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Olá, meus caros! 

Vamos lá! Queremos dominar a Contabilidade? Não percamos tempo! 

Prosseguiremos hoje no estudo das formas de avaliação dos itens patrimoniais. 

Veremos a forma de reconhecer os investimentos e também estudaremos o 

CPC 01, que trata do teste de recuperabilidade, ou "impairment". 

Nosso objetivo: garantir a maioria dos pontos em contabilidade na prova 

objetiva. Temos que trabalhar durante as aulas com uma meta de 90% de 
acertos nas questões para que, na prova, obtenhamos entre 75% e 80%. 

Meus caros, a persistência terminará por levá-los à excelência. O caminho é 
pedregoso, mas a recompensa é sublime. Não desistam quando encontrarem 
um assunto que lhes pareça muito árido. Vamos adiante! 

Tente uma, duas, três vezes, e se possível tente a quarta, 

a quinta e quantas vezes for necessário. Só não desista 
nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da 
conquista. Se você quer chegar aonde a maioria não 
chega, faça o que a maioria não faz. 

Bill Gates 

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Estamos na aula 04 e, ao final do curso, eu pretendo que vocês estejam 
prontos e seguros para DESTRUIR a sabatina de contabilidade da Esaf. 

Aula 

Conteúdo 

00 

01 

02 

03 

04 

05 

06 

07 

Estrutura Conceituai para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro aprovado pelo Conselho Federal de 
Contabilidade (CFC). 
Fatos contábeis e respectivas variações patrimoniais. Princípios de 
Contabilidade. Regime de caixa e Competência Despesas 

antecipadas, receitas antecipadas. Alterações na lei 6404/76. 
Tratamento dos saldos existentes do ativo diferido e das Reservas 
de Reavaliação. Impacto das alterações dispostas na MP 627/13. 

Patrimônio: componentes patrimoniais, ativo, passivo e situação 
líquida. Equação fundamental do patrimônio. Sistema de contas, 

contas patrimoniais e de resultado. Plano de contas. Balancete de 
verificação: conceito, forma, apresentação, finalidade, elaboração. 

Escrituração: conceito e métodos; partidas dobradas; lançamento 

contábil - rotina, fórmulas; processos de escrituração. 

Mensuração a valor justo e apuração dos ativos líquidos: 

conceitos, cálculos, apuração e tratamento contábil. CPC 12 -
Ajuste a valor presente. CPC 46 - Valor Justo. 
Ativos: estrutura, grupamentos e classificações, conceitos, 
processos de avaliação, registros contábeis e evidenciações. 

Passivos: conceitos, estrutura e classificação, conteúdo das 

contas, processos de avaliação, registros contábeis e 
evidenciações. Mensuração, registro contábil, reversão. CPC 01 -

Redução do valor recuperável de ativos. 

Tratamento das Participações Societárias, conceito de coligadas e 

controladas, definição de influência significativa, métodos de 
avaliação, cálculos, apuração do resultado de equivalência 
patrimonial, tratamento dos lucros não realizados, recebimento de 
lucros ou dividendos de coligadas e controladas, contabilização. 

Apuração e tratamento contábil da mais valia, do goodwill e do 
deságio: cálculos, amortizações e forma de evidenciação. 

Operações com mercadorias, fatores que alteram valores de 
compra e venda, forma de registro e apuração do custo das 
mercadorias ou dos serviços vendidos. Estoques, inventários, 

tributos recuperáveis. CPC 16 Estoques - CFC 1273/10. 
Apuração do Resultado, incorporação e distribuição do resultado, 
compensação de prejuízos, tratamento dos dividendos e juros 

sobre capital próprio, transferência do lucro líquido para reservas, 

forma de cálculo, utilização e reversão de Reservas. 

Demonstrações Contábeis, obrigatoriedade de apresentação e 
elaboração de acordo com a Lei n. 6.404/76 e suas alterações e as 
Normas Brasileiras de Contabilidade atualizadas. CPC 26 -

Apresentação das Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial: 

obrigatoriedade, apresentação; conteúdo dos grupos e subgrupos. 
Patrimônio líquido: capital social, adiantamentos para aumento de 
capital, ajustes de avaliação patrimonial, ações em tesouraria, 
prejuízos acumulados, reservas de capital e de lucros, cálculos, 
constituição, utilização, reversão, registros contábeis e formas de 
evidenciação. 

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Demonstração do Resultado do Exercício, estrutura, evidenciação, 

características e elaboração. Apuração da receita líquida, do lucro 
bruto e do resultado do exercício, antes e depois da provisão para 
o Imposto sobre Renda, contribuição social e participações. 

Demonstração do Resultado Abrangente, conceito, conteúdo e 

forma de apresentação. Demonstração de Mutações do Patrimônio 

Líquido, forma de apresentação e conteúdo. 
Demonstração do Fluxo de Caixa: obrigatoriedade de 
apresentação, métodos de elaboração e forma de apresentação. 
Demonstração do Valor Adicionado - DVA: conceito, forma de 
apresentação e elaboração. Notas explicativas 

Tratamento das Participações Societárias - Consolidação das 
demonstrações. 

CPC 27 Imobilizado. Tratamentos de Reparo e conservação de 
bens do ativo, gastos de capital versus gastos do período. Ganhos 
ou perdas de capital: alienação e baixa de itens do ativo. 

Tratamento da depreciação, amortização e exaustão, conceitos, 
determinação da vida útil, forma de cálculo e registros. 

Operações de Duplicatas descontadas, cálculos e registros 
contábeis. Operações financeiras ativas e passivas, tratamento 
contábil e cálculo das variações monetárias, das receitas e 
despesas financeiras, empréstimos e financiamentos: apropriação 
de principal, juros transcorridos e a transcorrer. 

