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Prezado Aluno, 

Vamos à última aula do nosso curso de auditoria para AFRFB. 

Hoje faremos uma rápida revisão dos principais pontos da disciplina e um 

simulado com 30 questões para que avalie melhor o conhecimento que adquiriu 
até aqui. 

Vamos em frente.... 

Sumário 

Revisão do conteúdo 02 

Simulado 24 

Questões comentadas 38 

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Revisão do conteúdo 

Conceitos de Auditoria e Objetivos Gerais do Auditor 

Você deve estar lembrado que a Auditoria Independente das Demonstrações 

Contábeis é uma técnica da contabilidade que objetiva avaliar as 
demonstrações contábeis
 de uma entidade, por meio de um exame 
sistemático e independente. 

A lógica da  A u d i t o r i a 

Para captar recursos e exercer suas 
atividades, as entidades precisam fornecer 
informações aos diversos usuários de 
informações contábeis. 

No entanto, estes usuários não têm 
certeza se as informações recebidas são 
verdadeiras. 

Auditor Independente 

A definição do objetivo da auditoria, segundo a NBC TA 200 é: 

O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas 
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado 
mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as 
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 

relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 

Atenção: É muito comum definir o objetivo da auditoria independente 

como "emitir parecer sobre as demonstrações contábeis". Portanto, 

"emitir um parecer" é uma expressão equivalente de "expressar uma 

opinião". 

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Atenção: A estrutura de relatório financeiro aplicável é a estrutura de 

relatórios financeiros (Balanço Patrimonial, Demonstração de Resultados do 
Exercício etc.), adotada pela administração que é considerada aceitável em 

vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis, 
de acordo com o que diz a lei, os regulamentos, as definições CFC etc. 

Bom... vimos que a finalidade precípua da auditoria independente é emitir uma 

opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis. Para isso, ao conduzir 
esse trabalho, os objetivos gerais do auditor são: 

(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um 

todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas 

por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos 
os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 

financeiro aplicável; e 

(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se, 

em conformidade com suas constatações. 

Veja que, quando não for possível obter essa segurança razoável e a opinião no 

relatório do auditor (mesmo que ressalvada) for insuficiente, as normas 
requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao 

trabalho (neste último caso, quando possível de acordo com a legislação). 

Para fechar esse tópico, lembre que, tão importante quanto saber quais são os 

objetivos do auditor, é saber identificar aquilo que não é seu objetivo: 

(a) elaborar relatórios financeiros; 

(b) identificar erros e fraudes; 

(c) garantir a integridade da informação, ou seja, que todos (100%) os 

lançamentos contábeis foram efetuados corretamente. 

(d) assegurar a viabilidade futura da entidade; e 

(e) atestar a eficiência ou eficácia dos negócios conduzidos pela 

administração da entidade. 

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Auditoria Independente X Auditoria Interna 

Vimos que a auditoria independente ou externa é aquela executada por 

profissionais ou empresas que não possuem vínculo e/ou subordinação à 

empresa auditada, com o objetivo de trazer uma opinião independente sobre a 
entidade. A auditoria interna, por sua vez, é aquela executada pela própria 
organização, com o objetivo de garantir o atendimento de seus objetivos 

institucionais, por meio da avaliação contínua de seus procedimentos e 

controles internos. 

As principais diferenças entre a auditoria interna e externa são resumidas em: 

Auditor Interno 

Auditor Externo ou 

Independente 

Relação com a 

empresa 

é empregado da empresa 

não possui vínculo 

empregatício 

Grau de 
independência 

menor 

maior 

Finalidade 

auxiliar a administração 

emissão de uma opinião sobre 

a adequação das 

demonstrações contábeis 

Tipos de 
auditoria 

contábil e operacional 

contábil 

Público alvo 

interno 

interno e externo 

(principalmente o último) 

Duração 

contínua 

pontual 

Volume de testes 

maior 

menor 

Onde é realizada 

em pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de 

direito privado. 

Concordância com os termos do trabalho de auditoria independente 

Antes de iniciar um trabalho de auditoria, o auditor deve certificar-se que certas 

condições prévias necessárias para o bom desenvolvimento do trabalho estão 
satisfeitas, que foram ou serão efetivamente implementadas pelos responsáveis 
na entidade auditada. 

Assim, o auditor, salvo obrigado por lei ou regulamento, não deve aceitar o 
trabalho de auditoria que apresente limitação de escopo ou quando não 

existirem as condições prévias para o trabalho de auditoria. 

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• A estrutura de relatório financeiro das 

demonstrações contábeis é aceitável; e 

• Administração reconhece e entende sua 

responsabilidade: 

- pela elaboração das demonstrações 

contábeis de acordo com a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; 

- pelo controle interno; e 

- por fornecer ao auditor acesso a todas as 

informações e pessoas da entidade. 

• O auditor deve estabelecer como apropriado, 

os termos do trabalho de auditoria com a 
administração e os responsáveis pela 
governança; e 

• Os termos do trabalho devem ser 

formalizados na carta de contratação de 
auditoria ou outra forma de acordo por 
escrito. 

Ética Profissional e Independência 

Sabemos que o auditor, como a maioria dos profissionais, está sujeito a 
exigências éticas no que diz respeito aos trabalhos por ele desenvolvidos. Esses 
princípios são: 

(a) Integridade: manter a integridade e a honestidade em todas as suas 
relações profissionais. 

(b) Objetividade: não ter conflito de interesses, preservando sempre sua 
independência - de fato e na aparência. 

(c) Competência e zelo profissional: aumentar continuamente a 
competência profissional, melhorar a qualidade dos serviços e desempenhar 
suas atribuições da melhor forma possível. 

(d) Confidencialidade: não divulgar informações confidenciais da entidade 

auditada sem que tenha seu consentimento específico. 

(e) Comportamento (ou conduta) profissional: seguir as normas 
relevantes de auditoria e evitar quaisquer ações que maculem a imagem de sua 
profissão. 

Outro conceito importante é o de independência do auditor - estado no qual 
as obrigações ou interesses são isentos dos interesses das entidades auditadas, 
de forma a permitir objetividade. 

O auditor independente deve aceitar ou continuar um trabalho de 

auditoria somente quando houver... 

Existência das condições prévias 

Entendimento comum entre sobre 

os termos do trabalho de auditoria 

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Atenção! Veja que é importante o auditor ser independente de fato e 

na aparência. 

Assim, ao decidir sobre a aceitação ou a continuação de uma auditoria, ou se 

uma pessoa específica pode ser membro da equipe, o auditor deve identificar e 

avaliar as ameaças à independência. Quando necessário, deve aplicar 
salvaguardas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. 

Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis 

O auditor e as firmas de auditoria devem estabelecer e manter um sistema de 
controle de qualidade do trabalho realizado a fim de obter segurança razoável 
de que todas as normas técnicas, bem como as exigências regulatórias e legais 
estão sendo cumpridas; e de que os relatórios sobre as demonstrações 
contábeis estão corretos e apropriados. 

Dessa forma, um sistema de controle de qualidade inclui políticas e 
procedimentos que tratam dos seguintes tópicos: 

• Responsabilidades da liderança pela qualidade. 

• Exigências éticas relevantes. 

• Aceitação e continuidade do relacionamento com clientes e de 

trabalhos específicos 

• Recursos humanos. 

• Execução do trabalho. 

• Monitoramento 

Outro ponto importante dentro do processo de controle de qualidade é a 
responsabilidade do auditor em realizar revisões periódicas do trabalho, de 
acordo com as políticas e procedimentos da firma de auditoria, com base no 
fato de que o trabalho de membros menos experientes da equipe deve ser 
revisado por membros mais experientes. 

Identificar as 

ameaças 

Avaliar sua 

importância 

Tomar medidas 

(salvaguardas) 

para eliminar as 

ameaças ou 

reduzi-las a um 

nível aceitável 

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Fraudes e a Responsabilidade do Auditor 

Você deve lembrar que: 

Já falamos sobre isso, mas não custa reforçar: O auditor não é responsável 

pela prevenção ou detecção de erros e fraudes. 

A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos 

responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. 

Portanto, são responsabilidades do auditor: 

(a) identificar e avaliar os riscos de distorção relevante decorrente de 

fraude; 

(b) obter evidências sobre os riscos identificados de distorção relevante 

decorrente de fraude, por meio da definição e implantação de 
respostas apropriadas; e 

(c) responder adequadamente face à fraude ou a suspeita de fraudes 

identificada durante a auditoria. 

Segundo as normas de auditoria, caso o auditor tenha identificado uma fraude 
ou obtido informações que indiquem a possibilidade de fraude, deve comunicar 
estes assuntos tempestivamente à pessoa de nível apropriado da administração 
que têm a responsabilidade primordial de prevenir e detectar fraude (ex.: 
administração, responsáveis pela governança). 

Atenção! Há situações em que a existência de fraudes deixa o auditor sem 

condições de continuar o trabalho. 

Erros 

Fraudes 

• erros aritméticos na escrituração contábil 

ou nas demonstrações contábeis; 

• aplicação incorreta das normas 

contábeis; 

• interpretação errada das variações 

patrimoniais. 

• manipulação, falsificação ou alteração de 

registros contábeis ou documentos; 

• mentira ou omissão intencional de 

eventos, operações ou outras 
informações significativas; e 

• aplicação incorreta intencional dos 

princípios contábeis. 

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Planejamento de Auditoria 

O planejamento é a etapa inicial da auditoria. 

Muita atenção! O planejamento não é uma fase isolada da auditoria, 
mas um processo contínuo e iterativo. 

De acordo com a NBC TA 300, para a auditoria inicial, o auditor pode considerar 

os seguintes temas adicionais na definição do planejamento: 

• manter contato com o auditor antecessor, para conduzir a revisão de seus 

papéis de trabalho (exceto se for proibido por lei ou norma); 

• verificar se os saldos iniciais contêm distorções que afetam de forma 

relevante as demonstrações contábeis do período corrente; 

• avaliar se as políticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme nas 

demonstrações contábeis do período corrente, ou as mudanças estão 
devidamente registradas, apresentadas e divulgadas; 

• considerar quaisquer assuntos importantes discutidos com a 

administração e relacionados à escolha do auditor, à comunicação desses 
temas aos responsáveis pela governança e como eles afetam a estratégia 
global de auditoria e o plano de auditoria; e 

• outros procedimentos exigidos pelo sistema de controle de qualidade da 

firma para trabalhos de auditoria inicial. 

A estratégia global define o alcance, 

a época e a direção da auditoria, para 

orientar o desenvolvimento do plano 

de auditoria 

O plano de auditoria é mais 

detalhado que a estratégia global de 
auditoria visto que inclui a natureza, 

a época e a extensão dos 

procedimentos de auditoria a serem 

realizados pelos membros da equipe 

de trabalho. 

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Materialidade e Relevância no planejamento e na execução 

Lembre que materialidade para execução da auditoria significa o valor ou 

valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as 
demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um 

nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas 
em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como 
um todo. 

A materialidade é, portanto, um valor de 

referência para o auditor (parâmetro) que 
ele utiliza para ter segurança de que os 
problemas eventualmente detectados nas 
demonstrações contábeis não se 
constituam em distorções relevantes. 

O auditor deve, portanto, definir dois 
níveis de materialidade: materialidade 
para as demonstrações contábeis com 
um todo
 e materialidade para 
execução da auditoria. 

