8747766022

8747766022



r


JORNAL DO BRASIL


teręa-fcira, 10/12/91 • Nog-ócios e Finanęas


AD-Rio tmbalha para atrair nor os

JL Marcelo Theobald —05/06/91 ................ EyandroTeixeira-21/10/88 _


[' Entidade elege petroąulmica como prioridade

A Agenda de Desenvolvimento Económico do Estado do Rio , "dc Janeiro (AD-Rio) esta mudando. Ha dois meses loda a diretoria foi . substituida, o estatuto modificado ’ ,e, mais que isso, o antigo perli) dc , urna entidade essencialmcnte priva-I da deu lugar a uma presenęa muito mais efetiva do governo estadual. “Queremos Fazer projetos viaveis e nao licar imaginando estudos me-galómanos”, afirmou o novo presi-.acnte da AD-Rio, Carlos Mariani Bittencourt.

O primciro passo nestc sentido e atrair novos investimentos lanęan-do miio de setores e itens atrativos no estado, como a utilizaęao do gas natural, rccupcraęao do setor naval, turismo c agricultura. Outra dcci-s2o importantc e utilizar o BD-Rio, que no ano que vem voltara a opc-rar como o agente fmanciador de novos investimentos. Para isso, Mariani vem mantendo entendi-mentos com o virtual presidente do banco, Rafael Peres Borgcs, no sentido dc que a AD-Rio sirva como suporle as analises dos projetos a serem apresentados a instituięao fi-nanceira.

A AD-Rio foi criada em I987 com apoio dc ccrca dc 50 grupos I..privados que contribuiram durantc ,,dois anos com US$ 50 mil cada urn para a manutenęao da agencia. O estado apenas participava da entidade discrctamentc, atravćs de al-gumas de suas empresas. No finał do governo Moreira Franco, no en-


tanto, os grupos forum desistindo da contribuięao c a AD-Rio só nao fcchou as portas porque Bancrj, Ccrj, Ccdae c Ccg vem sustenlando loda a infra-estrutura, que consomc USS 800 mil por ano.

Estratćgia — A partir desse cenario, a nova diretoria tem uma grandę empreitada pcla frentc: tra-zer dc volta as empresas contribuin-tes e fazer girar uma maquina que esta praticamcnte emperrada. “So-mos urn instrumenlo ae animaęiio c a estratćgia e movimcntar o empre-sariado fluminensc”, ressalta Mariani. Ele informa que a filosofia mudou e agora a agencia rcccbcra 50% de contribuięao do govcrno do estado e o restante ficara por conla da iniciativa privada. As empresas, no entanto, n§o desembolsarao co-tas de manutenęao e sim sera criada uma especie de mensalidadc. Outra modificaęao ć que o secretario estadual de Industria, Comercio, Cićn-cia e Tecnologia, Luiz Alfredo Salomao, passou a ser o presidente do Conseiho de Administraęao.

Segundo Mariani, loda estrutura da AD-Rio passou por urn enxuga-mento e o numero de funcionanos caiu de 100 para 40. Alem disso, a chamada carteira dc projetos, que chcgou a acumular investimentos potenciais em torno de USS 5 bi-Ihóes, foi praticamente descartada. " Estamos com o pe no chao e só vamos tocar estudos onde existir viabilidade concreta”, frisa. A aten-ęao agora esta centrada na transfe-rencia do Póło Petroquimico de Ita-guai para Duque de Caxias, na atraęao de empresas que utilizcm gas natural como materia-prima c como substituto de combustivel.


Estado tera novos criterios para incentivo 11 scal


Salomao: seguranęa


Alem de outros empreendimentos, como uma fabrica de polpa dc to-mate, criaęao de bicho da seda c projetos de irrigaęao em bacias hi-drograficas.

Fazer da AD-Rio urn importan-te centro de informaęóes tambem faz parte da nova postura. Serao feitos convenios com agćncias se-mclhantes no cxtcrior e, alem disso, estao sendo criadas mesas redondas setoriais. Esscs encontros visam aprofundar os conhecimcntos de cada setor e discutir sobrc novos invcstimentos.


Carlos Mariani: “Queremos fazer projetos viaveis


Tramita na Assembleia Lcgislati-vn um projeto de lei. de autoria do deputado Eduardo Chuahy (PDT-RJ), que modifica os criterios de con-ccssao de incentivos liscais as emprc- • sas com novos investimcnios no Rio. Dcntre us propostas cxiste um item inovador; dilataęao no prazo do reco-Ihimento do ICMS para as eompu-nhias que optarcm por instalar suas fabricas fora da regiao mclropolitana c aindu aque!as que apresentarcm cm-preendimentos com inovaęao tecnoló-gica.

