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2 o Cidade o teręa-feirą, 10/12/91


JORNAL DO BRASIL


ENTREVISTA/Carlos Andre Salles


Cólera e ameaęa que pode ser vencida


Mdrcici Penna Firnie


   O senhor acredita numa epidemia de cólera no Rio?

—    Nao łcnho bola de cristal. mas ha boa chancc dc acontccer. As condięoes gerais do Brasil, nao só do Rio. autorizum essa hipótcsc. Por cnquan-to. e menos problcmuiico porquc o primeiro caso e imporlado. Voa me preocupar mesmo quundo aparccercm os casos por contaminaęiło, dcvido a surgimcnlode focos na cidade. Aercdilo que ha possibilidade dc epidemia, independentemente dc o yibriao ir paru a Baia de Guanabara ou nao. Nao e a aguu em si o . fetor predominanic. O Principal fator dc Iransmissao ć o conlato inter-pcssoal. Umu pessoa que tern cólera transmitc para outras próximas,,via milo suju e fragmentos microscópicos colericos. A volta da baia lod;i e urn lugar muito fuvoruvcl. porque ha populaęao carcnte vivt*ndo em condięoes muito precarias. A cólera depende da densidadc de populaęao c de yibrióes. Essas pessoas vivcm amontoadąs, nao tem agua para se lavar e fazer higienę. E claro que o falo dc se estar num ambiente aquatico salobro ć favoravcl a cólera. porque o yibriao nao vai morrer logo. Mas quando a doenęa chegar ao Rio. nao vai significar quc loda cidade vai ter cólera. Havera, de repente. urn surto na feyela da lilia (Jouniza), que vai chegar a seu maximo c depois diminuir. Quando cle estivcr caindo, vao aparecer os primeiros casos, por exemplo, na Rocinha, e assim por dianie.

—    O senhor tern acompunhado os procedimentos para o combale a cólera no Rio de Janeiro? QujI ć sua avalloęao?

—    Estou mćk> surpmso. Tinha entendido que,

assim que foi dcscoberto o caso do soldado Mauro Nei, a Fecma esieve la para dcsinfciar tudo logo. I>.is duas urna: ou a desinfccęao foi inadequadn. porque acaburam encontrando yibriao la; ou nuo desinfeiarani de propósilo. para ver quan(o tempo o vibriao lica la. Dcsinfciar a fossa leria dc ser a primeira coisa a fazer. exata-mente para impedir que o vibriao cheguc a Baia de Guunubura. Eles nao ,esiuvum    

ino preocupados com isso? £ sur- « -realista. Segurumente. ha yibriao na U JQ caixu dc esgoto e lambem no valao. Jabmp próximos a casa do soldado. A me- uOtiię cha (gazo enrolada), colocada para mfiA j coleta de materiał, ć urna amosira-

gem. pegando urna arca muito pe- que U quena. E, se o resuliądo da analise * deu posiliso. ć porąue h;'i muilos (lOuB ' yibrióes; se desse negativo, seria . porque havcria poucoś, mas e óbvio iM&y que haveria yibriao nesse local. De vp»ń quulquer mancira, a quantidade de reru


Pesquisador da Fioćruz (Fundaęao Instituto Os-will do Cruz), o mód i co Carlos Andre Salles, de 57 anos, com-preendeque a populaęao do Rio de Janeiro se sin (a ameaęada por unia epidemia decólera. Acredita mesmo que essa epidemia possa ocorrer, mas nao ve na possibili-dade mótivos de alarme, desde que haja planos de emergencia para a rapida instalaęao de cen-tros de atendimento e tratamen-


Salles estuda a cólera ba 20 anos. fez cursos especificos na Franęa e acompanhou na Africa Ocidental urna violcnta epidemia que atingiu a regiao a partir de 1970. Quanto ao Rio, adverte que a cidade tern condięoes propicias para a disseminaęao da doenęa: populaęao grandę e amontoada em condięoes precarias de vidaem muilos casos sem ter nem mesmo agua para fazer a higiene sem risco dc contaminaęao.


O fato de a doenęa chegar nao significa ąue toda a cidade va ter cólera, mas ha-vera surtos em favelas


Yibrióes aindn e pouca com relaęao ao volume de agua da baia. O soldado chcgou aqui e foi logo localizado, isolado e tratado; nao deu tempo de contamlńar muito. O risco mesmo osia no conlato interpessoal. Ninguem pega cólera tomando banho de mar. a menos que a pessoa beba agua.

—    Qpals as provłd£ncias que o senhor considera importantes para o Rio enfrentar urna epidemia de cólera?

