8 □ 1" cademo o scgunda-fcira, r/8/88
JORNAL DO BRASIL
M F DO MASCIMCiKfO DIII TO -
MAl/KO OUtMARAn - O**"*
MARCOS SA CORRtA — Uyot n.AVIO rtNIII 1RO —
< <io ć scqucruma deformaęSodo socialńmo” 1>I _ afirma o hńtoriador Yuri Afanasaicv. dirctor do Instituto dc Arquivos Piiblicos de Mos-cou, sobre o rcgimc sovićtko. A frase tcm peio cnfśtico no debatc quc comeęa a dcscer is ra<zcs do rcgimc plantado num pafs quc nSo conheceu ant« a democrada representatńa e a cconomia dc merca-do. Ou seja. sem prcparar a sociedade pcla pritic3 das liberdades. 0 socialismo foi atarraxado sobre uma socicdadc c uma cconomia atrasada cm relaęio ao seu tempo.
Afanasaiev sustentou a sua critka nas pdginas do Pravda. que publicou no mesmo dia uma conde-naęao do ponto de vista do historiador por ignorar a existćncia. na URSS, de uma economia baseada na propriedade social dos rneios de produęśo, e onde nao cxiste desemprego. Dc qualquer forma, o socialismo dc Estado—como se apresenta na Uniśo Sovićtica — ć uma caricatura da teoria. Trata-se de uma cconomia atć aqui ccntralizada, dirigida c deddida pelo Estado com cxclusividadc. Os cida-ddos sio mlmeros, para efeito de trabalho e de consumo. sem peso polfltco. Valem como abstra-ęócs. O historiador disse que a sociedade sovićtica nao poderta ser considerada socialista, porquc de-sempenha urn papel secundirio, e nio o pnncipal, como deveria ser. E irrebatfvel o argumento.
A sede de transparćncia que a ptrtstroika despertou entre os sovićtkos remete loda critka i fonte histórica do desvio polftko gerado após a morte do fundador do Estado sovićtico, Yladimir llitch Lenin. Por enguanto, toda a carga vem sendo debitada i conta de Josef Stalin, mas dia viri cm que sc tomari incvitivel o questionamento da própria niptura com a teoria, por ele comandada, para a defesa da tese do “socialismo num só pais". A disergćnria entre Trotski e Stalin foi a mais profun-da e mais grave. Abalou a unidade do partido, do regime e do Estado sorićtico. Tudo mais foi dccor-rćncia: o próprio custo social do empreendimento polftico teria quc ser maior com o confinamento.
A idćia autirquica de construir o socialismo num dnko pafs teve como corolirio a desconfianęa gcneralńada em rclaęio a todos os vizinho$. A seguranęa nacional, portanto, mereceu a prioridade e estendeu os seus reflexos de desconfianęa ao piano interno: toda divergćncia se tomou suspeita de fazer o jogo do inimigo. A łuta interna gue comeęou em 1924 difundiu a suspeita entre todos os diricentes polfticos, se prolongou e se agravou atć o advento dos Processos de Moscou, em 1936, com a condena-ęao i morte ou i prisao da maioria dos dirigentes do Estado c do partido ilnico.
Sobre as condenaęócs e a "liquidaęio ffska" (como preferia o stalinismo dizer dos fuzilamentos) o rcgimc construiu uma lipide de silćncio ofkial, que nem mesmo a demlncia de Kruschev, em 1956, rcmoveu. Só agora os cadiveres do regime estio
sendo gradativamentc rcabilitados. A principal figura do pensamento dissidente de toda aquela fasę continua proscrita. Somente no dia em que Trotski for cxumado da condenaęóo sem direito de defesa ć que se chegari ao imago da questio polftica: a heresia de construir o socialismo num só pafs, e a qualgucr preęo, ao custo em vidas, em fome, em sacriffcios e em mortes. A coletivizaęio foręada do campo atć boje invalidou os resultados pretendidos para a produęao agricola de subsistćncia. Os mortos dc fome tern uma estatfstica que depóe contra a cxpcrićncia. A repressio generalizada gerou urn mecanismo que se sobrepós ao Estado, e o regime se tomou policial.