Segundo o secretario estadual de Industria, Comercio, Ciencia c Tecnologia, Luiz Alfredo Salomao, tarnhćm sera levado cm canta a postura du empresa quanto a seguranęa dc scus trabalhadores. O govcmo esta empe-nhado cm atrair novos investimcntos c, para isso, esta pronto a ćpneeder inccntivos fiscais: o prazo dc reco-Ihimento do ICMS pode chegar a quatro anos.

Ja existem algumas empresas be-neficiadas com ińccntivo fiscal. Sao scis projetos aprovados quc somam uwestimentos dc USS 45,7 milhóes c gerariio anuulmcnte um rccolhimento dc ICMS cquivulcnte a USS 22,5 mi-. Ihócs. Os empreendimentos sao os se-guintes; Rio de Janeiro Refrcscos, fabrica de Coca-Cola cm Jacarepagua; General Elctric. no bairro de Maria da Graęa; Plaget Industria c Comercio de Pluslico, em Duque dc Caxias; Companhia Manufatora de Tecidos, tumbom cm Duquc de C’uxias; De Millus, na Penhu; e Support Produtos Nutricionais, em Petrópolis.


JM

Fleury reduz o ICMS


Informe Especial


Entrcvista / Dr. Carlos Bueno, presidente da HERGA.


de alimen    tos para 5%I    Controkde por surpreende HERGA


Partcon fara rede em fibra ótica no Chile


com aumento de produtiwdade e com reduęao de cuśos.


em PIBe populatpo. Estamos aqui, na Hei^a, trabalnando sćrio hś 34 anos. Conhecemos bem o nosso Brasil, por ele vivemos e trabalha-mos.

CALDAS: Masexistem dlliculdades? BUENO: E lógico! Quando a coisa comeęa a ficar um pouquinho só mais dificii, ao invćs de inventar-mos justificativas pelos condicio-namentos económicos, procuran-do algućm para culparmos a Herga parte logo para encontrar as solu-ęóes adequadas. Alias, e como vo-ce sempre me disse — “O nćgó-cio e se antecipar, chegar junto e marcar logo o gol, enąuanto que o adversório ainda esta procurando saber onde estd a bola, o juiz, o bandeirinha etc”. Em resumo: nao ficamos perdendo tempo! N ao se deixa cair uma empresa em quadro drśstico! Se existem problemas, biologicamente tambćm existem as soluęóes.

CALDAS: Definitivamente, o negócio da Herga nao ć produzir cada vez menos e co-brar mais caro.

BUENO: Nao ć uma simples ques-t ao de se vender mais caro ou mais barato; afinal, o lucro ć tambem de-sejado e cortejado por nós. Voce sabe muito bem que o que se precisa


empresa. Tem que haver coragem,

iinuna,

motivaęao,"amor, e, principaJmen-


. SAO PAULO — O govcmador do Ijsiado de Sao Paulo, Luis Antonio fleury Filho, informou ontem quc assi-•hou um decreto reduzindo a aliauota do Imposto sobrc Circutaęao de Mercado-rias e Scmęos (ICMS) de arroz, fcijao e carnc, de 12% para 5%. A decisao ocor-reu na ultima scxta-fcira e significa quc o governo paulista esta rompendo com o Confaz, conseiho nacional dos secreta-rios estaduais de Fazcnda. Na ultima decisao do Confaz, ondc as propostas só pjissam sc houvcr unanimidade entre os membros, prevalcccu quc os estados po-deriam reduzir o ICMS de certos produtos para 12%.

“Os interesses de Sao Paulo sao na-cionais, ja que mais de 50% dos impos-toś do pais sao gerados aqui. Quando Sao Paulo vai bem, o resto do pais tam-Ibćm vai", disse o govemador Fleury, Jprcferindo lamentar a derrota do Corin-jtians contra o Sao Paulo a assumir ofi-jdalmcntc que o ato significa um rompi-|mento com o Confaz. “Estao ocorrendo imanifestaęoes individuais, nos varios es-

*    tados: ha rcduęócs de 12% para 7% em

■    alimentos, como tambem ha aumento dc

•    17% para 25% no caso de bebidas."

