ONLINE ADM2 Teoria da Contabilidade 01

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Teoria da Contabilid

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Autoria: Ivana Canata

Tema 01
Evolução Histórica da Contabilidade

Tema 01

Evolução Histórica da Contabilidade

Autoria: Ivana Canata

Como citar esse documento:

CANATA, Ivana. Teoria da Contabilidade: Evolução Histórica da Contabilidade. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014.

Índice

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SRUWXJXHVDRXTXDOTXHURXWURLGLRPD

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Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Teoria da Contabilidade, do autor José Carlos Marion,
Editora Alínea, 2011, Livro-Texto n. 146.

Conteúdo

Nesta aula você estudará:

‡ A história da Contabilidade.

‡ Os objetivos fundamentais da área contábil.

‡ A Introdução aos Relatórios Contábeis exigidos ou não por lei.

Habilidades

$R¿QDOYRFrGHYHUiVHUFDSD]GHUHVSRQGHUDVVHJXLQWHVTXHVW}HV

‡ A história da Contabilidade.

‡ Os objetivos fundamentais da área contábil.

‡ A Introdução aos Relatórios Contábeis exigidos ou não por lei.

CONVITE

À

LEITURA

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A Evolução Histórica da Contabilidade

Neste primeiro contato, gostaria de propor uma viagem no tempo para descobrirmos a história do dinheiro. A

moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No início não havia moeda. Praticava-
VH R HVFDPER VLPSOHV WURFD GH PHUFDGRULD SRU PHUFDGRULD VHP HTXLYDOrQFLD GH YDORU$V PHUFDGRULDV XWLOL]DGDV

SDUDHVFDPERJHUDOPHQWHVHDSUHVHQWDPHPHVWDGRQDWXUDOYDULDQGRFRQIRUPHDVFRQGLo}HVGHPHLRDPELHQWHHDV
atividades desenvolvidas pelo grupo, correspondendo a necessidades fundamentais de seus membros.

De acordo com autor, Marion (2011, p. 7), a evolução histórica da Contabilidade inicia-se na Era da Antiguidade, onde
o homem sustentava a sua família através da experiência como agricultor, desempenhando atividade como pastoreio e
GDVXDVDEHGRULDREVHUYDYDDVPXGDQoDVFOLPiWLFDVRXPHOKRUDVHVWDo}HVGRDQR

Fonte:

<http://www.anglianhome.co.uk/goodtobehome/wp-content/uploads/2011/02/Two-Sheep.jpg>

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A Contabilidade no início de tudo

6HJXQGR0DULRQS³DIXQomRGD&RQWDELOLGDGHMiQRLQtFLRGDFLYLOL]DomRDYDOLDUDULTXH]DGRKRPHP

DYDOLDURVDFUpVFLPRVRXGHFUpVFLPRVGHVVDULTXH]D´
'HDFRUGRFRPR/LYUR7H[WRSRDXWRULQIRUPDTXH³&RPRQDWXUDOPHQWHRKRPHPpDPELFLRVRD&RQWDELOLGDGH

H[LVWHGHVGHRLQtFLRGDFLYLOL]DomR$OJXQVKLVWRULDGRUHVSUHIHUHPGL]HUTXHHVVDFLrQFLDH[LVWHGHVGHD&RXWURV

LQIRUPDPHPD&´
6HQGRDVVLPRVSULPHLURVVLQDLVGHDWLYLGDGHVFRPHUFLDLVQDVFHUDPDD&RQGHFXOWXUDVFLYLOL]Do}HVHVXPpULRV

GD0HVRSRWkPLDVHYROWDUDPjDJULFXOWXUD¿]HUDPDSDUHFHUFLGDGHVHDPSOLDUDPDVYHQGDVFRPHUFLDLV2DSRQWDPHQWR

GHVVDVEDUJDQKDVHUDIHLWRHPSODFDVGHDUJLODQDVTXDLVHUDPYHUL¿FDGRVRVUHVXOWDGRVREWLGRVQXPDFROKHLWDRV
elementos trocados, os impostos e taxas arrecadadas pelas seitas religiosas.

2XWURVKLVWRULDGRUHVFLWDPFLHQWLVWDVTXHD¿UPDPTXHGHVGHRHomo sapiens, há cerca de 30 mil anos, já havia certo
tipo de noção contábil.