O dcsenvolvimcnto da indOstria pesada, para a qual o Pra\da rcclama o reconhecimento de Afana-saiev, tcve custo social superior ao preęo que, com a liberdade, o regime tena tambćm akanęado. A eficićncia do Estado e a propriedade social dos rneios de produęio — a esse preęo desumano — nio sio garantias de uma sociedade socialista. Nem mesmo o regime faz jus ao adjetivo. O govemo foi ditatoria! e implacivel e, por tris, o partido foi a alma dos erros. O medo da liberdade e da dńcrgćn-cia. utilizado contra os cidadios, negou o princfpio dc que o sorialismo tern a ver com a liberdade, no mais amplo sentido quc os seus teórkos propuseram para ir alćm dos conceitos e das prdticas liberais.
Nio ć por acaso que o livro de Arthur Koestler — Darkness at noon — proibido na Uniśo Sovićtka e regimes correlatos, pelo menos ji esti cditado na Polónia. Ć um libelo de acusaęao em que os cidadios desses regimes poderio reconhecer-sc em toda a extensio da tragćdia. “Ou nos convcrtemos numa sociedade próspera", escreve Afanasaicv, “ou continuaremos a divagar sobre a inconscquencia dc um socialńmo sem liberdade".
Enguanto os cidadaos sovićtkos nao confiarcm na liberdade de critica—ou tiverem medo de que o próprio debatę ć um hiato—a sociedade sc manterd na posięio de espectadora. e nio assumiri o papci dc ator principal. A qucstio polftica ć avaliar atć que ponto o regime poderi agiientar uma dńcrgćn-cia em escala social, nio apenas em relaęio i insuflcićncia económica ou i desigualdade polftica entre os cidadios, mas em termos de opęio polftica. Com um partido ilnico ć difkil levar o raciocfnio muito alćm do ponto ji akanęado.
Para tris ji hi liberdade de reavaliar, mas nio bastari exorcizar os erros e apontar os que erraram tragicamente. Ś no debate soore a reelaboraęio dc uma teoria do socialismo com liberdade, mas a partir da pritica, que seri possfvel testar se a repressao ć dńpensivel. Em breve nio seri sufkien-te considerar o stalinismo como um exccsso de repressio, mas seri prcciso cncontrar uma nova conceituaęio do Estado e da sociedade.
MARIA H» CIHA DO NAWlMfKTO DMITO -
Mu«o csirdrtba m posięio da% pcinci-poi> lidcniiKa% cmpccvinart. CNI c Fteip. tfm>nrxJo na pcrtnanćncu da e*ala mdvcl dc »Urios. Sc m cmprcsńitot qucrcm cominuar papiKlo a URP. ruda os impc-dc. Dc ctiranhor t que pcęam ao go>crno
quc forem autores. os constituintei. por ikonomia, poderio Kr oóooados para res-wrcimcnio dciK prejuko, podendo pedir cxduslo do proccsso os quc homtrtm > ot ad o contra. Parcce menreer csłudo uma aęjo dedaratória. perantc o SIE. sobre a incoostitucionalMladc da aabda cm foco. Sc acolhsda. pode ria esilar i menso tumulto c gfQves prejuizos. I«an dc Othrlra Grrardinc — Rio dc Janeiro.
Otrinsito do Rio de Janeiro atravcssa uma fasę bastante difkil e nada indka que se possa ver luz no fundo do tilnel em breve. Em maręo, quando o setor de engenharia de trinsito passou para a irea municipal. pensou-se quc finalmentc poderiamos ter algumas melhorias. Entre outras coisas, o secretirio municipal de Transportes prometeu que em noventa dias a populaęio comcęaria a sentir, na pritica, os resultados concretos dos primeiros projetos relativos i disciplina das ire3s dc cstacionamenio c novo esquema de trinsito para bairros conturbados como Botafogo, Mćier, Madurcira e o Centro.