—    Primeiro. ć ncccssario manier urn estado de guerra e se mobilizar para esperar o ataątic do inimigo. A cólera pode acontccer daqui u seis meses, ou nem mesmo chegar. mas os planos dc contingcnciamcnio para a rapida instalaęao dc

centros dc tratamcnio sao funda-mentais. Isso cnvolvc pessoas c or-ganizaęócs. com a colaboraęao das Foręas Armadas. Em gcral. cm muitos lugarcs ulctados pela cólera. a participaęao delas foi cs* scncial. porquc cxistc caratcr de emergencia c provisório. Nao faz sentido monlar csiruliiras permu-nentes. A cólera o.\igc llcxibilidadc grundc. Montar barracas. cstoquc dc macas adcquadus (Icycs e bara-tas), pessoal dc saudc treiriado. grandę quantidade dc liquido dc


hidrataęao c rcmćdios. Tern quc ser urn esque-ma agil. dcsburocrali/ado. dcsccnirali/ado c barato O Rio ć muito grandę c os diver$os liospitais c quartcis linham dc estar preparados com urna ala ou gangom, um lugar rcscrvado para cstoques c atendimento. A capacidadc dc improvisao inteligente quc o brusilciro linha, c perdeu. prccisu voltar. Li no jornal que no Norie um cidadno morreu porque o posto rć* ccm-inaugurado para cuidar da cólera estava fcchado dc madrugiidu. Isso nao pode ucontc* cer. A doenęa ć lacil de curar. mas o fator tempo ć muito intportante.

—    O quo se tem ohsenado ć urna certa resisten-cia da populaęao no combale a doenęa. Alćm da demora para chegar ao medico. algumus pessoas sc rccusam a lomar rcmćdios. I Id aindu o problemu do prcconceito com relaęao ao doente dc cólera.

—    O povo ć pacifico c com explicaęóes a maioria das pessoas vai coloborar. desde quc nao haja alarmisnm. Em tempos dc cólera. principalmcnte onile nao h;i experićncia, faz-.se alarme cm cima de coisas pec|uenas. porque as auloridades quercnt ntostrar scrvięo, pcrlurbar de inais a cómlmidude. Isso pode criar unia atitude antagónica. ii preciso agir com cuutela e pouca interferencja na vida das pessoas. por-


Zeca Fonsocn


quc ai elas aceitum os procedimentos. O certo e n;lo impor coisas quc violentam u culturn da comunidado o canali/ar o quc e1a tem de bom. estudando bem seu modo de vida o comporta-mento. No momentp quc ela for agredida. ai nao sc conscgue niais cooperaęao. E isso ć a coisa mais catastrófica que existe. Sem cooperaęao. nenhum campanha resistc porquc twistem os casos. mas ninguem diz. O ideał era que o Ministćrio da Saudc incorporasse nas comis-sóes de cólera alguem com conhccimetito de antropologia social esociologia, nao prccisa ser com cartcirinha. O Noel Nutels era medico. mas tanibem anlropólogo. porquc sabia enlcn-der a cultura da comunidadc em que trabalhava. Agora, o conheci-mento de como o que as pessoas vivem e mais importante do quc a doenęa em si.

—    E para a populaęao, qual ć a melhor forma dc cncarar urna epidemia de cólera?

—    O bom senso e a palavra dc ordcm para awiliar a situnęao. E a limpeya hem feita e o principal remedio contra a doenęa. £ preciso usar muiia agua e sabao. A cólera ć umu doenęa como outru


Ninguem se contamina no banko de mar, a nao ser que beba agua, ja ąue o ńbriao só entra pela boca


qualquer e nao tem nada dc especiul, se forem tomudas as medidns necessarias.

—    Quais as condięftes geruls para o desencadea-mento de uma epidemia?

—    A cólera só e problemu quando a socicdade esta em desagregaęao. soja por guerras, lerre-motos. furucóes c outros tipos dc perturbaęao. No caso do Brasil, do Rio. e quc a genie vive um prolundo momcnto de perturbaęao social. A cólera ć urna doenęa que vem e vui como umu ondu e quc. paru sc disseminar. depende da densidadc de populaęao e dc yibrióes, levan-do-se em conta os falores sociais, cconómicos e culturais. Nao ć uma onda só. grandę. que passii c vui embora. no caso da Africa a cada dois anos, Sao pequcnos focos quc vao se aglutinando. A doenęa coineęu, tem seu pico c depois cai. porque atingiu a todos os scnsivcis a da naqudc potno. Vai chegar um motncnioem que muitos pontos esturao contaminudos — uns comcęando, outros no pico e outros aca-bando. A soma disso ć a epidemia.

—    O que e a cólera?

