101 □ 1° eudcrno □ teręa-feini, 10/12/91 3Yi
JORNAL DO BRASIL |
Ull-SON 1 IGt UKtiUO - llin tar dt % |
Fundudoem 1801 |
DACIO MALT A — Ullur |
M. r. OO NAŚCIMENTOIIKITO — Diretor Prt\Utntc |
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ROSENfAL CAl.MOS Al.VLS — i.dimr Łu tuiim |
MAKIA REGINA DO NASCIMLNTO IJRITO— Dlntara fu-futlm A |
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W LUIZ OKLANDO CAKNKIRO — Dlrrlor (BruUHu) |
K1 lA ALUO DIAS - Ldllur Śńctltjto (Hrayitlu) |
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AComunidade de Estados Independentes, formada este firn dc scmana pcla Russia, pela Ucrania c pela Bielorrussia, e o golpe dc miśericórdia na URSS e uma pa de cal nos esforęos de Mikhail Gorbachev para formar uma uniao de estados soberanos com as antigas repu-blicas sovieticas. O secretario de Estado amcri-caiio, James Baker, resumiu tudo numa frase curta c forte: “A URSS nao existe mais.”
Gorbachev daqui para frentc governa no vazio. Reina num Kremlin transformado em simbolo de poder honorario, em um enclavc exilado no coraęao da velha Russia. Como se esperasse pela ma noticia, pouco antes da deci-sao do domingo, Gorbachcv lanęou um grito de alerta: diante do proccsso de desintegraęao da URSS, “o que esta acontccendo na Iugoslavia pode vir a parecer brincadeira”.
*' Ao abandonarem o Tratado da Uniao, as tres grandes rcpublicas eslavas marginalizaram, de lato, as rcpublicas de etnia muęulmana que com-poem o (lanco sul da antiga URSS. Apanhado de surpresa, o presidente do Casaąuistao, Nursultan Nazarbayev, reagiu como Gorbachev: lanęou du-vidas sobre a constitucionalidade da decisao unila-teral e rciterou a necessidade de uma consulta a parlamento de lodas as rcpublicas.
A declaraęao dos cslavos de que a nova co-munidade estaria aberta a adesao das outras nove rcpublicas nao foi suficiente para tranqiiiliza-las. O bloco fonnado pela Russia, pela Ucrania e pela Bielorrussia tern 70% da populaęao da antiga URSS, a maior parte das riquezas do pais c do scu poderio nuclear— só a Russia detem 22 mil ogivas atomicas.
A Russia responde ainda por 70% da produęao agricola e industrial da antiga uniao c por S0% da..sua produęao de petróleo. A Ucrania, com 52 milhoes de habitantes, domina as terras mais ler-teis e as minas de carvao. A Bielorrussia e um grandę centro industrial e agropecuario. Somentc o Casaquistao, que tambem abriga armas nuclea-
res, chega perto das rcpublicas es!avas cm impor-tancia geoeconómica.
Qual sera o próximo moyimento dc Gorba-chcv? Ele tanto pode aderir a comunidade esla-va quanto apclar ao exercito, o quc seria um gambito convencional e inccrto. De qualquer forma, este nao era o desfecho que Gorbachcv esperava ou desejava ao detonar a perestroika. Alćm disso, ć gravc a crisc cconómica quc atinge o pais neste inicio dc invcrno. A desintegraęao politica devemos somar uma inflaęao perło dc 50% ao mes, o caos na produęao, o desabaslcci-mento c a corrupęao administrativa.
Os laticinios, frutas e verduras dcsaparece-ram dos supermercados. No paralelo, estes itens custam o dobro de seus preęos oficiais. Calcula-se que seria preciso um salario de oito mil rublos para sc manier um padrao dc vida decente em Moscou. Os salarios medios, porem, oscilam en-tre 400 e 500 rublos. Um simples pote de crcmc dc leite contrabandeado sai por 120 rublos. Um professor de fisica da Universidade de Moscou recebe 450 rublos por mes. Brigas sao freqiientes diante das prateleiras vazias.
Tudo islo e preocupante. Em primeiro lugar, para os cidadaos da antiga URSS, que ternem o ienecimento da democracia, piania fragilissima na-ąuelas plagas. Os mais apocalipticos mencionam em voz baixa a tentaęao de uma “soluęao chilenu". Em segundo lugar, preocupante para o mundo ocidental, devido a ja aludiaa vcrtigem iugoslava, a balcanizaęao e os conllitos internos.
