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JT JORNAL DO BRASIL


teręa-fcira. 10/12/91


Cidade


OIavo Rutlno


O cozinheiro que ia fażera comida dosfuncionarios ficou boa parte do dia de ontem dc braęos cruzados

Fcivelado ajuda hospital

Em Bonsucesso, funcionarios comem após fazer mutirao na Marę


Dcsde a semana passada, os funcionarios — 400 por dia, que dao piantócs de 12 horas ou mais — do Hospital Geral de Bonsucesso estao fazendo suas refeięóes graęas a doaęóes de ulimentos, feitas inclusive por favelados do com-plexo da Marc. Para os pacientcs, segundo o diretor do hospital. Paulo Darcy dc Almeida. ainda nao falta comida c todos continuam fazendo scis refeięóes por dia. Para poupar alimen-tos. cnlrctanto, o cardapio foi altcrado e no almoęo e jantar e servida uma sopa com o mesmo valor calórico da alimen-taęao normal.

“A sopa ć unica e. alćm dos cuida-dos cm manier o valor calórico, ha a preocupaęao de tirar o sal c gordura. dependendo do caso. Para os pacientcs que nao podem ingerir Hquidos, estao liberadas as refeięóessólidas', afirmou Paulo de Almeida. O estoque de ali-mentos fornecidos pcla empresa Sanoli Comćrcio e Alimentaęao Lida — usado só para os pacientcs. de acordo com a chcfe do servięo de Nutrięao do hospital, Isabel Lopes da Costa — nao vai durar mais um mes. Ontem a tarde, uma kombi cheia de ulimentos foi des-carrcgada no hospital, depois de passar dc porta em porta no complexo da Murę. em mutirao organ i zad o por agent Cs


de saudc e associaęóes comunitarias. A Marinha, o Rotary Club e comerciantes tambćm ajudarum nu alimentaęao dos funcionarios.

Hoje. segundo Paulo dc Almeida. a situaęao do hospital pode scrcomparada a dos tempos de guerra. “Os funcionarios estao vivendo dc doaęóes e eu tive que suspender as intcmaęocs c!elivas—casos cirurgicos sem urgćncia — para minimi-zar o problemu da alimentaęao”. conta ele. Atuulmentc ha 200 pacićntes intema-dos no Hospital Geral dc Bonsucesso e 1.500 passam diariamente pela emergen-cia c ambulatórios. “Vamos brigar para manier o hospital uberto ale o lim’*, garantiu Paulo de Almeida. quc diz ter apoio da comunidade.

"O nosso apelo e para que o hospital nao seja fechado. Ninguem qucr vcr funcionarios c doentes passando Ibme”. afirmou Jancte Domerina da Silva, uma das lideres do mutirao. que trabalha como agente de saude na emergencia do hospital. Oulros problemas alligem Paulo de Almeida. alem da alimentaęao, que cusla CrS 100 miihóes por mes.

Ele pediu ao Ministerio da Saude. em setembro. uma verbu de CrS 275 miihóes paru a compra de medicamen-


tos e materiał de farmacia, mas reccbcu apenas CrS 100 miihóes, com a obser-vaęao de que o dinheiro leria que ser gasto em setembro e outubro. “Esta comeęando a faltar medicamento. Fiz outro pedido de verba ć atć agora nao recebi nada. Cada dia lenho mais cirur-gias. entre elas transplantes, e preciso de remedios”, afirmou ele, acrcscenlando que enfrenta dillculdadcs cm outros servięos, como vigilancia, limpeza e ma-nutenęao da parte clelrica.

No Hospital da Lagoa, o problemu tambćm e a escassez dos medicamentos, segundo o diretor Carlos Albcrto Chanie, quc afirma nao ter sido ainda umeaęado com uma falta de ulimentos fornecidos pela empresa Soares Lavra-dor. “Tive que abastccer a farmacia central com retornos de cstoques das pequenas farmacias dc todos os andares do predio. Isto nunca havia acontecido”, queixa-sc ele. O pedido de verba para os rcmćdios foi feilo em meados dc setembro c ainda nao teve resposta. Da mesmu forma, Carlos Albcrto esta contornando as dillculdadcs com empresas que pres-lam outros servięos esscnciais o tambćm ainda nao receberam pagumentos.


Pagamento de resgate nao sera pemiitido

O vice-governador e seeretario dc Policia Civil c de Justięa, Nilo Balista, anunciou ontem que a policia carioca nao vai mais permitir que a familia dc uma pessoa sequestrada pague rcsgate aos scquestradores. Segundo ele, o pagamento esta estimulando a criaęao de subgrupos dc seqiicslradores e. a partir de agora, “vai ser dificil para os bandi-dos reccbercm o dinheiro exigido para libertar suas vitimas, pois a policia esta-ra presente”.