No primeiro caso, estamos preocupados 

com os valores que podem 
individualmente ser relevantes. No 
segundo, com aqueles que em conjunto 

Assim, ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve 

determinar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo, 
mediante o exercício de julgamento profissional. 

Veja que planejar a auditoria somente para detectar distorção individualmente 

relevante negligencia o fato de que as distorções individualmente irrelevantes, 
em conjunto, podem levar à distorção relevante das demonstrações contábeis. 

Assim, o auditor deve definir a materialidade para execução da auditoria (um 

ou mais valores), fixada para reduzir, a um nível adequadamente baixo, a 
probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas, em 
conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um 
todo. 

Dessa forma é possível avaliar os riscos de distorções relevantes e determinar a 
natureza, a época e a extensão de procedimentos de auditoria. 

Valor (R$) 

podem ser relevantes. 

Valor considerado 

relevante para as 

demonstrações contábeis 

como um todo 

Materialidade para 

execução da auditoria 

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Identificação e avaliação dos Riscos de Distorção Relevante 

Compete ao auditor obter segurança razoável de que as demonstrações 
contábeis, como um todo, estão livres de distorção relevante 
independentemente se causada por fraude ou erro. 

Uma importante etapa, dentro desse processo, é identificar e avaliar os riscos 

de distorção relevante, por meio do entendimento da entidade, do seu 
ambiente e controle interno. Assim, é possível melhor formar uma base para o 
seu planejamento. 

No processo de avaliação dos riscos, o auditor deve obter entendimento do 

controle interno relevante para a auditoria. 

O controle interno representa em uma organização o conjunto de 
procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de produzir dados 
contábeis confiáveis (controles contábeis); trazer efetividade e eficiência às 
operações (controles operacionais); bem como permitir a aderência às leis, 
normas e regulamentos (controles normativos). 

Tipo de controle 

Foco 

Operacional 

Ações que propiciam o alcance dos objetivos da entidade 

Contábil 

Veracidade e à fidedignidade dos registros e das 

demonstrações contábeis 

Normativo 

Observância da regulamentação pertinente 

Assim, quando o auditor entende que os controles internos da entidade 

conseguem reduzir os riscos de distorções, mais confiante ele fica que as 
demonstrações contábeis estão adequadas. No caso contrário, mas desconfiado 
ele fica que os números podem ter problemas... 

Cuidado! Os procedimentos de avaliação de riscos, por si só, não 
fornecem evidências de auditoria apropriada e suficiente para suportar a 
opinião da auditoria. 

Cuidado! Embora seja mais provável que a maioria dos controles 

relevantes para o auditor esteja relacionada com demonstrações contábeis, 
nem todos os controles contábeis são relevantes para a auditoria. É 
uma questão de julgamento profissional do auditor, determinar se um 

controle, individualmente ou em combinação com outros, é relevante. 

Vamos falar agora sobre o risco de auditoria. 

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De acordo com a NBC TA 200, o risco de auditoria é o risco de que o auditor 

expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações 
contábeis contiverem distorção relevante. 

O risco de auditoria é uma função de dois tipos de risco: dos riscos de 
distorção relevante
 e do risco de detecção. 

O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis 
contenham distorção relevante antes da auditoria. 

Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois 
componentes: risco inerente e risco de controle. 

(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma 

transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa 

ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, 
antes da consideração de quaisquer controles relacionados. 

(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em 

uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou 
divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto 

com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida 
tempestivamente pelo controle interno da entidade. 

Por fim, o risco de detecção é o risco de que os procedimentos 

executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível 
aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser 

relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 

O risco final (risco de auditoria) pode ser calculado como sendo o produto dos 
diferentes tipos de risco: 

Atenção! Lembre que há uma relação inversa entre o risco de detecção e 

os riscos de distorção relevante (risco inerente e risco de controle). 

Execução dos trabalhos: evidências, testes e procedimentos técnicos de 
auditoria 

Segundo a NBC TA 500, na fase de execução, o auditor deve definir e executar 
procedimentos de auditoria que permitam a obtenção de evidência de 
auditoria apropriada e suficiente
 que lhe possibilitem obter conclusões 
razoáveis para fundamentar a sua opinião. 

Risco de Auditoria = Risco de Distorção Relevante x Risco de Detecção 

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A suficiência é a medida da quantidade de evidência de auditoria, enquanto que 
a adequação é a medida da qualidade dessa evidência, isto é, sua relevância e 

sua confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a 
opinião do auditor. 

Suficiência 

Adequação 

QUANTIDADE 

QUALIDADE 

Diz-se que suficiência e adequação são dimensões inter-relacionadas, pois a 
primeira é afetada pela segunda, ou seja, quanto maior a qualidade, menos 

evidência será exigida. Contudo, é preciso ficar atento, pois o caminho inverso 
não é válido, ou seja, a obtenção de mais evidência de auditoria não compensa 
a sua má qualidade. 

Ademais, é importante ressaltar que a quantidade da evidência de auditoria 

necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto 
mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja exigida 
mais evidência de auditoria). 

Já os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que permitem 
ao auditor obter evidências ou provas suficientes e adequadas para 
fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas, 

permitindo que eventuais distorções relevantes sejam identificadas. 

Esses procedimentos podem ser divididos em dois grandes grupos: testes de 

controle e os procedimentos substantivos, de acordo com o seu objetivo. O 

primeiro grupo busca verificar se o controle interno funciona corretamente, o 
segundo se dispõe a entender se os valores presentes nos sistemas contábeis 
estão corretos, isto é, se são suficientes, exatos e válidos. 

• Teste de controle (=testes de observância ou exames de aderência): 

procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade 
operacional dos controles internos na prevenção ou detecção e correção 
de distorções relevantes no nível de afirmações. 

• Procedimentos substantivos: aqueles planejados para detectar distorções 

relevantes no nível de afirmações, e podem ser divididos em: 

o Testes de detalhes: fornecem evidências nas quais o auditor verifica 

se os fatos contábeis foram adequadamente registrados; e 

o Procedimentos analíticos substantivos ( = revisão analítica): 

verificação do comportamento de valores significativos, mediante 

índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com 

vistas à identificação de situação ou tendências atípicas. 

background image

O auditor deve definir e executar procedimentos técnicos de auditoria que 
sejam apropriados às circunstâncias com o objetivo de obter evidência de 
auditoria apropriada e suficiente, que é conseguida pela execução de: 

• procedimentos de avaliação de riscos; e 

• procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem: 

o testes de controles; e 
o procedimentos substantivos. 

Os principais procedimentos de auditoria utilizados e mencionados pelas normas 
de auditoria independente do CFC são: 

É importante lembrar também dos tipos de confirmação externa... 

Os procedimentos de auditoria descritos abaixo podem ser utilizados como 
procedimentos de avaliação de riscos, testes de controles ou procedimentos 
substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor: 

Inspecão: envolve o exame de registros ou documentos, internos ou externos, em 

forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um 

ativo. 
Observação: consiste no exame do processo ou procedimento executado por outros, 

por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados 

da entidade ou da execução de atividades de controle. 
Indagacão: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. 
Confirmação externa: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como 

resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, 

eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa 

frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos 

saldos contábeis e seus elementos. 

Recálculo: consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou 
registros. O recálculo pode ser realizado manual ou eletronicamente. 
Procedimentos analíticos: consistem em avaliação das informações feitas por meio 

de estudo das relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. Os 

procedimentos analíticos incluem também a investigação de flutuações e relações 

identificadas que sejam inconsistentes com outras informações relevantes ou que se 

desviem significativamente dos valores previstos. 

Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou 

controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da 

entidade. 

background image

Amostragem 

Ao selecionar os itens a serem testados, o auditor deve determinar a relevância 

e a confiabilidade das informações a serem utilizadas como evidência de 
auditoria. Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens são: 

• seleção de todos os itens (exame de 100% ou censo); 
• seleção de itens específicos; e 
• amostragem de auditoria. 

Amostragem é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 

100% dos itens da população, de maneira que todas as unidades de 

amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas, proporcionando 
que o auditor possa concluir sobre toda a população. 

Assim, o auditor pode utilizar amostragem para obter informações sobre muitas 
características de uma população. No entanto, geralmente se está preocupado 

em obter respostas para a taxa de desvios nos controles da entidade (testes de 
controle) ou para as distorções relevantes presentes nos saldos contábeis 
(procedimentos substantivos). 

Técnica de 

Amostragem 

Tipo de teste 

Finalidade 

Amostragem de 

atributos 

Teste de controle 

estimar a taxa de desvios 

da população 

Amostragem de 

variáveis 

Teste de detalhes 

estimar um total monetário 

ou o valor monetário de 

erros em uma população 

Branca 

Preta 

Positiva 

Negativa 

Circularização 

background image

Ao executar os testes de auditoria o auditor pode utilizar dois tipos de 
amostragem: estatística e a não estatística (por julgamento). 

A amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada de acordo 

com a teoria da probabilidade ou as 

regras estatísticas. Já a 
amostragem não estatística é 
determinada pelo auditor utilizando 
sua experiência, critério e 
conhecimento da entidade, mas 
sem base científica. 

A escolha entre os dois tipos de 
abordagem envolve principalmente 
a consideração da relação custo-

benefício do processo. 

Atenção! É importante lembrar-se 

de uma espécie particular de amostragem estatística: amostragem 
estratificada
 ou estratificação. 

Outro conceito importante é risco de amostragem, definido como o risco de 
que a conclusão do auditor, com base na amostra, pudesse ser diferente se 

toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 

Por fim, não podemos esquecer os métodos de seleção da amostra: 

• Todos os itens da população ou do estrato fixado tenham idêntica 

possibilidade de serem escolhidos. 

• A seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo 

constante entre cada item selecionado. 

• O auditor seleciona a amostra sem seguir uma técnica estruturada, de 

acordo com a sua experiência. 

• Envolve a seleção de um ou mais blocos de itens contíguos da 

população. 

• A população é estratificada por valor monetário, permitindo que o 

trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor 

maior. 

Amostragem 

Não-

Estatística 

Estatística 

Simples 

Estratificada 

Aleatória 

(randômica) 

Sistemática 

(por intervalo) 

Casual 

(ao acaso) 

Por Blocos 

Unidade 

monetária 

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Avaliação das distorções identificadas 

Compete ao auditor avaliar efeito das distorções identificadas e das distorções 
não corrigidas. 

Assim, o auditor deve: 

1. acumular distorções identificadas durante a auditoria que não sejam 

claramente triviais; 

Atenção! ''claramente triviais" não são sinônimos de "não relevantes" 

2. comunicar tempestivamente ao nível apropriado todas as distorções 

detectadas durante a auditoria (a menos que seja proibido por lei ou 
regulamento); 

3. requerer que a administração corrija essas distorções; e 

4. obter o entendimento sobre as razões pelas quais a administração 

decidiu por não efetuar as correções e considerar esse entendimento ao 
avaliar se as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorções relevantes 

5. determinar se as distorções não corrigidas são relevantes, 

individualmente ou em conjunto, considerando: 

a) a magnitude e a natureza das distorções; e 

b) o efeito de distorções não corrigidas relacionadas a períodos 

anteriores. 

