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4 □ Ucaderno □ tcręa-feira, 10/12,91 JORNAL DO BRASiL

Alceni vai hoje a Camara explicar compras sob suspeita


’ BRASILIA — 0 ministro da Saude c ida Crianęa, Alceni Guurru, vai hoje a JComissao dc Finnnęas e Oręamento da 'Camara dos Dcpuludos explicar aos par* Jamentarcs o cuso du compra, suspeita de superfuluramcnto, de biciclelas, guarda* chuvas, mochilas c filtros pela Fundaęao Nacional de Saudc. O ministro Fernando Gonęnlves, do Tribunal de Contas da Uniao (TCU), dcierminou que uma co-jnissBo dc Ires auditores faęam inspeęiio extraordinaria na Fundaęao Nacional de Saude (FNS) para npurar irregularidades na compra das biciclelas.

O assessor de Comunicaęao do minis-jćrio, Luiz Claudio Cunha, explicou que o ministro Alceni Guerm lemura explicar as jlenuncias de irreguralidades cm sua pasta jicm qualqucr emocionulismo. Na ultima {ntrevista, Alceni chorou; quando esłćyc nu Camara, disse (juc “superfaturudo e a prac de qucm esta mventando ludo isso". A assessoria do ministro passou a tarde preparando documentos para Ievar ń Camara.

' O ministro da Justięa. Jarbas Passari-jiho, esteve omem a noite visitando Ala*ni buerru cm seu gubincte no Ministerio da gaude e da Crianęa. A saida, Passarinho disse ter ido abraęar o ministro, quc disse conheccr ha muilo tempo e sabe ser “ura liomem sćrio. que se dedica com empenho u funęao”.

! Alceni lcvura dados sobre seu Irabnlho no ministerio e diru o quc pode ser afetado tom a suspensao das licitaęóes e compras. Cabera ao interventor e sccretario dc Con-lrole Interno do Ministerio da Saude, Os-jvaldo Ccvoli. determinar que urn auditor verifiquc os processos urgentes para trata* los com prioridade. Osvaldo Ccvoli cslcvc com Alceni Guerra omem. mas os dois jtao sc pronunciarain sobre a auditoria.

• Todos os auditores trabalharam ontem de portus fechadas e ninguem do Ministe* pip da Saude foi aulorizado u dar informa-j;óes. Segundo a assessoria de imprensa do ministro Alceni Guerra. 30 auditores e procuradores estao trabalhundo em Brasilia e 14 no Rio de Janeiro, invcstigando a Fundaęao Oswaldo Cruz (Fiocniz) e a ^NS no estado.


Brasilia — Luiz Anlónlo


Cozinha deliciosa de Collor


Presidencia abre licitaęao para bufę de Iuxo

Gleber Praxedes

BrasIlia—Coqucici dccama-rao, lagosla ao nalural com mo-łho. musse dc salmiio ou de aipo c salada Waldorf. de entrada. Como prato principal, pało assado com mo-Iho dc laranja, rosbife com mollio de champignon, peixc bellc mcunierc e vitela ussada. Esscs cardapios passa* ruo n fazer parte da cozinha da Presidencia da Republica que abriu licitaęao para a contrataęao por um ano de "bufę, com servięos a frunccsa em almoęo ou jantar, bem como chas, coqucteis e cafes-da-manh5”. A,Divi* sao de Licitaęóes e Contratos do Pa-lacio do Planalto nóo cstipulou preęo


para a contrataęao dos semęos. No próximo dia 18. sera conhccida a firma ou rcstauranle vcnccdor, quc lera quc oferccer como sobremessas. entre outras guloscimas, crcpc suzette. quindfio, tortu de chocolałc e profile* roles.

Pclo cdi lal, semenie podeni se hu-bilitar quem oferccer em seu cardapio. setc tipos de entradus, sete pratos principais. sele tipos de sobremessas, alćm de oferccer como opęao, quatro tipos de coquctćis como canapcs va-riados, doccs peouenos, patćs c salga-dirihos. Com relaęao aos chas, eles teriio que ser ofcrecidos com salgadi-nhos, sąnduichcs yąriados. doccs pe-quenos, biseoitos, geleias e torlas. A DivisRo de Licitaęao csclureceu quc o bufę nao e para ser servido para o pessoal da casa. “ E para quundo vicr o pessoal de fora (autoridades csiron* geiras). Esscs pratos serao ofcrecidos no Palacio da Alvorada". disse Curlos Anaclcto, du Divisao de Licitaęao.


