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6 □ rcadcroo n scjunda-fcini. 17/12/90

Internacional

JORNAL DO BRASIL

Informe JB

a uma 1'orlc corrcnte denlro do PDT empenhada cm fazer o futuro govcrnador Lconcl Brizola Tu-mar o cachimbo da paz com o presidente Fernando Collor

A idćia e monlar uma tregua capaz dc unir csforęos nuni projeto visando preparar o Rio para a Conferen-cia Mundial do Mcio Ambicntc. a ser rcalizada cm 1992.

A despoluięao da Bata dc Guanabara c a constru-ęao da Linha Vcrmclha — a via paralela a Avcnida Brasil — sao duas obras prioritarias para reccbcr os 35 mil visilantcs prcvistos para estc cncontro promovido pelaONU.

Urn acordo entre Brizola c Collor ccrlamente nao sera beni recebido pcla turmą dos que estao sempre contra tudo c todos.

Mas haveria urn vcncedor.

O povo d6 Rio de Janeiro.

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Sai de baixo

Do prolcssor Mario Hcnriąue Simonsen cxp!i-cando por quc cle acha quc a rcccssao ainda vai detnorar

—    As empresas conti-nuam dcmitindo. Uma dc-missao cusla rnais ou menos scis meses dc salario. Aśsim o empresano só dcntilc sc tivcr pcla Irente um horizon-ic dc scis meses dc rcccssao. no minimo.

Pe frio

O teenico Tele Santana. do Sao Paulo, ć dcfiniliva-mente o Paulo Maluf do cs-poric brasilciro.

Os limes ouc cle dirige sao ótimos na largada. Mas na rela finał ficani dc fora.

Fim de festa

Nada menos quc 17 aviócs dcixaram onlcm. um dia após o cnccrramento do julgamento dos acusados pe-lo assassinalo dc Chtco Mendes. o pcqucno acropor-to dc Xapuri. no Acrc.

Complicado

Do gownador dc Sao Paulo. Orcslcs Qućrda. ao ser interrogado por um reporter do Jonio! tlo Com mer-cio (PE) sobrc scu interesse cm atrair dc vohu ao PMDB o c.x-eovcrnador Migucl Ar-racs (PSB):

—    Respeito muito Ar-racs. mas dc ć um sujcilo muito complicado.

□

Bota complicaęiio nisso. Vida nova

O govcrnador do Ccara. Tasso Jcrcissati. ja tern eom-promisso de trabalho para os primciros quatro meses depois dc dcixar o govcrno.

Vai Iccionar. como pro-fcssor-visitanlc. na unisersi-dadc de Nova lorque.

Darń uma serie dc eon-ferćncias sobrc o Nordeste brasilciro.

Em tempo: tambćm o go\crnador Morcira Franco estuda proposta para ser profcssor-visitantc dc uma univcrstdadc amcricana.

A caminho

O proprictario dc um Vcrona. o modelo quc a Ford lanęou no mcrcaao no finał do ano passado. procu-rou uma oficina autorizada para trocar o paincł do car-ro. destruido numa tcnlutiva dc roubo do radio.

Depois dc 19 dias dc idas c vindas a oficina na esperanęa dc retirar o carro. dcscobriu quc o servięo sc-quer fora iniciado.

Motivo: atć hojc nao chcgaram as autorizadas pe-ęas dc rcposięao do Vcrona. □

A Ford dcvc estar fazen-do a enirega dc carroęa.

Fe no velhinho

Do advogado Joao Lu-cena Lcal. um dos tres quc dcfcndcm Darli Alvcs da Sil-va c scu filho Darci, acusados da mortc do lider serin-guciro Chico Mendes, csplicando por quc ira rc* correr da scnlcnęa quc eon-denou scus clicntcs a 19 anos dc cadcia:

— O Gcnćsio foi cor-rompido. Se o Tribunal dc Jusilna do Acrc nao derru-bar u decisao, os relhinhos cm Brasilia derrubam.

□

Os relhinhos. no caso. sao os senhores ministros do Superior Tribunal dc Justięa. cm Brasilia.

Semindrio

A Uncscoco Ministćrio da Cićncia c Tccnologia da Frania promovcm cm Paris, dc hojc atć quinla-feira. dia 20. seminario sobrc O Brasil no Umiar do skuto 21.

Parlieipam do cvcnto. do lado brasilciro. o embai-xador. Jose Guilhcrmc Mer-quior. o ciernista politico Hćlio Jaguaribc c o govcrna-dor Tasso Jcrcissati.

Hum....

Sao no minimo estru-nhas as dcclaraęócs dc Milton Melo Santos, diretor fi-nancciro da Caixa Económica Fedcral. atri-buindo as socicdadcs dc erc-dito imobiliario cm liquida-ęao. quc a CEF absorvcu, um rombo em scus cofres no valordcCrS 150 bilhoes.