Para ficar no tabuleiro europeu, o quadro e outro em Maastrich, cidade da Holanda ondc estao rcunidos os 12 paises da Comunidade Eco-nómica Europćia. Ali se discute como e auando scrao abolidos as moedas nacionais e os bancos cenirais dos paises mais ricos e democraticos do Velho Contincntc. Ali se ultima u Europa Unida, comunidade destinada a contrabalanęar o poderio dos Estados Unidos e do Japao, com nasci-mento marcado para o finał de 1993. Ali se esta as vesperas do futuro.
Cartas
Aimagem de Brasilia como um paraiso artifi-cial inerustado numa realidade antitetica — que e a realidade brasilcira — aviva suas cores nestas vesperas de llnal de ano, quando as noti-cias sobre os esbanjamentos cometidos por poli-ticos tćm merecido espaęos nos jornais. propor-cionais a sua prodigalidade.
Enquanto o presidente Bush comparecc em pessoa a uma grandę loja dc Washington para faz,er suas compras de Natal — exatamente quatro pares dc meia, comprados a 28 dólares —. em Brasilia, ministros e congressistas nao fazem qual-qucr economia na compra de seus presentes.
Caixas de charutos holandeses, canctas que custam US$ 1.400 a unidade, pijamas c cuecas dc soda de preęos igualmente proibilivos para a grandę maio-ria dos brasileiros sao alguns dos itens da orgia consumisla quc tomou conla da Capital federal.
Parece evidente que o presidente Bush nao esta em condięóes de penuria para comprar meias a US$ 28 dólares. Mas, na tradięao politica america-na. sabe-sc o valor do gęsto simbólico. O “faęa o que digo, nao o que faęo” e uma maxima que nao pode fazer parte do repertório de um homcm publi-co, que dcve servir de exemplo e paradigma para a sociedade. Esta lięao, no enlanto. tern sido complc-tamente ignorada pclo politico brasileiro, que continua se comporlando como um noimm riche vir-tualmentc fmanciado pelos cofres publicos. Nao e por acaso que a classe politica mereceu o ultimo lugar em condabilidadc, cm rccente pesquisa de opiniao fH.ta pela Standard. Ogilvy & Mather.
A verdade ć que o Estado brasileiro reflete cada vez menos, em todas as suas instancias, as aflięóes e as esperanęas da populaęao. A ilfia da Jantasia em que se transformou Brasilia foi construida, tijolo por tijolo, pela ditadura militar, cujos personagens deti-
veram sempre privilegios, que se justificam num regi-
me fechado, jamais numa democracia.
Os vicios daqucla epoca, lamenlavelmcnte, per-manecem como se nada tivcssc passado no pais. Se ha assuntos preinentes a serem discutidos e leis importantes a serem votadas, o Legis!ativo federal — que, mais do que o Executivo, nito conseguc abrir mao das velhas mordomias — aparcce sempre, aos olhos do publico, como uma maquina feita apenas para concedcr aumentos ao pessoal da casa.
O ultimo aumento. quinta-l'eira passada, de 102,58%. elevando salarios dc deputados c dc senadores para CrS 6,3 milhoes, foi tao acintoso que levou um grupo de parlamentarcs a rccorre-r ao STF para corrigi-lo. Haja vista que os contracheques nao incluem vantagens, como, enlre outras. auxilio-moradia de CrS 600 mil, franquia postał e telefónica e vcrba de gabinelc de CrS 2.7 milhoes.
Questionado sobre esse ultimo aumento por um ouvinte da Radio JB, no programu Encónlros com a imprensa, o senador Fernando Hcnrique Cardoso (PSDB-SP) justificou-o dizendo quc nao sao os parlamentarcs quc ganham muito, mas os brasileiros em gcral — estes sim — que estao ganhando pouco. Disse tambem que depu-tados c senadores tern de ganhar muito para que nao sc corrompam.