*    Fleury tambćm anunciou que, na próxi-

•    ma semana, as empresas estatais do go-! yerno paulista assinarao contratos de

■    geslao. "Elas terao metas a cumprir c •I acverao se aperfcięoar para isso. A medi-; da faz parte do nosso objetivo de dimi-

nuir o lamanho do estado", disse o go-vcrnador, que participou da abertura do seminario A reforma c a modcrnizaęao do estado na America Latina, do Conseiho de Empresarios da America Latina (Ceal), patrocinado pelo JORNAL DO BR ASI L e pelo O Estado de Sao Paulo. Bargaiiha — O governador defen-

BELO HORIZONTE — O grupo J Partcon, um dos maiores do pais na • area dc scmęos e eąuipamentos para telecomunicaęóes (centrais tclefónicas digitais c construęao de redes), assinou ontem com o governo do Chile um ; contrato para a instulaęao de um sistc-1 ma de rede cm fibra ótica ligando Sun-! tiago do Chile a Talca, numa extensao de 270 quilómetros. A concorrencia foi vcncida pcla Construtel dc Chile S/A, subsidiaria da Construtel Tclecomuni-ćaęóes e Eletricidade Ltda., principal empresa do grupo Partcon, que no ano passudo faturou USS 70 milhóes.

. * A łinha a ser construida pela Construtel sera subterranea — margeando 1 uma rodovia — e devera ser concluida ! em seis meses, rcvelou ontem o diretor-presidente da Partcon, Marcio dc Arau-jo Lacerda. Nessa licitaęiio, a multina-cional brasileira participou cm consór-cio com a American Telephone Telcgraph. O contrato foi assinado com a Entel — Empresa Nacional dc Telc-comunicaędo. estatal chilcna que atua nos servięos de longa distancia. O prazo de conclusao da obra ć de seis meses.

Marcio Lacerda observou que o contrato com a Entel prevć. alem das obras civis e emendas dos cabos. a as-sistćncia tecnica dos equipamentos de transmissao. Acrescentou que essa lici-taęao ć a primeira etapu de um progra-ma para iniplantaęuo de 1.400 quiló-meiuos de redes em fibra ótica do umemo do Chile. A meta da Entel e

w*

desćongestionar o sistema de transmis-sao cm microondas nas telecómunica-

deu o movimento do seu partido, o PMDB, para tentar atrelar a aprovaęao do reforma fiscal a rolagem das dividas dos govcmos estaduais. “Sao Paulo esta honrando seus compromissos intemos c extemos. O objetivo e pagar de acordo com a capacidadc, para garantir o nivcl de investimentos“, explicou Fleury. “E nao e por 1992 ser um ano elcitoral, mas porque 1992 ć um ano cm que a pcrspec-tiva ć de baixa atividade económica." Mas, a intenęao do PMDB desagrada ao PDS e PFL. “A divida do govemo paulista foi rcalizada pelo Ouercia, para elc-ger o Fleury. Sao Paulo cmitiu USS 3 bilhócs, sem o menor constrangimento. E agora qucr cnfiar estados quc honram seus compromissos, como Santa Catari-na, nessa barganha amoral", disparou o senador Espiridiao Amin (PDS-SC).

O lider do PDS na Camara, o deputado Victor Faccioni (PDS-RS), obser-vou quc a tcntativa de ncgociaęao do PMDB cvindcncia o fracasso dos gover-nos peemedebistas, no ultimo periodo. “Elcs reccbcram rccursos adicionais que governos anleriorcs nao tiveram, atravćs da nova Constituięao e ćilapidaram tudo nas eleięoes municipais, estaduais c presi-dcncial”, disse Faccioni, rcssaltando que o ajuste fiscal e necessario c que nao tern que haver barganha politica para tanio. “Nao da para o PFL bancar uma barganha do PMDB", acrescentou a deputada federal Sandra Cavalcanti (PFL-RJ). Para o deputado federal Roberto Campos (PDS-RJ). a barganha deveria ser outra. “Sao Paulo gastou com corrupęao. O quc dcveria fazer era outro criterio de rolagem dc divida: o estado paga scus credores com a venda de património e empresas estatais. Dai sc credcncia para rołur o restante", sugeriu Campos.

ęóes e melhorar os servięos dc bancos de dados.