A firma vencedora tera de apre-sentar 20 cotnbinaęóes dc cardapios u partir das sugestoes apresentadas para os almoęos e jantures. Qucr ainda que laęa sugestoes para cafe da ma-nha, chas c eoqueleis, hem como para servięos de lanches e cale pennanen-les. O bufę dcvc ler condięóes para atender um maximo dc 400 convida-dos c um minimo dc 10. O Palacio qucr ainda quc para entre 11 c 20 convidados. a firma ofercęa um mai-tre, trćs garęons, um co/inheiro, um ajudante de cozinha e um copeiro e quc inlbrme os preęos quc eobra com garęons e com hebidas alcoólicas. sem garęons e com hebidas alcoólicas. com garęons c sem hebidas alcoólicas c sem garęons e sem hebidas alcoólicas. Os preęos dos semęos serao rea-justados mensalritcnte e os pagunion-tos serao feilos, por crćdito baneario. após a cxccuęao de cuda cecnto.


Em r esta nr antę. os preęos sao salgados


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Ó intencntor Ceuolifoi ao ministerio Jdlar com Alceni


Danusia Barbara

Nao chega a ser Versailles nem mesmo o ultimo baile da llha Fiscal, mascoquetel dc camaruo, lagosla ao natura! com molho. musse de sal-mao, pato com laranja e crcpe suzette sao iguarias caras, que fazem par-te da cozinha burguesa internacjonał. Para se ter ideia: no elegante Le Bec Fin, um dos melho-res restaurantes cariocas de comida francesa tradicional, o coquetcl de caniurao esta por CrS 13.500, uma lagosla fica na fai.\a de CrS 15.500. a musse dc sąlmao em torno de CrS 10.000. A salada Waldorf custa CrS


7.000, o pato assado com molho de laranja esta por CrS 8.200 (uma pc-chincha, pois a Sudia nao esta entre-gando os patos e os rcsiauratem sao obrigados a pagar qualquer preęo para conseguir um palinho entre os pcqucnos criadorcs da Serra). Um rosbife nao sai por menos de CrS 7.800 e as crcpcs — conformc os licores usados — podcm chegar a CrS 4.000. isto seja no Le Bec Fin, no Monscigncur, no Un, dcux. trois ou no Monte Carlo, restaurantes frequentados pelas classes empresa* rial c politica brasilcira.

Comcr nao ć tudo. Um champag-nc importado pode ficar entre CrS


120.000    (Moet & Chandon) c CrS

260.000    (Dorn Perignon) e se o ćlięn-le nao cstiver um numl muito cxi-gentc. urn M.Chandon nacional fica na faixa dos CrS 25.000. Se o desejo for de um cha com sulgadinhos. do-cinhos. tortas e hol o. o preęo gira em torno dc CrS 7.500 (Cha e Simpatia. no Rio-Palace Hotel). Um brunch sai em torno de CrS 10.500 (Cafe de la Paix, hotel Meridien) e os cpijucteis variam muito. conformc os drinqucs e hebidas emoh idos, mas hasta lem-brar quc um classico Dry Martini fica na faixa dos CrS 2.500.

Haja salario minimo.


Homenagem no Parana adiada

O deputado cstadual Jo5o Ar-ruda (PFL), retirou da pauta dc >otaęoes do Assembłeia Lcglslati-va do Parani, ontem, projeto pro-pondo a conccssdo do titulo de cldadiło benemórito do estado ao ministro da Saude, Alceni Guerra, gaucho de nascimento, mas com carreira politica feltn no Parani. Arruda resolYeu retlrar o projeto para evitar mals polfimica em (orno de irregularidades nas compras do Ministerio da Sa6de, reveladas nos tiUiraos dlas. Ale-gou, porem, qne o projeto nuo estava pronto para ser votado.


Cabrera centralizara compra


Marł i sc Jllicścn

Corrospondento


A reaęio do correlidonirio do ministro n9o fugiu muito da ado-łada pela muioria dos polfitlcos paranacnses. As irregularidades— apesar de envolverem empresas do estado — nio chegarara a ter eco entre advcrsiaroos de Alceni, cin* didato declarado ao goremo esta-dual em 94, mas tn rabem nfm d«-pertaram grnndes manifestaęSes de solldareidade. Tanta dtecrięSo tem a ver com o falo de que outros candldałos (raais fortes) — consb deram o ministro um ndyersirlo que nBo preocupa, mas que pode se tramformor num forte alindo de campanha. Mas poucas pesquisas realizadas, Alceni nem chcgn a aparecer.