Pois bem. Ji se passaram mań de quatro meses e a populaęio nio consegue perceber melhoria nenhuma, tudo indicando que o caos no trinsito continua a fazer parte do nosso quotidiano como uma segunda pele. Recentc-s descaminhos no Detran — a parte que ficou com o governo estadual — mostram que os aborTecimentos da populaęio sio simultaneamente municipań e estaduais — uma dose dupia para ningućm botar defeito.
A miquina burocritka no Detran criou rafzes fundasc inamovfveń. O atual dirctor, ao assumir um ano, sabia disto e nio tinha ilusóes dc quc enfrentar esta miquina, atrasada pelo menos vinte anos em matćria de informatizaęio, ć uma tarefa de deuses. Sem informatizaęio — um sistema eficiente de computadorcs — jamais se conseguiri eliminar a fraudc e cvitar a corrupcźo, marcas registradas de um órgio gue, desdc 1975, com a fuslo, quando deixou a estera da Sccretaria de Seguranęa para ser incorporado i Sccretaria dc Transportes. jamań dcixou dc figurar com frcquencia na crónica polkial, na base de cscindalos. favorccimento ilkito, falsifi-caęócs, roubo de documentos.
O caso desta semana, quar.do houve um derra-me de 230 mil multas irregulares, veio comprovar mais uma vez que seri muito diffcil — tańcz impossfvel — apagar a antiga imagem. O próprio presidente do Detran. empenhado na batalha da informatizaęio. acaba de contar uma hńtória carac-tcrńtka: em 1986, ele tinha um carro gue passou um ano desmontado numa oficina em Vila Isabcl e foi multado duas vezes na Avenida Brasil. A burocra-da, guando ć incompetente, ainda passa recibo.
Operaęóes algema e rtboąue nio podem conti-nuar sendo a unica resposta ao desafio dc organizar um trinsito carente de soluęóes inteligentes. O ato do Detran, que mandou demitir logo os funcionirios envolvidos no derrame das multas falsas, ć um dos caminhos a seguir: nio pode havcr contemplaęio com irregulariaades que dcixam a populaęio de cabelos em pć, em permanente sobressalto.
As trćs grandes vias do trinsito carioca estio saturadas: a Asenida Brasil. a auto-estrada Lagoa-Barra e o acesso ao tunel Rebouęas. Todas elas foram planejadas para suportar apenas a meta-de do trifego que agilentam atualmente. Carros circulam para li e para ci sem saber onde seri o próximo engarrafamento. Nem se sabe ainda guan-tos vefculos circulam no Blado. “Quem aisser guantos vcfculos hi no Rio de Janeiro esti mentin-do’’, disse recentemente um dirctor do Dcnatran.
Esti na hora de repensar Detran, Denatran e a recćm-criada Companhia de Engenharia de Trifego. Todos os trćs órgios, criados para apresentar soluęóes de trinsito, estio emperrados, desorienta-dos. alimentando (i custa do contribuintc) uma confusao que ć o próprio reflexo de uma cidade caótica, literalmcnte engarrafada.
Em sua temporada dc 15 dias no Rio de Janeiro, o compositor Karlheinz Stockhausen espantou-se com a intensidade dos rufdos que acometem de todas as direędes o habitantc da cidade.
Nio chcga a ser uma dcscobcrta original: tomou-se lugar comum dizer quc o Rio dc Janeiro ć uma cidade barulhenta; c atć por temperamento, o carioca sempre se pareceri mań com o italiano do que com os povos nórdicos guc parecem ter uma noęao tao sutil do valor do silćncio.
O guc chocou a Stockhausen, entretanto, c ao seu ouvtdo hiper-refinado. foi o fato de que.nesta cidade. as ocssoas simpksmentc n5o pareccm ter mais conscićncia do barulho que estio produzindo, E a perda de conscićncia ć sempre um fato indeseji-vel no animal que, ao contririo dos outros, tcm o privilćgio de possuir uma conscićncia.