Tratamento de operações de arrendamento mercantil. Ativo Não 

Circulante Mantido para Venda, Operação Descontinuada e 
Propriedade para Investimento, conceitos e tratamento contábil. 

Ativos Intangíveis, conceito, apropriação, forma de avaliação e 

registros contábeis. CPC 06 Arrendamento Mercantil. CPC 28 
Investimentos. CPC 04 Intangível. 
Debêntures, conceito, avaliação e tratamento contábil. 

Tratamento das partes beneficiárias. Subvenção e assistência 
governamental: conceitos, tratamento contábil, avaliação e 
evidenciação. CPC 08 Custos de Transação e Prêmios. CPC 07 
Subvenção Governamental. 

Provisões Ativas e Passivas, tratamento das Contingências Ativas 

e Passivas. Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e 

Retificação de Erro. Folha de pagamentos: elaboração e 
contabilização. Passivo atuarial, depósitos judiciais, definições, 

cálculo e forma de contabilização. CPC 23 Omissões e erros. 
Análise das Demonstrações. Análise horizontal e indicadores de 
evolução. índices e quocientes financeiros de estrutura e 
econômicos. 

Rumo ao dia da Prova: Resumo com os principais itens do edital. 

08 

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16 

17 

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Apresentação 

1 - Avaliação e contabilização de itens patrimoniais 

1.1 - Instrumentos Financeiros 

1.2 - Mercadorias, MP, Produtos e Almoxarifado 

14 

1.3 - Imobilizados e Intangíveis 

15 

1.4 - Passivo 

15 

2 - CPC 01 Redução ao Valor Recuperável CFC 1292/10. 

16 

2.1 - O que é o teste de recuperabilidade? 

18 

2.2 - Indícios de desvalorização 

21 

2.3 - Como reconhecer a perda por desvalorização? 

22 

2.4 - Ajuste na depreciação, exaustão e amortização 

2.5 - Reversão da perda por desvalorização 

23 

23 

Exercícios Resolvidos 

Lista das Questões Apresentadas 

25 

50 

Gabarito 

60 

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1 - Avaliação e contabilização de itens patrimoniais. 

Vamos começar com os artigos 183 e 184 da 6404 que definem as regras 

essenciais para avaliação dos ativos e passivos, pois acho interessante que 
vocês conheçam o texto literal. Vocês perceberão que esses são artigos 
importantíssimos!!! 

6404 - Avaliação do ativo 

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os 

seguintes critérios: 

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em 
direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a 
longo prazo: 

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à 

negociação ou disponíveis para venda; e 

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado 

conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável 
de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e 
os direitos e títulos de crédito; 

II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da 
companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em 
almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para 
ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, 
(exceto os casos em que se deve usar o MEP), pelo custo de aquisição, 
deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando 
essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado 
em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas 
bonificadas; 

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão 
para atender às perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução 
do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; 

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V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido 

do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão; 

VI - revogado; 

VII - os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição 

deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; 

VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão 
ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito 

relevante. 

I

o

 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual 

possam ser repostos, mediante compra no mercado; 

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização 
mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas 
necessárias para a venda, e a margem de lucro; 

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a 
terceiros. 

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um 
mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre 
partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um 
determinado instrumento financeiro: 

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a 

negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e 
risco similares; 

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para 
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros. 

2

o

 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível 

será registrada periodicamente nas contas de: 

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a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que 
têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por 

uso, ação da natureza ou obsolescência; 

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital 

aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e 
quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou 
cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente 

limitado; 

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua 
exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, 
ou bens aplicados nessa exploração. 

3

o

 A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação 

dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: 

I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver 
decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se 
destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados 
suficientes para recuperação desse valor; ou 

II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da 

vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e 
amortização. 

4

o

 Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser 

avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito 

pela técnica contábil. 

O parágrafo 3

o

 é o dispositivo que permite o teste de recuperabilidade. 

6404 Avaliação do Passivo 

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com 

os seguintes critérios: 

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive 

Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão 
computados pelo valor atualizado até a data do balanço; 

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II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, 
serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do 
balanço; 

III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não 
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados 
quando houver efeito relevante. 

Critérios de Avaliação em Operações Societárias 

Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, normas especiais 

de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações 
societárias ou negócios. 

Correção Monetária - revogados 

Fique atento: Não há mais disposições sobre correção monetária na 6404. 

6404 

Ativo e Passivo de longo prazo serão sempre ajustados 

a valor presente. Os de curto prazo, somente quando 

houver efeito relevante. 

A t e n ç ã o ! ! ! 

1.1 - Instrumentos Financeiros 

São contratos que originam um ativo financeiro para uma entidade e um 
passivo financeiro ou título patrimonial para outra entidade. 

títulos e valores mobiliários 

ações; 

debêntures; 

títulos emitidos pelo governo; 

derivativos; 

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Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) 

É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação 
não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um 
mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 

As aplicações da entidade em instrumentos financeiros podem estar no ativo 
circulante ou no realizável a longo prazo, e classificam-se em: 

Aplicações em instrumentos financeiros 

Avaliação 

Contrapartida 

da Avaliação 

Contrapartida 

dos Dividendos 

Destinadas à 

Negociação 

Imediata 

Valor Justo 

Resultado 

Resultado 

Disponíveis 

para venda 

futura 

Valor Justo 

Ajuste de 
Avaliação 

Patrimonial 

Resultado 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de 

Aquisição ou 

Mercado, o 

menor 

Resultado 

Resultado 

o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação 
de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco 
similares; 

o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para 
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 

o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros." 