Nilo Balista rcvelou quc o dinheiro que os sequcstradores estao recebendo esta scrvindo para financiar o narcotra-fico, Segundo cle, a policia constatou isso durante as investigaęócs do seqiies-tro da empresuriu Corine Coffin, da Coca-Cola. por quem a familia pagou USS 750 mil (cerca de CrS 697,5 mi-Ihóes, ao cambio paralelo) de resgate. Em 1991. ocorreram 82 scqiicśtros e a policia conseguiu livrar do cativeiro 21 pcssoas sem que o pagamento do resgate fosse feito.

Para o vice-governudor, nao e ncces-saria a criaęao de umu lei para impedir o pagamento do rcsgate. pois pagar resgate nao e direito e sim crime. Ele nao aeredita que os scquestradores irao se vingar das familias dos scqiiestrados e matar as vhimas, pois “a familia po-dera dar o dinheiro c marcur o local do pagamento, mas a policia chcgara junto para impedir o pagamento e premier os criminosos, o que tornarii o nao pagamento um problemu da policia c nao da familia”, explicou Nilo Balista.

“A policia vem, hii longo tempo, assistindo dc braęos cruzados as lami-lias pagarem resgate aos seqiicstrado-res. Assim, ficou facil scąiiestrar no Rio de Janeiro e os grupos e subgrupos foram surgindo. Hoje, ale traficantes e grupos de exterminio estao participan-do dc scquestros”, dcclarou o vicc-go-vcrnador. Ele revelou que, quando a policia impedir o pagamento do rcsgate e apreender o dinheiro. ele sera entregue a Justięa. quc dccidira scu destino. Acrescentou que a unica pessoa que permanccc seqiiestrada no momento e o empresario Murcos Antonio Leitc de Mattos, que ha 24 dias foi !evado da Rua Jose Bonifacio. no bairro de Todos os Santos, suburbio da Central.


Marcelo Tabacb


Joaozinho trinta gumnie que acnbou u fasę dc azarda Beija-FIor


Misticismo na Passarela


Beija-flor apela para os segredos da numerologia

Irany Tarcza

Ha oilo unos que o diope distri-buido na quudru da Bcija-Flor upós o desfile na Marques dc Sapueai nao tem sabor de vitória. Dcsdc 83, qu;m-do homenageou As e.streius negras, a eseola nao conquista um campcona-to, qucbrundo o rilmo de enredos vitoriosos quc Ihc derum cincó titulos cm oito dcslllcs. Estc ano, Joaozinho Trinta apclou atć para o misticismo: a consclho da numoróloga Juliana Wagner, trocou o titulo do enredo. acrcscenlando um In) ao que antes era apenas Um ponto de In: na imensidao. “Com isso a vibraęao ficara mais po-derosa’’, aeredita.

Esplerico. Joao foi buscar na ea-bala a explicaęfio para łanio tempo sem colocnr a faixa de canipeuo. “Scmpre ha uma divisao setenaria cm todas as coisas c, upós sctc unos de Yitórias, vieram outros seto sem titulo”. divaga, errando nas contas. Depois. mais pe no chao. póc a culpa no que ele considcra uma antipatia da intelcctualidade, dos politicos e artis-las pela eseola quc, no inicio dos anos 70. emprestou a seus sambas um ar de upologia da ditadura, com enredos como Educaęiio para o desenvolvimen-to. Brasil ano 2000 e Grandę decenio.

“Os intelectuuis nunca perdoaram


a Bcija-Flor por isso e, depois de 83, quando Brizola tomou posse no go-vcrno. após ser anistiado. essa pre-venęao contra ;i eseola ficou mais elara. O carnayiilesco. que comeęou em 76 sua reluęiio com a Bcija-Flor — impondo ii eseola e aos dcslllcs na Sapueai a novu imagem de superpro-duęao—se considcra um injustięado, "Estou pagando por uma situaęao criada anlcriormcnle". rcclama.

Mas o carnavalcsco aeredita que a Bcija-Flor ja pagou sua divida c. cm 92. v«i voliar ao primeiro lugar. Faz qucstao dc lembrar, tambćm, que no ranking dc pontos, da continua na lideranęa. Realnienie, apesar da au-senciu dc campeonalos, nos ultimo* oito anos a eseola de Nilópolis sem-pre estevc hem colada: ficou qua(ro vczes cm segundo lugar. duas vc/cs cm tcrcciro e mais duas em quurio.