Ha muita coisa mai eon-tada nessa historia.

Primciro porque o bura-co da Caixa ć maior do que o lamunho das liouidaęócs.

Depois a CEF nao parc-cc ter pressa cm reccbcr.

Tuntoeassimquca Delfin. por cxemp!o. tentou pa-gar. sem succsso. o quc dc-via. Depositou ha um ano na Scxta vara Fedcral. cm Brasilia. a quuntia cstipulada pclo Banco Central. quc ć juiz das liquidaęóc$. E nin-gućm foi la buscar.

□

Sc a Gluta nao esta com pressa dc reccbcr. ha sempre o perigo. muito comum no mundo das liquidaęócs. de quc algućm qucira conjugar o vorbo reccbcr na forma m-transitiva.

CNA pressiona De Klerk com ultimato

JOHANNHSBURGO

Nactonal Afneatw (CNAl jo firn dc vua phmcira confcrćiKU rtali^idi n.i Afrku do Sd dcsdc 1960. jncjęou reto-mar j łuta amudi k o prcudcfitc Fredę-nk dr Klerk ido remów todos os obsra-cukn jura as commaędcs dr pa/ entre a maionu nc%rj c o coserno dc Pretoria atć 30 de abril de 1991. Era rcsoluęto disulgato após trćs dias dc reunito — assinaktda* por criticas ao sKt-preoders-te do roo*imcnto. Ndsoo Mandeb. e a outros s^clhos lidem —. o CNA reafir-moa mia dtsposięAo dc ocfocur com o povemo c dc smpendef a campanha dc gucmlhas. m» c*i*ai pmvi nas refor-nus c o firn da violeiKu nos suburbios negros. advcrtindo qoe a pKtcocu di populaęlo ncgra com o rrpmc braaco “csU se csgoundo".

“Oucrcmos alertar a conumidadc ir>-temacłoiul c o rcpmc (dc Prctóna) quc, sc tiJo boa ver progresso rcal cvidcntc ao sctHhJo das reformas. nk) hesiuretnos cm suspeader as con\trsjęócs“. diz uma dccłaraęuo bda peraate os 1600 detega-dos por um dos mtegranks da cucuUyj nacioiul do CNA. ”Exipmo% quc o go-wmo rcmosa imcdiatamenec todos os obstacukn no caminho da genui na aego-dmękT.

Lin outro cocnunicado aponu o fra-casso do gosento cm afasur obstiknlos i fornul dmwo dc poder no pais c pedc a bbenocio dc todos os prtsos politico*. jniMu para os cuUdo*. rejesao da "rc-prcsst\a^M Icpsbęk) dc seguranca c o Om dc todos os proccssos połitico*. Após cłtabckccr 30 dc abnl como ultimo pra-to para quc o goserno rcmosa os empe* ctlhos. o documcnto adrerte quc "o CNA podera adour urn progranu dc jęło dc masu c t odas as out ras focnus dc acio para akanęir scus objetisos tao rapido quamo posshd^M.

Ma» tardc oa intcgranics da csccuti* u aparcccram num estadio dc futcbol. ondc sc rcutuim cerca dc 60 mil pessoas. para anuncur as rcsoluęócs da confcrćn-eta Ao comunicar o pra/o dado ao go-serno. Mandcli foi k>nga c cntusiasticj-meme mente apłaudido.

A confcrćmii. aberta sata-fcira pclo pccsłdcntc dq CNA Olistr Tambo, quc rcgrtvsou i Afria do Sul após 30 anos dc csibo. foi histónca tambćo no sentido dc rcstlar. pcia pnmeira sc/. um crcsccn* te dcscomcnlamcnto da ała josem da orgammędo cerat as dcosócs ombtcrais da ciccutiva nactonal. compo«a qua*c cvdusnamcntc dc vclhos dingentes quc

Sowoto — Ftawrt

Tambo f Ma ruleta Jaram criticados pcla ala jovem

atć fcscrctro c*uvam no c\ibo ou na prisdo.

Mandcla promcicu fazer "ajustcs ra-dtCJM c mcsnx) mudanęas*’ cm resposu as aiticas. embora len ha rejcilado a maioria dclas. como. por cicmplo. as objcęocs óc boa parte do CNA a sens cncontros pnvados com Dc Kkrk c a sua insiaćncia cni apresentar o prcskkntc como urn bomem integro c confiastl. Ele disse quc as ditcussóes entre os dois deseni continuar c akgou que ć iamitd consuliar todos os mtcgranlcs do CNA cad a sc z que surge um assunto urgcmc. ”Nao csumos prcpjtrados para ocptgcn-car nossos des cm dc Sderes só por causa dc alguns pontos dc visu coopkta-menie est ras j pmes". dedarou.