Matricial — O projeto de enge-nhuria de rede apresentado pcla Construtel do Chile foi desenvolvido por outra multinacional do grupo Partcon. a Matricial de Chile S/A (subsidiaria da Matricial Ltda.). Em novembro dc 1989, a Matricial venceu o primeiro contrato no Chile, para instalaęao de 50 mil terminais dc tclcfones, sendo 50% cm Santiago, cm concorrencia aberla pela CTC — Compana de Telefonos de Chile. Em principios de 1989, a Construtel, em outra concorrencia interna-eional, tinha sido uma das 12 empresas yenccdoras da licitaęao para instalaęao de 21 mil linhas em 21 cidades chilenas. Essa licitaęao estava dentro do programu quinqiienal da CTC para a instalaęao. a partir de 1988, de 512 mil novos terminais no Chile, com investimentos de USS 900 milhóes.

Marcio Lacerda diz quc, atualmcn* te. o Chile e o maior mercado do grupo Partcon no extcrior. O grupo ć formado ainda pcla Batik Equipamcntos S/A (primeira empresa brasileira a deseńvot-vcr com 100% de tecnologia nacional as centrais publicas CPA). A Batik desen-volveu tambćm centrais publicas de pc-qucno porte lipo CPA-E (com comutu-ęao espucial) para ate 768 terminais e outra CPA com cntroncamcnto digital para 900 terminais. O presidente da Partcon preve quc as empresas deverao apresentar nestc ano um resultado con-solidado em rcceita nos mesmo niwis de 1990.

Apontada pelo DM*Centro de Estudos Avanęados do Brasil, em 1991, como uma das empresas que mais evoluiu exemplarmente em Piddutiuidade e Qualida<k em toda a Amćrica Ładna, especialmente nos ultimos dois anos, a Herga In-dustrias Ouimicas Ltda. - instala* da em Campo Grandę, Rio, RJ - te-ve a agradśvel surpresa de consta-tar tambem que, mesmo ainda em fasę finał de implantaęao do seu Projeto de Qnalidade porExcelencia, todos os seus custos administrati-vos, operacionais, financeiros e de comercializaęao ja diminufram substancialmente, assegurando uma eIevaęao fantasdca da produ-tividade em todos os setores da empresa.

Carlos Bueno, presidente da Herga, em entrevista exclusiva ao jomalista Antonio Carlos Caldas, declarou que foram investidos perto de US$ 5 milhóes no Projeto de Qualidade} tendo como fundamen-to a sua crenęa inabalavel nas po-tencialidades do Brasil, e, por prin-dpio empresarial, o equacionamen-to ideał de todos os setores da empresa, sem qualquer tipo de distin-ęao, tudo objetivando produzir sempre mais e melhor. Bueno af ir-ma que optou por enfrentar sempre qualquer conjuntura nacional ou in-temacional com maxima compe* tencia e eficiencia. Orgulhoso do feito da Herga, Carlos Bueno da um largo e sincero sorriso de satisfaęao diante do sucesso de sua empresa, mesmo diante de uma conjuntura nacional absolutamente inflariona-ria e terrivelmente assustadora em certos momentos.

Carlos Bueno, atraves de grafi-cos de desempenho, demonstrou que a Herga esta realmente produ-zindo cada vez mais, pulverizando novos nichos de mercado e, princi-palmente, proporcionando preęos mais reduzidos. Tem conseguido compensar, com maior rigor, a qua* lidade dos seus produtos e os atuais custos financeiros e inflacionarios. 0 Projeto de Contwle de Qualidade por Exceleticia foi fundamental para reduzir os custos.

CALDAS: O Sr. sempre acreditou nestes surpreendentes resultados gerados pelo PmjeUt de Oualidade por Etcdenda? BUENO: Nao! Eu acreditava apenas, com muita convicęao, nas po-tenciaiidades do meu pais, enquan-to que me raantinha atualizado — \iagens ao exterior, cnngressos, re-latórios reservados e livros — so-bre a conjuntura internacional. Eu queria um projeto de controle de qualidade que colocasse a Herga em situaęao de igualdadc, se possfvcl atć de superioridade — por que nao? —, córa as empresas das na-ęóes mais desenvolvidas do mun-do. A reduęao dos custos foi mais uma agradavel surpresa, apesar dos nossos esforęos e direciona-mento mental para tal. Afiual, a própria conjuntura nacional nao ensejava grandes devaneios. Na mais pura verdade, fomos todos agradavelmente surpreendidos pe-los resultados efetivamente alcan-ęados. E olha que o projeto ainda nao estś totaimente conclufdo. CALDAS: Enąuanto que as empresas no Brasil estAo aumentando desesperada-mente os seus preęos, diminuindo produ-ęao, despedindo pessoal e a inflaęao vai se aproximando dos 30%, seri que a Herga nao esta na contra-mao da história? BUENO: E claro que nao! E muito pelo contrório: todas as informaęóes mundiais, concretaseconfiś-veis, demonstram que a Herga e quem esta na mao certa. Es tai nos assegurando aos nossos Cłientes custos menores do que os fndiccs divulgados de inflaęao, estamos as-sistindo o desenvolvimento da qua-lidade dos produtos de nossos cłientes—somos fornecedores de materias-primas das maiores empresas, nacionais e estrangeiras, de vśrios segmentos da economia —, prestamos to ta I apoio para a cria-cao ou a expansao de novas indus-trias brasileiras, e fortalecemos a qualidade dos produtos madę in Brazil. O Brasil, por sua vez, tem um potencial inesgotóvel que ainda nao foi sequer arranhado por nin-gućm, de nenhum setor. Nao somos, afinal, um paisqualquer e vo-ce sabe muito bem distol Somos, na verdade, um continente potencial

