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JORNAL DO BRASIL ĆiSneia/Ecologia tu ęa-icn u. n/y i-y */l U l" CHUCHU) Li 1 •'

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Estudo nos E U A revela Gaucho combate


md pratica da medicina .„oduto proibido


OMS atua contra o cancer


Neutrinos intrieam cientistas

-    Luiz da Cosią


Pesq uisn solar pode mudar conceitos da lisica das particulas

PRINCETON, F.UA - Um pro-jęto conjunto cnlre os Estados Unidos e a Uniiio Sovićtica produziu reyclaęóes surprecndchlcs a respeitp do Sol. Ao contrario do que prcviam os fisicos. o Sol produz poucas parti-culas utómicas. chamadfe neutrinos. Os neutrinos sao um sub-produto das leaęóes dc fusao nuclear que lazem o Sol brilhar. A descoberta obrigara os cientistas a revisurem suas leorias. Ou o interior do Sol e difcrcntc do que os fisicos pensavam ou a descrięao dos neutrinos cnconlrada nos livros esta errada.

Tentutivus ameriores para deteciar os neutrinos solarcs linham fracassa-do. Nu o pucrendo mudar a Fisica os cientistas eulpuvum os instrumejitos, quc nao scriam suficientemente sensi-veis. Para rcsolver de vez a questao os Estados Unidos e a Uniao Sovićtica moniaram o projeto SAGĘ (Soviel American Gallium Experiment). "Acho que vamos prccisar de urna nova Fisica. alćm de ludo o quc ja vimos antes" comentu John Buhcull. do Inslituto de Fisica Teórica dc Princeton.

Neutrinos sao particulas subutómi-cas (menores quc um atonio) que via-jam a urna vclocidade próxima ii da luz (300 mil quilómctros por segundo). Eles airayessani o espaęo sem interagir com a materia normal. Milhóes de neutrinos passum pcla Terra sem tocar cm um imico lilomo. Para eles ć como sc o


Como medir os neutrinos


montanha

Os neutrinos sao dolec U ul os dentro da montanlui


Atomos de germanio


nosso planeta fosse uma nuvcm dc fu-maęa. As reaęóes dc fusub nuclear no interior do Sol prodii/cni neutrinos. outros sao cmitidos por cxplosóes de cstrelas. as supcmovas.

Quando os atomos de liidrogenio. no interior do Sol. sc fundcm para Ibrmar helio e liberar energia, uma parte dc sua ntassa sc converte cm neutrinos. Os cientistas caleuluram com prccisao u quanlidade dc ncutri-nos solarcs quc devcriam atingir a Terra, mas a previsao nao sc confir-mou. Só I 3 uos neutrinos esperados loi capiurndo pelo SAGĘ.

A experiencia usou 30 toneladas dc um metal raro. o galio, colocadas cm quatro dcpósitos subterraneos, de-bui.so dc uma montanha do Caucaso. na Georgia. Quando um neutrino com as propriedudes adcquadas atin-gc um atoino dc galio cle o Iranslbr-


ma mim isótopo instńvel dc outro elementu. o germanio. Ćóninndo o mimero de atomos de germanio os* cientistas calcularam o nimtero de neutrinos. Pouco mais do que um por dia. como nas expęrićncias ameriores.

Isso deixa os fisicos com diuis pos-sibilidades. Uma ć que u temperatura no niideodo Sol seja menor do que se imagimiva. o que ć muito improviivel. Ou entao os neutrinos IuIycz tenham massa e mudcm de forma ao escapa-rem do Sol. Isso significa que os neutrinos desaparccidos podem ter se transfomiado em algunia coisa que os dcteclorcs nao captaram. "Se os neutrinos realnienie sao dotados de mas-* sa. entao vamos prccisar dc uma noYib Fisica dc particulas", epnclui o lisico Thomas Bówlcs. que dirigiu a parte, americanu do projeto.


WASHINGTON — Uma pcsquisa fciui pclo mćdico John Wcnnbcrg, da liscola dc Medicina dc Darthmouth concluiu quc hu muilos casos dc cirur-gias mai indicudas c dc intcrnaęoęs dcsncccssarias. A compnruęiio cntrc casos semclłiantes quc foram tratados dc forma diferentc lambem mostrou que os que nao foram submctidos a cirurgias Hcaram com a saude tao boa — ou mclhor — do quc os que foram opcrados.

O mćdico constatou, por exemplo, quc as laxas dc histcrcctomia nunia cidadc do cslado amcricano dc Maine (próximo a Nova Iorquc) cram tao alias quc 70% das mulhercs com 75 anos tivcram scus ulcros rcmovidos. "Mas, numa cidadc a 20 quilómctros dali. a laxa era dc apenas 25% cnlre as mulhercs da mesma idade. Nao havia ńcnhuma diferenęa significaliva cnirc o estado dc saude dos dois grupos — antes ou depois das cirurgias.