Sao obscrvaęóes que nao apenas accntuam a idćia de que politicos constituem uma casta a parte da sociedade como lanęam suspeitas sobre a honestidade de toda a classe. Se ganhar pouco corrompesse. o Brasil teria. a levar-sc em conta o argumenlo do senador. 150 milhoes dc corrup-tosem potencial. Mas nao tern. A populaęao, ale prova em contrario. e constiluida por pessoas que vivem do trabalho honesto e gostariam muito de que os representantes da maquina do Estado seguissem scu exemplo.
Comprar um carro a vista virou um sonho impossivcl para a classe media, desde que a maioria dos carros nacionais custa mais de 10 mil dólares. O credito direto nao contorna a questao em consequencia dos altos juros e do prazo curto. que implicam prestaęóes insustenla-veis para a renda do consumidor.
Sobrcviveu o consórcio. que e um mercado cativo para 40% do faturamento da indiistria, mas acabou se tornando um pesadelo piór quc a caśa própria peło BNH: alćm da longa espera. para o sorteio e a entrega dos automóveis pelas administradoras (cuja demora eostuma vir acom-panhada de dcsculpas esłarrapadas), o repasse dos aumentos dos carros para as prestaęóes esta !evando os consorciados a loucura.
O diretor de Normas e Fiscalizaęao do Banco Central, Gustavo Loyola — a quem cabe a fiscalizaęao e uma verdadeira devassa nos consórcios — disse ao JOBNAL DO BRASIL que jamais entra-ria em um consórcio, por nao saber quanto da sua renda seria comprometida com a prestaęao.
Os aumentos das prestaęóes ultrapassaram de muito os reajustes salariais ou a variaęao dos itens basicos das despesas lamiliares. Milhares de consorciados tiveram de optar entre perder o que haviam paco com grandę sacrificio, ou cortar gastos em alimentaęao, escola e lazer da familia, para realizar o sonho do carro zero quilómetro. Pelos indices de inadimplencia, a sobrevivencia falou mais alto.
Para aliviar o problema. o Banco Central uutorizou as administradoras a duphear o nutnero de meses que faltam para o cnccrramento de cada grupo, com o objetivo de diluir o salor das prestaęóes. Num amsórcio com 12 meses pela
frente, a duplicaęao para 24 prestaęóes reduziria de 43.5% a primeira.
Dcsesperados, os consorciados tentam passa r adiante. cotas de um ou dois anos, pagos com sacrificio. pelo valor de apenas duas ou tres prestaęóes. A alternativa e esperar o firn do grupo para se habilitar a receber o dinheiro. setn correęao monctaria. O valor real do dinheiro mai cobrc a despesa do taxi.
Como ocorreu na derrocada do Piano Cru-zado, a esticada dos prazos e um paliativo quc nao resolve o problema de fundo: a renda da populaęao brasilcira nao esta conseguindo acompanhar a disparada dos preęos dos auto-móveis. por qualquer das modalidades de acesso a compra de carro no pais, depois quc seus preęos foram liberados em maio.
As monladoras ulegam que os preęos dos carros sobem muito devido aos aumentos dos insumos (aęo, plasticos. aluminio, fips. vidros. borrachas) e das autopeęas. Mas o presidente da Anfavca. Jacy Mendonęa, den indicaęóes de que os aumentos tambem embutiam a lcntativa das labricas para recuperar suas inargens de lucro comprimidas nos congclamentos. Os resultados de 1991 sao os melhores dos ultimos cinco anos.
Como os salarios nao se recuperaram. e pro-vavcl que as labricas enfrentem o rcverso da moe-da, quando o govemo comeęar a reduzir. para valer. as aliquolas do carro importado. Talvez ai suriam latoś novos uue acabem foręando as mon-tadoras. as labricas de autopeęas c os fornecedorcs da industria automobilistica a sc preocuparem an-tes cm cortar t>s custos e a pechinchar nos preęos para nao perderem a Ireguesia.