6. comunicar aos responsáveis pela governança as distorções não 

corrigidas e seu o efeito sobre a opinião no seu relatório (a menos que 
seja proibido por lei ou regulamento), incluindo: 

a) Identificação das distorções não corrigidas relevantes; e 

b) Necessidade de correção das distorções não corrigidas. 

Relatório de Auditoria 

O relatório de auditoria é o produto final da auditoria que deve conter a 
expressão da opinião do auditor, sobre se as demonstrações contábeis (que 
inclui as respectivas notas explicativas) são elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 

Caso o auditor esteja satisfeito quanto à apresentação das demonstrações 
contábeis, e julgue que estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de 

background image

acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável, deverá emitir uma 
opinião não modificada ( = parecer padrão ou sem ressalvas). 

De outro lado, o auditor deve modificar sua opinião, ou seja, emitir uma opinião 

diferente da sem ressalva, quando: 

• concluir, com base em evidência de auditoria obtida, que as 

demonstrações contábeis tomadas em conjunto apresentam distorções 
relevantes;
 ou 

• não conseguir obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 

para concluir se as demonstrações contábeis tomadas em conjunto não 

apresentam distorções relevantes. 

De acordo com a situação o auditor poderá emitir uma opinião sem ressalvas ou 
uma opinião com ressalva ou uma opinião adversa ou, ainda, se abster de 

opinar. 

Opinião sem 
ressalva 

É emitida quando as demonstrações contábeis, no 

julgamento do auditor, estão elaboradas, em todos os 

aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório 

financeiro aplicável. 

Opinião com 
ressalva 

É emitida quando o auditor: 

• tendo obtido evidência de auditoria apropriada e 

suficiente, conclui que as distorções são relevantes. 

Opinião com 
ressalva 

mas não generalizadas

r

 individualmente ou em 

conjunto, nas demonstrações contábeis; ou 

• não consegue obter evidência apropriada e suficiente 

Opinião com 
ressalva 

de auditoria para suportar sua opinião, mas ele conclui 
que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, 
se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam 
ser relevantes, mas não generalizados. 

Opinião 
adversa 

O auditor deve expressar uma opinião adversa quando , 

tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, 

conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, 
são relevantes e generalizadas para as demonstrações 

Opinião 
adversa 

contábeis. 

Abstenção de 
opinião 

O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando 

não consegue obter evidência apropriada e suficiente para 

Abstenção de 
opinião 

suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de 
distorções não detectadas, se houver, sobre as 
demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e 

generalizadas. 

background image

Por fim, é importante lembrar que o parágrafo de ênfase serve para o auditor 

chamar a atenção para um assunto apresentado ou divulgado nas 
demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o 
entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis. 

• divulgações adicionais: nos casos em que a estrutura do relatório financeiro prevista em lei ou 

regulamento específico não é aceitável, a administração deve fazer divulgações adicionais nas 
demonstrações contábeis necessárias para evitar que as demonstrações contábeis sejam 

enganosas. 

• eventos subsequentes: o auditor independente deve incluir no seu relatório, novo ou 

reemitido, parágrafo de ênfase com referência à nota explicativa que esclarece mais 
detalhadamente a razão da alteração das demonstrações contábeis emitidas anteriormente e 
do relatório anterior fornecido pelo auditor independente. 

• continuidade operacional da entidade: se for feita divulgação adequada nas demonstrações 

contábeis, o auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de ênfase 
em seu relatório destacando a existência de incerteza significativa e chamando a atenção para 
as respectivas notas explicativas às demonstrações contábeis. 

Documentação de Auditoria 

A documentação de auditoria (papéis de trabalho) fornece as evidências para 

uma conclusão quanto ao cumprimento do seu objetivo global, bem como de 
que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e 
exigências legais e regulamentares aplicáveis. 

Alguns pontos importantes: 

• O auditor pode usar quaisquer documentos e demonstrações 

preparados ou fornecidos pela entidade, desde que avalie sua 

consistência e se satisfaça com sua forma e conteúdo, como: 

- informações sobre a estrutura organizacional e legal da entidade; 
- cópias ou excertos de documentos legais, contratos e atas; e 
- cartas de responsabilidade da administração. 

• Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. 

- Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, serem 

postos à disposição da entidade. 

Exemplos de situações que exigem paragrafo de ênfase 

A opinião do auditor não é modificada pela ênfase! 

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• A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do 

auditor. 

• O auditor deve manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de 

cinco anos, a contar da data do relatório de auditoria. 

• Os papéis de trabalho podem ser classificados em correntes ou 

permanentes. 

- Correntes: utilizados em apenas um exercício social (ex.: extratos 

bancários) 

- Permanentes: utilizados em mais de um exercício social (ex.: 

estatuto social) 

Eventos subsequentes 

A investigação dos eventos ou transações subsequentes, os quais por sua 

relevância possam afetar substancialmente a situação patrimonial e/ou 

financeira da empresa, e a sua consequente revelação, é atividade típica da 
auditoria externa independente. 

O quadro abaixo resume o tratamento dado ao auditor para os diferentes tipos 
de eventos subsequentes. 

Tipo de evento 

subsequente 

entre o término do 

exercício e a 

emissão do 

relatório 

entre emissão do 

parecer e a 

divulgação das 

demonstrações 

após a divulgação 

das 

demonstrações 

contábeis 

O auditor tem 

responsabilidade em 
indagar por eventos 

subsequentes? 

SIM 

NÃO 

NÃO 

O que acontece 

quando a 
administração faz as 
alterações 

necessárias? 

Emite opinião sem 

ressalvas 

Emite novo relatório 

com parágrafo de 

ênfase (data 

posterior à data das 

modificações) 

Emite novo relatório 

com parágrafo de 

ênfase (data 

posterior à data das 

modificações) 

O que acontece 

quando a 
administração não 
faz as alterações 

necessárias? 

Opinião com 

ressalvas ou adversa 

Opinião com 

ressalvas ou adversa 

Medidas para 

impedir que o 

relatório seja 

utilizado por 

terceiros 

Auditoria de estimativas Contábeis 

O uso de estimativas, desde que razoáveis, é uma parte essencial da 
preparação das demonstrações contábeis e não afeta sua confiabilidade. 

background image

Guarde bem -> Os cálculos das estimativas contábeis são de exclusiva 

responsabilidade da administração da entidade. 

Ao auditor cabe tomar conhecimento da forma como as estimativas foram 
apuradas, analisando os controles, os procedimentos e os métodos 

utilizados pela entidade, e deve assegurar-se que as estimativas relevantes, 
individualmente consideradas, são razoáveis. 

Então, para verificar se as estimativas são razoáveis o auditor deve: 

• Analisar a fundamentação matemático-estatística dos procedimentos 

utilizados pela entidade na quantificação das estimativas; e 

• Verificar a coerência das estimativas com o comportamento dos itens 

estimados em períodos anteriores, as práticas correntes em entidades 
semelhantes, os planos futuros da entidade, a conjuntura econômica e as 
suas projeções. 

Continuidade Operacional 

Compete ao auditor obter evidência suficiente sobre a adequação do uso, pela 
administração, do pressuposto de continuidade operacional na elaboração 
e apresentação das demonstrações contábeis e expressar uma conclusão sobre 
se existe incerteza significativa sobre a capacidade de continuidade operacional. 

Atenção! A ausência de qualquer referência à incerteza de continuidade 

operacional, no relatório do auditor independente, não pode ser 
considerada uma garantia da capacidade de continuidade operacional. 

O auditor deve, portanto, revisar a avaliação da administração sobre a 
capacidade de continuidade operacional, cobrindo o mesmo período utilizado 
pela administração em sua avaliação - período este que deve ser de, no 
mínimo, 12 meses a partir da data das demonstrações contábeis. 

Essa avaliação é feito com base na análise de indicações de risco a 

continuidade: 

1. Financeiras (ex.: patrimônio líquido negativo) 

2. Operacionais (ex.: perda de pessoal chave sem reposição) 
3. Outras Indicações (ex.: processos legais ou regulatórios pendentes) 

Fique atento! A análise desses indicadores feita isoladamente pode não 

ser suficiente para caracterizar a possibilidade da descontinuidade das 
operações da empresa. 

Representações formais (carta de responsabilidade da administração) 

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Representação formal É uma declaração escrita pela administração, fornecida 

ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de 
auditoria. 

Entre outros usos, o auditor deve solicitar à administração que forneça 
representação formal de que ela cumpriu a sua responsabilidade pela 

elaboração das demonstrações contábeis. 

Além disso, sempre que o auditor não possa ter uma expectativa razoável 

quanto à existência de outra evidência de auditoria pertinente, ele deve obter 
declarações por escrito da administração sobre os assuntos significativos para 
as Demonstrações Contábeis. 

Importante! As declarações da administração não substituem outras 
evidências de auditoria. 

Auditoria no setor público federal 

A auditoria governamental se caracteriza por uma atuação autônoma com dois 

objetivos específicos: 

• emitir uma opinião sobre a adequação das contas governamentais 

(=auditoria de regularidade ou auditoria de conformidade); e 

• avaliar e apresentar recomendações sobre o desempenho das atividades e 

programas governamentais (=auditoria de desempenho ou auditoria 
operacional ou auditoria de otimização de recursos). 

Ou seja, uma auditoria operacional pode avaliar aspectos de legalidade e 
legitimidade, assim como uma auditoria de regularidade pode avaliar aspectos 
de eficiência e economicidade. 

Segundo referida IN SFC/MF n° 01/2001, a auditoria é o conjunto de técnicas 
que visa avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e 
a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, 
mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado 
critério técnico, operacional ou legal. 

A auditoria governamental pode ser classificada em 5 (cinco) tipos: 

1. Auditoria de Avaliação da Gestão: objetiva emitir uma opinião com vistas a 

certificar a regularidade das contas públicas, verificar a execução de 
contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos 
dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da 

União ou a ela confiados. 

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2. Auditoria de Acompanhamento da Gestão: realizada ao longo dos processos 

de gestão, com o objetivo de atuar em tempo real sobre os atos 
efetivos e os efeitos potenciais
 positivos e negativos de uma entidade, 
evidenciando melhorias e economias existentes no processo ou prevenindo 
gargalos ao desempenho da sua missão institucional. 

3. Auditoria Contábil: objetiva opinar se os registros contábeis foram 

efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se 
as demonstrações refletem, adequadamente, a situação econômico-
financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado 
e as demais situações nelas demonstradas. 

Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os 

procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das 
unidades ou entidades da administração pública federal, programas de 

governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de 
emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, 
eficácia e economicidade,
 procurando auxiliar a administração na 
gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem 
aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a 

responsabilidade gerencial. Este tipo de procedimento auditorial, consiste 
numa atividade de assessoramento ao gestor público, com vistas a 

aprimorar as práticas dos atos e fatos administrativos, sendo desenvolvida 
de forma tempestiva no contexto do setor público, atuando sobre a gestão, 
seus programas governamentais e sistemas informatizados. 

4. Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas 

relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas 
para atender determinação expressa de autoridade competente. 

Classificam-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos 
em outras classes de atividades. 

Segundo a SFC, além da classificação por tipo, a auditoria também pode ser 
classificada pela forma de execução: 

I. Direta - trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente 

por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal,
 sendo subdividas em: 

a. centralizada - executada exclusivamente por servidores em exercício 

nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do 
Poder Executivo Federal. 

b. descentralizada - executada exclusivamente por servidores em 

exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo Federal. 