—    E uma infccęao no inteslino, causada por uma bacleria que se chama vihriocólera. Ela só entra no organismo pela boca. As pessoas contmem a doenęa ingerimlo uma coisa que contenha uma boa dose dessa bacićria. Ela enlra, passii pelo cstómago. chcga ao intestino delgado c hi se multiplica com grando Ydocidade. Dobra dc nu-mero u cada 15 ou 20 minutos. Duranle esse proccsso, a bacleria secreta um veneno que se chama ioxina colerica. O veneno gruda nascćlu-las do intestino delgado e modifica o funciona-mento delas, dc maneira que pjissam a c.\cretar, jogando para o intestino grandę ąuantidade de agua. s;ns. sohretudo cloreto de sódio, potussio e hicarbonato; essa ugua ć cxpclida por vómitos e diarreia. Nos casos grave$. a quantidadc dc liqui-do perdid.i ć muito grandc. podendo atingir 20 litros por dia dc agua com sal. desidratando o doente. que pode morrer se nao cstivcr sendo tratado.

—    Como se da a contaminaęao?

—    O yibriao colćrico só ć cxpelido atravćs das ___ fezes e do vómito. E cu lembro,

mais uma vez, quca contaminaęao da pessoa se du apenas pela boca. se ela ingerir agua c alimentós on-de se instalaram os yibrióes. A tcndćncia e maior no cuso dos pci-xes e frutos do mar cm gcral. Elcs tern a capacidade de filtrar a agua e alojum os yibrióes. Pegur os uli-mentos sem antes lavar as maos lambem ć uma das principais for-nias dc conlaminaęiio, seja com-prando o alimento ou comcndo fora de cas3.


Pela Cidade


Ponto a ponto

•    Moradores dc Guadalupc rccla-mam dos bueiros entupidos na pista latcral dc subida da Aycnida Brasil, cm frente ao numero 22.816. A passa-rcla sc transformou cm dcpósito dc lixo c esta cm pćssimo estado dc con-scrvaęao.

•    As Policias Militar c Civil ainda nao tomaram qualqucr providcncia contra os pegas rcalizados nas madrupadas dc sabado e domingo, na Avenida dos Democraticos, cm Higianópolis, a poucos metros da 21“ DP (Bonsuces-so). Moradores do local nao sabem mais a quem apclar.

•    Duas familias de mendigos estao morando na passagem subterranca. em frente ao prćdio do Centro Em-prcsarial Rio, na Praia dc Botafogo. Elcs conscguiram interditar parcial-rnente a passagem com colchoncies.

‘ pcdaęos dc madeiras e outros obje-tos.

•    Moradores da Estrada da Matriz, em Guaratiba, pedem a Cedae que feche as valas de esgoto que correm a ceu aberto em diversos pontos da estrada.

•    Ha duas semanas a carcaęa dc um Chcvettc foi abandonada no Km 2 da Estrada das Painciras. A sucata esta quasc no mcio da pista atrapalhando a passagem dos pedestres.

•    Usuarios da linha especial Campo Grande-Caslelo reclamam do estado de consenaęao dos unibus e pedem que a Superintendencia Municipal de Transportes (SMTU) tonie providen-cias junto a empresa Pegaso, respon-savel por esta linha.

•    Moradores da Ruu Oto de Alcncar. na Tijuca, pedem a Comlurb quc o carro fumacO voltc a passar na rua c na redondeza. A infestaęao dc mos-quilos esta cada dia maior.

Roclamaęóos para esta coluna pelo lelo-/one 585-4565. de segunda a sexta-leira, das 13h śs ISh.


Taxis mais caros

Enlra em vigor boje a nova tabela dc prcęos das corridas de taxi, com au-mento de J0%. Com o rcajustc. a Uni-dade Taximetrica (UT) passa de CrS 190 para CrS 26$ c a bandeirada (2.8 UTs) sobe de CrS 532 para CrS 742. A bandeira dois passa de CrS 228 para CrS 318 e a hora parada sobe dc CrS 2.394 pra CrS 3.339. No rcajuste de 40% ja estao incorporados os 20% con-cedidos atraves de decreto pelo prefeito Marcello Alencur. como uma gralifica-ęao de firn de ano que corrcsponde ao 13° salario da categoria. em vigor desde o dia 1" dc dezembro. Com isso, a partir de boje. os taxis nao podcm mais rodar em bandeira dois nos dias de semana, antes das 22h. O ultimo aumento foi conccdido no dia 18 de outubro.

Reforma na praęa

A Praęa Sihelius. no Leblon. vai en-trarcm reforma. A Fundaęao Parquesc Jardinś inicia esta semana a recuperu-ęao da arca. que sera a primeira na cidade a ter piso de concreto em duas cores. forraando desenhos em volta dos canteiros. O pluygromi recebera novos brinquedos e bancos de ferro protegi-dos por grades. Os 5.200 metros qua-drados da praęa serao ornamentados, com plantio dc flores e arbustos. num total de 700 mudas. c tres palmciras. As obras estao oręadas cm CrS 100 milhóes c devem estar conduidas em julho de 92. A prefcitura tern planos lambem de construir. próximo ao local. um estacio-numento com 34 vagas.