"Dc qiulqucr raancira. sainsos da confcrćncu mars forte* do quc antes". a\>cgurou Mandcla, obsersando quc a infltMda doiiosens milstaotcs ajudaru a numer a uudc c cocsSo do CNA. "Sai-mos. tambćm. mais próuraos utn dos outros".

Em scu dtscurto dc abertura. Tambo. dc 73 anos. com a uudc debilitada por um derrame sofrido cm agosto do ano passado. pedu qoc « rccuironassc a consenićncu das sanęócs uttcmacoruss

contra a Afńa do Sd como esirategu para foręar Pretoria a acahar com o moaheiŁ Segundo dc. o momento htv tphco sivido por negros c brancos na Africa do SuL como rcsdtado das reforma* dc Dc Klerk, fa/ das sanęócs uma unca ultrapassada. Alćrn dmo. a scnsi-sd mdhora ws rcbęóes dc Prctóna com a comunidadc mtcnsaootul torna diftol a nunutcnęao dos boicotts.

A sugestio dc Tambo coincidc com o pemamento dc uma corrcnte moderada do CNA mas, na sessk) dc sabado. os ddegados dctrubiram a proposta c dco-d:ram. por maioria csnugadora. manier mahemda a politica óc sanęócs. Irónica-mente. no mesmo dia a Comunidadc Económica Europćia (CEEL durantc om cncontro dc cunula cm Roma. suspendeu um das sanęoc* impostas a Africa do Sul — a protksęao dc nos os insotimen-los. cm sigor ha qualro anos — cm rcconhccimcnto as nsednlas dc liberaiua-saodoregime

Os hSem do CNA tambćm foram cńticjdos pcii mancira como sćm tra-tando a rcccntc onda dc sśdćncia interćt-mca nos auburbtos negros dc Johannes* burgo. entre facęócs leais ao CNA c segudores do mosimento Inkatha, do chcfc żulu Mangosuthu Bulbck/L

Africa qucr reparaęao pelo colonialismo

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LAGOS. NUfil — A CottfevĆfK|l Mundial sobrc Rcparacócs a /\frku c aos Afneanos na Diaspora dendiu cair unu comiwio pura cupr orarpcnsaęjf) pekn danos causados ao contincntc c u wus habiuntcs pdo comcano dc cscr4-\os. o cofcmialismo c o ncsx:oferaialtsm*>. Era comumcado disulgodo omem cdi Upos. no cnccrramento da romito i-funu-sc q*c a coofcrcncu rcschcu tant-bćtn fj/cr orcuLir por todo o mundo uira dcdaraęio dc rcdanuęio. quc sc^-sira dc Huk a um rckuorio a sa aprć-senkado na nmiio quc a Organi/aęJp da 1'nidadc Afnea na icali/ara cm A buja. Nigćna. cm junho pcóumo.

A roołuęio sobrc rcpnr.x0csconu.tp oito pootos. entre os quits dcsucam-sc o canccbmcmo da dnidi c\icnu to pj(-ses afneanos, cumuda em l’SS 250 mi-§>5c*w a instrtuięk) pd.ii nxócs do eon-tincntc dc dupla cidadama para cvs afneanos do Neno Mundo c o emprcco cfctiso dc grupo* dc mtercve c dc mew dc mfontuęio di AfneJ para promowy a umdadc dc a^o. O prcśidciUc nigeru-no Ihruhm Balxingdi ajkiiou o pededp dc refuraęk) ch/cndo quc "os sen tęos dc nossos amcpuudto ms piuMapto dii Anvnea nao foram ttconycmato nem jogo*, c a cspłoraęło da Afnea durantc o penodo dc gosemo cdonial m>s cnv peranwu amda ttuis. cnquunto atunen-u*a o dc*n\ołvimcmo do (Xidcmc" ¹

O comumcado awola quc a repura-ęio. medunec o reconliccmicnio. a cv puęao c a r<xccn|VRta. c tiul para que a Africa c os doccrakotes dc afneanos possani roni pa o titooto \xioso do suh* dcscnsolwmcnto cconómko c o compto to dc inftnondadr. Aacsccnu quc a csęćncu Nncu-sc no ihreito lega! a quc pno afneano sc>i compcnsado petos abiftos comctto contra dc peła comuj nalidc intentjoonal. c nao lent nada i ser com qucstóc* raorais osi scntknciw laiv

O pagamento por danos pawados nao c %cm proxdcmcv O comumcado cif a o caso da Abmnha denotada, quc toc dc pagar por danos causuto du-ranlc a Segunda Gurnj Mundial c pdo holocatmo na/ista tu Segunda Goerra

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