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c. integrada - executada conjuntamente por servidores em exercício 

nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. 

II. Indireta - trata-se das atividades de auditoria executadas com a 

participação de servidores não lotados nos órgãos e unidades do 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
 que 
desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da 

Administração Pública Federal ou entidade privada. 

a. compartilhada - coordenada pelo Sistema de Controle Interno do 

Poder Executivo Federal com o auxílio de órgãos/instituições 
públicas ou privada. 

b. terceirizada - executada por instituições privadas, ou seja, pelas 

denominadas empresas de auditoria externa. 

III. Simplificada - trata-se das atividades de auditoria realizadas, por 

servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais 
ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, 
sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por 
meio eletrônico,
 específico das unidades ou entidades federais, cujo 
custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão. 

Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de 
indicadores de desempenho
 que fundamentam a opinião do agente 

executor das ações de controle. 

Agora, tente resolver as 30 questões abaixo! 

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Simulado 

01. (FCC/Tribunal de Contas de São Paulo/Auditor/2013) Considere as 
afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 

1. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de 
documentos, de unidades e órgãos que tenham procedimentos interligados, 
cujo objetivo é dar segurança à opinião do auditor. 

II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise 
documental, a confirmação externa e a conferência dos cálculos dos dados 
produzidos pelo sistema de escrituração contábil da entidade. 

III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da 
entidade auditada, com o objetivo de reduzir o risco inerente da auditoria. 

IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança 
razoável de que os sistemas de controles internos implantados pela entidade 
estão alcançando seus objetivos, o que servirá de base para determinar a 
extensão dos procedimentos de auditoria. 

Está correto o que se afirma APENAS em 

(A)I. 
(B) III. 
(C) I e II. 
(D) II e IV. 
(E) II, III e IV. 

02. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A respeito da Auditoria 
Independente, analise as afirmativas a seguir. 

I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão 
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro. 

II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e as 
exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar opinião sobre as 
demonstrações contábeis. 

III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com 
base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os 
responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades 
que são fundamentais para a condução da auditoria. 

Assinale: 

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(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 

03. (FCC/Nova Caixa - Contador/2011) Visam à obtenção de uma 
razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos 
pela administração da empresa auditada estão em efetivo funcionamento: 

(A) Procedimentos de revisão analítica. 
(B) Testes de detecção. 
(C) Testes de observância. 
(D) Testes substantivos. 
(E) Testes de transações e saldos. 

04. (FCC/ISS SP/2012) A empresa exportatudo S.A. tem em suas 
operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de moeda para 
cobertura de sua exposição cambial. Apesar de enquadrar- se na condição para 
contabilização pelo método de hedge accounting não o aplica. Dessa forma, 
deve o auditor externo 

(A) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o referido 
procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas. 
(B) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e emitir 
relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esse procedimento é opcional. 
(C) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta representativamente o 
resultado, ressalvando o relatório de auditoria. 
(D) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexos que o 
referido procedimento causaria às demonstrações contábeis. 
(E) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o procedimento 
causa nas demonstrações contábeis das empresas de forma geral. 

05. (FCC/ISS SP/2012) A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos fiscais 
decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no valor de 

R$ 1.000.000,00. Opera em Mercado extremamente competitivo e não há por 
parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 anos. 

A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a 
concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito 
tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. 

Nesse caso, o auditor externo deve 

(A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma 

vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal. 

(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender aos 
pronunciamentos contábeis vigentes. 

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(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda 
ressalvar o relatório de auditoria. 
(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir relatório de 

auditoria sem ressalva ou ênfase. 

(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez 
que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva. 

06. (FCC/TRT 6R/Analista Judiciário - Contabilidade/2012) A empresa 

Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não 

efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 
2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a 
apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. 

A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou 
auditoria para emitir 

(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os 

anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a 

partir de 2010. 
(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a 

aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 

(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria 

vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 
e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 

(D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a 

aplicação das normas de auditoria vigentes até 2009. 

(E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria 

vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 
e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 

07. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A respeito da evidência de 
auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 

(A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 

fontes internas dentro da entidade. 

(B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior 
quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos 
pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção. 
(C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do 
que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
(D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida 

verbalmente. 

(E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável 
do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por 
documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira 
para forma eletrônica. 

2010. 

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08. (FCC/Nova Caixa/Contador/2011) Quando ocorrer incerteza quanto a 
fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição 
patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas 
explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve 

(A) emitir parecer adverso. 
(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva. 
(C) emitir parecer com abstenção de opinião. 
(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto. 
(E) emitir parecer com ressalva. 

09. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) O auditor, no processo de 
avaliação de risco da entidade, deve buscar entender se a entidade tem 
processo para os casos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 

(A) Identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das 
demonstrações contábeis. 
(B) Estimar a significância dos riscos. 
(C) Avaliar a probabilidade da ocorrência de riscos. 
(D) Decidir sobre ações em resposta aos riscos. 
(E) Analisar procedimentos analíticos de erros e fraudes. 

10. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A determinação da 

materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento 
profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial 
selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as 
demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a 
identificação de referencial apropriado incluem 

(A) os elementos das notas explicativas. 
(B) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações 
contábeis da entidade específica. 
(C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o 

ambiente econômico em que atua. 

(D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada. 
(E) a volatilidade relativa do capital. 

11. (FCC/TRT24-Anal.Jud.Contabilidade/2011) Ao conduzir uma auditoria 

de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança 

(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 

distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 

todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 

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(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 

aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 

(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 

aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 

(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 

todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 

12. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - Sefaz SP/2009 - Adaptada) O 

trabalho de auditoria interna 

(A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
(B) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
(C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
(D) deve emitir opinião, que será publicado com as demonstrações contábeis. 
(E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 

13. (Cesgranrio/Auditor - Funasa/2009) Segundo as normas profissionais 

do auditor interno, este profissional, não obstante a sua posição funcional, deve 
preservar a sua autonomia profissional. Isto equivale, na ótica da auditoria 
externa, ao preceito da 

(A) prudência. 
(B) objetividade. 
(C) qualificação. 
(D) independência. 
(E) hierarquia. 

14. (FCC/ISS-SP/2012) A independência do auditor externo da empresa 

Aquisição S.A. é comprometida pelas situações: 

I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria 
da adquirente é a 
mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e 
de consultoria tributária 

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no ano da aquisição para a empresa Ágile. 
II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do 
diretor presidente da empresa 

Aquisição S.A. 

III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa 

Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. 

Afeta a independência do auditor externo o que consta em 

(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I, II e III. 
(D) I, apenas. 
(E) II e III, apenas. 

15. (FGV / ICMS-RJ / 2010) Nas atividades de planejamento o auditor deve 

estabelecer uma estratégia global definindo o alcance, a época e a direção para 
o desenvolvimento do plano de auditoria. 

A respeito do planejamento da auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 

(A) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o seu 
alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a 
planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(B) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento profissional são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho e determinar a 
natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 

trabalho. 

(C) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do 

trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento obtido 

em outros trabalhos. 
(D) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a 
descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de 
avaliação de risco. 
(E) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de auditoria, 
para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu 

trabalho. 

16. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2008) Entre os fatores a serem 

considerados no planejamento, é possível destacar: 

• o grau de conhecimento da atividade da auditada; 
• a existência de auditoria interna; 
• a natureza (o que fazer, qual procedimento aplicar), oportunidade 

(quando) e extensão (até onde, o percentual) dos procedimentos a 
serem aplicados; 

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• os relatórios a serem entregues; 
• a equipe técnica. 

Na primeira auditoria realizada por determinada empresa de uma dada 

entidade, alguns cuidados especiais de planejamento devem ser observados de 
acordo com o CFC e com a doutrina. 

Nas alternativas a seguir estão listados alguns desses cuidados, à exceção de 
uma. Assinale-a. 

(A) leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de 

"conhecimento" da auditada) 

(B) mapeamento das fraudes e erros (relevantes ou não) detectados pelos dois 
últimos auditores independentes e verificação da comunicação à CVM 
(C) uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido 

alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método de 
avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de tributação -

lucro presumido para real, por exemplo) 
(D) identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a data-
base do exercício, revelados ou não. 
(E) levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de controle 
interno. 

17. (Cesgranrio/BNDES - Ciências Contábeis/2009) O relatório do Comitê 

de Organizações Patrocinadoras identifica os cinco componentes do controle 
interno: ambiente de controle; avaliação de risco; atividade de controle; 
informação e comunicação; monitoração. Dentre eles, aquele que identifica as 
políticas e procedimentos que permitem assegurar que as diretrizes da 
administração estão sendo seguidas é o(a) 

(A) ambiente de controle. 
(B) avaliação de risco. 
(C) atividade de controle. 
(D) informação e comunicação. 
(E) monitoração. 

18. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2007) Avalie as afirmativas a 

seguir: 

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não 
modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que 
contêm erros ou classificações indevidas materiais. 
II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais 
que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados 
tempestivamente pelos controles internos da entidade. 
III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou 
classificação indevida materiais, supondo que não haja controles. 

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IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou 
classificação indevida relevantes que existam em uma afirmação. 

Assinale: 

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 

19. (FGV/SAD-PE - Analista de Controle Interno: Finanças 

Públicas/2008) - ADAPTADA - Na aplicação dos testes de detalhes 
substantivos o auditor deve objetivar às seguintes conclusões, à exceção de 
uma. Assinale-a. 

(A) Corte - se as transações e eventos foram registrados nas contas corretas. 
(B) Existência - se ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido existem. 
(C) Ocorrência - se as transações e eventos que foram registrados ocorreram e 
são da entidade. 
(D) Integridade - se todas as divulgações que deviam ser incluídas nas 
demonstrações contábeis foram incluídas. 
(E) Direitos e obrigações - se a entidade detém ou controla os direitos sobre 

ativos e os passivos são as obrigações da entidade. 

20. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - Sefaz SP/2006) - ADAPTADA - Os 
procedimentos substantivos de auditoria dividem-se em testes de 

(A) amostragem estatística e procedimentos de revisão analítica. 
(B) eventos subsequentes e testes de detalhes. 
(C) detalhes e procedimentos de revisão analítica. 
(D) observância e testes de circularização de saldos. 
(E) observância e testes de amostragem estatística. 

21. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2009) - ADAPTADA - Avalie as 
seguintes situações: 

I. O auditor deve obter informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. 
II. O auditor faz uma avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 

Os procedimentos técnicos aplicáveis a essas situações são, respectivamente: 

(A) inspeção e indagação / inspeção dedutiva. 
(B) revisão e análise / confirmação analítica. 
(C) cálculo e observação / procedimentos confirmativos. 

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(D) indagação / procedimentos analíticos. 
(E) revisão e observação / análise quantitativa. 

12. (ESAF/Fiscal de Rendas - ISS RJ/2010) Avalie, se verdadeiro ou falso, 

os itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e 
assinale a opção que indica a sequência correta. 

I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da 
amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados; 

II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de 

amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada; 

III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de 
procedimentos de auditoria não apropriados; 

IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente 
alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. 