Em algumas cidadcs do mesmo cslado, mais da metade dos homens haviam sido submelidos u cirurgias para extraęao dc próslalas com a idade dc 80 anos. cnquanlo cm vilas próximas, cssa laxa era menor do quc 15%.

Disparidades similarcs foram • ćonslaladas cm quasc lodos os casos cxaminados pclo mćdico. Outro *-ixqmplo vcio da cidadc de Morrisvil-*1c, cm Vcrmoni (perto do Maine), ondc a explicaęao para a laxa dc 65% de extraęóes dc amigdalas era a inlcn-

MADRI — A Organizaęiio Mundial de Saude rcuniu em Genebra 35 especialistas mundiais cm cancer. Os espccialistas, prcocupados com a mag-nitudc das cifras relativas a docnęa, pediram quc OMS solicite aos gover-nos urna intcrvcnęuo mais efetiva cm

-    .relaęao a docnęa. Elcs propuscram a

-    intensincaęao dc urna trinca de aęóes — prevenęao, diagnóstico precoce e fratamento — para enfrentar o dcsafio

•idę cvitar quc mais de 60 milhócs dc ffpessoas morram de cancer antes do ; auo 2000. Segundo os mćdicos, cssiis . 'medidas podem ajudar a cvitar. pclo menos, 40 milhócs de niortęs.

Segundo a OMS. só 11 dc scus 168 membros dcscnvolvem programas nacionais dc controlc do cancer. A

sa atividadc dc cinco cirurgiocs c dc scus parcnlcs. Quando Wcnnmbcrg mostrou a csses mćdicos as estatisli-cas de urna cidadc yizinha — upenas 7% dc cxlraęocs dc amigdalas —, clcs sc mostraram espantados c dcclara-ram ter dccidido mudar scu modo dc agir.

Em relaęao as cirurgias de pontc dc safena, o pcsquisador concluiu quc apenas cerca da metade das 230.000 operaędcs realizadas por ano nos Es-tados Unidos tinham indicaęao inc-quivoca.

Outro pcsquisador, Paul Clearly, da Escola dc Medicina dc Harvard, comparou scis dos melhores hospitais do estado de Massachusetts c da Ca-lifórnia e concluiu quc houve grandes difcrenęas entre os periodos dc inter-nuęao dc ccrca dc 3.000 pacientes submctidos a cirurgias dc pontc dc safena. dc rcposięao de bacia, dc ex-traęao dc próslata e dc extraęuo de Ycsicula. Os diferentes tempos dc i»-tcmaęao nao alteraram o dcscnvolvi; mentos dos casos.

Segundo Wennberg, esse lipo dc pcsquisa nao scrve apenas como tali* ca de contenęao dc despesas, mas tambem ć urna cstratćgia para melho* rar as bases cicntificas da medicina c a relaęao ćticu entre pacientes e mćdicos. De acordo com um conhecido obscrvador amcricano, dr. David Eddy, “a pratica da medicina nao esta lirmcmentc baseada na realida-dc”.

organizaęao calcula quc nos próxi-mos 20 anos, novc milhócs dc pcssoas morrerao anualmente, um numeru quc só podera ser altcrado se os go-vcrnos intcnsidcarcm os programas dc prcYcnęao.

Nos Estados Unidos, graęas a aplicaęao dos progressos obtidos pelas liltimas pesquisas, sctc milhócs de vitinias da doenęa permanccem vivas. Na ultima dćcada, os casos dc sobrcvivencia a docnęa aumentaram dc 38% a 50%.

Reccntcmcnlc. o premio Nobel dc Medicina, Michacl Bishop, afirmou quc a terapia gcnetica, ha alguns anos considcruda um rccurso "estranho c longinquo", pode se lornar, em pou-co tempo, o mci o mais eficuz de com-batc a doenęa.

o gafanlioto com

PORTO ALEGRE — "Ou o Rio Grandę do Sul ucaba com os gufanhotos ou os gufnnhotos acabnntcom as lnvou-ras gauehas". A declaraęap ć do seereta-rio da Agricullura do Rio Grandę do Sul, Aldo Pinio, ao justilicar suu dccisuo de conlinuar com a campanha cstadual dc combate ao galanhoto com o insctici-da fosforado Fcnltrotioii, apesar da proi-bięÓo do uso pclo sccretario nacional do Mcio Ambienle, Jose Lutzcnbcrgcr, quc cxigc o Rclalório de Impaclo do Meio Ambienle (Rima).