Nestes anos sem yitória, o gosto amargo dc um vicc-campeonato in-justo cedcu lugar ao titulo auto-con-ferido dc campea morał: foi cm 89, quando com o rcvolucionario enredo Ratos e uruhus. larguem minlrn fantu-sia, a eseola perdeu o campeonato para a Imperatriz Lcopoldinense. que com um tema epico, Liherdade. liher-dade. ahre as a.sas sobre nas. homena-geava os 100 anos da Proclamuęao da Rcpublica. As duas escolas fizeram 200 pontos. mas no desempate, a Im-pcrałri/ arrebatou o titulo. Mas forum os niendigos da Bcija-Flor que entniram para a historia do Carna-val.


Incimps promete regułcir i z ar alimentos


O coordenador do Inamps no Rio, • Delfini Martinez, promeleu ontem aos diretores de oito hospitais da rede no _eslado que atć o firn da semana estara normalizado o Ibrneeimento de comida aos hospitais Cardoso Fonles, de Jaca-repagua; da Piedade e da Posse. cni Nova Iguaęu, e ao Hospital Geral de Bonsucesso. Ele afirmou ter reccbido o -sinal verde da prcsidencia do Inamps, em Brasilia, paru eontratar os semęos dc uma firma em caruter de emergencia.

“Ja demos inicio a um Icvantamenl6 das firmas que se propóem a ofcreccr refeięóes a preęos dc comćrcio. A Com-panhia Brasileira de Refeięóes Ltda e uma delas. mas ba oulras interessadas. Portanto, vamos optar pcla empresa que fizer o menor preęo", disse Del lim Martinez. Ele acrescentou que hoje estara em Brasilia para traiar da concor-rencia que. nos próximos dois meses. definira a eseolha de umu nova firma


fornecedora de generos alimcnliCios aos hospitais.

Desde o dia 27 de novembro, a empresa Sanoli industria de Comćrcio de Alimentos Ltda interrompeu a entregą de todos os tipos de alimentos, por nao ter recebido pagumentos do inamps. Hoje. a divida do instituto com a Sanoli esta em torno de CrS 1.6 bilhtio, de acordo com calculos de um diretor de hospital. O do Hospital Cardoso Fonles. Nelson Koifman. afirmou quc tem uma divida com a empresa de CrS 490

miihóes. No Hospital Geral de Bonsu-cesso, a dividu vai a CrS 500 miihóes. O coordenador do Inamps no Rio garante que “nao houve falta de pagamento e quc a empresa estaria cobrundo juros atrasados”. Segundo ele. o instituto vui acertar todas as contas.

O coordenador do Inamps no Rio tera tambćm um enconjro com a ilire-ęao do Inamps na quinta-feira, pani discutir a entrega ao estado e ao muni-cipio dos oito hospitais e 17 PAMs


(Posto dc Assistencia Medica) da rede. Delfini Martinez. disse que jii analisou o estudo de viabilidade du incorporaęfto das unidades do Inamps, elaborado pela prefeitura do Rio. Na semana passada. o prefeito Marcello Alencar disse que só accltara a municipalizaęao dos hospitais do Inamps se nao liver que arcar com o ónus das dividas ja existen-tes.

O estudo do municipio demonstra quc os uutos de internaęao hospitalar e as unidudes de complementaęao ambu-latorial pagas polo Inamps nao cobrem as despesas acumuladas pelos hospitais. O coordenador do Inamps no Rio disse que a Constiluięao determina que as unidades do Inamps sejam repassadas aos municipios atć 31 de dezembro. Quanlo uos problemas apontados no relalório da prefeitura, Delfini Marti-nez afirmou que “só o presidentc do Inamps poderu anunciar os resultados da reuniao de quinta-feira, que definira a questao".


Rocinha łuta para manier posto de saude


Uma e.\perićncia pioncira c hem $u-cpdida de um posto de saude adminis-[ trado pela própria comunidade. ondc a '.pópulaęfto pobre tem acesso a atendi-’ mento dc alto nivel, que inclui acupun-[ tura e homeopatia, esta ameaęado dc » acabar. Trata-se do Posto da Associa-! ęąo de Moradores e Amigos do Bairro ; Barcelos (Amabb), na Rocinha, inau-} górndo ha oito anos c que agora, depois j dc tornar-se cxcmplo e ganhar premios v no aterior pclas atividades educativus j ali ćlescnvolyidas. esta prestes a perder » o eomćnio eom o Inamps.

r.