0DVRVDSRQWDPHQWRVGDVLQWHUYHQo}HVFRPHUFLDLVLQGXVWULDLVHS~EOLFDVUHFHEHUDPXPDRUJDQL]DomRPDLVH[WHQVD

DSHQDVQD,GDGH0pGLDRXVHMDH[LVWHPDFHUFDGHDQRVTXDQGRVHHIHWLYRXRDSDUHFLPHQWRGRDSUHQGL]DGRGH

VLVWHPDWL]DUSRUOLJDomRGHFDXVDHHIHLWR

/LPDSGHIHQGHDFRQWDELOLGDGHHPTXDWURHWDSDVGDVXDHYROXomRFRQIRUPH7DEHOD

Quadro 1.1 – As quatro etapas da evolução da contabilidade.

Período

Características

Contabilidade do Mundo

Antigo

Período que se inicia com a civilização do homem e vai até 1202 da Era Cristã,
quando apareceu o Líber Abaci, de autoria de Leonardo Fibonaci, o Pisano.

Contabilidade do Mundo

Medieval

Período que vai de 1202 da Era Cristã até 1494, quando apareceu o Tratactus
de Computis et Seriptures
(Contabilidade por Partidas Dobradas), de Frei Luca
Pacioli, publicado em 1494; enfatizando que a teoria contábil do débito e do
crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, essa obra
contribui para inserir a contabilidade entre os ramos do conhecimento humano.

Contabilidade do Mundo

Moderno

Período que vai de 1494 até 1840, com o aparecimento da obra La Contabilità
Applicatta Alle Amninistrazioni Private e Pubbliche
, de Francesco Villa,
premiada pelo governo da Áustria. Obra marcante na história da Contabilidade.

Contabilidade do Mundo

%KGPVÈſEQ

Período que se inicia em 1840 e continua até os dias de hoje.

Fonte: Lima (2006, p. 1).

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1mRH[LVWHXPDIRUPDGHGL]HUSUHFLVDPHQWHFRPRVXUJLXDFRQWDELOLGDGHRXTXHPpRDXWRUGDVXDFULDomRGHYLGR

DRDXPHQWRSURYRFDGRDWUDYpVGHGLYHUVDVPRGL¿FDo}HVGDKXPDQLGDGH2VFLHQWLVWDVGDVHVFRODVGRSHQVDPHQWR

FRQWiELOFRQWULEXtUDPSDUDTXHHVVDVLQIRUPDo}HVIRVVHPHVWXGDGDVDWUDYpVGHLPSRUWDQWHVSHVTXLVDV

Como tudo começou

Segundo, Marion (2011, p. 11), “A Contabilidade não é uma ciência exata. Ela é uma ciência social, pois é a ação

KXPDQDTXHJHUDHPRGL¿FDRIHQ{PHQRSDWULPRQLDO7RGDYLDD&RQWDELOLGDGHXWLOL]DPpWRGRVTXDQWLWDWLYRVPDWHPiWLFD

HHVWDWtVWLFDFRPRVXDSULQFLSDOIHUUDPHQWD´

$5HYROXomR,QGXVWULDOIRLXPJUDQGHPDUFRQDKLVWyULDHSURSRUFLRQRXJUDQGHLPSDFWRQDVUHODo}HVFRPHUFLDLVGR
mundo.

O Cenário atual da Contabilidade.

No século XVIII, o

mercantilismo

VHGHVHQYROYHPDLVIRUWHPHQWHGHYLGRj5HYROXomR,QGXVWULDOTXHRLPSXOVLRQDYD

JUDoDVDRVXUJLPHQWRGDVIiEULFDVHGDVPiTXLQDVDYDSRU(VVDQRYDWHQGrQFLDTXHHVWDYDVXUJLQGRPXGRXPXLWRV
conceitos e aprimorou os conhecimento sobre empresa industrial. Assim, essas empresas foram ganhando mais
TXDOLGDGHDOpPGRFRQKHFLPHQWRGDDGPLQLVWUDomRHGDFRQWDELOLGDGHTXHJDQKDXPJUDQGHLPSXOVR

Fonte:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000002633/md.0000040473.jpg>