(A) V, V, F, V 
(B) F, V, V, V 
(C) V, V, V, F 
(D) F, F, F, V 
(E) V, F, V, F 

23. (Elaboração Própria/2012) Sobre a avaliação das distorções 
identificadas durante a auditoria, aponte a assertiva falsa: 

(A) Distorção é a diferença entre um item informado nas demonstrações 
contábeis e o que requerido para que este item esteja de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(B) O auditor deve determinar se as distorções não corrigidas são relevantes, 
individualmente ou em conjunto. 
(C) Caso a natureza das distorções identificadas e as circunstâncias em que elas 
ocorreram indicarem que podem existir outras distorções que, em conjunto com 

as distorções detectadas durante a auditoria, poderiam ser relevantes, o auditor 
deve determinar se a estratégia global e o plano de auditoria precisam ser 

revisados. O mesmo não é aplicável quando o conjunto das distorções 
detectadas se aproxima da materialidade. 
(D) O auditor deve comunicar tempestivamente ao nível apropriado da 

administração todas as distorções detectadas durante a auditoria, a menos que 
seja proibido por lei ou regulamento, e requerer que sejam corrigidas. 

(D) Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de 

transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram 
detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para 
determinar se continua havendo distorções. 

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24. (CESPE/ACE Espec. Administração Pública e/ou de Empresas - TCE 

AC/2008) - ADAPTADA - De acordo com as normas de auditoria, 

independentemente das demonstrações contábeis, o auditor deve adotar 
procedimentos apropriados para manter os papéis de trabalho por 

(A) dois anos, a partir da data do fim da auditoria. 
(B) três anos, a partir da data de emissão do seu relatório. 
(C) três anos, a partir da data do fim da auditoria. 
(D) cinco anos, a partir da data de emissão do seu relatório. 
(E) cinco anos, a partir da data do fim da auditoria. 

25. (NCE/Analista de Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/2008) -

adaptada - O relatório (parecer) com abstenção de opinião é emitido quando: 

(A) for constatado que as demonstrações financeiras não representam a 
realidade da organização auditada; 
(B) as demonstrações contábeis representarem em seu conjunto a situação 
patrimonial da empresa analisada; 
(C) o auditor não consegue reunir comprovação suficiente para formar sua 
opinião sobre as demonstrações financeiras; 
(D) for detectado pelos auditores erro que induza os usuários a uma 
compreensão falha da empresa auditada; 
(E) for encontrado erro relevante nas demonstrações contábeis auditadas. 

26. (FCC/ISS-SP/2006) - adaptada - Considere as afirmações a seguir, 
relativas a transações e eventos subsequentes ao término do exercício social a 
que se referem as demonstrações contábeis auditadas: 

I. A emissão de debêntures e ações não é considerada evento subsequente 
relevante. 
II. Eventos subsequentes, após a divulgação das demonstrações contábeis, não 
devem ser considerados pelo auditor, uma vez que ele não pode emitir um novo 
relatório. 
III. Caso os eventos subsequentes não sejam revelados adequadamente pela 
companhia, e o auditor não tenha fornecido seu relatório a entidade ele deve 
modificar sua opinião como apropriado. 
IV. A desapropriação de bens da companhia pelo Poder Público é considerada 
um evento subsequente relevante. 

Está correto o que se afirma APENAS em 

(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 

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27. (FCC/Auditor - TCE SP/2008) Os exames realizados pelo auditor 
externo na avaliação das estimativas contábeis devem 

I. fundamentar matemática e estatisticamente os procedimentos utilizados pela 
entidade na quantificação das estimativas. 
II. verificar a coerência das estimativas com o comportamento da entidade em 
períodos passados. 
III. avaliar a conjuntura econômica existente no momento e suas projeções 
para períodos futuros. 

Está correto o que se afirma em 

(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I, apenas. 
(D) I e II, apenas. 
(E) I, II e III. 

28. (FCC/Analista: Contabilidade - MPE SE/2009) - adaptada - Segundo 

a NBC TA 570, a análise da continuidade da entidade auditada, caracterizam-se 
como indicadores financeiros 

(A) a falta continuada de suprimentos importantes e a perda de financiador 
estratégico. 
(B) os processos legais e administrativos pendentes contra a entidade que 
resultem em obrigações que não possam ser cumpridas e a perda de 

financiador estratégico. 

(C) a falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus 
compromissos com a entidade e a verificação de prejuízos operacionais 
substanciais de forma continuada. 
(D) a perda de fornecedor essencial, a existência de passivo a descoberto e a 
perda de mercado importante. 
(E) os prejuízos operacionais substanciais de forma continuada e a perda de 
pessoal-chave na administração, sem que haja substituição. 

29. (ESAF/AFC Auditoria e Fiscalização - CGU/ 2012) Uma auditoria 
qualquer, coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal com o auxílio de uma empresa privada de auditoria, deve ter sua forma 
de execução classificada como: 

(A) Centralizada. 
(B) Descentralizada. 
(C) Integrada. 
(D) Compartilhada. 
(E) Terceirizada. 

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30. (SMA/ Técnico de Controle Externo - TCM RJ/2011) Na gestão 
pública por resultados, é relevante a adoção de indicadores de desempenho. 
Nesse contexto, numa adequada avaliação dos resultados atingidos pelo gestor, 
realizada pelos Tribunais de Contas, deve-se considerar, no que tange à correta 

aplicação dos indicadores, a: 

(A) economicidade, que consiste na relação entre os objetivos e metas 
realizadas em confronto com os resultados pretendidos 
(B) legalidade, correspondente à relação entre os resultados alcançados, o 

tempo despendido e os recursos utilizados 

(C) eficiência, quando observar o correto cumprimento da legislação pertinente 
(D) eficácia na análise dos gastos públicos, comparados aos preços praticados 
pelo mercado local 
(E) efetividade, que compreende o grau de atendimento e satisfação das 
demandas da sociedade 

Bom... agora confira o gabarito na página seguinte e veja como se saiu. 

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Tudo tranquilo? Esperamos que sim! Vamos comentar cada uma dessas 

questões... 

Gabaritos: 

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Questões comentadas 

01. (FCC/Tribunal de Contas de São Paulo/Auditor/2013) Considere as 
afirmações a seguir, que tratam dos procedimentos e métodos de auditoria: 

I. O rastreamento é uma investigação minuciosa, com exame de 
documentos, de unidades e órgãos que tenham procedimentos interligados, 
cujo objetivo é dar segurança à opinião do auditor. 

II. Os procedimentos de revisão analítica compreendem a análise 
documental, a confirmação externa e a conferência dos cálculos dos dados 
produzidos pelo sistema de escrituração contábil da entidade. 

III. Os testes de observância visam à obtenção de evidência quanto à 
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema contábil da 
entidade auditada, com o objetivo de reduzir o risco inerente da auditoria. 

IV. Os testes substantivos têm por objetivo a obtenção de uma segurança 
razoável de que os sistemas de controles internos implantados pela entidade 
estão alcançando seus objetivos, o que servirá de base para determinar a 
extensão dos procedimentos de auditoria. 

Está correto o que se afirma APENAS em 

(A)I. 
(B) III. 
(C) I e II. 
(D) II e IV. 
(E) II, III e IV. 

Comentários: 

Vamos analisar cada item: 

Item I - de fato, o rastreamento, procedimento técnico previsto na IN SFC 
01/01 que trata da auditoria no setor público é definido como uma investigação 
minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, órgãos e 
procedimentos interligados, visando dar segurança à opinião do responsável 
pela execução do trabalho sobre o fato observado. 

Item II - está errado, a revisão analítica é a verificação do comportamento de 
valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou 
outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas. 

Item III - está errado, essa é a definição dos testes substantivos. 

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Item IV - está errado, essa é a definição dos testes de controle. 

Gabarito: letra A. 

02. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A respeito da Auditoria 
Independente, analise as afirmativas a seguir. 

I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão 
apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em 
conformidade com a estrutura de relatório financeiro. 

II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e as 
exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar opinião sobre as 
demonstrações contábeis. 

III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com 
base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os 
responsáveis pela governança têm conhecimento de certas responsabilidades 
que são fundamentais para a condução da auditoria. 

Assinale: 

(A) se somente a afirmativa I estiver correta. 
(B) se somente a afirmativa II estiver correta. 
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 

Comentários: 

Todos os itens estão corretos e trazem a literalidade da NBC TA 200. 

Aproveitamos para deixar uma dica: leia essa norma um pouco antes da 

prova... Não é tão grande e as bancas adoram "copiar a colar" muitos dos seus 
itens. 

Item I - certo. Essa é a definição de opinião de auditoria independente. 

Item II - certo. Para emitir sua opinião, o auditor deve conduzir seu trabalho de 
acordo com as normas técnicas e profissionais de auditoria. 

Item III - certo. As normas de auditoria não impõem obrigações à 
administração da entidade, mas se pressupõe que ela conhece suas 
responsabilidades em relação à auditoria (Ex.: fornecer as informações 
necessárias ao auditor, implantar e manter controle internos etc.) 

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03. (FCC/Nova Caixa - Contador/2011) Visam à obtenção de uma 
razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos 
pela administração da empresa auditada estão em efetivo funcionamento: 

(A) Procedimentos de revisão analítica. 
(B) Testes de detecção. 
(C) Testes de observância. 
(D) Testes substantivos. 
(E) Testes de transações e saldos. 

Comentários: 

Os testes que visam à obtenção de uma razoável segurança de que os 
procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração da empresa 
auditada estão em efetivo funcionamento são denominados testes de 
observância ou testes de controle. 

Gabarito: letra C. 

04. (FCC/ISS SP/2012) A empresa exportatudo S.A. tem em suas 
operações instrumentos financeiros derivativos de hedge de moeda para 
cobertura de sua exposição cambial. Apesar de enquadrar- se na condição para 
contabilização pelo método de hedge accounting não o aplica. Dessa forma, 
deve o auditor externo 

(A) ressalvar e enfatizar, no relatório de auditoria, os efeitos que o referido 
procedimento causa às demonstrações financeiras auditadas. 
(B) verificar se o procedimento está divulgado em nota explicativa e emitir 
relatório de auditoria sem ressalva, uma vez que esse procedimento é opcional. 
(C) avaliar o impacto e verificar se o procedimento afeta representativamente o 
resultado, ressalvando o relatório de auditoria. 
(D) emitir relatório de auditoria, condicionando sua avaliação aos reflexos que o 
referido procedimento causaria às demonstrações contábeis. 
(E) abster-se de emitir opinião em virtude da relevância que o procedimento 

causa nas demonstrações contábeis das empresas de forma geral. 

Comentários: 

Essa questão mistura conhecimentos de contabilidade e auditoria. 

A chave para respondê-la é saber se a empresa adotou um posicionamento 

incorreto (se for incorreto, qual a extensão do problema) e seu impacto na 
opinião do auditor. 

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O enunciado nos dá uma dica ao afirmar que apesar de a empresa enquadrar-
se na condição para utilizar a contabilização pelo método de hedge accounting, 
ela não aplica esse método, dando a entender que é algo opcional. 