Festa italiana

O Consułado Gcral da Italia promove-ra no dia 14. sabado. ti festa de confrater-nrzaęao das familias italianas que \ivcm nn Rio. O ęcKjuetel, que ja se toniou uma tradięiio na colónia, comeęara as 17h. no salao Dcl Circolo Italiano. na Casa D‘lia-lia. na Avenida Presidente Antonio Car-los. 40.2° andar, no Centro, com a presen-ęa do cónsul Mauro Mussoni.


..........


Carlos Mesquita


Sao Conrado ganha śrvore de Natal iluminada


mm O brilho do Natal ja pode ser visto em Sao Conrado. Desde a semana passada, uma arvore, com 16 metros de altura c 1.800 lampadas, accsas as I6h, contribui para cmbclc-zar a paisaccm da Estraaa da Gavca. E a unica decoraęao natalina naqucle


trccho da estrada, uma iniciativa do Sao Conrado Fashion Mail, que ha seis anos incorporou a arvore aos en-feiies tradicionais do sliopping para as festas de firn de ano. Este ano, o Fashion Mail esta reutilizando a de


coraęao de 1990. Dentro do shopping, foram colocadas nove arvores de Nalał, montadas, cada uma, com 500 vasos dc bico-de-papagaio, uma piania de folhas verdes e vermelhas. As arvores foram tambćm retratadas em


pinturas, feitas em paineis de compcn-sado, afixados na fachada do shopping. Para ajudar a compor o ccnario, todos os sabados, um coral de 30 pessoas percorre todas as lojas, en-toando musicas natalinas



Inauguraęao

O prefeito Marcello Alen-car entrega boje, a partir das lOh, dois Cieps recupcra-dos na Zona Oeste: o Poeta Cruz e Souza, cm Padre Mi-guel, construido em 1987 com capacidade para 20 tormas, desde a alfabetizaęao ó 4* se-i rie, e o Alberto Pasąualini, em Santa Cruz, tom bem com capacidade para 20 turmas.


Cruz Verme!ha

Toda a ronda da pre-estrćia do filme A Familia Addanis. dia 19. nos cinemas Tijuca. Copacabana, Barra I. Icarał e Madureira, sera destinada ao Projeto de Proflssionalizaęao do Mcnor Carcnte. mantido pela Cruz Vermelha. que assi-nou cónyenio com a distribuidora (*o-lumbia Tri-Star Picturcs. Para diwlgar o programu, sera realizado, no próximo domingo, na Lagoa. um passeio cielisti-co. com desfilc de bicicletas imporladas o eyibięao de matmiain bilu\ Os artistas Cai^uc Ferrętra. Nam Ycnancio. Tadeu Aętiiitr o Flavio Moiitciro. entre outros. v;‘u> ajudar na divulgaęan


OAB nas favelas

A Ordem dos Adyogados do Brasil. seccional do Rio. tnaugura boje. Dia In-lemacionąl dos Direitos do Hornem, dois postos de assistencia juridica gratui-la: um na favela da Rocinha. que leyara o nonie de Sobral Pinio, em homenagem ao jurista mono no ultimo dia 30. e outro na favelu Nova Holanda. quc se chamara Laercio da Costa Pcllegrino. Nos dois. trabalhaao diariamente um ad-vogado e tres estagianos de Direito para prestar atendimento a comunidadc e acompaiihar os proccssos. A OAB inau-gura tambem o Niicleo de Defcsa du Crianęj c do Adolescenlc cm sita sede. na Avenfda Marechal Camara. 210


Comemoraęao

Rcprcsentantes de diversas entida-des, entre elas o Movimenlo Nacional dos Mcninos e Mcninas de Rua e Movi-mento Nacional dos Direitos Humań os e Centro de Articulaęao de Populaęóes Marginalizadas, comemoram hoje o Dia da Declaraęao Univcrsal dos Direitos cio Hornem. Sera realizado um ato publico na escadaria da Camara Municipal. as I4h, com a participaęao de crianęas, que pedirao o firn da violen-cia. Artistas e parlamcntares estarao en-carregados dos discursos e da distribui-ęao de manifestos a populacjo.


Velhas ruas


Rua do Riachuelo

Próximó. ao antigo morro dó Desterro formou-se no sśculó XVII um caminho que ligava a Lagoa do Boqueir3o (Łapa e vizi-nhanęas) a Sóo Cristóvao. Cha“-mou-so Inlcialmonte de Caminho da Bica. por causa da uma fonte de. śgua ferruoionosa e mais tar-de ganhou o nome de Mata-Ca-valos. Pela rua cheia de lama o buracos pa$sava o gado que era conduzido para um antigo mata-douro. Em 1885 seu nome foi tró-cado para Riachuelo em homena-. gem ó vitoriosa batalha militar.




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