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280 REYISTA BIBLIOORAhICA

SEROIO SEROI — Le ganti del suolo di Roma attraverso i łempi

—«Atti della Soc. Italiana per i! Progresso delle Scienze >

(Roma, Outubro 193^), Pavia, 1933.

Sintese magnifica da paletnologia e da antropologia da Cidade Eterna. Desde os mais remotos achados do quaterndrio, em que tem urn lugar destacante o crdnio neandertaliano de Saccopastore, atć aos relativos aos Romanos da antiguidade histórica — passando em revista no decurso da belo exposię5o os restos neo-eneoliticos e dos metais— o ilustre professor de Roma nflo deixa no esqueci-menlo nenhum documento importanle e procura enquadror os achados locois nos sistemas gerais sóbre a evoluę3o do homem e da cultura.

Na sua opiniflo o Ldcio ć a regiflo em que os estirpes pre-dominantes no norte da Pemnsula apenina e as predominantes no sul, se cquilibram. £, diz, o quadro da Naęflo. Roma simbolisa a Itdlia. Centro de civilisaędo milendria, traęo antropológico de uniSo entre as gentes do pals, o velho fundo romano subsiste—«indice di vitaliló meravigliosa di questa terra mai esausta di uomini e dove fiorisce ogni grandezza civile».

Para os que supCem drida o cifincia antropológico, poderia servir de desmentido o belo c empolgante quadro traęado pelo mestre italiano.

M. C.

LIDIO ClPRIANI — Nuovi dati arche logie! sulla Rhodesia — Extr.

de *L'Universo», XVI, Firenze. 1935; Appunti antropologie!

sulla Sardegna—Estr. de <L’Universo», XV, Firenze, 1934.

No primeiro artigo, bem ilustrado, o A, resume o estado actual da controvćrsia <6bre a origem das cćlebres minas de Zimbdbue e andlogas doutros pontos da Africa do Sul, a respeito das quais escreveu mesmo hd pouco tempo urn Iivro de muito merecimento, fundado, em grandę parte, em observaęóes directas. O Prof. Cipriani relata no presente artigo as descobertas recen-temente feitas pelo Prof. Fouchć, de Pretória, perto de Mapun-gubwe, no Transvaal septentrional. Essas descobertas radicam a sua convicędo duma origem indigena, bantu, das famosas ruinas da Rodćsia. O Prof. Fouchć descobriu e exp!orou urna pequena colina artificial, alvo de terror superslicioso de parte dos indigenas actuais. Encontrou muros e vdrios pavimentos, bem conservados, descobrindo no terceiro objectos de ferro, bronze e ouro, que os peritos reconhecem de factura indfgena.

Sabe-se que, depois dos estudos de Mac Iver em 1906, tem prevalecido a tese da cronologia nflo muito remota duquclas minas, o quc ainda ultimamente foi confirmado pelas pesquizas de Miss Caton-Thomson. Mas Frdbenius e outros autores sobre-tudo sul-africanos, insistem na opiniflo duma grandę antiguidade e duma origem nflo indigena, nflo bantu, doqueles restos arqueo-Idgicos. But kit no seu livro South Africa's Past in Słone cC Point (Cambridge, 1928) considera as ditas rufnas como posteriores a 1000 da nossa era, mesmo algumas como post-medievais, e mani-festasc tambćm contra a tese da sua origem estrangeira, por exempIo contra a tese da sua origem flrabe.

O segundo artigo do Prof. Ciprioni reiine os resultados de observaęóes suas na Sardenha e d belamente documentado com fotografias de tipos ffsicos, de costumes, de habitaędes, de aspec-tos panoramicos, etc. Para o ilustre antropólogo, embora na Sardenha nflo tenham aparecido restos hmanos anteriores ao neoli-tico, hd aii urn velho substrato ćtnico, inconfundfvel, que entende dever relacionar com as difusdes oceanicas sobretudo proclama-das pelo Prof. Rivet. A extrema dolicocefalia de olguns sardos aparenta deveras esta populaęflo com a de algumas provfncias portuguesas, de marcada dolicocefalia. Hd dificuldade na des-trinęa e fdentificaęflo definitiva destes elementos, mas nflo ocul-tarei ao Prof. Cipriani que, ao examinar muitas das suas fotografias de genie e usanęas da Sardenha, nflo encontrei diferenęas acentuadas em relaęflo a aspectos antropológicos e etnogrdficos do meu pafs. Senti a impressflo de que estava perante um album etnoldgico de um recanto de Portugal.

A actividade cientlfica do ilustre antropdlogo de Florenęa mantem se intensa e fecunda, para honra do seu nome e da Antropologia italiana.

APONSO DO PAęO —Carta Paloolitica e Epipaleolitica de Portugal

— (Extr. do vol. I dos Trąb. da Assoc. dos Arquedlogos Por-tugueses). Lisboa, 1934.

£ um follieto in-4.°, em que o autor, com 3quela reconhecida competźncia que lhe conferem trabalhos anteriores, expde a dis-trfbuięflo corcgrdfica das estaędes averiguadas e estudadas no pafs e faz a rcsenha das descobertas orqueoldgicas nfile reali-zadas, desde a iniciaęfio ddstes trabalhos cm Portugal. O autor apresenta o catdlogo dos estaędes e dos observadore$, aos quais se deve o exame petrogrdfico, geológico e arqueológico dos luga-



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