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7

$SyVD5HYROXomR,QGXVWULDOPXLWDVPDQHLUDVLQWHOLJHQWHVGHVHFRQGX]LUHFRQWDELOL]DUIRUDPQDVFHQGR1HVVHSHUtRGR

HQWHQGHXVHTXHJHUDYDXPPHQRUFXVWRLQGXVWULDOL]DUFHUWRSURGXWRDRLQYpVGHLPSRUWDUGHRXWURVFRQWLQHQWHV
$LQGDVREUHRGHVHQYROYLPHQWRGD5HYROXomR,QGXVWULDOHDHOHYDomRHFRQ{PLFDQRUWHDPHULFDQDHWRGDDFRQWULEXLomR

TXHRSHQVDPHQWRFRQWiELOYROWDGRSDUDRV(VWDGRV8QLGRVTXHDOJXQVFKDPDPGH(VFROD&RQWiELO1RUWH$PHULFDQD
ofereceu para a contabilidade, é importante destacar a apresentação do conceito principal, desde o seu surgimento, no

LQtFLRGDH[LVWrQFLDKXPDQDFRQWURODURSDWULP{QLR

0DULRQSLQIRUPDTXH

'HPDQHLUDJHUDOSRGHUtDPRVGL]HUTXHRLQtFLRGRVpFXOR;;SUHVHQFLRXDTXHGDGDFKDPDGD(VFROD(XURSHLD

PDLVHVSHFL¿FDPHQWHD,WDOLDQDHDDVFHQVmRGD(VFROD1RUWH$PHULFDQDQRPXQGRFRQWiELO6HPSUHWHQGHU

HVJRWDURWHPDDSUHVHQWDPRVDOJXQVPRWLYRVTXHOHYDUDPjPXGDQoDGRFHQiULRLQWHUQDFLRQDO+RMHHPGLD
entretanto, a tendência é rumo à convergência internacional das Normas Contábeis, adotando o modelo do
IASC (International Accounting Standards Committee

TXHGiRULJHPD,)56International Financial Reporting

Standards), ou seja, Normas Internacionais para os Relatórios Contábeis.

Quadro 1.2 - Razões da queda da escola italiana e ascensão da escola norte-americana.

Algumas Razões da Queda da Escola Europeia

'URGEKſECOGPVG+VCNKCPC

Algumas Razões da Ascensão da Escola Norte-Americana

Excessivo culto à personalidade:

Grandes mestres e personalidades da Contabilidade
ganharam tanta notoriedade que passaram a ser vistos
como “oráculos” da verdade contábil.

Ênfase ao usuário da informação contábil:

Contabilidade é apresentada como algo útil para a tomada de decisões,
evitando-se endeusar demasiadamente a contabilidade; atender aos
usuários é o grande objetivo.

Ênfase sobre uma Contabilidade Teórica:

As mentes privilegiadas produziam trabalhos
excessivamente teóricos, apenas pelo gosto de serem
teóricos, difundindo ideias com pouca aplicação
prática.

Ênfase sobre Contabilidade Aplicada:

Principalmente a Contabilidade Gerencial. Ao contrário dos europeus, não
havia uma preocupação com a teoria das contas, ou querer provar que a
Contabilidade é uma ciência.

Pouca importância à auditoria:

Principalmente na legislação italiana, o grau de

FRQÀDELOLGDGHHDLPSRUWkQFLDGDDXGLWDJHPQmRHUDP

enfatizados.

Bastante importância à auditoria:

Como herança dos ingleses e transparência para os investidores de
Sociedade Anônima (e outros usuários) nos relatórios contábeis, a auditoria
é muito enfatizada.

Queda do nível das principais faculdades:

Principalmente as faculdades italianas, superpovoadas
de alunos.

Universidades em busca de qualidade:

Grandes quantias para as pesquisas no campo contábil, o professor em
dedicação exclusiva e o aluno em período integral valorizaram o ensino nos
Estados Unidos.

Fonte: Livro-Texto (MARION, 2011, p. 13).