De fato, de acordo com o Pronunciamento CPC-14: Para entidades que realizam 

operações com derivativos (e alguns instrumentos financeiros não derivativos -
instrumento de hedge para proteger o risco de variação cambial) com o objetivo 
de hedge em relação a um risco específico determinado e documentado, há a 
possibilidade de aplicação da metodologia denominada contabilidade de 
operações de hedge (hedge accounting). 

Dado que se trata de uma aplicação opcional, não há nenhuma incorreção no 
procedimento adotado pela empresa, assim, o parecer do auditor será sem 
ressalva. 

Gabarito: letra B. 

05. (FCC/ISS SP/2012) A empresa Terceserv S.A. possui prejuízos fiscais 
decorrentes de resultados negativos apurados nos últimos dois anos no valor de 

R$ 1.000.000,00. Opera em Mercado extremamente competitivo e não há por 
parte da administração expectativa de obtenção de lucros nos próximos 5 anos. 

A empresa aposta na qualidade dos serviços prestados para superar a 
concorrência e começar a gerar lucro. Como não há prescrição do crédito 
tributário, a empresa constituiu provisão ativa para reconhecimento do crédito. 

Nesse caso, o auditor externo deve 

(A) ressalvar o relatório de auditoria, mesmo que o valor seja irrelevante, uma 

vez que a empresa infringe regra contábil e fiscal. 

(B) abster-se de emitir o relatório de auditoria, em virtude de não atender aos 
pronunciamentos contábeis vigentes. 
(C) solicitar que a empresa reverta o lançamento, caso a empresa não atenda 
ressalvar o relatório de auditoria. 
(D) manter o lançamento, uma vez que o crédito é devido, e emitir relatório de 

auditoria sem ressalva ou ênfase. 

(E) recomendar que seja apropriado parte para o resultado do período, uma vez 
que o benefício já é devido, e emitir relatório de auditoria sem ressalva. 

Comentários: 

As contingências ativas não podem ser reconhecidas (provisionadas) nas 

demonstrações contábeis, devido ao princípio da prudência. Quando a entrada 
de benefícios econômicos for praticamente certa, não se trata de ativo 
contingente, mas de ativo propriamente dito. 

No caso em pauta, a empresa pretende provisionar a "expectativa de crédito 

tributário", ou seja, uma contingência ativa. Assim, a princípio, estaríamos 

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diante de uma prática não adequada pelo simples fato de se tratar de uma 
contingência ativa. 

No entanto, as contingências tratadas na NBC TG 25 (anteriormente 

denominada NBC T 19.7), devem ser aplicadas por todas as entidades na 
contabilização de provisões, e de passivos e ativos contingentes, exceto: 

• os que resultem de contratos a executar, a menos que o contrato seja 

oneroso; e 

• os cobertos por outra norma. 

Ou seja, há algumas exceções. A NBC TG 32 trata de tributos sobre o lucro e 
admite a possibilidade de que um ativo fiscal diferido possa ser reconhecido 
para o registro de prejuízos fiscais e créditos fiscais não utilizados na medida 
em que seja provável que estarão disponíveis lucros tributáveis futuros. 

Veja que para que haja esse reconhecimento é necessário que haja 

probabilidade razoável de lucros tributáveis futuros. Na medida em que não for 
provável que estará disponível lucro tributável contra o qual prejuízos fiscais ou 

créditos fiscais não utilizados sejam utilizados, o ativo fiscal diferido não deve 
ser reconhecido. 

A NBC TG 32 define alguns critérios para avaliar a probabilidade de que haverá 

disponibilidade de lucro tributável: 

• se a entidade tem diferenças temporárias tributáveis suficientes 

relacionadas com a mesma autoridade tributária e a mesma entidade 

tributável que resultarão em valores tributáveis contra os quais os 

prejuízos fiscais ou créditos fiscais não utilizados podem ser utilizados 
antes que expirem; 

• se for provável que a entidade terá lucros tributáveis antes que os 

prejuízos fiscais ou créditos fiscais não utilizados expirem; 

• se os prejuízos fiscais não utilizados resultarem de causas identificáveis 

que são improváveis de ocorrer novamente; e 

• se estiverem disponíveis para a entidade oportunidades de planejamento 

tributário que criarão lucro tributável no período em que prejuízos fiscais 
ou créditos fiscais não utilizados possam ser utilizados. 

Note que o enunciado não dá elementos para concluir que o auditor possui 

evidências que a empresa terá lucro no futuro. Consequentemente, as 
demonstrações contábeis não estão adequadas. Portanto, o auditor deve 
discutir com a administração o ajuste das demonstrações e, caso não atendido, 
modificar sua opinião. Neste caso, será uma ressalva, pois se trata de uma 
distorção relevante e não de uma limitação de escopo. 

Gabarito: letra C. 

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06. (FCC/TRT 6R/Analista Judiciário - Contabilidade/2012) A empresa 

Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não 

efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 
2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a 
apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. 

A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou 
auditoria para emitir 

(A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatório de auditoria para os 

anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a 

partir de 2010. 
(B) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a 

aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 

(C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria 

vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 
e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 

(D) relatório de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a 

aplicação das normas de auditoria vigentes até 2009. 

(E) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria 

vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 
e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 

2010. 

Comentários: 

As novas normas de auditoria passaram a vigorar a partir de 1°/1/2010, 

portanto, devem ser aplicadas as normas de auditoria vigentes até 2009 para o 
parecer de auditoria referente ao ano de 2009, e as normas de auditoria, 

vigentes a partir de 2010, para os relatórios de auditoria dos anos de 2010 e 

2011. 

Gabarito: letra C. 

07. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A respeito da evidência de 
auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 

(A) A confiabilidade da evidência de auditoria é maior quando ela é obtida de 

fontes internas dentro da entidade. 

(B) A confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior 
quando os controles relacionados são efetivos, incluindo os controles, impostos 
pela entidade, sobre sua elaboração e manutenção. 
(C) A evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor é mais confiável do 
que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência. 
(D) A evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia 
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida 

verbalmente. 

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(E) A evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais confiável 
do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-símiles ou por 
documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira 
para forma eletrônica. 

Comentários: 

A confiabilidade das evidências obtidas de fontes externa é maior que de fontes 

internas, portanto, o item A está incorreto. 

Gabarito: A. 

08. (FCC/Nova Caixa/Contador/2011) Quando ocorrer incerteza quanto a 
fato relevante, cujo desfecho poderá afetar significativamente a posição 
patrimonial e financeira da entidade, mas que foi mencionado nas notas 
explicativas às demonstrações contábeis, o auditor deve 

(A) emitir parecer adverso. 
(B) adicionar parágrafo de ênfase em seu parecer sem ressalva. 
(C) emitir parecer com abstenção de opinião. 
(D) não emitir o parecer até ter maiores informações sobre o assunto. 
(E) emitir parecer com ressalva. 

Comentários: 

O enunciado trata de dúvida quanto à continuidade operacional da entidade, 
nesse caso, se for feita divulgação adequada nas demonstrações contábeis, o 
auditor deve expressar uma opinião sem ressalvas e incluir um parágrafo de 
ênfase em seu relatório destacando a existência de incerteza significativa e 
chamando a atenção para as respectivas notas explicativas às demonstrações 
contábeis. 

Gabarito: letra B. 

09. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) O auditor, no processo de 
avaliação de risco da entidade, deve buscar entender se a entidade tem 
processo para os casos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o. 

(A) Identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das 
demonstrações contábeis. 
(B) Estimar a significância dos riscos. 
(C) Avaliar a probabilidade da ocorrência de riscos. 
(D) Decidir sobre ações em resposta aos riscos. 
(E) Analisar procedimentos analíticos de erros e fraudes. 

Comentários: 

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Essa questão trata dos componentes do COSO. 

Quando falamos no componente Avaliação de Risco, destacamos que: 

• A organização especifica os objetivos com clareza suficiente para permitir 

a identificação e avaliação dos riscos associados aos objetivos. 

• A organização identifica os riscos para a concretização dos seus objetivos 

por meio da entidade e analisa os riscos como base para determinar como 
eles devem ser gerenciados. 

Quando falamos em Atividades de Controle, destacamos que: 

• A organização seleciona e desenvolve atividades de controle que 

contribuem para a mitigação dos riscos a níveis aceitáveis. 

• 

• A organização seleciona e desenvolve atividades de controle sobre as 

inovações tecnológicas para apoiar a realização dos objetivos. 

• 

• A organização implanta atividades de controle por meio de políticas que 

estabelecem o que é esperado; e estabelece os procedimentos para 
colocar em prática essas políticas. 

Enfim, dos itens listados na questão, fazer análise de procedimentos analíticos 

de erros e fraudes não faz parte desse processo. 

Gabarito: E. 

10. (FGV/CGE MA/Auditor do Estado/2014) A determinação da 

materialidade para o planejamento envolve o exercício de julgamento 
profissional. Aplica-se frequentemente uma porcentagem a um referencial 
selecionado como ponto de partida para determinar a materialidade para as 
demonstrações contábeis como um todo. Os fatores que podem afetar a 
identificação de referencial apropriado incluem 

(A) os elementos das notas explicativas. 
(B) os itens que tendem a inibir a atenção dos usuários das demonstrações 
contábeis da entidade específica. 
(C) a natureza da entidade, a fase do seu ciclo de vida, o seu setor e o 

ambiente econômico em que atua. 

(D) a estrutura societária da entidade e como ela é determinada. 
(E) a volatilidade relativa do capital. 

Comentários: 

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Determinar a materialidade tem relação com a definição do que é relevante em 
uma auditoria. 

O conceito de relevância para auditoria se relaciona com aquilo que é 
importante para a tomada de decisão econômica dos usuários das 
demonstrações contábeis. 

Assim, para definir relevância e materialidade o auditor precisa entender o que 

é importante para usuário das demonstrações daquela entidade. Logicamente, a 
natureza da entidade, o setor em que atual e o seu ciclo de vida são elementos 
essenciais nessa análise. 

Gabarito: C. 

11. (FCC/TRT24-Anal.Jud.Contabilidade/2011) Ao conduzir uma auditoria 

de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor obter segurança 

(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 

todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 

(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 
(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 

aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 

(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de distorção 
irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse opinião sobre 
se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos 
relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável. 
(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 

todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 
financeiro consolidado do auditor independente. 

Comentários: 

Perceba que essa questão cobra a literalidade da NBC TA 200: 

Ao conduzir uma auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do 

auditor obter segurança 

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(A) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 
distorção relevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 

Item correto. 

(B) razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de 

distorção irrelevante, devido a erros, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de parecer financeiro. 

A banca omitiu a questão das fraudes. 

(C) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 
distorção relevante, devido
 à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório 
financeiro aplicável. 

Essa era só ler a primeira palavra. O auditor por mais diligente que seja nunca 

terá segurança total de que as demonstrações contábeis estão livres de fraudes 
e/ou erros. Além disso, as demonstrações são analisadas como um todo e não 
em parte como afirma a alternativa. 

(D) total de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 

distorção irrelevante, devido à fraude, possibilitando que o auditor expresse 
opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os 
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro 
aplicável. 

Veja o comentário da alternativa anterior. Além disso, faltou mencionar os 

erros. 

(E) razoável de que as demonstrações contábeis em parte estão livres de 

distorção irrelevante, devido à fraude ou erro, possibilitando que o auditor 
expresse opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em 

todos os aspectos considerados, em conformidade com a estrutura de parecer 

financeiro consolidado do auditor independente. 