Campanhas ji foram rcalizadas. neste sentido. c prodimram atć algum efeito. Hoje buzina-sc menos, por cxcmplo. do que no Rio de Janeiro dc uma ou duas dćcadas; c o coro das buzinas costumu
ocorrer apenas em situaęócs de visfvel intcrrupęao do trinsito.
Ao mesmo tempo, ć precńo levar em conta a diminuięio da sensibilidadc auditńa nos gue estao submetidos a um fndice cxcessivo de barulno; e sob csse aspecto, hi motivos reań para olhar o futuro próximo com apreensao.
Festas infantń, por exemplo, incidem cada vez mais na categoria da disco/eca; c esse termo tomou-se sinónimo de rufdo cnsurdecedor. Se desdc a mais łenra idade proccdc-se ao embotamento do nerso auditivo — por excesso dc exigćncia —. o que seri do adokscentc quc. desta vez por indinaęio da idade. ji tern uma certa propensao ao abuso dos decibćis? E se a adolescćncia completar. neste piano, o quc foi inkiado na infincia. tcrcmos adułtos complctamentc inscnsihilizados para o pro-bierna do excesso dc ruido. E a sutil dialćtica entre o barulho c o silćncio. possivcl nos paises cisilizados. estari cada vcz mais longe do nosso alcance.
Grandę ilusao
S: ot obriguc. Sc qucrcm a manmcnęto obrigacofiedade ć porąuc tambćm quc-rcm unai vcrdc pora rcp*uc comum^ dorcv Dom cslimulo i corrida saUriot t pre^os. icmprc ingłóna pana os uldrios, fica contcr a marcha da inHa.
ęSo. O dćfx*rt publico. opootodo como principal viLk> da biMória. nio pawa dc mero comcq^ocb da cscala mówi. Sc o gowrno inuatir cm Mnpcndcr inrcMiaicn-coi, o palt pode porar dc vcx c o dcicm-prego cxp4odir. Para qoc nko paiw 1 Hiteória como rccordiua óc ŁhIIjkAo e dmemprego. (cri o govcmo dc uur pul»o firmc para woccr a demagogia, ou incom-preemóo. dc poblicot c dc cmprcsłrios Ouanto sos Iraboihodorcs. seri nocc&irio dcu:nvolvcr comcquincun dewa grandc ilusSo quc %e cha nu c«cala móvcl dc salirioft. Mas sc o gowrno penu era manić-la. seri eonvcmenie ccrtifkor*sc dc quc deu certo cm algum pois, quando ireposta por ki. Josć Lola GmkoIscs — Nltorót (RJ>.
Sugcstao
Na matćria Pm o ocrrdśta rm bkbo e eorrclo pubłicadj no JB dc 107/88. só faltaram trćs que«tos para sc poder enten-der o momenio nacional: o ąuc o povo pensa dc 1) tckmóo; 2) mibuics c 3) cmprcsdhos.
Sugiro A empresa Pcrfil qi*c compkic a pcsqutM. Iliro lida — Rio dc Janeiro.
Inflaęao
Ao assumir o cargo dc ministro da Farcnda. o sr. Mailson da Nóbrega nmca-*ou: *"Vou cstobilizar a inllaę&o era Lamcntawlmcntc a amcaęa tAo sc eon-acioou c as coisas ficaram muito ptores. Agora, com a infloęio toando a 23%. o raimstro pede para mngućm se apasorar. acrcsccmando: "Voi contutuar com a poKttca fctjJo com arroi'*. Esic imosao •*(cij Jo com arroz’* quc esti sendo scrvido is brasikiras c brasilciios bem quc pode* ria ter outros nomes quc cm nada r fet rum o prało. (...) Entretanto, nenhum seria mais adcquido do quc o Msalvc*sc qucm pudcr‘*. quc ć caatamcntc o quc todo mundo esti tentando fa/er cnquanto este tmenso pa:quc dc dcsorsócs cbanudo Brasil nio encerra as suas atisidadcs. OdUo« Martini Fcascen — Rio de Janriro
Mensalidades
Em sua cdięio dc 2&WB8. sob o Utula Inconsckncia. o JB publicou uma carta dc Hcnnąuc Josć Dias. ąuc sc dizia aJuno da Facuklodc dc Mcdbcma dc Yassouras. criada c mantlda pcla nossa fundo^io cducacional. Ocorrc nio custir na focuł-dadc ałun o com tal nomc. Mas ć oportuno e valc a pena csclarccer o objęto da carta apócrifj.