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Origem do Balanço

'HDFRUGRFRP0DULRQS³1DYHUGDGHQmRVHSRGHIDODUHP&RQWDELOLGDGHPHVPRTXHUXGLPHQWDUVHP

DLQYHQomRGDHVFULWDHGHQWURGHODGDKDELOLGDGHGHFRQWDURXVHMDDQWHVGDVSULPHLUDVPDQLIHVWDo}HVGDFDSDFLGDGH

PDWHPiWLFDGRVHUKXPDQR´
$SDUWLUGRPRPHQWRHPTXHRKRPHPFRPHoDYDDSRVVXLUPDLRUTXDQWLGDGHGHYDORUHVSUHRFXSDYDVDEHUTXDQWR

SRGHULDPUHQGHUHTXDODIRUPDPDLVVLPSOHVGHDXPHQWDUDVULTXH]DVHVVDVLQIRUPDo}HVQmRHUDPGHIiFLOPHPRUL]DomR

DVVLPUHTXHULDPUHJLVWURV
$YLVmRGRIXWXUROHYRXRKRPHPDRVSULPHLURVUHJLVWURVFRPD¿QDOLGDGHGHFRQKHFHUDVVXDVUHDLVSRVVLELOLGDGHVGH

XVRFRQVXPRSURGXomRFRPHUFLDOL]DomRHQWUHRXWURV

O surgimento do termo

Balanço

, de origem latina, originária de bi-lancis

GRLVSUDWRVGDEDODQoDLQGLFDQGRRVLJQL¿FDGR

GHHVWDELOLGDGHQDHWLPRORJLDVLJQL¿FDULDXPDLGHLDGH“equilíbrio de valores”HPIDFHGHXPHOHPHQWRGH¿QLGR

Balanço

Segundo o autor (2011, p. 13): “O resultado dos períodos, possivelmente, era computado por diferença entre

RV SDWULP{QLRV OtTXLGRV ULTXH]D OtTXLGD HP GDWDV GLVWLQWDV VHP JUDQGH SUHRFXSDomR HP LGHQWL¿FDU DV FDXVDV GDV

YDULDo}HV´

Sendo assim, a primeira ideia de externar o trabalho contábil foi em forma de Balanço Geral.

$SyVDOJXPWHPSRD¿JXUDGHUHJLVWURGHWHUPLQDULDDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVHPIRUPDGHSDUWLGDVLPSOHVDWpR
aparecimento das partidas dobradas e das técnicas de escrituração.

$VGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV¿QDLVQDVFHUDPDQWHVGRVPpWRGRVGHUHJLVWURRUGHQDGRTXHDWXDOPHQWHWrPRULJHPQR
tempo.

Início da Era Moderna na Contabilidade – o Tratado de Luca Pacioli

/XFD3DFLROLIUDGHIUDQFLVFDQRHUDXPPDWHPiWLFRHSXEOLFRXHP9HQH]DDSumma de artimetica, geometria, proportioni
et proportionalita
, em 1494. Neste texto se distingue, para a história da Contabilidade, o Tractatus de computis e scripturis,

WDOYH]DSULPHLUDH[SRVLomRVLVWHPiWLFDHFRPSOHWDGRVSURFHGLPHQWRVFRQWiEHLVGHSDUWLGDVGREUDGDVGHTXHVHWHP
notícia. (MARION, 2011, p. 14). Partidas dobradas é, basicamente, um mecanismo algébrico com

premissas

iniciais

FRQYHQFLRQDLVRIDWRGHRODGRHVTXHUGRGREDODQoRVHUSRUFRQYHQomRRODGRGR$WLYRID]FRPTXHFRPRFRQVHTXrQFLD

RODGRHVTXHUGRGHXPDFRQWDGH$WLYRGHYDVHUGHELWDGRSHODFULDomRGHDWLYRVRXSRUVHXVLQFUHPHQWRV

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A Contabilidade no Brasil

Fonte:

<http://i.claxi.com.ve/i-a/LwbD-1.jpeg>

3RGHPRV GL]HU TXH D KLVWyULD GD

Contabilidade

no Brasil está vinculada à necessidade dos comerciantes em

DSULPRUDUDTXDOLGDGHGR

controle

de seus bens e direitos. O ensino contábil no Brasil tem seu início no século XIX,

TXDQGRRVFRPHUFLDQWHVDSUHQGLDPFRPDH[SHULrQFLDDGTXLULGDQRGLDDGLDGHXPHPSUHHQGLPHQWRFRPHUFLDO

(VVDKLVWyULDVHUiGLIXQGLGDQDGpFDGDGHTXDQGRRVSULQFLSDLVSDVVRVGDFRQWDELOLGDGHVHVREUHVVDtUDPFRP

DREULJDWRULHGDGHGDVVRFLHGDGHVDEHUWDVWHUHPVXDVGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLVSDGURQL]DGDVHPUHODomRjHVWUXWXUD

HDXGLWDGDVSRUDXGLWRUHVLQGHSHQGHQWHVGHYLGRjLQÀXrQFLDGD(VFROD1RUWH$PHULFDQDGH&RQWDELOLGDGHRQGHVH
iniciaram os estudos sobre os princípios contábeis, e a publicação da Lei 6.404/1976.