Por fim, este enunciado está errado, pois as demonstrações são analisadas 

como um todo e de acordo com a estrutura do relatório financeiro aplicável à 
entidade auditada e não consolidado pelo auditor independente. 

Gabarito: letra A. 

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12. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - Sefaz SP/2009 - Adaptada) O 

trabalho de auditoria interna 

(A) tem maior independência que o de auditoria externa. 
(B) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles 
internos. 
(C) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. 
(D) deve emitir opinião, que será publicado com as demonstrações contábeis. 
(E) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos. 

Comentários: 

Vamos analisar item a item: 

Item A: errado. 

É exatamente o contrário, a auditoria externa é mais independente que a 

auditoria interna. 

Item B: errado. 

O auditor interno não é responsável pela implementação e pelo cumprimento 
dos controles internos, ele é responsável por verificar se os mesmos estão 
sendo cumpridos. 

Item C: errado. 

O auditor interno deve ser subordinado ao mais alto nível da administração, e 
não a controladoria. 

Item D: errado. 

O auditor interno não emite opinião sobre as demonstrações contábeis. O seu 
objetivo é elaborar um relatório que comunique os trabalhos realizados, as 
conclusões obtidas e as recomendações e providências a serem tomadas em 
relação aos controles internos da entidade. 

Item E: certo. 

Como já falamos, o auditor interno é responsável por verificar a necessidade de 
aperfeiçoamento e propor novas normas para o sistema contábil e de controles 
internos. 

Gabarito: letra E. 

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13. (Cesgranrio/Auditor - Funasa/2009) Segundo as normas profissionais 

do auditor interno, este profissional, não obstante a sua posição funcional, deve 
preservar a sua autonomia profissional. Isto equivale, na ótica da auditoria 
externa, ao preceito da 

(A) prudência. 
(B) objetividade. 
(C) qualificação. 
(D) independência. 
(E) hierarquia. 

Comentários: 

Essa é bem fácil mesmo, não é? O auditor interno deve sempre preservar a 

sua autonomia, ou seja, a sua independência. 

Gabarito: letra D. 

14. (FCC/ISS-SP/2012) A independência do auditor externo da empresa 

Aquisição S.A. é comprometida pelas situações: 

I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de auditoria 
da adquirente é a 
mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisição S.A. e 
de consultoria tributária 
no ano da aquisição para a empresa Ágile. 
II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do 
diretor presidente da empresa 

Aquisição S.A. 

III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa 

Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. 

Afeta a independência do auditor externo o que consta em 

(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I, II e III. 
(D) I, apenas. 
(E) II e III, apenas. 

Comentários: 

Vamos analisar cada um dos itens: 

I - Certo. Outros serviços prestados podem gerar ameaças à independência do 

auditor. 

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II - Errado. As relações familiares que podem gerar ameaças à independência 
são aquelas entre o auditor e a empresa auditada - o que não é o caso do item. 

III - Errado. Não há vedações em relação à indicação de outra empresa para 
prestar um serviço. 

Gabarito: letra D. 

15. (FGV / ICMS-RJ / 2010) Nas atividades de planejamento o auditor deve 

estabelecer uma estratégia global definindo o alcance, a época e a direção para 
o desenvolvimento do plano de auditoria. 

A respeito do planejamento da auditoria, assinale a afirmativa incorreta. 

(A) O auditor deve identificar as características do trabalho para definir o seu 

alcance, bem como definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a 

planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas. 
(B) O auditor deve considerar os fatores que no seu julgamento profissional são 
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho e determinar a 
natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o 

trabalho. 

(C) O auditor deve considerar os resultados das atividades preliminares do 

trabalho de auditoria e, quando for o caso, a relevância do conhecimento obtido 

em outros trabalhos. 

(D) O auditor deve desenvolver o plano de auditoria e nele deve incluir a 

descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de 
avaliação de risco. 

(E) O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global e o plano de auditoria, 
para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na revisão do seu 

trabalho. 

Comentários: 

Segundo a NBC TA 300 (Resolução CFC n° 1.211/09), o auditor deve atualizar e 
alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que 
necessário no curso da auditoria e não para definir o tipo de técnica e os 
procedimentos aplicáveis na revisão do seu trabalho. 

Em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na evidência de 

auditoria obtida na aplicação de procedimentos de auditoria, o auditor pode ter 
que modificar a estratégia global e o plano de auditoria. 

Gabarito: letra E. 

16. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2008) Entre os fatores a serem 

considerados no planejamento, é possível destacar: 

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• o grau de conhecimento da atividade da auditada; 
• a existência de auditoria interna; 
• a natureza (o que fazer, qual procedimento aplicar), oportunidade 

(quando) e extensão (até onde, o percentual) dos procedimentos a 
serem aplicados; 

• os relatórios a serem entregues; 
• a equipe técnica. 

Na primeira auditoria realizada por determinada empresa de uma dada 

entidade, alguns cuidados especiais de planejamento devem ser observados de 
acordo com o CFC e com a doutrina. 

Nas alternativas a seguir estão listados alguns desses cuidados, à exceção de 
uma. Assinale-a. 

(A) leitura dos relatórios de auditoria anteriores (como mecanismo de 

"conhecimento" da auditada) 

(B) mapeamento das fraudes e erros (relevantes ou não) detectados pelos dois 
últimos auditores independentes e verificação da comunicação à CVM 
(C) uniformidade de critérios contábeis (uma vez que pode ter havido 

alterações de um exercício para o outro, tais como mudança no método de 
avaliação de estoques, uso de reavaliação, mudança no critério de tributação -

lucro presumido para real, por exemplo) 
(D) identificação de relevantes eventos subsequentes ocorridos após a data-
base do exercício, revelados ou não. 
(E) levantamento das principais alterações ocorridas no sistema de controle 
interno. 

Comentários: 

Essa questão é bem parecida com a anterior e procura saber o que não deve 

ser cuidado adicional na realização de uma auditoria inicial. 

Depois do que vimos, fica fácil matar a questão, não é mesmo? 

Item (A): correto. 

A revisão da documentação de auditoria ( = papéis de trabalho) produzida pelos 

seus antecessores é importante em um trabalho inicial. 

Item (B): errado. 
Mapear fraude e erros irrelevantes não é necessariamente importante nesse 

tipo de trabalho. Além disso, não há nenhuma especificação do tipo "dois 

últimos auditores independentes e verificação da comunicação à CVM" nas 
normas novas, tampouco nas antigas. Portanto, é o gabarito da questão. 

Item (C), (D) e (E): correto. 

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Verificar a uniformidade dos critérios contábeis e analisar se não ocorreram 
fatos relevantes subsequentes ou mudanças no controle interno são elementos 

importantes em um trabalho de auditoria inicial. 

Gabarito: letra B. 

17. (Cesgranrio/BNDES - Ciências Contábeis/2009) O relatório do Comitê 

de Organizações Patrocinadoras identifica os cinco componentes do controle 
interno: ambiente de controle; avaliação de risco; atividade de controle; 
informação e comunicação; monitoração. Dentre eles, aquele que identifica as 
políticas e procedimentos que permitem assegurar que as diretrizes da 
administração estão sendo seguidas é o(a) 

(A) ambiente de controle. 
(B) avaliação de risco. 
(C) atividade de controle. 
(D) informação e comunicação. 
(E) monitoração. 

Comentários: 

O enunciado da questão pergunta qual é o componente que identifica as 
políticas e procedimentos (=atividades ou procedimentos de controle) que 
permitem assegurar que as diretrizes da administração estão sendo seguidas. A 
resposta correta é, portanto, atividades de controle. 

Gabarito: letra C. 

18. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2007) Avalie as afirmativas a 

seguir: 

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não 
modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que 
contêm erros ou classificações indevidas materiais. 
II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais 
que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados 
tempestivamente pelos controles internos da entidade. 
III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou 
classificação indevida materiais, supondo que não haja controles. 
IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou 
classificação indevida relevantes que existam em uma afirmação. 

Assinale: 

(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 

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(D) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. 

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 

Comentários: 

Vamos analisar cada um dos itens. 

Item I: correto. 

Risco de auditoria é o risco de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre 

demonstrações contábeis inadequadas, ou seja, que contenham distorções 
relevantes (erros ou classificações indevidas materiais). 
Item II: errado. 

Essa é a definição de risco de controle. 

Item III: errado. 

Essa é a definição de risco inerente. 

Item IV: correto. 

Risco de detecção é o risco de o auditor não detectar uma distorção relevante 
nas demonstrações. 

Gabarito: letra B. 

19. (FGV/SAD-PE - Analista de Controle Interno: Finanças 
Públicas/2008) - ADAPTADA
 - Na aplicação dos testes de detalhes 

substantivos o auditor deve objetivar às seguintes conclusões, à exceção de 
uma. Assinale-a. 

(A) Corte - se as transações e eventos foram registrados nas contas corretas. 
(B) Existência - se ativos, passivos e elementos do patrimônio líquido existem. 
(C) Ocorrência - se as transações e eventos que foram registrados ocorreram e 
são da entidade. 
(D) Integridade - se todas as divulgações que deviam ser incluídas nas 
demonstrações contábeis foram incluídas. 
(E) Direitos e obrigações - se a entidade detém ou controla os direitos sobre 

ativos e os passivos são as obrigações da entidade. 

Comentários: 

Essa questão cobra o conhecimento sobre as conclusões dos procedimentos ou 

testes substantivos, percebemos que o único item que não condiz com as 

definições que estudamos é o "A". 

Corte não corresponde à avaliação se as transações e eventos foram 
registrados nas contas corretas, mas se foram registradas no período correto 
(=competência). 

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Gabarito: letra A. 

20. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - Sefaz SP/2006) - ADAPTADA - Os 
procedimentos substantivos de auditoria dividem-se em testes de 

(A) amostragem estatística e procedimentos de revisão analítica. 
(B) eventos subsequentes e testes de detalhes. 
(C) detalhes e procedimentos de revisão analítica. 
(D) observância e testes de circularização de saldos. 
(E) observância e testes de amostragem estatística. 

Comentários: 

Veja como esse assunto é cobrado... De acordo com o que discutimos, os 

procedimentos substantivos podem ser divididos em: 

• Testes de detalhes (denominado testes de transações e saldos pelas 

normas antigas), que fornecem evidências nas quais o auditor verifica se 
os fatos contábeis foram adequadamente registrados; e 

• Procedimentos analíticos substantivos, que consistem na verificação 

do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, 
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de 
situação ou tendências atípicas. 

Gabarito: letra C. 

21. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2009) - ADAPTADA - Avalie as 
seguintes situações: 

I. O auditor deve obter informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. 
II. O auditor faz uma avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. 

Os procedimentos técnicos aplicáveis a essas situações são, respectivamente: 

(A) inspeção e indagação / inspeção dedutiva. 
(B) revisão e análise / confirmação analítica. 
(C) cálculo e observação / procedimentos confirmativos. 
(D) indagação / procedimentos analíticos. 
(E) revisão e observação / análise quantitativa. 

Comentários: 

O enunciado quer saber que procedimentos correspondem a: 

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I. O auditor deve obter informações junto a pessoas com conhecimento, 
financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade, (indagação) 

II. O auditor faz uma avaliação das informações feitas por meio de estudo das 
relações plausíveis entre dados financeiros e não financeiros. (Procedimentos 
analíticos) 

Gabarito: letra D. 