A mcmalidadc da foculdaik dc mcdi* dna era de CzSI3 mil 800. mu*.to provavcI-mcnic uma das mm botaas das mensalida-des cm cscoUs mćdkas no estado do Rio. A partir dc moio. Coi reduzida para CzS12 mil 502.15. A esse valor. o quc sem sendo aeresekio. cada nćs por (oręa da lei. ć a URP (17.68%). Dc ocordo com etse au-mento obrigaióno. a mcnsaUdadc dc Julito ir* para 0520 nul 374.76.
A sum. a carta do pseudo aluno. ou de ąucra se cscoodcu sob o seu nomc. dcvc-ria ser dirigida ao presidente da Rcpubli-ca. pedindo o canccłamcnto da URP c, o quc seria odgćnda prćvia. o fira da mfla-ęOo. Soertno Sombrn. presidente, Funda-<*o Educaekraal Sescrłno Sombra — V as-souru (RJ).
Pacto
Vivemos uma das pioccs c taab contur-bada cmc fmanceira. a inftjęto todos oi scgmcntoi da sociedade. trarendo prejuizos para todos. Cada um dos segmentos da socicdadc brasikira lula scporaduncnic p^los seus interesie*, o quc ć muito salutar; porćm. esu iodKi-daahdodc. no desejo de quc cada um resolva os seus probiema* espccificos. csil gerando uma folia dc prcocupa^óo com o pais como um todo. portanto. esti aca-tundo com o patriodsmo. quc ć pnmor-dial para o acscimcnło do poso c do pais.
Por isto. prccisamos nos unir. precisa-mos sals ar o ntnso llrasd. só assim tcrcmos mclborcs coml^ócs dc sida. acaboo-do ou peJo menos mśnini/ando a fome c a imsćria. aumcotaodo o nis^cl dc emprejos. tendo mclhorcs sal*rto« c ucabaodo com csla inno\* jo im^acasel c amoral. A tarcia dc sals a^ao c dc urS*h nós. dc t*Mhn os scgmcnttH da s«KKdade Nasilcira. preetsa sci falo um pieto raut polith-m. cmpcc-uinn. b.tnątictrin, rmpregodos reprewn
todos pck» lidcrcs findicais. govcrno c dcmh rcprcjccitaiucs dos diwnos seg-rnentos da socicdide brasikira.
LBdgkSo
O pacto entre os virk» segmentos da iockdadc ji M apIkodo com muńo succs-ao cm v4rios pafses do mundo. Tcm tido uma soluęSo clóuica aplteada com bwtan-te łaJlo cm todoi os pebes cm grandes c
Ca crtsci como a quc atrasxssamo&.
succmo depende dc todos.(...) Nio pode havcr o rndkaliuno. a intramigćn-cia. Dc w havcr uma comunhio dc idćias coowrgindo para a sohięóo com um óoico cl aro c ^emurudo objclivo quc ć a melhoria das coodi^ócs dc viiU dc todo o povo brasilciro. pcirscipalmcntc os mait pobfes. (...) Jolo Fernando Gulntarica Tourtnho — Rio dr Janeiro.