GENLBRA — O ministro du Agri-cultura Antonio Cabrera prometeu outem em Genebra quc seu ministerio vui acabar com lodas as compras irregulu-res de alimentos. Segundo cle. a partir de janeiro todos os alimentos quc sao dcslinados ii merenda cscolar. ao Insti-luto Nacional dc Alimentaęao e Nutri-ęaocos distribiudos pela LBA defxarao de ser comprados atrayćs do atua! sistc-ma dc licitaęao sob responsabilidade dos niinisterios a quc estao subordina-dos Educaęao, Saude e Aęao Social.

"No ano quc vcm todas estas compras serao feitas atravćs da bolsa dc mercadorias", comunicou Cabrera, Em sua oplniao, e cxatamcnte a "transparcncia” desie proccsso quc permitiu que seu ministerio ficassc "fora de denuncias de corrupęao". Os outros ministerios continuarao apenas rcsponsaveis pela dcfinięao das quan-tidades a serem compradas.

Atć a primcira semana de janeiro, o govcrno vai comprar 60 mil toneladas de leite cm pó dos produtores brasilci-ros. A dccisao divulgada ontem pclo ministro Antonio Cabrera. tem por ob-jctivo preparar o mercado consumidor para a entressafra do produto. "Temos quc organizar urgentemente nosso sistc-ma dc armazenamento". disse avisando


quc vai comeęar as mudanęas logo de-pois do dia 18 de dezembro quando o presidente dcvera lanęar um programa especial para o setor.

"O govcrno errou quando importou carnc c lrigo’\ mas agora vamos accr-iar“, disse. Segundo cle só com a im-portaęao de 100 mil tonaladas feitas pelo Ministerio da Economia cm maio desie ano, o pais gastou 130 milhócs de dólares e o resultado sao 95 mil toneladas cncalhadas. E os prejuizos? "Ainda esiamos caleulundo, mas ja da para ter uma ideia de que nao ć pouco", respo-deu o ministro. "A vcrdadc", disse, "e quc o governo e incompelenie na hora de importar alimentos. Importamos ca-ro c nao podemos vcnder”.

Ainda sobre u carnc importada sob as ordens du cx-ministra Zelia, Cabreira disse que o govcrno esta amurrado a uma clausula do contrato que nao per-milc a recxportaęao para outros paises como sera feito com as 10 mil toneladas dc "carnc de ChernobiP. Compradas em 1988 cm pleno piano cruzado e. com a vcnda proibida no pais sob suspeita de contaminaęao radioativa, esta importa-ęao representou US$ 2 bilhócs cm prejuizos para os cofrcs do govcrno. "Ainda esta semana vamos lanęar o edital de licitaęao e vcndcr pra quulqucr um quc queira comprar", disse sem no entanto citar um só candidato ao negócio.


Flora saiu por eslar decepcionada com a lida publica c as denuncias da Jaro nr i mm to


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BRASILIA — A seeretaria dc Pro-moęao Social do Ministerio da Aęao Social, Flora Lys Spolidoro, pediu demissao do curgo que ocupava desde o inicio do governo Fernando Collor por estar "decepcionada com a vida publi-ca". Alem de alegar motivos de saude. Flora disse que ha muito tempo vcm sc desgostando do cargo por tentarcm rc-lacionar seu nomc a irregularidades dentro do governo.

No inicio do ano. ela foi acusada por politicos de lentar bcneficiar a empresa de alimentos formulados Nutri-mcntal, onde trabalhou como direlora tćcnica. por ter defendido o leite desnu-tado como um do;> alimentos inlegran-tes das ceslus basicas. Nessa ocasiao. a CPI da Camara dos Deputados sobre a Fonie ouviu Yarios depoimentos dc nu-tricionistas que considcrurum o leite muito pobre cm Yitaminat


O falo dc ser casada com o ex-prcsi-dente do Instituto Nacional dc Alimen-ęao (Inan) Marcos Candau, tambem custou a Flora muitos aborrecimentos. Quando Candau foi cxonerado do cargo, a CPI chcgou a cogitar dc seu de-poimento. Seu marido foi demitido do cargo em setembro por ter rcabilitado uma concorrencia publica que estava suspensa por irregularidades. A empresa Nutrimental, da qual Candau lam-bćm foi diretor, ganhou a licitaęóo.

