T‘ JORNAL DO BRASIL Internacional tcręa-fcira. 10/12/91 □ l°cadcrno □ 9
MAASTRICHT, Holanda — A Comunidadc Económica Europćia chcgou a um acordo ontcm para criar uma moeda unica anleś do (Im do sćculo. apesar das objcęóes da Gra-*1' Brctanha. Os ministros da Fazenda ' da CEE dccidiram quc os paiscs-"r\ membros quc atcnderem ascondięocs cconómicas cxigidas dcverao adotar a moeda conjunta a parlir de 1997; no l,limaximo ate 1° de janciro dc 1999. E a Holanda, que atualmente presidc a ..,CEE, propos a retirada da palavra u* ifederal do tratado sobre uniao politi-ca c monetaria que deve ser aprovado '• ‘hoje. A Gra-Bretanha sc opóe a qual-• ,,iqucr mcnęao ao federalismo, temen-do perder sua soberania.
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1 PoUlicas diferentes dijicultam a uniao
,)lr, Ate mesmo cm politica cxtcrna e se»
, 'guranęa, a Ingiatęrra e contra decisócs por voto majoritario O primciro-minis-tro britanico tambem ręjeila o controle pela CEE das politicas sociais, insistindo cm tratar de concessao de visas, controle de fronteiras c qucstocs policiais atraves da cooperaęao entre gosernos. Ate agora, todas as decisócs da CEE sao toma-das por ununimidade.
A Franęa c a Alemanha querem que, depois quc os lideres da CEE estabclece-rcm por unanimidade as melas da politica externa e que os ministros do Exte-rior, tąmbćm ununimcmente, accrtarem as aęoęs especificas, a aplicaęao das poli-, ticas seja fcitu por voto majoritario.
A Gra-Bretanha obtcve apoio da Di-. y namarca, Portugal c Irlanda contra o compromisso amplo por uma “defesu ćomurn”. Esses paises quercm apenas uma referencja a uma futura “politica ;« comum de defesa” quc, na opiniao brita-' nica, devc estar subordinadu a OTAN ^♦(Organizaęao do Tratado do Adamito •J*.Norie), liderada pclos Esiados Unidos. •j«£ O presidentc do Parlamcnio Euro-. peu. o espanhol Enrique Baron Crespo, criticou a concessao de poderes escassos ' ao parlamcnio no tratado a ser aprovado ‘r<. hoje: “Se for manlida esta forma, o parlamcnio sera obrigado a rejeila-lo". Pe-las normas da CEE, o parlamcnio nao tem o direito dc vctar o tratado, mas Baron recebcu promessas dc deputudos da Bćlgica. Italia c Alemanha de quc nao ,,ł; ratilleariam qualquer acordo rcjcitado pelo Parlamento Europcu.
O primeiro-ministro britanico, John Major, lutando para nao sc iso-lar, insislc que todos os paises dcvcm ler o direito dc dccidir mais tarde sc aderem a moeda unica. Os outros 11 paises querem assumir o compromis-so ja, dando a Gra-Bretanha o direito dc oplar no futuro.
“O compromisso tem dc ser assu-mido agora, e e irrcversiver, decln-rou Jean Musitelli, porta-voz da pre-sidencia da Franęa, ao confirmar quc o maior bloco comercial do mundo, com 340 milhoes de consumidorcs, tera uma moeda unica — a ECU, European Currency Unity, Unidade
Monetaria Europćia. As cxigćncias para a uniao monetaria incluem limi-tes ao deficit oręamcntario, inllaęao, divida publica c taxas dc juro dc loti-go prazo.
Mas a reuniao dc cupula dos pre-sidentes e primciros-ministros dos 12 paises da CEE, ofuscada pela desintc-graęao da Uniao Sovietica e a guerra civil na Iugoslavia, ainda deve supe-rar varios problcmas sobre uniao po-litica para dar a Comunidadc um po-der a altura de sua importancia económica.
O novo tcxto do projeto do tratado dc uniao politica apresentado pela Holanda fala na “criaęao de uma
uniao cada vez maior entre os povos da Europa, onde as decisócs devcm ser tomadas tao perto de scus cida-daos quanto possiver\ A segunda parte da frasc atendc a uma exigencia britanica e alema dc quc as leis dcvcm ser feitas pelus autoridades nacionais ou regionais, a nao ser quc a compc-tencia seja claramentc da CEE.
A Alemanha ja advcrtiu que só sa-crificara o poderoso marco alemao cm trocu dc um passo dccisivo rutno a integraęao politica. Mas a Gra-Bretanha ainda tern rcservas cm reluęao ao tratado dc uniao monetaria e económica que devc ser assinado hoje pclos lideres dc cada pais.
Maastricht. Holando — AP
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Bens congelados
A Justięa britanica ordenou ontcm o "r.congdamento mundial dos bens pessoais de Kcvin Maxvvcll, filho dc Robert Max-. wdl, a pedido de contadores que estao ./cm busca de dinheiro que desaparcccu de fundos de pensao do fulecido magnata. J Os contadores estimam que o total dc ‘ recursos desaparecido dos fundos dc pensao do Mirror Group Ncwspapcrs c da Maxwell Communication Corpora-: tion ultrapassa os USS 700 milhdcs.
: Pacote americano
O presidentc Gcorgc Bush pretende • discutir com o Congrcsso dos Esiados Unidos, que e controlado pclos dcmo-1 cratas. um pacote para estimular a cco* r' nomia c tira-la de uma vez da rccessao. informou ontcm o porta-vpz Marlin •Filzwater. Segundo cle. Bush vai cvitar o confronto com o Lcgislativo no ano que vem. No ano passado. Bush acusou a maioria dcmocrata de bloqucar sistema-ticamente suas iniciativas cconómicas.
Croatas protestant contra Jracassoaa negot
tendendo a determinaęao legał, as contas vinculadas do Fundo de Garantia do Tempo de Servięo escrituradas pelo Bradesco serao centralizadas na Caixa Económica Federal, com base no cadastro de 10/12/91.
Bradesco continuara arrecadando normalmente os depósitos em favor do Fundo de Garantia do
Tempo de Servięo.
m janei.ro/92 os empregados receberao, atraves de suas empresas, extratos emitidos pelo Bradesco constando os valores transferidos a Caixa Económica
Federal com base em 10/12/91.
Faęa suas cópias na EMBRAVIDEO
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|te 9/1/92, o Bradesco continuara efetuando os pagamentos, desde que os documentos de saque tenharn sido protocolados em suas agencias ate 2/1/92.
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partir de 10/1/92, o Bradesco somente efetuara pagamentos e atendera a pedidos de extratos para homologaęóes nos municipios onde a Caixa Económica
Federal nao possua agencia.
Em caso de duvida ou informaęóes adicionais, dirija-se a sua agencia Bradesco.