ć racionalizar para poder absoner com naturalidade, sem traumas, qualqucr elevaęao de custos, por mais absurdos quc eles sejam, especialmente quando diante de uma conjuntura inflaciondria absolutamente ilógica como a nossa. O im-portante e a lógicadeque e o preęo que determina o custo, sem qual-quer prejuizo na qualidade do pro-duto ou da imagem institucional da determinaęao, garra, discii te, priorizar investimentos na própria empresa e nao somente em bens particulares. Empresdrio precisa ser feito de fibra e tenacidade especiais! A Herga, hd muito tempo, por exempIo, vein comprando sempre mais e mais, assegurando sempre melhores maigens de nego-ciaęao, seja importando ou presti-giando as empresas fornecedoras brasileiras que tambem garantam qualidade. Nossas compras, nos ultimos meses, seguindo fielmente o nosso Projeto de Oualidade, estao sendo feitas em isotanąues (a granel), substituindo as pequenas quanti-dades e problemas naturais dos tambores. A racionalizaęao do su-primento ffsico (transpiorte, arma-zenagem e manuseio fisico) ć fundamental, nesse exemplo. E e im-portante ressaltar que atendemos os nossos Cłientes praticamente na hora, muitas vezes fechando as operaęóes de venda-faturamento-expedięao no mesmo dia. N ao ficamos especulando com estoąues! E, principalmente ninguem hoje pode comprovar uma ąualidade de produto superior h Herga. As nossas materias-primas sao uma ga-rantia de ąualidade para os produtos dos nossos cłientes.

CALDAS; E a Htrga ainda encontrou tempo para o florestamento em suas areas? BUENO: A Qualidadeć um estado de espirito e o nosso parque indus-trial tem que ser absolutamente humanizado. E como voce diz: tem que cheirar a qualidade! Na Herga sente-se o cheiro da oualidade! E af entra o caso desde o florestamento, com mais de 1.200 dn ores nobres e frutiferas, em 32.800 nr de gra-mados, com jardins floridos, e atć a execuęao de um sofistieado e eon* fiavel processo tćcnico-industrial de proteęao ao meio-ambiente. Nao pode existir despejo industrial sem tratamento nos afluentes dos nossos rios. Tudo tem quc ser trata-do! Temos consciencia humanis-tica e simplesmente agiinos, e.\e-

Por: AntOnio Carlos Caldas (*) cutamos.

CALDAS: Oualidade e uni todo realmente. BUENO: A Qualidade jamais sera alcanęada por casualidade; c, rea-listicamente, a Herga segue a lógica de que nao e o custo que faz o preęo — ć o preęo que faz o custo. To-davia, para colocar o preęo sempre mais rebaixado, especialmente diante de uma teimosa inflaęao, os Grupos de Trabalho da nossa empresa sabem que reduzir custo ndo e tarefa para ser administrada por chef ias que ficam apenas em gabi-netes confortaveis, distantes de tudo e de todos, vivemos a maior parte da nossa vida na empresa, sabe-mos e conhecemos tudo. Oualidade, na mais pura verdade, e uma re-sultante do conipleto envolvimen-to e da participaęao de todos; e pre-venęao; ć gerenciamento. Qualida-de, acima de tudo, sera fruto da mo-tivaęao interna de cada um, na me-dida de sua crenęa na empresa, nos produtos, nos scmęos e, por exten» sao, no próprio Pais.