"Os envelopcs quc traziam os rcsul-tados da concorrencia tinham o timbre da Nutricia, outra empresa fabricantc de produtos formulados. Com isso li-cou comprovado o carte! das empresas do setor", lembrou ontem a relatora da CPI da Fome, deputuda Marcia Cibibis (PDT-RJ). Segundo Cibilis. Flora só nao foi chamada para depor pela CPI porque a ministra da Aęao Social. M.tr-earida Procópio, assegurou. cm depoi-


mento. que o seu ministerio preferira os alimentos basicos.

Embora Candau esteja morando no Rio dc Janeiro. Flora disse ontem que vni ficar em sua cidadc de origem. Siło Paulo, cuidando de seus negócios. Ela ć proprietaria dc uma padarin, uma pe-quena fabrica de doccs c sorYCtes c tumbem dc uma empresa de consultoria quc prestu orientaęao sobre cardapios alimenlares.

Flora ficou conhccida na area de alimentos quando organizou o cardapio do navegador Amyr Klink para sua viagem a Antartida. Ela foi convidada pclo próprio presidente Fernando Collor para imegrar a equipe de transięfio no linio dc Noiut. "Acho que ja doi min ha contribuięao ao go\crno. agora vou cuidarda tninha vida profissional e da minha familia", eoniou a seeretaria. que ainda nao tem substituto.


TCU qiier anular os contratos da FAE


(SRASl I IA — Aeompanhando pare-cer dos auditores. o ministro Fernando GonęuKcs, do Tribunal de Contas da Uniao. vai pedir hoje a anulaęao dos contratos fimi.idos pela Fundaęao de Assistćncia ao Estudantę |1AE). no \a* lor ile CrS 54 bilhócs. com as empresis produtoras de alimentos formulados. entre elas Nutrimental. Nutrieia. Lioiecni-ca c Pratika. O ministro conslatóu qtic e i legał o contrato firmado pelo e\-presi* cienie da FAE Adolpho Schullcr.

"A concorrencui e os contratos firmado1. com .i> 13 empresas de formula-dos serao anulados por terem sido cons-tatadas Yarias irregularidades". inlormou o ministro. Ele ecplicou que. com a anulaęao do contrato. a parte que ja foi e\ećutada icechcr.i a indcni/aęao di* g*nenio "A> empresas de formula-dos quej;i entregaram seus produtos le-


ruo quc ser mdcnizadas", e\p!icou Fernando GonęalYcs.

Responsabilidade — Dc acor-do ainda com o ministro. com a dęcisao dc anulaęao dos contratos sera reali/ada. agora, uma tornada de conta especial para lesanlnr o nonie do rcsponsavel pela irregulandade. "Ele serii responsa-oiłizado a devol\er a importuncia mai apłicada. Vamos eheeur se o responsńvel agiu de ma le". explicou Fernando Gon-ęal'vcK AiUeeipumio u dećisao do I rihu-nul. o auial presidente da FAE. ł rancis-co Balieiro. ja Itacia assinado portnria anulando o coniroto. No emanto. a I Ae cfetiiou o pagamemo as empresas vence-doras da licitaęao sem o reajusie de 38,2':.! pre\i>to como inllaęao futura.

Dos L'rS 54 billióo firmados no con-iratO, a Nutrimental. Nutricia. Liotecni-ca e Prania reccberam CrS 4(1 bilhócs. O


presidente da FAE, em depoimemo a Subcombsao de Fiscali/aęao e Comrolc du Camara dos Dcpuiados. esplicou quc foi obrigado a efeniar o pagamemo as eihpresus porquc as mercadorias ja ha* viam sido entregues.

As empresas prociutoms ile formula-dos yeneerum a concorrencia reahzada em maręo para fomecimcnto de 28 mil toneladas de alimentos formulados den-tro do Programu ile Merenda Hseolar. O contrato foi considcrado ilegal pclo Tri-bunal de Contas da Uniao porque pre-\ia. cni ugostu. mu reajuste de 38.2%. "Essc reajuste e ilegal. ponjue prnia urna inllaęao futura na epocu cm que os produtos ostuvam eom preęos coiiuoIj-dos pelo uovemo". inlormou um dos iiispelores do Tiibimal ile Contas da l mao que trabalhou na iibpcęjo reali-/ada na Funduęao.




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