Aplicações em Intrumentos Financeiros 

Destinadas à negociação 
Disponíveis para venda 
Mantidas até o vencimento 

A t e n ç ã o ! ! ! 

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Aplicações Destinadas à Negociação: 

Temos como exemplo a compra e venda de ações, fruto de negociações 

diárias, até com compra e venda em poucas horas. 

São avaliadas a valor justo, ou seja, valor de mercado. 

Lançamentos 

Na aquisição por 100: 

D Aplicação destinada a negociação (ativo) 

C Caixa 100 

Rendimentos periódicos de 30, a serem pagos no vencimento: 

D Aplicação destinada a negociação (ativo) 

C Receita Aplicação Juros Periódicos 30 

Verifica-se que o valor justo é 150: 

D Aplicação destinada a negociação (ativo) 

C Receita Aplicação Valor Justo 20 

Perceba que já consideramos os juros que haviam contabilizados, então, para 

chegar ao novo valor do título, precisamos corrigir em apenas mais 20. Nesse 

momento o valor da conta aplicação está em 150. 

Verifica-se que o novo valor justo é 110: 

D Despesa Aplicação Valor Justo 

C Aplicação destinada a negociação (ativo) 40 

Reconhecemos uma perda de 40, diretamente no resultado, trazendo a 

aplicação ao novo valor de mercado. 

A contrapartida direta no resultado explica-se pelo intuito imediato de 

negociação que caracteriza esses títulos. 

Aplicações Disponíveis para Venda 

São aplicações para operações futuras, que não terão venda imediata, mas 

também não representam a intenção de serem permanentes. 

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São avaliadas a valor justo, ou seja, valor de mercado. 

Lançamentos 

Na aquisição por 200: 

D Aplicação disponível para venda (ativo) 

C Caixa 200 

Rendimentos periódicos de 50 a serem pagos no vencimento: 

D Aplicação disponível para venda (ativo) 

C Receita Aplicação Juros Periódico 50 

Verifica-se que o valor justo é 350: 

D Aplicação disponível para venda (ativo) 

C Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 100 

Perceba que já consideramos os juros que haviam sido contabilizados, então, 
para chegar ao novo valor do título, precisamos corrigir em apenas mais 100. 

O lançamento vai direto para a conta AAP no PL, aumentando seu saldo. 

Nesse momento o valor da conta aplicação está em 350. 

Verifica-se que o novo valor justo é 150 

D Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL) 200 

C Aplicação disponível para venda (ativo) 

Reconhecemos uma perda de 200 em AAP, no PL. As perdas e ganhos em AAP 

só serão reconhecidas no resultado por ocasião da venda dos títulos. 

Aplicações Mantidas até o Vencimento (Demais) 

Aqui temos como exemplo os títulos públicos, promissórias aceitas, duplicatas 

emitidas e outros. 

Para essas aplicações não se fala em valor justo, elas são mantidas pelo custo 

de aquisição, ou pelo valor de mercado, dos dois o menor. 

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Lançamentos 

Na aquisição por 300: 

D Aplicação mantida até o vencimento (ativo) 

C Caixa 300 

Rendimentos periódicos de 100 a serem pagos no vencimento: 

D Aplicação mantida até o vencimento (ativo) 

C Receita Aplicação Juros Periódicos 100 

Verifica-se que o valor de mercado é 500: 

Perceba que com os juros o valor do ativo está em 400, mas não faremos 

nada, pois o título deve ser mantido pelo custo de aquisição. 

Verifica-se que o valor de mercado é 250. 

Só faremos ajuste se a perda constatada for permanente, constituindo ajuste 
para trazer o título ao valor provável de realização, com contrapartida no 
resultado. 

D Despesa Ajuste Aplicação a Valor Provável (PL) 150 

C Aplicação Mantida até o Vencimento (ativo) 

Dividendos 

Em qualquer dos casos de aplicação relatados, a receita de dividendos, caso 

exista, deve ser contabilizada em contrapartida do resultado. 

Custo Amortizado 

Usualmente é utilizada a expressão "reconhecimento pelo custo amortizado" 
para designar a apropriação das receitas financeiras advindas dos instrumentos 
estudados acima. 

Investimentos permanentes em sociedades não coligadas ou não 
controladas. 

São avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas 
prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada 
como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem 

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custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas. Temos aqui um caso 
de avaliação por custo ou mercado, dos dois o menor. Em caso de 
necessidade, é constituída provisão com contrapartida em conta de resultado. 

São registrados no ativo não circulante, no subgrupo investimentos, e foram 
adquiridos pela investidora com a intenção de participar com permanência de 
uma pequena parcela do capital da investida, sem que esta se torne uma 
coligada ou controlada. Já sabemos que coligadas em controladas são 
avaliadas pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP) que será visto em 
aulas futuras. 

Demais investimentos 

São avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às 
perdas prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de 
aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior. 

Obras de arte, ou imóveis para alugar, por exemplo. 

Temos, então, 6 tipos de investimento, cada um com um tratamento 

específico: 

Investimentos 

Método de 

Avaliação 

Localização no 

Ativo 

Contrapartida da 

Avaliação 

Destinadas à 

Negociação 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Disponíveis para 

venda 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Ajuste de Avaliação 

Patrimonial 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Participação em 

coligadas ou 

controladas 

MEP 

ANC/Investimentos 

Resultado e AAP 

Participação em 

não Coligadas e 

Controladas 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investimentos 

Resultado 

Demais 

Investimentos 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investimentos 

Resultado 

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1.2 - Mercadorias, Matérias Primas, Produtos e Almoxarifado 

Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão 
para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. 