CALDAS: Ouando o Projeto de Oualidade Herga estara totaimente conclufdo? BUENO: Espiritualmente nunca, pois existirao sempre as mutaęóes do desenvolvimento e da evoluęao. Estruturalmente, praticamente agora, neste mes ae dezembro, ouando estaremos inaugurando o ćentro Tćcnológico de Oualidade Herga, composto de mais laboratóriosin-terdependentes: o de Instrumen-tal, o de Microbiologia, o de Assis* tencia Tćcnica; e o Softner. E olha

aue poderiamos es tar fazendo ain-a muito mais! Pessoalmente, acre; dito nos ideais e no vigor do jovem Presidente Fernando Collor; tenho enorme entusiasmo por tudo que ele faz, todavia, o setor económico do governo nao tem demonstrado a necessaria sensibilidade para com as empresas—como a Herga— que ouerem produzir mais e no pi-que da qualidade de Primeiro Mundo. A Herga, graęas a Deus, jamais pre-cisou de nenhum favor especial c muito menos do dinheiro publico, O governo só prccisa e eliminar ab guns poucos entraves burocraticos —que se acham ideológicos, talvez — que só fazem, na vcrdade, segu-rar o progresso das empresas real-mente dinamica9 e cequiosas para se tomarem ainda maiores do que sao.

Antonii i Cart w Caldas ć Consultor de Empresas. Jortiitiisia especializado em economia e neRócios. hvmiadi) intemacion almente em assunutóde mar-Mmiii óiamilidade. Autor do livro "Quarti On-

da".



Wyszukiwarka

Podobne podstrony:
JT JORNAL DO BRASIL teręa-fcira. 10/12/91 Cidade OIavo Rutlno O cozinheiro que ia fażera comida
JORNAL DO BRASIL teręa-fcira, 10/12/91 o 5.ROTGIRO ^ TELEVISAO Valentoes x risadas Acarlos hel! de
t* L JORNAL DO BRASILInternacional luręa-fcira, 10/12/91 li l°caderno u 7 Palestinos fazem greve par
JORNAŁ DO BRASIL V teręa-feiru, 10/12/91    □ readerno □ 13Edinho aposta tudo no
JORNAL DO BRASILBrasil teręą-feirn, 10/12/91 p l°cadcrno n 5 Sflo Paulo — Lula Carlo3 doa SantosI Co
2 o tcręa-fcira, 10/12/91 B JOKNAL DO BRASIL 2 o tcręa-fcira, 10/12/91 B JOKNAL DO BRASIL
6 o Cidade o teręa-fcira, 10/12/91 JORNAL DO BRASIL 6 o Cidade o teręa-fcira, 10/12/91 JORNAL DO BRA
/ JORNALDO BR&SIL teręa-feira. 10/12/91 • Negócios o Finanęas • 3 Informe Econdmico C ntao ficam
jK)RNAL DO BRASIL leręa-feira, 10/12/91    • Negócios c Finanęaś
JORNAL DO BRASIL scgunda-fcira, 17/12/90 eNcgócio# e Finanęas • SSeu BolsoIdosos ja podem sacar cruz
T‘ JORNAL DO BRASIL Internacional tcręa-fcira. 10/12/91 □ l°cadcrno □ 9CEE adota moeda unica at
101 □ 1° eudcrno □ teręa-feini, 10/12/91 3Yi JORNAL DO BRASIL Ull-SON 1 IGt UKtiUO - llin tar dt
JORNAL DO BRASIL Opiniao teręn-fcira, 10/12,91 u 1"cadcrno j 11..; JORNAL DO BRASIL
I 12 □ l°caderno □ teręa-feira, 10/12/91 □ 2a Edięao JORNAL DO BRASIL iir i BRASIL Rio
14 □ l°caderno □ teręa-feira, 10/12/91 □ 2" Edięao Esportes / Turfe JORNAL DO BRASILChrist
h 3 • Negócios e Finanęas • tcręu-fcira, 10/12/91 JORNAL DO BRASIL INTERNACIONALEmpresarios fazem
^8 m • JNogócioB e Finanęas • tcręa-fcira. 10/12/91 JORNAL DO BRASILInformatica Microsoft ja atende
10 • Negócios o Finanęas • teręa-feira, 10/12/91 JORNAL DO BRASIL Luiz Fernando Mello O grupo Master
2 o Cidade o teręa-feirą, 10/12/91 JORNAL DO BRASIL ENTREVISTA/Carlos Andre SallesCólera e ameaęa qu

więcej podobnych podstron