No dia 29 de novcmbro, a Associa-l ęaó de Antigos Alunos dos Padres Je-l suitas (Asia), entidade filantrópica, in-formou que a partir de janciro nao intemiediara mais o eonvenio. A lun-ęao da Asia era a seguinte: recebia as faturas do posto da Amabb. rcmetia-as a Brasilia e repassavu o dinheiro do Inamps aquekt unidade. Embora procu-rados, nenhum representante da Asia enlrou ontem em Conta to com o ,IOR-NAL DO BRASIL para exp1iear a razie da decisao.

“Estamos tcnlando cncontrur umu outra entidade interessada em interme-diar o eomćnio com o Inamps. mas ć evidente que no finał do ano dilicilmen-tc conseguiremos isso num prazo infe-

--rior a um mes', afirma o presidentc da

Amabb, Jose Simao do Naseiinenlo. de 53 anos. ucreseentaiido que j;'i propos ao Inamps um repusse direlo de verbas ao posto. “Essa seria a unica forma de uaraiitirmos nossa autonomia”, comen-c tou.

, O dinheiro repasśatio pelo Inamps (a ultima fatum fói dc CrS 4 millideś) para a manutenęao do predio, construi* do ptsla comunidade em regime de muti-‘ rao. e pagamento dos salarios pi ofis-sionais contratados pctu própria Assncia^o de MoradÓrć$ (nsicólogos, ^ fonoaudiólogos. ęlinieo>-eerais. denttstas . .x agentes de saude). \s insLilaęóes sao prcearfes, mas iratanicnto ć de qtulid»i * de Todas as eonsullas sio niarcjidas com antecedencja c toulhulo ilo> e\ame>.


Posto da Rocinha atcndc. cm media, a mis mil pcssoas por mes


leitos no laboratório do Hospital da La-gou, eostuma saireni 24 horas.

O posto da Amabb atende a uma media dc li es mil pes>oas por mes. in-cłusiw genie que ycm de bairros słist.m-tes e atć da Bawada Fluminense \

Secretaria municipal de S.nulo lornetę medicamentos e instiluięóes imernaci<v-nniscostumain envi.ii cóbtribuii, - patie


łl k ir, Ml ft • » ' *

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Como o dc Aids. dcHJUi. Nv

i . . *i . . • .

tanictuo niaierno c eo-scas.

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Estc ano. dois uabalho' sobte :aęao comutlitaria tui area da ' loram aprovado> cm congicsso'


diais de saude e educaęio comunitarias. rciiliżadps na Finlandia e na Italia. E um video sobre Aids. que e exibido no Ciep da Rocinha e nas rcunióes semu-nais com a comunidade. recebeu o pre-U ) de mclhor videp educativo no Fes-tival di- Cinema de Cancla. no Rio »frande do Sul. “Estamos realnienie fa-> "do um bom trabalho e ale empres-t.inci, nosso Kmv ho u- para eomunida-«ly interessadas em desenvolver p " etos identicos Nito dii para enten* de |u.i! .i r.izae de ternunar com uma «.visi boa lamentou o medico Joao ( I.MKiir- I .im I ern.mdes. coordenador tecniei dos projelos do posto


Helicóptero

As personalidades estrangeiras que vierem ao Rio para a Confcrencia Mundial sobre Meio Ambientc e De-senvolvimenlo serao transportadas em um modernissimo helicóptero Dauphin, niodclo SA-365 NI. de lerccira geraęao. fabricado pela Helibras. O aparelho, de lecnologia francesa — projełado pela Acrospatiale — eustou CrS 4.87 bilhóes ao governo do estado e se somara aos outros seto que compóem a frota da Coordcnadoria Geral dc Operaęóes Ae-reas, encarregada da seguranęa aerea das autoridadesque participarem da Rio-92.

Menores detidos

Os comissarios da Infancia e da Ju-vcntudc da 2° Vara de Menores regis-traram em novembro um aumento de 11% em relaęao ao mes anterior, do numero de crianęas e adolescentcs deti-dos por cometerem infraęócs. Foram detidos 248 meninos c rapazes, 194 de-les (78 % do tolal) por praticarem rou-bos e furtos — considerados pelo juiz Siro Darlan como “crimes da miseria”. O Centro da cidade, com 52 ocorrćn-cius. continua sendo a arca preferida para atuaęao dos menores, seguido por Copacabana. Grandę parte dos furtos foi praticada no interior de ónibus.