Qual é valor de mercado das matérias-primas e dos bens em 
almoxarifado? 

O preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado. 

Qual é valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda? 

O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os 
impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro. 

Provisão para ajuste ao valor de mercado 

A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. 

No caso desses itens, se o custo no mercado hoje for maior do que o 
registrado, não fazemos nada. 

Se o valor de mercado for menor do que o registrado, fazemos a provisão. 

Exemplo: 

Compramos mercadorias por 100 e hoje estão valendo 80 no mercado. 

D Despesa Ajuste a Valor de mercado 

C Provisão Ajuste a Valor de mercado (retif. ativo) 20 

Valor dos estoques - 6404 x CPC 

6404 - custo aquisição ou valor de mercado, o menor dos dois 

CPC - custo aquisição ou valor realizável líquido, o menor dos dois 

Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos 

negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos 
estimados necessários para se concretizar a venda. 

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Entram no cálculo das despesas estimadas para conclusão: 

As despesas diretamente relacionadas com a venda do produto e a cobrança 

de seu valor, tais como comissões, fretes, embalagens, taxas e desconto das 
duplicatas etc. 

Não entram no cálculo: 

As despesas que beneficiam genericamente todos os produtos da sociedade, 
como propaganda, despesas gerais, administrativas etc. 

Qual é valor de mercado dos estoques de bens fungíveis? 

Temos aqui uma exceção. 

Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser 
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito 
pela técnica contábil. 

É o caso dos commodities, por exemplo. 

1.3 - Imobilizados e Intangíveis 

Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da 
depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por 

teste de recuperabilidade. 

Os intangíveis serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido pela, 
amortização acumulada, quando cabível ou por teste de recuperabilidade. 

Veremos com mais detalhes essas questões no estudo dos CPCs 04 e 27. 

1.4 - Passivo 

As obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto 

sobre a Renda a pagar com base no resultado do exercício, serão computados 
pelo valor atualizado até a data do balanço. 

As obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão 

convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. 

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As obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não circulante 
serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando 

houver efeito relevante. Veremos isso adiante, em ajuste a valor presente. 

2 - CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos CFC 1292/10. 

O teste de recuperabilidade foi introduzido nas normas contábeis brasileiras 
em virtude do processo de convergência às normas internacionais. Está 
previsto no artigo 183 da 6404 e regulamentado no CPC 01, e deve ser 
aplicado aos itens do imobilizado e do intangível. 

A 6404 deixa claro que o intuito do teste, além de registrar as perdas do 
capital aplicado, é também revisar os critérios e as estimativas envolvidas no 
cálculo de depreciação, exaustão e amortização. 

O objetivo do CPC 01 é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar 
para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor 
que não exceda seus valores de recuperação. 

Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de 
recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo 
uso ou pela venda do ativo. 

Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de 
perdas, e a Norma requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por 
desvalorização. 

A Norma também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para 

perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas. 

Antes de dar início ao seu estudo, vamos entender alguns conceitos utilizados 

pelo CPC 01: 

Mercado ativo 

É um mercado no qual todas as seguintes condições existem: 

os itens transacionados no mercado são homogêneos; 

vendedores e compradores com disposição para negociar podem ser 
encontrados a qualquer momento para efetuar a transação; 

os preços estão disponíveis para o público. 

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Valor contábil 

É o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução 

de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste 
para perdas. 

Unidade geradora de caixa 

É o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas 

essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros 
ativos ou outros grupos de ativos. 

Ativos corporativos 

São ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que 
contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto 
da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras unidades 
geradoras de caixa. 

Despesas de venda ou de baixa 

São despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um 
ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras 
e de impostos sobre o resultado gerado. 

Valor depreciável, amortizável e exaurível 

É o custo de um ativo, ou outra base que substitua o custo nas demonstrações 

contábeis, menos seu valor residual. 

Depreciação, amortização e exaustão 

É a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de 

ativos durante sua vida útil. 

Valor justo líquido de despesa de venda 

É o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de 

caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e 
interessadas, menos as despesas estimadas de venda. 

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Perda por desvalorização 

É o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de 

caixa excede seu valor recuperável. 

Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa 

É o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o 

seu valor em uso. 

Vida útil é: 

Valor recuperável = o maior entre valor líquido de 

venda e valor em uso. 

A t e n ç ã o ! ! ! 

2.1 - O que é o teste de recuperabilidade? 

Estudemos o seguinte exemplo. 

A sociedade possui um equipamento na linha de produção, reconhecido no 

imobilizado por 1000, com 300 de depreciação acumulada e 100 em provisão 

O período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; 

O número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a 
entidade espera obter do ativo. 

ou 

Valor em uso 

É o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de 
um ativo ou de unidade geradora de caixa. 

Valor residual 

É o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir 

as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição 
esperadas para o fim de sua vida útil. 

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para perdas. Logo, valor contábil =1000 - 300 - 100 =600 

Se a sociedade fosse vendê-lo hoje, obteria 500, com um custo para venda e 
remoção de 200. O valor líquido de venda seria de 300. 

Mantendo o equipamento em produção, durante o restante de sua vida útil, a 

área de produção estima que ele geraria retorno de 400. 

Então temos: 

valor contábil 600 

valor líquido de venda 300 

valor em uso 400 

Qual o valor recuperável? 

É o maior entre o valor líquido de venda e o valor em uso. 

No nosso caso é 400. 

Há perda por desvalorização? 

Comparamos o valor recuperável com o valor contábil: 

se valor recuperável maior que o valor contábil, é possível recuperar o 

valor investido no bem ou direito e não há perda, logo não se faz nada. 

se valor recuperável for menor que valor contábil o ativo está registrado 
por um valor acima do que se pode recuperar e a então a diferença deve 
ser reconhecida como perda por desvalorização. 