Palacio da Cultura
E o cumulo do cxugero dizer quc o edidcio do anligo ministćrio da Edu-cuędo c Suiide esta “praticamenlc em ruinas” (Cidudc). Pelo comnirio. ainda esta em muito bom estado. As inter-venęóes rudicais nas coisus antigas au-tenticas sao sempre desastrosas. Elas devcm ser, de preferencja, purciuis, cu-so a caso. Assim, por excmplo, quan-do houve a pintura nova no quebra-sol, os calxilhos de ferro que suslen-tam as cluipas duplas de eternit foram devidamente consertados: o piso de grandes plueas de grunito do purw ja foi integrulmcntc consolidado e as enormes empenas revcstidas de gnaiss conlinuam impecaveis; ihternamente as vcneziunas foram todas renovadas e as falhas no piso de eongóleo — e nao linóleo — foram prcenchidus (no 2° andar) com **.\ilolite'\ pasta de serra-gem com coranle, por especialista vin-do de Sao Paulo — quando da exposi-ęao comemorutiva do oćntenario, cm 22. o piso dos principais pavilhóes foi feito assim.
O predio nao esta pedindo ‘*ies-tauraęao". mas simplesmente conser-vaęńO (permancnle). Lucio Cosią — Rio de Janeiro.
Violencia
(...) Sempre se afirma que violćn-cia gera violćncia. No enlanto. a elitę hrusilei.ru nao admite quc corrupęao, deśyios de verbas, marajas. carteis. fal-sas concordatas, impunidade, instilui-ęóes financciras, manipulaęoes consti-lucionais, salario minimo buixo, aposentadorias, etc., sejam. na verda-de. os rcsponsuveis por lodo o caosem quc vivemos. Ha de sc admitir que com todo o dominio exercido, essa elile impoe todos os dius ao cidadao uma rcaęao violenła.
0 sequestro e u ultima reaęito, que provnvclmeme implodira esse sislema, iazendo com que a elite perta a liber-dade de usufruir de tudo o que nos ć negudo. Wagner Lima Vidul — Arraial do CuIjo (RJ).
Metro
No artigo assinudo pelo diretor financciro do Metro. Sr. Virgilio de Góes. pela primeira vcz yem a lunie uma posięao transparente. O metro e um transporte de massa destinado a atender as populaęóes de bui.\a renda das grandes cidudes. por isso mesmo e subsidiudo. (...) Pranctsco M. de Sou/,a Melo — Rio de Janeiro.
Rescrvas minerais
A reponagem de Ronaldo Brasi-licnsc publicada no ultimo domingo, no que se refere a CVRD esta equivo-cada: o subsolo da reserva iauomumi nao e eobięado pela Va!c.
1 lii mais dc 10 anos, a Companhia Vulc do Rio Docc suspendeu as pes-tjuisas geológicas na Serra de Surucu-cus e. atendendo parecer de sua subsi-diaria Doccgeo. propos ao DNPM transformar os depósilos de eassiterita do tcrriiório federal dc Roraima em Reserva Nacional.
Olicio assinado cm 2K/I/&0 pelo entao presidente da emprosa. Euelides Triclies. concluia: “Ao Inzer tai propo-sięao. a CVRD ucredita eśtar contri-buindo, como resuliudo ile sua expe-riencia no setor minerał e du vivencia direlu da Docegeo na regifio. para que se adole u politica que melhor permita o trubulho recuperador da Funai junto ti iribo dos innomamis, ao mesmo tempo quc o pais resguarda estrategicamente apreciaveis reservus minerais”.
Essa era ha 11 anos a postura da Yale do Rio Doeo. E nao mudou. Jose Silycira, gerente gcral de imprensa, Companhia Vnle do Kio Dnce — Rio de Janeiro.
Ca indos
Aproveilando o editorial “Primeira vitória“. de 27/11. quero sugerir ao JORNAL DO BRASIL (...) quc de-senendeie uma serie de reportauens apontando quem verdadeiranientC esta por tras desses indesejaveis e nelas-los eametós.
Que maila e essa que vive da sone-gaCilo e do contra bando? Fala-sc ale em etememos ligados a Policia Militar ou da própria eorporaęao ligados ao eomercio iiegal e ao conlrabando. (...) Rober (o Guio — Rio de Janeiro.
Pianejamento familiar
Com respeito ao artigo “Zweig c o pais do presente”, publicado na ediędo de 25/11. gostariamos dc esclarecer alguns equivoeos que scu autor. Deoda-to Rtvera. ęotlteieu quando alirnsou ser a BemlUm uma das institui^oes responsaveis pelo ullo indiće de mu-Iheres esteriłizndaS no Brasil
A Bemram — Sociedade Civil Bem-Estur Familiar — nao trabalha c jamais trabalhou a servięo de instittii-ęóes que desejem eomrolar a p<łpula-ęao no Tęrceiro Mundo. A Bcmtam e uma entidudc brasilcira, privadu. sem fins luęraiivos, fundada por um grupo dc medicos, quc ha 26 anos dedica-se a defesa do planejamenlo familiar como direito humano 1'um.lamcnial ocompo-nente da assistenciu a saude da mu-llicr.