22. (ESAF/Fiscal de Rendas - ISS RJ/2010) Avalie, se verdadeiro ou falso, 
os itens a seguir a respeito do uso de amostragem estatística em auditoria e 

assinale a opção que indica a sequência correta. 

I. O nível de risco que o auditor está disposto a aceitar não afeta o tamanho da 
amostra exigido em razão da existência de outros controles a serem utilizados; 

II. O auditor seleciona itens para a amostragem de forma que cada unidade de 
amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada; 

III. Existem outros riscos não resultantes da amostragem tais como o uso de 
procedimentos de auditoria não apropriados; 

IV. Para os testes de controle, uma taxa de desvio da amostra inesperadamente 
alta pode levar a um aumento no risco identificado de distorção relevante. 

(A) V, V, F, V 
(B) F, V, V, V 
(C) V, V, V, F 
(D) F, F, F, V 
(E) V, F, V, F 

Comentários: 

Vamos analisar cada um dos itens: 

Item I: Errado. Vimos que tamanho da amostra varia diretamente com o nível 
de risco existentes. 

Item II: Certo. Essa é uma característica básica da amostragem estatística -
seleção aleatória dos itens da amostra, de forma que cada unidade de 
amostragem tenha a mesma chance de ser escolhida. 

Item III: Certo. Além dos riscos do processo de amostragem, há outros riscos 
que podem comprometer o processo auditorial. 

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Item IV: Certo. Vimos que quando a Taxa de Desvio da Amostra for maior que 

Taxa Tolerável de Desvio, pode indicar uma amostragem falha devido ao 

aumento no risco de distorção relevante. 

Gabarito: letra B. 

23. (Elaboração Própria/2012) Sobre a avaliação das distorções 
identificadas durante a auditoria, aponte a assertiva falsa: 

(A) Distorção é a diferença entre um item informado nas demonstrações 

contábeis e o que requerido para que este item esteja de acordo com a 
estrutura de relatório financeiro aplicável. 

(B) O auditor deve determinar se as distorções não corrigidas são relevantes, 
individualmente ou em conjunto. 
(C) Caso a natureza das distorções identificadas e as circunstâncias em que elas 
ocorreram indicarem que podem existir outras distorções que, em conjunto com 

as distorções detectadas durante a auditoria, poderiam ser relevantes, o auditor 
deve determinar se a estratégia global e o plano de auditoria precisam ser 

revisados. O mesmo não é aplicável quando o conjunto das distorções 
detectadas se aproxima da materialidade. 
(D) O auditor deve comunicar tempestivamente ao nível apropriado da 

administração todas as distorções detectadas durante a auditoria, a menos que 
seja proibido por lei ou regulamento, e requerer que sejam corrigidas. 

(D) Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de 

transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram 

detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para 
determinar se continua havendo distorções. 

Comentários: 

O auditor deve determinar se a estratégia global e o plano de auditoria 
precisam ser revisados: 

• caso a natureza das distorções identificadas e as circunstâncias em que 

elas ocorreram indicarem que podem existir outras distorções que, em 
conjunto com as distorções detectadas durante a auditoria, poderiam ser 
relevantes; ou 

• quando o conjunto das distorções detectadas se aproxima da 

materialidade. 

Gabarito: letra C. 

24. (CESPE/ACE Espec. Administração Pública e/ou de Empresas - TCE 

AC/2008) - ADAPTADA - De acordo com as normas de auditoria, 

independentemente das demonstrações contábeis, o auditor deve adotar 
procedimentos apropriados para manter os papéis de trabalho por 

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(A) dois anos, a partir da data do fim da auditoria. 
(B) três anos, a partir da data de emissão do seu relatório. 
(C) três anos, a partir da data do fim da auditoria. 
(D) cinco anos, a partir da data de emissão do seu relatório. 
(E) cinco anos, a partir da data do fim da auditoria. 

Comentários: 

Bom... Vimos que o prazo de guarda da documentação de auditoria não pode 

ser inferior a 5 (cinco) anos a contar da data do relatório do auditor ou, 
se posterior, da data do relatório do auditor do grupo. 

Gabarito: letra D. 

25. (NCE/Analista de Normas Contábeis e de Auditoria/CVM/2008) -

adaptada - O relatório (parecer) com abstenção de opinião é emitido quando: 

(A) for constatado que as demonstrações financeiras não representam a 
realidade da organização auditada; 
(B) as demonstrações contábeis representarem em seu conjunto a situação 
patrimonial da empresa analisada; 
(C) o auditor não consegue reunir comprovação suficiente para formar sua 
opinião sobre as demonstrações financeiras; 
(D) for detectado pelos auditores erro que induza os usuários a uma 

compreensão falha da empresa auditada; 

(E) for encontrado erro relevante nas demonstrações contábeis auditadas. 

Comentários: 
O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando não consegue obter 
evidência de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele 
conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre 
as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizadas. 

Gabarito: letra C. 

26. (FCC/ISS-SP/2006) - adaptada - Considere as afirmações a seguir, 
relativas a transações e eventos subsequentes ao término do exercício social a 
que se referem as demonstrações contábeis auditadas: 

I. A emissão de debêntures e ações não é considerada evento subsequente 
relevante. 
II. Eventos subsequentes, após a divulgação das demonstrações contábeis, não 
devem ser considerados pelo auditor, uma vez que ele não pode emitir um novo 
relatório. 

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III. Caso os eventos subsequentes não sejam revelados adequadamente pela 
companhia, e o auditor não tenha fornecido seu relatório a entidade ele deve 
modificar sua opinião como apropriado. 
IV. A desapropriação de bens da companhia pelo Poder Público é considerada 
um evento subsequente relevante. 

Está correto o que se afirma APENAS em 

(A) I e II. 
(B) I e III. 
(C) II e III. 
(D) II e IV. 
(E) III e IV. 

Comentários: 

Item I - e emissão de debêntures e ações após o término do exercício social é 
considerada evento subsequente relevante. 

Item II - Como vimos os eventos subsequentes devem ser considerados pelo 
auditor. 

Item III - Perfeito, se o relatório do auditor independente ainda não tiver sido 
fornecido à entidade, ele deve modificá-lo conforme exigido pela NBC TA 705. 

Item IV - O item se refere a um tipo de evento subsequente que pode ser 
relevante. 

Gabarito: letra E. 

27. (FCC/Auditor - TCE SP/2008) Os exames realizados pelo auditor 
externo na avaliação das estimativas contábeis devem 

I. fundamentar matemática e estatisticamente os procedimentos utilizados pela 
entidade na quantificação das estimativas. 
II. verificar a coerência das estimativas com o comportamento da entidade em 
períodos passados. 
III. avaliar a conjuntura econômica existente no momento e suas projeções 
para períodos futuros. 

Está correto o que se afirma em 

(A) III, apenas. 
(B) II, apenas. 
(C) I, apenas. 
(D) I e II, apenas. 
(E) I, II e III. 

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Comentários: 

Vimos que as estimativas contábeis são responsabilidade da administração da 
entidade. 

No entanto, cabe ao auditor tomar conhecimento da forma como as estimativas 

foram apuradas, analisando os controles, os procedimentos e os métodos 

utilizados pela entidade, e deve assegurar-se que as estimativas relevantes, 
individualmente consideradas, são razoáveis. 

Nesse processo, o auditor deve: 

• fundamentar matemática e estatisticamente os procedimentos utilizados 

pela entidade na quantificação das estimativas; 

• verificar a coerência das estimativas com o comportamento da entidade 

em períodos passados; e 

• avaliar a conjuntura econômica existente no momento e suas projeções 

para períodos futuros. 

Enfim, todos esses itens fazem parte da análise dos procedimentos e métodos 

aplicados na avaliação das estimativas da entidade. 

Gabarito: letra E. 

28. (FCC/Analista: Contabilidade - MPE SE/2009) - adaptada - Segundo 

a NBC TA 570, a análise da continuidade da entidade auditada, caracterizam-se 
como indicadores financeiros 

(A) a falta continuada de suprimentos importantes e a perda de financiador 
estratégico. 
(B) os processos legais e administrativos pendentes contra a entidade que 
resultem em obrigações que não possam ser cumpridas e a perda de 

financiador estratégico. 

(C) a falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus 
compromissos com a entidade e a verificação de prejuízos operacionais 
substanciais de forma continuada. 
(D) a perda de fornecedor essencial, a existência de passivo a descoberto e a 
perda de mercado importante. 
(E) os prejuízos operacionais substanciais de forma continuada e a perda de 
pessoal-chave na administração, sem que haja substituição. 

Comentários: 

Os únicos indicadores de descontinuidade exclusivamente financeiros estão no 
item "C" (a falta de capacidade financeira dos devedores em saldar seus 
compromissos com a entidade e a verificação de prejuízos operacionais 

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substanciais de forma continuada). Os demais possuem indicadores 
operacionais e outros indicadores. 

Gabarito: letra C. 

29. (ESAF/AFC Auditoria e Fiscalização - CGU/ 2012) Uma auditoria 
qualquer, coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo 
Federal com o auxílio de uma empresa privada de auditoria, deve ter sua forma 
de execução classificada como: 

(A) Centralizada. 
(B) Descentralizada. 
(C) Integrada. 
(D) Compartilhada. 
(E) Terceirizada. 

Comentários: 

A auditoria de execução indireta é a atividade executada com a participação de 

servidores não lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno 
do Poder Executivo Federal, que desempenham atividades de auditoria em 
quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou entidade privada. 

Dentro desse grupo, a auditoria compartilhada é aquela coordenada pelo 

Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o auxílio de 
órgãos/instituições públicas ou privada. 

Gabarito: letra D. 

30. (SMA/ Técnico de Controle Externo - TCM RJ/2011) Na gestão 
pública por resultados, é relevante a adoção de indicadores de desempenho. 
Nesse contexto, numa adequada avaliação dos resultados atingidos pelo gestor, 
realizada pelos Tribunais de Contas, deve-se considerar, no que tange à correta 

aplicação dos indicadores, a: 

(A) economicidade, que consiste na relação entre os objetivos e metas 
realizadas em confronto com os resultados pretendidos 
(B) legalidade, correspondente à relação entre os resultados alcançados, o 

tempo despendido e os recursos utilizados 

(C) eficiência, quando observar o correto cumprimento da legislação pertinente 
(D) eficácia na análise dos gastos públicos, comparados aos preços praticados 
pelo mercado local 
(E) efetividade, que compreende o grau de atendimento e satisfação das 
demandas da sociedade 

Comentários: 

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O item E traz a correta definição de efetividade. Os outros itens trazem a 
definição errada, enquanto que o correto seria: 

• Item A: eficácia. 
• Item B: eficiência. 
• Item C: legalidade. 

• Item D: economicidade. 

Gabarito: letra E. 

Caro concursando, 

Finalizamos, aqui, nossas aulas. Esperamos que tenha gostado. 

Saiba que, apesar de nosso curso acabar hoje, estaremos sempre à disposição 
para ajudá-lo no que for possível - seja pelo fórum de dúvidas ou por nossos e-
mails. 

Bons estudos e boa sorte! 

Um grande abraço, 
Davi e Fernando