Entidades Contábeis

Segundo, Marion (2011, p. 17):

As entidades mais atuantes no campo contábil têm sido tradicionalmente, o CFC – Conselho Federal de
Contabilidades, o IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores e a CVM – Comissão de Valores Mobiliários,

TXHDVVLQDPWDOYH]RVPHOKRUHVSURQXQFLDPHQWRVHFRQWULEXLo}HVPDLVUHFHQWHVSDUDD&RQWDELOLGDGHFRPR
a Deliberação CVM nº 29, de 05 de fevereiro de 1986, reconhecendo o pronunciamento do IBRACON sobre a
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, a Instrução CVM nº 64, de 1987, instituindo a Correção Integral.

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)D]SDUWHWDPEpPGDVHQWLGDGHVFRQWiEHLVR%$&(1%DQFR&HQWUDOHD5HFHLWD)HGHUDOFRQWULEXLQGRFRPDVOHJLVODo}HV
contábeis no campo de atuação, bem como com a legislação comercial, como a Lei 6.404, de 1976, referente às
6RFLHGDGHVSRU$o}HVRQGHVHIH]JUDQGHSURJUHVVRQDSDUWHFRQWiELO

'HVHQYROYLPHQWRHGHVD¿RVSDUDD7HRULDGD&RQWDELOLGDGH

Tendências

&RP D JOREDOL]DomR R DPELHQWH HPSUHVDULDO GHPRQVWUD DOJXQV GHVD¿RV SDUD R VHX GHVHQYROYLPHQWR LQWHUQDFLRQDO
iniciando uma nova fase na evolução da teoria da contabilidade. De acordo com Marion (2011, p. 17), as principais
tendências são:

D,QWHUQDFLRQDOL]DomRGRVPHUFDGRV

E1HFHVVLGDGHGDDGHTXDomRGD&RQWDELOLGDGHGH&XVWRV

c) Considerar o modelo decisório e as necessidades informativas os mesmos, tanto para os agentes internos como
externos.

$LQIRUPDomRRFRQKHFLPHQWRHVXDWHRULDVmRHOHPHQWRVIXQGDPHQWDLVGDUHYROXomRWHFQROyJLFDTXHMiVHLQLFLRXHTXH
se acentuará nos próximos anos. A Contabilidade é, essencialmente, informação e, possuindo uma teoria subjacente e
IRUWHWHUiWRGDVDVFRQGLo}HVSDUDSHUPDQHFHUHPXPFDPSRGHFRQKHFLPHQWRH[WUHPDPHQWH~WLOSDUDDVRFLHGDGHHP
geral. (MARION, 2011, p. 18).

POR

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NA

WEB

História da Contabilidade

‡ Leia o artigo História da Contabilidade, no Portal de Contabilidade. Este artigo permitirá
entender a evolução da contabilidade e seus períodos.

Disponível em:

<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/historia.htm>

. Acesso em: 24 abr. 2014.

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

‡ Assista ao vídeo CFC – Conselho Federal de Contabilidade, do Conselho Regional de
Contabilidade do Distrito Federal.

Disponível em:

<http://www.crcdf.org.br/crcdf/index.php?Itemid=44&id=91&option=com_content&view=article>

.

Acesso em: 24 abr. 2014.

História da Contabilidade

‡ Acesse o vídeo História da Contabilidade. Breve apresentação sobre a história da contabilidade.

Disponível em:

<

KWWSZZZ\RXWXEHFRPZDWFK"Y TZZEE3Z;7J>

. Acesso em: 24 abr. 2014.

