamentos que podem ser incluidos facilmente na construęao e aplicaveis a HIS (levando em consideraęao o baixo custo de instalaęao e manutenęao) sao ventiladores de teto - que poderiam ser urna altemativa de reduzir a demanda crescente por ar condicionado (GHISI, GOSCH; LAMBERTS, 2007) e lampadas fluorescentes compactas.
Outros eletrodomśsticos como refrigeradores nao sao usualmente parte de um projeto de habitaęao e, como mostra a experiencia da CDHU, sua introduęśo deve ser realizada considerando as necessidades e demanda de cada familia.
O consumo de eletricidade para condidonamento ambiental varia entre 11 e 40% do consumo eletrico residencial no Brasil, e vem crescendo pela adoęao do ar condicionado (GHISI; GOSCH; LAMBERTS, 2007).
A adoęao de soluęoes passivas de conforto pode minimizar esta tendśncia, com importantes beneficios económicos e ambientais.
l. 1.4.1 Adoęao de pe-direito elevado
A altura do pś-direito ś urna caracterfetica arquitetónica que influencia diretamente no conforto tśrmico devido ao gradiente tśrmico, propriedade ffsica que faz com que o ar quente seja naturalmente armazenado na parte superior do ambiente e o ar frio, na parte interior. Os ambientes que possuem pe-direito maior separam melhor o usuśrio desse estoque de ar quente.
A ABNT NBR 15575, norma de desempenho para ediffcios de atś cinco pavimentos, estipula um pś-direito minimo 2,20 m para banheiros e de 2,50 m para os outros cómodos da unidade residencial, observando a legislaęśo vigente. A CDHU utiliza um pś-direito de 2,60
m, altura minima permitida pelo Código de Obras da maioria das cidades. O aumento do pś-direito poderia levar a urna melhoria do conforto tśrmico em unidades de HIS e teria um custo tazośvel.
Porśm, para que o efeito desejado seja observado, deve ser combinado com outros elementos arquitetónicos que melhorem a circulaęao interna do ar e isolem o ambiente teimicamente, alśm do provimento de adequada orientaęao solar na fasę de projeto.
1.1.4.2 Uso de forro isolante Segundo Lamberts e Triana (2005), o uso de forro associado ao telhado ś necessario para garantir um desempenho tśrmico minimo e deveria ser um reguisito