Valor contábil 600 

Valor recuperável 400 

Logo, reconheceremos uma perda por impairment, ou por redução ao valor 
recuperável, ou por desvalorização, de 200. Perda por desvalorização é o valor 
pelo qual o valor contábil de um ativo excede seu valor recuperável. 

Note que, se o valor líquido de venda ou o valor em uso, for maior do que o 

valor contábil, já podemos encerrar o teste, pois o valor recuperável será 

maior do que o contábil e não haverá perda e não haverá nenhum registro a 

fazer. 

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O teste só produzirá efeitos na situação do ativo se o valor recuperável for 
menor do que o contábil. 

Uma vez detectada a perda por desvalorização deverão ser revisados e 

ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica 
estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 

Quando efetuar o teste de recuperabilidade? 

A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma 

indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma 
indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo. 

Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor 
recuperável, a entidade deve testar, no mínimo anualmente, a redução ao 

valor recuperável de: 

um ativo intangível com vida útil indefinida, ou de 

um ativo intangível ainda não disponível para uso 

o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em 
combinação de negócios. 

Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer 
momento no período de um ano, desde que seja executado, todo ano, no 
mesmo período. 

Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em 

períodos diferentes. 

Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante 

o ano corrente, devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim 
do ano corrente; 

A t e n ç ã o ! ! ! 

Impairment anual obrigatório: 

Intangível com vida útil indefinida 

Intangível ainda não disponível para uso 

Ágio por rentabilidade futura (goodwill). 

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2.2 - O que avaliar para decidir se há indícios de desvalorização? 

Fontes externas de informação 

o valor de mercado do ativo diminuiu significativamente, mais do que 
seria de se esperar 

mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram 
ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente da entidade ou do ativo 

as taxas de juros e de retorno sobre investimentos aumentaram durante 
o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto 
da empresa 

o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor 
de suas ações no mercado; 

Fontes internas de informação 

evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 

mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram 
durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão 
pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado 

evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o 
desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado; 

É possível determinar o valor justo mesmo que um ativo não seja negociado 

em mercado ativo. Entretanto, algumas vezes não será possível determinar o 
valor justo, nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor 

recuperável. 

Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda 
materialmente seu valor justo líquido de despesas de venda, o valor justo 
líquido de despesas de venda do ativo pode ser considerado como seu valor 
recuperável. 

Elementos a considerar no cálculo do valor em uso 

estimativa dos fluxos de caixa futuros a serem obtidos com o ativo; 

possíveis variações no montante ou no período dos fluxos de caixa 

futuros; 

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2.3 - Como reconhecer a perda por desvalorização? 

A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na 
demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. 

Nesse caso, qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como 

diminuição do saldo da reserva reavaliação. 

Vocês lembram que já estudamos o fim da reserva de reavaliação, não é 

mesmo? Pois bem, caso haja saldo nessa reserva, a perda deve ser lançada 

em contrapartida desse saldo, até o seu limite. 

Reconhecimento da desvalorização 

Caso normal - sem reserva de reavaliação 

Perda de 200. 

Lançamento 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 

Caso haja reserva a ser amortizada 

Perda de 200, com reserva de 200 

D Reserva de Reavaliação (PL) 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 

Perda de 200, com reserva de 100 

D Reserva de Reavaliação (PL) 100 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 100 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 200 

taxa de juros livre de risco utilizada pela entidade; 

preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e 

outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado 
iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa 

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2.4 - Ajuste na depreciação, exaustão e amortização 

Reconhecida a perda por desvalorização, a despesa de depreciação, 

amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para 
alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), 
em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente. 

Exemplo: 

Intangível - Direitos de concessão 

Valor reconhecido: 2000 

Valor residual: 200 

Valor amortizável: 1800 

Prazo do contrato: 5 anos 

Taxa de Amortização: 360 por ano 

Amortização acumulada: 360 

Prazo restante: 4 anos 

Valor recuperável determinado no impairment: 1000 

Novo valor contábil: 1000 

Novo valor amortizável: 800 

Nova taxa de Amortização: 200 por ano (800/4) 

2.5 - Reversão da perda por desvalorização 

A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma 

indicação de que a perda por desvalorização reconhecida em períodos 

anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura 

(goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma 
indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo. 

Reversão não vale para goodwill. Falaremos sobre ele na aula de intangíveis. 

Para fazer a avaliação, a entidade deve considerar os mesmos fatores que 
utiliza para avaliar a possibilidade de perda, porém, desta vez, procurando 

efeitos contrários aos que causaram a desvalorização. 

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O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de 
rentabilidade futura (goodwill), atribuível à reversão de perda por 
desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado 
(líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por 
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores. 

Exemplo: 

Valor contábil inicial: 900 

Valor recuperável determinado no teste anterior: 500 

Valor provisionado no teste anterior: 400 (900 - 500) 

Novo valor recuperável 1000 

Limite permitido para reversão 400 

Ou seja, o novo teste indica um aumento de 500 no valor do item, mas não se 
pode reverter mais do que foi provisionado, porque estaríamos alterando o 
valor do ativo para um valor maior do que aquele pelo qual ele foi 
originalmente contabilizado, então revertemos apenas 400. 

Lançamento: 

D Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 

C Receita reversão de provisão para perdas 400 

Muito bem, paramos a teoria aqui, por hoje. 

Agora, vamos exercitar! 