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AGORA

É

A

SUA

VEZ

Instruções:

$JRUDFKHJRXDVXDYH]GHH[HUFLWDUVHXDSUHQGL]DGR$VHJXLUYRFrHQFRQWUDUiDOJXPDVTXHVW}HVGHP~OWLSOD

HVFROKDHGLVVHUWDWLYDV/HLDFXLGDGRVDPHQWHRVHQXQFLDGRVHDWHQWHVHSDUDRTXHHVWiVHQGRSHGLGR

Questão 1

$KLVWyULDGDFRQWDELOLGDGHpWmRDQWLJDTXHHVWiOLJDGDjVSULPHLUDVPDQLIHVWDo}HVKXPDQDV6XDRULJHPYHPGDQHFHVVLGDGH

GRVUHJLVWURVGRFRPpUFLRHGDREULJDomRGHIRUQHFHULQIRUPDo}HV~WHLVSDUDRVVHXVXVXiULRV6XUJLXFRPRDYDQoRGDKXPDQL-

GDGHSRLVFRPRDXPHQWRGDSRSXODomRFDGDYH]PDLVVHID]LDQHFHVViULRXPPDLRUFRQWUROHVREUHEHQVHFRQVXPR

Fonte: Portal Educação. Disponível em:

<http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/30806/a-historia-da-contabili-

dade>

. Acesso em: 5 jun. 2013.

$SyVDOHLWXUDGRDUWLJRHGHDFRUGRFRPRDSUHQGL]DGRGLDQWHGD/HLWXUD2EULJDWyULDSHVTXLVHFRQFHLWRVH¿QDOLGDGHVGDHYROXomR
da teoria da contabilidade.

Questão 2

(QWUHDVD¿UPDWLYDVVHJXLQWHVDSHQDVXPDHVWiLQFRUUHWD

a)

A contabilidade tem por objetivo adaptar os procedimentos de apuração do resultado das empresas comerciais para as

empresas industriais.

b)

$WHRULDGDFRQWDELOLGDGHSUHVWDGXDVIXQo}HVGHQWURGDFRQWDELOLGDGHJHUDOIRUQHFHQGRRVGDGRVGHFXVWRVSDUDDX[tOLRDR

FRQWUROHHSDUDWRPDGDGHGHFLV}HV

c)

2VFXVWRVGHSURGXomRUH~QHPRFXVWRGRPDWHULDOGLUHWRRFXVWRGDPmRGHREUDHRVGHPDLVFXVWRVLQGLUHWRVGHIDEULFDomR

d)

2REMHWLYREiVLFRGDFRQWDELOLGDGHJHUHQFLDOpRGHIRUQHFHUjDGPLQLVWUDomRLQVWUXPHQWRVTXHDDX[LOLHPHPVXDVIXQo}HV

gerenciais.

e)

2FXVWRSRGHVHUHQWHQGLGRFRPRRJDVWRUHODWLYRDEHQVRXVHUYLoRVXWLOL]DGRVQDSURGXomRGHRXWURVEHQVRXVHUYLoRV

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13

Questão 3

$FRQWDELOLGDGHpRLQVWUXPHQWRTXHIRUQHFHRPi[LPRGHLQIRUPDo}HV~WHLVSDUDDWRPDGDGHGHFLVmRGHQWURHIRUDGDHPSUHVD
$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWDTXDQWRDRREMHWLYRGDFRQWDELOLGDGH

a)

Mensurar os não registros dos fatos contábeis.

b)

Atender somente às exigências governamentais.

c)

Não deverá ser elaborada somente para atender a exigências do governo, e sim auxiliar os usuários para tomada de decisão.

d)

1mRDQDOLVDURVUHVXOWDGRVREWLGRVHDVFDXVDVTXHOHYDUDPjTXHOHVUHVXOWDGRV

e)

3DUDRJRYHUQRQmRXWLOL]DUVHGDFRQWDELOLGDGHSDUDDUUHFDGDomRGHLPSRVWRV

Questão 4

Preencha corretamente as lacunas, de acordo com as alternativas a seguir:

A Contabilidade poderá ser ________________ de modo geral para _______________________ ou em particular aplicada a
certo ramo _________ ou setor da __________________.

a)

estudada, todas as empresas, de atividade, economia.

b)

determinada, algumas empresas, de departamentos, antropologia.

c)

restaurada, vários setores, de negócio, economia.

d)

excluída, todas as empresas, de atividade, economia.

e)

estudada, algumas empresas, de atividade, economia.