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E e j usta menie* por ter sido uma das primciras a desfnildar a bandeira de uma sociedade mais justa, ondc as ih U Iheres possani plunejar com liiier-dadc e serenidade o tamanho de suas familias, Jando chanće as crianęas de nasccrem desejadas e amudas. que a Bemfam vem sendo responsabilizada, indiscriminadamcnte. pelo indicc absurdu de cslerilizaęóe.s ocorridas no pais.
(...) A Bemfam trabalha em colu-boraęao com 1093 orgii os. munieipais e estuduais, em todo o pais, e atua cm 1127 munieipios, procurundo elctivar o componente planejamcmo familiar
— agora inscrido na Constituięao (...)
— iniegrado a outras aęóes basicus de saude, como prevć o PAISM — Pro-grama de Alenęao Inlegral u Saude da Mullier. lunęatió pelo govcrno federal. em 198 A.
No Rio de Janeiro, a grando maio-ria das prefeituras adotou o planeja-mentp familiar, atraves do SUS (Siste-rna Unico de Saude), em convenio firmado com a Bemfam.
(...) A Bemfam prostu, por ano. cercu de dois milhoes de atomlimentos cm planejamenlo familiar. inclusivc proycnęao de cancer gineeológico c oricnttięilo na prevenęao de DST (doenęas sexualmenle transmissiveis) c Aids. (...) Carmcm Gomes, secrelaria e\ecutiva da Bemfam — Ri» de Janeiro.
Sociali.smo
purante mmi hora, no dia 28/9, o Partido Socjalista Brasileiro dclendeu. via Embrutcl. o cadttver puirefalo do sociaiismo. apresemando-o como a saida para> u crisc brasilcira. Para fular sobre a “falencia** do listado brusilci-ro colocunun o economista Roberto Saiurnino Bragu. sem diivida uma au-toridade no assunlo de faleneius.
Ja e hora desses senhores aeordu-rem e olharem o povo ao seu redor. Carlos Hicli Sunld.H A/umhuju — Rio de Janeiro.
Duplo prcjuizo
Rcccbi CrS 419 mil d.i Cuijju Eco-nómiea Federal. como ressarcimento de CrS 1.8 milhfio. roubadosde minha cola do PIS, em ley/85.
Em 0111/85 solicitei ao Banco Real. agenćia Belford Roso. o cxlralo de moyimento de minlui cola do PIS. e fui inrormado de que o saldo era zero. pois ja havia saeado todos os meus rendimentos por ocasiao de minha aposentadoria por invalidez. em fev/ 85. Em rapido cxume du documonta-cuo apresemada no banco para o sa-que. Hcou constatado que u documen-IttęŚo era lalsa. e o banco, após smdicancia interna, conllrmado o lalo, pediu-me que redamusse u CEF, o que fi/ logo cm seguida.
Lula
Passados cerca dc 60 dias sem quulqiier noltciu csc-revi ao entao pre-sidente da CI F. Marcos Freire. Por telex, e!e resportdeu-mc ler determina-do urećncia na apuraęao do falo. Logo .i seguir, rcccbi uma comunicaęńp da CEF informando que em virtude do Banco Real nao tor se responsabili-
zado pelo ressarcimento do rombo, a CEF enyinra minha reclamaęao para abertura de inquerito na Policia Fede-rai. Após seis unos de “arduas inyesti-gaęocs'". a Policia Federal. sempre com o mcu acompanhamento persifj: lentc, mandou o relatório llnal para a I.V Vara Criminal. sem apontar o cul-pado.
Após ouvir o Ministćrio Publico, que opinou pelo arquivamento do in-• uuerilo, a 13" Vara acompanhou a aeeisfto. porem unieś que o futo se consunwsse. solicitei e obtivc uma popia das principais pcęus do lnquerito u, enlrcguci tudo ao depl° juridico ila. CEF. Tive como respostu u garantia ’ de receber loda a minha cola devida-mente corrigida e com os juros da lei. Passados quatro meses. acabo de rece-her os CrS 419 mil. sob meus protos-tos. e fui informado pelos luncionarios, dc que seria dificil a Cuixa pagar qual-quer correęao. pois o indicc para os ealculos foi fornecido pelo seu Conse-Iho Diretor.