Ainda temos poucas questões da Esaf nos temas de hoje. São assuntos que 

recentemente começaram a ser explorados pela banca, e não podemos deixá-
los de lado. Vocês perceberão a importância avaliando a quantidade de 
questões que existem das outras bancas, que organizam concursos com mais 

frequência do que a Esaf. 

Fiquem tranquilos. Como disse, resolveremos todas questões da Esaf que 

estão aí na praça até o final do curso. 

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Exercícios Resolvidos 

1 - Esaf 2013 Contador MF - Não é um fator que interfere no valor realizável 

líquido dos estoques: 

a) a obsolescência. 

b) o abalroamento. 
c) a queda permanente de preço de venda. 
d) o perecimento. 
e) a redução do custo fixo de energia. 

Vamos lá! 
A base para o cálculo do valor realizável líquido dos estoques é o valor que a 
empresa espera obter com a sua venda no mercado. E isso depende, co o 
vimos durante a aula, da Provisão para ajuste ao valor de mercado. 
A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. No caso desses 

itens, se o custo no mercado hoje for maior do que o registrado, não fazemos 
nada. Se o valor de mercado for menor do que o registrado, fazemos a 
provisão. 
Ora, a obsolescência, a queda do preço de venda e o perecimento de uma 
mercadoria, afetam o valor de mercado. O abalroamento, com certeza, 

também, embora seja estranho imaginar um estoque sendo abalroado, 
enfim... 

O custo fixo da energia, NÃO afeta o valor de mercado, pois, no momento 
da venda, serão inseridos no cálculo do valor realizável apenas os custos 
diretamente ligados a essa venda. Qualquer custo fixo não entra nesse cálculo. 

Vamos lembrar: 
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos 

negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos 

estimados necessários para se concretizar a venda. 

Entram no cálculo das despesas estimadas para conclusão: 

As despesas diretamente relacionadas com a venda do produto e a cobrança 

de seu valor, tais como comissões, fretes, embalagens, taxas e desconto das 
duplicatas etc. 

Não entram no cálculo: 

As despesas que beneficiam genericamente todos os produtos da sociedade, 
como propaganda, despesas gerais, administrativas etc. 

Gaba: E 

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2 - Esaf 2013 AFC STN - A empresa Bastilha S.A. tem em seu imobilizado 
uma unidade geradora de caixa contabilizada com os seguintes valores: 

O contador, ao avaliar a unidade geradora de caixa ao final de 2012, apurou os 
seguintes valores: 

Com base nos dados, deve o contador, em dezembro de 2012: 
a) estornar a perda de valor recuperável em R$ 25.000,00. 
b) manter o valor contábil de R$ 75.000,00. 
c) reverter parte da perda de valor recuperável em R$ 10.500,00. 
d) constituir a perda de valor recuperável em R$ 15.000,00. 
e) complementar a perda de valor recuperável em R$ 500,00. 

Turma, mais uma questão sobre o teste de recuperabilidade! A Esaf começou a 

cobrar esse assunto há pouco tempo. 

Em 2011 temos: 

Valor contábil = 100 000 - 10 000 - 15 000 = 75 000 

Em 2012 nos foram fornecidas as informações para fazer o teste de 
recuperabilidade: 

Valor Justo: 50 000 
Valor em Uso: 64 500 

Qual o valor recuperável? 

É o maior entre o valor líquido de venda (vl de mercado ou vl justo) e o valor 

em uso, nesse caso, temos 64 500. Guardemos esse valor. 

Mas e o valor contábil de 2012? 
Em 2011 tínhamos 75 000, agora, temos: 

75 000 - 10 000 da depreciação = 65 000. 

CONTAS 
Imobilizado - custo histórico 

Depreciação (10% ao ano) 
Perda de Valor Recuperável 

VALORES EM 2011 

R$ 100.000,00 
R$ 10.000,00 
R$ 15.000,00 

CONTAS 

Valor Justo da unidade 
Valor em Uso da unidade 

VALORES EM 2012 

R$ 50.000,00 
R$ 64.500,00 

Há perda por desvalorização? 

Comparamos o valor recuperável com o valor contábil: 

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se valor recuperável maior que o valor contábil, é possível recuperar o 
valor investido no bem ou direito e não há perda, logo não se faz nada. 
se valor recuperável for menor que valor contábil o ativo está registrado 

por um valor acima do que se pode recuperar e a então a diferença deve 

ser reconhecida como perda por desvalorização. 

Valor contábil 65 000 
Valor recuperável 64 500 

Logo, em 2012, há que se reconhecer uma perda por desvalorização de 
500. 

Vamos lembrar o lançamento: 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 500 

Gaba: E 

3 - Esaf 2013 AFC STN - São critérios de avaliação das propriedades para 
investimentos: 
a) método de custo e valor justo. 
b) custo histórico corrigido e valor justo. 
c) valor de liquidação e método do custo corrente. 
d) somente são avaliados pelo valor justo. 
e) só podem ser avaliados pelo custo de aquisição. 

As propriedades para investimento encaixam-se na última linha do nosso 

quadro e devem ser avaliadas pelo custo ou mercado (vl justo), dos dois o 
menor. 

Vamos ao quadro das formas de avaliação dos investimentos. 

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Investimentos 

Método de 

Avaliação 

Localização no 

Ativo 

Contrapartida da 

Avaliação 

Destinadas à 

Negociação 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Disponíveis para 

venda 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Ajuste de Avaliação 

Patrimonial 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Participação em 

coligadas ou 

controladas 

MEP 

ANC/Investimentos 

Resultado e AAP 

Participação em 

não Coligadas e 

Controladas 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investimentos 

Resultado 

Demais 

Investimentos 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investimentos 

Resultado 

Gaba: A 

4 - Esaf 2012 AFRFB - A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no 

norte do país. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, 
registrados no ativo imobilizado. 
No primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor 
recuperável de R$ 15.000,00. 
No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e 
único interessado na aquisição, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do 

fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. 