AGORA

É

A

SUA

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AGORA

É

A

SUA

VEZ

Questão 5

$VVLQDOHDDOWHUQDWLYDFRUUHWD$IXQomRGDFRQWDELOLGDGHQRLQtFLRGDFLYLOL]DomRHUDDYDOLDUDULTXH]DGRKRPHPFRPRVDFUpVFL-
PRVRXGHFUpVFLPRVGHVVDULTXH]D1DWXUDOPHQWHDFRQWDELOLGDGHH[LVWHGHVGH

a)

Fim da Idade Média.

b)

Antes da Idade Contemporânea.

c)

Desde a Era do Gelo.

d)

Pelo menos, desde 4.000 a.C.

e)

Depois da Revolução Industrial.

Questão 6

1DpSRFDGH-yVHPDRPHQRVVDEHUMiVHLQWURGX]LXXPSHUtRGRPQHP{QLFRGDFRQWDELOLGDGHSRUPHLRGDHVFULWDFXQHLIRUPH
ou seja, símbolos gravados em barro ou placa de argila.

4XDLVRXWUDVHYROXo}HVIRUDPREVHUYDGDVQHVVDpSRFD"

Questão 7

$WXDOPHQWHDFRQWDELOLGDGHDGTXLUHPi[LPDVHULHGDGHQDVHPSUHVDVVREUHWXGRSRUVHUXPDIHUUDPHQWDTXHREMHWLYDSURFHVVDU
HRULJLQDULQIRUPDo}HVFRPLVVRDX[LOLDQGRVHXVJHUHQWHVQDWRPDGDGHGHFLV}HVLPSRUWDQWHVUHODWLYDVDRVHXSDWULP{QLR

(PTXHIDVHDFRQWDELOLGDGHDWLQJHXPQtYHOGHGHVHQYROYLPHQWRQRWyULR"([SOLTXH

Questão 8

2TXHWRGDKLVWyULDWHPPRVWUDGRpTXHDFRQWDELOLGDGHWRUQDVHLPSRUWDQWHjPHGLGDTXHH[LVWHGHVHQYROYLPHQWRHFRQ{PLFR1R
%UDVLODWpDGpFDGDGHRSUR¿VVLRQDOGDFRQWDELOLGDGHHUDFKDPDGRGH³JXDUGDOLYURV´&RPRRSUR¿VVLRQDOGDFRQWDELOLGD-
de era visto na época da Idade Moderna?

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Questão 9

Em 1494, o frade franciscano Luca Pacioli inicia o principal marco do período da contabilidade através da primeira literatura con-
WiELO([SOLTXHWDOPpWRGR

Questão 10

O ambiente das empresas de competitividade global é internacional e está colocando, para os contabilistas e para a contabilida-
GHGHVD¿RVHRSRUWXQLGDGHVGHGHVHQYROYLPHQWRTXHSRGHUmRPDUFDUXPDQRYDIDVHQDHYROXomRGD7HRULDGD&RQWDELOLGDGH
4XDLVDVSULQFLSDLVWHQGrQFLDV"([SOLTXHDV

AGORA

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A

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VEZ

FINALIZANDO

1HVWH WHPD YRFr DSUHQGHX VREUH D HYROXomR KLVWyULFD GD FRQWDELOLGDGH FRP D ¿QDOLGDGH GH HVWDU DWHQWR DR

GHVHQYROYLPHQWRHFRQ{PLFRHVRFLDOGHQRVVDVRFLHGDGHHSULQFLSDOPHQWHjVQHFHVVLGDGHVHPHUJHQWHVGRVXVXiULRV

GDFRQWDELOLGDGHSDUDTXHSRVVDWRUQDUDVHPSUHVDVPDLVFRPSHWLWLYDVDWUDYpVGDVLQIRUPDo}HVFRQWiEHLVHDVGHYLGDV

WRPDGDVGHGHFLV}HVSRUSDUWHGHVVHSUR¿VVLRQDO

REFERÊNCIAS

LIMA, Ariovaldo Alves. Contabilidade Básica. Disponível em:

<www.grupoempresarial.adm.br>

. Acesso em: 20 abr. 2014.

MARION, José C. Teoria da Contabilidade. Editora Alínea. Campinas/SP, 2011. Edição Especial.