Panico no ónibus

Kutia Regina Fcrreira. de 18 anos, foi internada em estado gravc depois dc pular de um ónibus cm movimcmo, ontem a tarde, na Avcnida Marechal Alencastro, em Ricardo de Albuquer-que. durante um assalto. Com fratura do cranio c cscoriaęócs gencralizadas. cla foi internada no Hospital Getulio Vargas. O delegado da 3 U DP (Ricardo de Albuquerquc), Eli Bitencourt, abriu inquerito para investigarse houve negli-gencia do motorisla do ónibus. que nao prestou socorro a vitima. O assalto foi por volla de I3h30, no ónibus da linha 624 (Mariópolis—Praęa da Bandeira).

Pedradas

Um grupo de menores apedrejou. ontem ii tarde, a ęabine da Policia Mili-tar instalada no Largo Carioca. em re-presalia a prisao de D.J.S., de 17 anos, quc havia praticado um roubo. O le-nente Denir Fernandcs, do 5°BPM (Praęa da Harmonia), que faz.ia a su-pcrviśao do policiamcnio no local, foi atingido por um estilhaęo do vidro da cabiue e sofreu um corte na mao direita. Preocupado, o coroncl Jose Maria de Oliveira, eomandanle do 5°BPM. deci-diu ir hoje a Fundaęao Sao Martinho, na Łapa, para discutir uma aęao con-junta quc evitar novos problemas. Segundo o oficial. os menores agressores vivem na fundaęao.

Fuga de presos

Nove presos, entre eles seis eonde-nados. fugiram ontem de madrugudu da 34J DP (Bangu), depois de serrarem as grudes de uma das celas. Os cinco poli-ciais de plantao no momento da fuga. que ocorreu por volta das 4h. pediram ajuda ao I4'1 Batalhuo da Policia Mili-lar. mas nenhum fugilivo foi recaptura-do. Na delegaeia estavam presas 57 pes-sous. 18 del.ts ja condenadas pela Justięa.


Sambista confia no enredo


A l e 1 e v i - • sao, semprc ; tao presente • nos ca ma-1 vai$, retorna a Sapueai cm '

92, no enredo \ da Bcija-Flor. 1 E Joaozinho Trinta vai^ abusar de no-vo: ale o pre-

histórieo    . r

Shcick dc    ISogmnho

Agadir tem espaęo rcscrvado no tema Ha um ponto de luz na imensidao. Ele afirma que o enredo nao ć apenus o relato da historia da TV. mas uma especic de disserta-ęao sobre o poder de infiućnciu da “maior invenęao do seculo". Um poder, segundo ele. capaz de mu-daru Historia.

Nesle carnaval, Neguinho da Bcija-Flor, que estarii compleian-


do 17 anos como puxador oficial da eseola, volta a ayenida lam-bćro como o compositor do sam-ba-enredo, em parceria com Dinoel Sampaio e Ilinho. Ha oito anos. Neguinho canta na Sapueai sambas dc outros autorcs e agora acrediia que vo!tara a dar sorte para a eseola. “Um bom samba a iraz 70% de garantiu de um om desempenho na avcnida". diz ele, deslacando o Ratos e uru-bus... como uma das melhores composięóes dos ultimos carna-vais da Beija-FIor

Bsta sera a sexta vcz que o samba da eseola tera Neguinho como compositor e interpretc. Considerado pe tjucntc, ele ja deu a Beija-FIor tres sambas cam-peoes: cm 76.78 c 83. “O samba desie ano ć de facil contunicaęao e, pelo quc len ho vislo nos en-saios, acho que vai pegar no car-naval”. afirma.


Letra do samba

Ha urn ponto de luz na imensidao

Autorcs: Dinoel Sampaio. Ilinho o Neguinho da Betja-Flor


Urn ponto de luz surgiu oi Na magia desta invenęao Descortinando o infinito Prcto c branco ou colorido H imagem na tdeyujaó Eh, baila

Baila. cristalino irreal O poder da criaęao Trazendo encantos e culturas Na simplicidadc de um botao

Que rei sou eu Quc rei eu sou Oóóó

Que rei sou eu (BIS)

Que rei eu sou

Vivendo nesle mundo de a mor


Revivendo, ó. as belezas naturais Oceu, a terra, o mar 1: no lindo panlunal A lenda dis quc a mulher Vira um belo animal

A cada ponto e uma arie que reluz I: o leu futuro que me seduz (BIS)

Clareando humanidades seras a guia Triatura iluminadueu serci Enriquecidó de sabedoria... ole

Ole. le, ó, vamos eantar ETvanunciando(BIS)

A Beija-Flor esta no ar


As vitórias

ANO


76 Sonhar com rei dó leao


77 Vovó e o rei da Saturnalia na corte egipciana


78 A criaęao do mundo na tradięao Nago


80 O sol da meia-noite, uma viagem ao pais das maravilhas


83 A grandę constelaęao das estrelas negras





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