Dessa forma, deve o contador da empresa: 

a) manter o valor do investimento, visto não haver perda de valor recuperável. 

b) reconhecer um complemento de perda de valor recuperável de R$ 5.000,00. 

c) reverter parte da perda de valor recuperável no valor de R$ 25.000,00. 
d) registrar um complemento de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. 
e) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 50.000,00. 

Vamos lá, mais uma de recuperabilidade! 

Valor contábil ao final do primeiro ano: 

1 000 000 - 15 000 = 985 000 

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No segundo ano temos as informações para o teste: 

Valor de venda 950 000 
Valor em uso 980 000 

Qual o valor recuperável? 

É o maior entre o valor líquido de venda (vl de mercado ou vl justo) e o valor 

em uso, nesse caso, temos 980 000. 

Logo, como o valor contábil anterior era de 985 000, teremos que reconhecer 
uma perda de: 985000. - 980000 = 5000 

Vamos lembrar o lançamento: 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 5000 

Gaba: B 

5 - Esaf 2012 AFRFB - A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina 

copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhões, com vida útil 
estimada na capacidade total de reprodução de 5 milhões de cópias. A 
expectativa é de que, após o uso total da máquina, a empresa obtenha por 
este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de até 5 
anos para atingir a utilização integral da máquina. No período de 2008/2009, a 
empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas e no 
decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010, 
o Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor 

recuperável desse ativo R$ 440.000,00. Com base nos dados fornecidos, é 
possível afirmar que: 

a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00. 

b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00. 

c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de 

R$ 640.000,00. 

d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00. 
e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 
200.000,00. 

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Turma, depreciação será assunto de aulas futuras, mas vou adiantar alguma 

coisa nessa aula, para já irmos desenferrujando. 

Valor contábil: 1 200 000 
Valor depreciável: 1 000 000 
Valor residual: 200 000 (não se deprecia esse valor) 
Vida útil: 5 milhões de cópias 

Logo, a cada cópia, deprecia-se a máquina em 0,20 (1 mi / 5 mi) 

Depreciação: 0,20 por cópia 

Depreciação em 2008/2009 = 2 500 000 x 0,20 = 500 000 
Depreciação em 2010 = 1 300 000 x 0,20 = 260 000 

Valor contábil em 2010 (ou contábil líquido) 

1 200 000 - 500 000 - 260 000 = 440 000 

Valor recuperável em 2010 = 440 000 

Logo, não há perda por recuperabilidade. 

Vamos ver as alternativas: 

Letra A, correta! 
Letra B, errada. A depreciação acumulada é de 760 000 
Letra C, errada. A depreciação de 2010 é de 260 000 
Letra D, errada. O valor contábil líquido é 440 000 

Só para esclarecer: 

VL Líq Contábil = Vl Contábil Bruto - Deprec Acumulada - Provisões 

Letra E, errada. Não há perda a ser reconhecida. 

Gaba: A 

6 - Cespe - 2013 - ANP - Com relação à depreciação e à amortização de 
ativos, julgue os itens a seguir. 

Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu 
valor depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua 

vida útil, represente os benefícios econômicos futuros que a venda desses bens 

ainda será capaz de proporcionar à empresa que detém o seu controle. 

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Creio que não nos fará mal perder alguns minutos com algumas questões 
recentes de depreciação, haja vista que também são instrumentos utilizados 
para mensurar o valor de ativos. 

Vamos lá! Um exemplo para entender o que o texto da questão está dizendo: 
Valor contábil: 80 
Valor depreciável: 60 
Valor residual: 20 (não se deprecia esse valor) 
Vida útil: 4 anos 

Depreciação: 15 ao ano 
Logo, ao final da vida útil, espera-se que o ativo valha 20, e que sua venda 

faça fluir benefícios econômicos para a entidade. Assertiva correta. 

Gaba: C 

7 - Cespe - 2013 - ANP - Comparativamente aos métodos dos saldos 
decrescentes e das unidades produzidas, o método linear resulta em despesas 
de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo, refletindo um 
padrão instável do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados 
incorporados no ativo. 

Errado. O método linear é o que mantém as despesas de depreciação 

constantes. Os outros citados resultam em despesas inconstantes. 

Gaba: E 

8 - Cespe - 2013 - ANP  - O s ativos intangíveis estão sujeitos à amortização 
com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores 
econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida útil 
indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. 

Veremos isso com calma na aula sobre os intangíveis. Mas já adianto que 

intangível sem vida útil definida não está sujeito à amortização, e sim ao teste 
de recuperabilidade, sempre que houver indício de desvalorização, e, no 
mínimo, anualmente. 

Gaba: E 

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9 - Cespe - 2013 - ANP - O reparo e a manutenção de um ativo podem 
preservar suas condições originais, mas não evitam a necessidade de depreciá-
lo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é considerado na 
determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor 
da depreciação. 

Perfeito. Ao sofrer uma manutenção que implique aumento de sua vida útil, o 

ativo deve ter os critérios de depreciação revistos. 

Gaba: C 

10 - Cespe - 2013 - ANP - Com relação ao efeito contábil das transações 

realizadas por uma companhia aberta, julgue os itens a seguir. Os itens de 

estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus 
custos individuais, os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis 

líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos. 

Mercadorias, Matérias Primas, Produtos e Almoxarifado 
Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão 
para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. 
Provisão para ajuste ao valor de mercado 

A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. 