16

GLOSSÁRIO

Balanço Patrimonial:

pDGHPRQVWUDomRFRQWiELOGHVWLQDGDDHYLGHQFLDUTXDOLWDWLYDHTXDQWLWDWLYDPHQWHQXPDGHWHUPL-

QDGDGDWDDSRVLomRSDWULPRQLDOH¿QDQFHLUDGDHQWLGDGH

Contabilidade:

pDFLrQFLDTXHHVWXGDHFRQWURODRSDWULP{QLRREMHWLYDQGRUHSUHVHQWiORJUD¿FDPHQWHHYLGHQFLDUVXDV

YDULDo}HVHVWDEHOHFHUQRUPDVSDUDVXDLQWHUSUHWDomRDQiOLVHHDXGLWDJHPHVHUYLUFRPRLQVWUXPHQWREiVLFRSDUDD

WRPDGDGHGHFLV}HVGHWRGRVRVVHWRUHVGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWHHQYROYLGRVFRPDHPSUHVD

Controle (de entidade):

SRGHUGHJRYHUQDUDVSROtWLFDVRSHUDFLRQDLVH¿QDQFHLUDVGDHQWLGDGHGHPRGRDREWHUEHQHIt-

cios de suas atividades.

Mercantilismo:

WHRULDHVLVWHPDGHHFRQRPLDSROtWLFDGRPLQDQWHVQD(XURSDDSyVRGHFOtQLRGRIHXGDOLVPRTXHEDVHD-

GRVQRDF~PXORGHGLYLVDVHPPHWDLVSUHFLRVRVSHOR(VWDGRSRUPHLRGHXPFRPpUFLRH[WHULRUGHFDUiWHUSURWHFLRQLVWD

IRUWDOHFHUDPDVFRO{QLDVHSURSRUFLRQDUDPRGHVHQYROYLPHQWRLQGXVWULDOFRPUHVXOWDGRVOXFUDWLYRVSDUDDVEDODQoDV
comerciais.

Premissa:

SRQWRRXLGHLDTXHVHSDUWHSDUDJHUDUXPUDFLRFtQLR

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17

Questão 1

Resposta:

$WUDYpVGDSHVTXLVDTXHRVDOXQRVGHYHUmRUHDOL]DU

Questão 2

Resposta: Alternativa A.

Questão 3

Resposta: Alternativa C.

Questão 4

Resposta: Alternativa A.

Questão 5

Resposta: Alternativa D.

Questão 6

Resposta: Principalmente nas escritas em papiro, descoberta pelos egípcios.

Questão 7

Resposta: A contabilidade atinge um nível de desenvolvimento notório a partir da fase lógico-racional, ou de fase pré-

FLHQWt¿FDGDFRQWDELOLGDGH

Questão 8

Resposta: Em torno dos séculos XIV a XVI, no Renascimento, vários acontecimentos mundiais, na arte, na economia
HQDVQDo}HVSURSRUFLRQDUDPXPLPSXOVRQDV&LrQFLDV&RQWiEHLVSULQFLSDOPHQWHQD,WiOLD2GHVFREULPHQWRGDVOHLV
da Física de Galileu e Newton, Cristovão Colombo com suas descobertas, o mercantilismo, entre outros, ajudaram a
REVHUYDURSUR¿VVLRQDOGHFRQWDELOLGDGHTXHFRPHoDDVHUYDORUL]DGRGHQWURGRPHUFDGRGHWUDEDOKR

Questão 1

GABARITO

18

Questão 9

Resposta:

$REUDGH3DFLROLIRLPXLWREHPYLVWDFRPRLQtFLRGRSHQVDPHQWRFLHQWt¿FRGDFRQWDELOLGDGHDWUDYpVGR

PpWRGRGDVSDUWLGDVGREUDGDVH[SUHVVDQGRDFDXVDHIHLWRGRIHQ{PHQRSDWULPRQLDOFRPRVWHUPRVGpELWRHFUpGLWR

Questão 10:

Resposta:

D,QWHUQDFLRQDOL]DomRGRVPHUFDGRVKDUPRQL]DomRGRVSULQFtSLRVFRQWiEHLVHPQtYHOVXSUDQDFLRQDO

E1HFHVViULDDWHRULDGD&RQWDELOLGDGHGH&XVWRVDGHTXDUVHVHPSHUGHUVXDVYDQWDJHQVFRPSDUDWLYDV

F&RQVLGHUDUDVDQiOLVHVPDLVUHFHQWHVTXHWrPGHPRQVWUDGRTXHRPRGHORGHFLVyULRHDVQHFHVVLGDGHVGHLQIRUPDomR
servem para os agentes externos e também para os agentes internos, sem a necessidade de uma existência de teoria
da Contabilidade Financeira.

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