Uni-Rio
A propósito da carta dc 26/7/88. publi-cadi pelo JB e assmado pelo sr. Roberto Cćaor Oliwira Tcófko. por ordcm do. magitlfico reiior. presiamos os scgum;c* cscbicomemos:
a) o sr. TcóTilo tcvc ku contrato dc trabalho rcscindido com esta uniccrsida-dc. com a c Limu la da Just causa, por havcr desrespeitodo pubbeamente a outondadc (Jo rcitor, ao dedarar, em altos bradot. dianie dc cokgai, quc uma ordem-dc* scm(t>, oninada por cisa autondodc. continha "crctmices abnirdas".(...)
b) a apuraęJo doi fatos sc deu cm sindicjncia rcgular. proccdkla por cita procuradoria gcral. oenhuma interferćn-cia tendo lido. cm tais apura^ócs o prof. Waldemar Augusto Ribciro. nem o prof. Waldemar Kisvh«nhcv*ky (...)
c) as condusócs dessa sindicinoa kva-ram cm conta nio apenas a falta ontes refenda. como o fato dc quc esse cx-scnxlor, nas diwrsos lotaęócs por onde passara, cziara sempre conflitos. tendo sofrido. por nso. imimeros rcmoęócs. (...) CKaudionor laitteirdes Cardoso dc Castro, procurador gcral, Uni-Rio — Rio de Jo-
L Biflkk)
Anistia
A Comtituięio ora votoda. como as anteriores. comagra o direito dc propric-dadc. Entretanto. uma dispatięło transi-Ukta, em tramitaęio, pretende cocifncar crćditos • quc sio propriedade dos crcdo-res • livrcmcnte pactuodos. cocifrontondo a própria Coostkuięóo. pois czpropria bens dos cituUrcs (os crcdorcs) para do*-los a out rem (os doedores). Km indem-zoęio.
Institui-K, portanto. uma disposiędo transitóna mconstitucional. absurdo. cs-tanccedor. quc sacrlfiear* o poro inoccn-tc c indefeso. quc ć quem vm pagar por ck (os marn>*f consmuintcs wtinirk> dc ktra“ a frondo quc Ihci cou ber no sacrifl-cio) c cxpori a noęAo a um ridkulo dc rcpcrcussóo internacional.
Dessa suspeita c irrcsponsiscl demagogia odsirio. por certo, outras rcivindi-coęócs. amptundo sobre modo o desasire cconómko quc cla vai produzir. Os ban-cos partkulaics c os dc cconomia misia nio podem ser obcigodos a doar a tcrcci-ros parte do ku património. quc pertciKC aos kus ocionistas. nem mesmo por dtspo-si(Jk) constitucional transitória. cii quc a própria Constitu^jo. como >1 disse mm, garantc •> direito dc propriedade.
O cshulho pretendido cr.sc jari rceurso * Justhja. quc só poderi decidir pcla incomtitiacionalMladc da dnposięjo transi-tória. Oi aooatstas dos bancos, por certo, nio (teorio de braęos cru/adsn. O goser-no. .dc imedato. k aprov*do o coofrsco. deser* suspender o pagamento oos consti-tuintes. entre outras medulis qoc prceisa-rk ki tornada* para atecsdcr ao preccito conTueotório. Como os funcionJrun psi-Ukos, por nundamento coostmictofu!. •itra* cs aęio popular, piałem Kr obriga-d»»* a indcm/jr o craoo pel»n |»fejuiz*n dc
Frctc h parte
Com rcfcrincia i corrcspoodćncia da sra. Maria da Gloria Ccrqucira Gonęalvcs publicada no JORNAL DO BRASIL dc l3>'6/88 cm quc da rcclama do aKo custo do frctc de pcęa de cerimica quc adqumu cm nossa loja dc artesanato. icmos a cKlarcccr quc todas as vcndos fcitas cm nossa loja quc iraplkam remessa do pro-duto a outras cidade* tćm o ku frctc pago pcło* clicntes, no destino.
E fioł perceber que nio Kria posiivcl i Para tur arcar com esses frctc*. poć* nio poderfamot pagar CrS3 mil 873 para en-trcgaor pc(as quc sendemos por CzSl mil 370. Todos os compradorcs sio devida-mente oncnlados sobre isso.( . ) A sra Maria da Gloria efctivamcntc redamou. por tekione. do alto custo do frctc ma*, csdarccida. concordou cm pagar a impor-tlncia dc Wda. Ah aro Nctrio do Espirilo Santo, dirr lor-presidente, Para tur —
Mim.