Aldo Pinio explicou quc as aplicaęóes deyem ser feitas agora, quando o gafa-nhoio esta na fasę śaltuo, ou seja, anles dc tornar-sc adullo. A campanha come-ęou no mćs passado. e foram pulveriza-dos 11 mil hcctares no munieipio de San* liago. O produio, num tolal dc 10 mil liiros doados pcla FAO (órgao das Na-ęócs Unidas para alimentaęao). foi libe-rado pelos ministerios da Agricullura e Saude, atraves de publicaęao no Ditirio Ofkkil da Uniao. .

"Se for proibido, qucm Ira assumir os prejuizos altissimos com as lavouras?". indagou o sccretario, ressallando quc nao foi informado sobre a proibięao. O sccretario admitiu que a praga dos gnfa-nhotos oeorre por deslruięao do ecossis-tema e quc podera ser combańda utraves de rellorestamenio no estado. "Umu la-refa. porem, com rcsullados a longo prozo. Agora, a unica forma de evitar pre-juizps altissimos e uiilizar esse produio (Irniiroiion)", disse Pinio. Icmbrando que ha campanhus de combate ao gafa-nhoto feitas todos os anos. Antcomeni, o sccretario do Meio Ambienle. Jose Lut-zenberger. haviii dassifiendo de "crime" o uso do Feniirótion.

Industria investe em antipolUentcs

Na maior opcraęao de transporte ro-dovińrio j;i realizada no Rio Grandę do Sul. 27 jamunlns iniciam liojc urna via-gem de Porto Alegrc ale o munieipio de Ciimbara do Sul. levando 587 toneladas de equipamćntos nntipoltiidores. impor-tados da Finlandia. A imporlaęao foi feita pela Industria de Celulose Cambara e sen ira para montagcni de todo maqui-nario para tratamento de eflucntes alin-gidos na produęao da empresa.

A aquisięao dos cquipamcntos. ao custo de USS 3 milhócs. la/, parte dos compromissos assumidos pdu Celulose Cambara com as autoridades que, ha dois meses, chegaram a fećhar a labrica por poluięao de arroios e rios. Póstc-riormente, a pedido da própria eomtmi-dade e com os compromissos assumi-dos. a empresa voltou a funeionar. O comboio. vai percorrer 183 quilólńe* tros.

Eniergencia

O prcsidenle da Finaneiadora de Es-tudos e Projetos (Finep), Lourival Car-mo Monuco. revelou que a instituięao destinou CrS 1.5 billiao para manier tra-balhundo grupos de pesquisus contrata-dos por novc empresas de informatiea. que cm conseąućncia do momento cco-nómico do pais leriam de dcmitir os cientistas. *‘E um projeto emergcnciul que yai ajudar as empresas a supenir o periodo de turbulćneia". explicou Mónu* co. que cstevc omem cm Belo Horizonie para participar da rcuniao anual do Forum Nacional de Sccrctarios Estaduais de Cićncia e Tamologia. Ele disse que a Finep poderu !evnr este bcnelicio tam-bem a empresas de outros setores de tecnóldgia tle ponta. como area de satćli-tes ou telccomunieaępes. O prazo do ti-nancianiemo e dc seis meses a um ano.

Sensihilidade vegetal

Um botunieo israelense desenvolveu uma tese em que afirma que as plantas plancjam seu próprio descnvolvimento. Segundo Ariel Novop!anski. do Depar-tamento de Botanica da Universidadc Hebraiea de Jerusalem, os vcgctais proje-tam seu crescimento e ramifićaęao em funęao das possibilidades de maxima ex-posięao a luz. Ele afirma lambem quc os vegetais podem prever o de.senvo!vimen* to de outrus plantas vizinbas e. assim. adequar seu crescimento para nao per-manccer na zona de sombni. As ąnallses desempenhadas pelas plantas scriam fci-tas nocomeęo da manlia e no entardecer. quundo os raios solarcs estao mais para-telos no solo. O pesouisador lanęa a hi-pótcsc de quc mccamsmo de dceisao das plantas esta associado a atividade dos homiónios vegetais.

Vacina para Aids

Por ocasiao do primciro encontrd do prcsidenle amcricano George Bush com altos funcionarios do setor dc saude, o pesguisador Ambony Fauci, diretor do institulo Nacional de Alergia c Doenęas Infccriosas dos Estados Unidos, disse que os cientistas do govemo esperam encontrar uma vacina contra a Aids ale o ano 2000. Fauci disse lumbćnt quc os institutos nacionais de pcsquisu em saude tent dedicado ccrca de 10% dc sua capa-cidadc no estados d.i Aids. Segundo o Sccretario de Saude e de Servięos Humn-nos dos Estados Unidos, Louis W. Sulli-van. alćm do cancer, nenhumu outra doenęa reccbcu tamos recursos para pes-quisa quamó a Aids. Bush exprcssou sua confianęa nos cientistas que hderam as pcsquisas.

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