Só mb resia perguntar aos ccono-mistas do lal Consclho Diretor, se com CrS 419 mil vou conscguii comprar um bem que compraria com CrS 1.8 milhao, cm 1985. (...) Einnianuel Mo-, reira — Nova Iguaęu (RJ).
Fidełidade
(...) Em respeito aos leitores do JORNAL DO BRASIL, entre os quais me incluo, esclareęo que pariicipci da reuniaoeom o prefeito Marcelo Alenr car como representante da banenda do. gpyerno na Camara Municipal com. objetivos bem de (In id os: 1) aprovaęao. de autorizaęuo de cmpresiimos da Cqi: xa Económica Federal: 2) aprovaęao do oręamcnto municipal. evitando emendas que causem sua imililaęao.
Nao fazemos parte dc qualquef grupo do vereadores na Camiirn Mii-nicipul. muito menos somos por(n-voz da construęao civil. O nosso voto cm primeira votaęao nao deixa margens-dc duvidas, c conlinuuremos a votur. sempre seguindo a orientaęao do nosso partido. Carlos Mcnezes, vcrćudor (PDT), Camara Municipal do Rio de Janeiro.
Intennediaęao
(...) Nao ha qualquer atividadc de inlermediaęao entre a organiziięfio da Confereneta do Rio sobre projetos cul-ttirais ou comerciais, ou outros. O Grupo dc Trabalho Nacional. como rcsponsuvel pela coordenuęao das pro-vidćncius rclacionudas com a prepjira-ęao da Conferencia, apenas indica. após aynliąęao pela Secrelaria da Cul* tura. Secrelaria de Gsportes, Fuiiai; etc., ser o projeto (culturnl, ćsportivo ou outro) proposto, parte de uma lista de evcntos que oeorrerao no periodu da Conferencia. Nao ha finiinciamen* to ou compromelimcnto do GTN coiii a inicialivu. salvo sua listugem paru conhecimento gera!. *'
Do ponlo de vista comerciat. cm poucos dias sairao as primciras licitaj ęóes publicas referentek u partie i paęSo de empresas no oferecimento ile servi-ęos e produtos a orgunizaęiio du Con-ferenciu. Em resumo, nao hu interma4 diuęao nem quaisqucr ganhos. (...) Flńvio Miragaia Perri, secretario exe-culivo do GTN, Conferencia do Rio — Rio de Janeiro.
Cartuo dc credito
Paguei alrasado o extrato mensaI do Visa-Nucional do mes 9, no vator de CrS 77.673.79. Recebi novo exlrato (mes 10) ondc aparcce o pagamenio* feito por mim como sc fosse CrS 30.067,00, alćm de ter reccbido comuni-euęao ameaęudora. rcanrmundo quc a reiiicidćncia naijucle procedimento im-plicaria em cancelamento do eartiio:
O cwlruto mensul do nićs 10. pa guei-o novameme com 22 dias de utra-so. prazo aceilave! pelo Visa, tunto que o pugumento foi aceilo sem restri-ęóes pelo c*aixa da agencia 0441 do Bunco Nucional, O pagamento avulsó foi de CrS 185 mii. (...)
O Visa coniunicou-me quc meu cartao havia sido cancelado por a traso de pagamento. (...) Pergumo: nńo de voria ter sido comunicado antes do cancelamento? Paguei lodo o meu dć-bito com o Visu no dia 22/11. Por quc a comunicaęao de caneelumcnto do meu cartuo e de 25/11?
Acabei dc pagar a taxa dc anuida-de de meu cartuo e de um segundo beneficiario. Posso reccbe-lu de voIta. ja que nao mais poderei utilizar o car tao? O Visa pode cancelur meu cartao por atraso de pagamento? Jose Luiz Francisco FerrSo — Rio de Janeiro.
Ai carfas lutao iclacionadai pata publica tao no lodo ou om parto cnlrc os quc livorom aisinotura, nome complclo c logi-vel e endereęo quc pormllu confirmaęao próvla.
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