Fruslraęao
Minuto* após comprar na PapeUrta Alencar hlmcs 35mm ao pre^o unilirio dc CzSl mil 3C0. comtatci numa loja em frente o mesmo lipo de Clmc ao preęo dc CzS 950. Tentci eon seguir racu dinheiro de volta mas a resposta ć dc que a dcvoluęio nio Kria pcmfrcl por cu ter pcdtdo nota fiscal. Só o dooo da empresa poderia dccidir. Uguei pora a Sunob onde responderam que o problem* nio era rcsoIWdo aU e rac mandaram tclcfonar para 2924I4I romal 365- Faki com o sr. Cesar Barrcto e a resposta quc ouW foi* “Infclizmcntc nada posso fazer pcla sc-obora." Eu cu: Como? A Sunob nio pode fazer nada? Resposta do sr. Cesar: "Nio. minha senfeon. Nós nio somos da Sunab. Sou Cćsar Barrcto. ccooomiita, e aqui ć da Comissio dc Defesa do Convamidor da CAmara Municpa! do Rio dc Janeiro." Baixa o pono! lupidrssimo! E... pobrc do coosum>doc brasikira... Zola Brandfto — Rio de Janeiro.
Qucstao de ordcm
(...) Ordrra c Progmso ć o leni de nossa bandeira. «ndo a primetra cmeodi-da como *,ma^*dan^a•, c a Kgunda palavra mcdi da pelo ndmero dc subordinados quc acatam a ordcm. Assim os funesoninos do estado do Rio tćm quc madmgar na fila para pegir miracro para o recadostramen-to. Dizcra que esta "ordcm" busca desco-brir funcłocirios-fantasmas c para que o progresso do estado k faęa KOtir. 6 prcciso que cada um aprcKntc "os pa-pćis" que provam suj exis!ćncui Oual Kri a punięfco para o funcłonirio que tcm trabalhads cm ąuancidade e quahd*dc. com conscićncia de ordem e progresso. mas quc de rcpcntcntc. por um motiso qualqucr. nio qucira obedcccr esta nova ordem. passada de boca cm boct? Muiti genie na fila. muito mau humor. dcsgASte. bałxo astral. (...) Maria Regina Couclaho Robert • Nlteról <RJ|.
Recessdo
Na cdięio dc 11/7/88. determinado cidadio dcdoia como muito mtckgcnic o piano do gosemodor do RJ quc (rontforma of funcionirios pdblicos estaduais cm "focois do Morcira". Sugiro quc esic ridattto fbęa a Kgumte e.cperićnela: entre nura supcrmercado A(ou v* i fcira) c cooiprc gćncros de primcira ncceisidide (doka cotu quc os funcionino* ainda nio comegucm comprar. c nio todos). Após ter pago no caixa. pcęo a nota fiscal. Vc>a o que sal acootcccr. Ji adianto: ao fraol de muitas bom. c com muiu sortc, vooć acobari conKCgumdo c pensari quc ga-rantiu algum centasos a mais nos sali nos doi funcionino*. Ai chaocci de vocć ter pensado certo *.io mlnittu. En a* dnścul-dadc* quc po Jem acootcccr: os produtos *io KScntos d< ICM: a nota fi*cal ć fria: o comcrcwnic t um sonegador (vocć pagou o ICM. mas e^c nio rccolhcu oo crirKi). A rcccssio ccooómica kz a jzrccodaęio crcsccr tło pouco ąuc a folha continua aimpronKtcndo raais dc 65% da di ta cu ja: o funaiuuSnmo nio rcustiu e mor-rcu dc moKuęio: entre outras? A propósi-to. os bortom ji estio pronto*? Prof. Roberto Abrru. proldrotc da Auodięio dc DocrttCet da I nbrrUdade do łaiado do Rio de Jaariro
A» cortoi tecóo »e-Ktor.odo» poro puUl-coęOo no ftodo ou e*n porto entre ot ąuc l.yerem ottinofuto. nome com pieto e le«l-eel o onderoso que peemrto cenftrmoęóo prMo.