No caso desses itens, se o custo no mercado for maior do que o registrado, 
não fazemos nada. Se o valor de mercado for menor do que o registrado, 

fazemos a provisão. 

Gaba: E 

11 - Cespe - 2013 - CNJ - Em janeiro de 2008, para ajudar no transporte 

gratuito de estudantes, determinada escola municipal adquiriu um ônibus 
escolar no valor de R$ 100.000,00. A escola estimou uma vida útil de cinco 
anos para o ônibus (depreciação linear). O ônibus foi danificado 36 meses 
depois em acidente na estrada, gerando um custo de R$ 30.000,00 para sua 
recuperação. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O custo de um 
novo ônibus para realização de serviço similar é de R$ 120.000,00. 

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Considerando a situação acima e com base na abordagem da recuperação do 
custo, julgue os itens seguintes acerca da perda por irrecuperabilidade. O valor 
da perda por irrecuperabilidade será de R$ 22.000,00. 

Muito bem! 

Valor do Ativo: 
Valor contábil em janeiro/2008: 100000 
Vida Útil: 5 anos 

Depreciação: 20000 ao ano 

Valor contábil em janeiro/2011: 40000 
Valor ativado por custo de reforma: 30000 

Novo valor contábil: 70000 

Teste de Recuperabilidade: 

O único valor de referência que temos é o valor de mercado de um item 
similar, e já sabemos que podemos usá-lo. 
O similar custa 120000, que depreciados por 3 anos na mesma condição do 
ativo em questão (vida útil 5 anos) resultariam em um valor de 48000. Logo, 
sendo esse o nosso único parâmetro, ele passa a ser o valor recuperável. 

Então temos: 

Valor contábil do ativo: 70000 
Valor Recuperável: 48000 

Perda por redução ao valor recuperável: 22000 

O examinador chamou de perda por irrecuperabilidade. 

Gaba: C 

12 - Cespe - 2013 - CNJ - O custo de reposição depreciado desse ônibus 

escolar será de R$ 48.000,00. 

Correto. É o valor de mercado, como já vimos. 
Ônibus novo: 120000 

Vida Útil: 5 anos 

Depreciação: 24000 ao ano 

Valor contábil após 3 anos: 48000 

Gaba: C 

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13 - Cespe - 2013 - CNJ - Acerca de contas patrimoniais, suas 

características, seu registro e sua evidenciação, julgue os itens a seguir, 
considerando que a sigla CPC corresponde a Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis. Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção 

periódica de um item do ativo imobilizado no valor contábil desse item. Pelo 

contrário, quando incorridos, esses custos são reconhecidos no resultado. 

Correto. Manutenções periódicas são despesas. Estudaremos isso no CPC sobre 
Imobilizados. 

Gaba: C 

14 - Cespe - 2013 - CNJ - Os pronunciamentos do CPC determinam que, na 

fase em que o ativo intangível ainda não está disponível para uso, sua 
capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para recuperar seu valor 
contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele já 
está disponível para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade 

proceda, no mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo 
intangível que ainda não esteja disponível para uso. 

Gaba: C 

15 - Cespe - 2013 - CNJ - A respeito de demonstrações contábeis, seus 

componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue os itens 
subsequentes. 

Os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para 

venda devem ser mensurados pelo maior entre os seguintes valores: o 
contábil, até então registrado, e o justo menos as despesas de venda. Além 

disso, esses ativos, bem como o resultado das operações descontinuadas na 
demonstração do resultado, devem ser evidenciados no balanço patrimonial, 
separadamente. 

Impairment anual obrigatório: 

Intangível com vida útil indefinida 

Intangível ainda não disponível para uso 

Ágio por rentabilidade futura (goodwill). 

background image

Aplicações em instrumentos financeiros 

Avaliação 

Contrapartida 

da Avaliação 

Contrapartida 

dos Dividendos 

Destinadas à 

Negociação 

Imediata 

Valor Justo 

Resultado 

Resultado 

Disponíveis 

para venda 

futura 

Valor Justo 

Ajuste de 
Avaliação 

Patrimonial 

Resultado 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de 

Aquisição ou 

Mercado, o 

menor 

Resultado 

Resultado 

Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) 

É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação 

não compulsória realizada entre partes independentes; 

Como vemos, os ativos disponíveis para venda (ou mantidos para venda) 

devem ser avaliados a valor justo, independentemente de comparação com o 

valor contábil. Esses ativos são contabilizados normalmente no BP. 

Gaba: E 

16 - Cespe - 2012 - TRE-RJ - O Conselho Federal de Contabilidade e o 

Comitê de Pronunciamentos Contábeis são responsáveis pela elaboração das 
normas contábeis comumente aceitas. Sobre essas normas, julgue os itens que 
se seguem. 

O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor 

justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de 

caixa e o seu valor de uso. 

background image

Valor justo (fair value) - é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, 

ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e 
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a 
liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 

Gaba: C 

17- Cespe - 2012 - MPE-PI - O teste de recuperabilidade de ativos deve ser 

realizado anualmente para ativos intangíveis com vida útil indefinida. 

Gaba: C 

18 - Cespe - 2011 - TCU - Com respeito à análise das demonstrações 

contábeis das empresas, julgue os itens: 

As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda, feitas em 

instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de 

crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem 
ser avaliadas pelo fair value. 

Valor recuperável = o maior entre valor líquido de 

venda e valor em uso. 

Atenção!!! 

Impairment anual obrigatório: 

Intangível com vida útil indefinida 

Intangível ainda não disponível para uso 

Ágio por rentabilidade futura (goodwill). 

Atenção!!! 

background image

Aplicações em instrumentos financeiros 

Avaliação 

Contrapartida 

da Avaliação 

Contrapartida 

dos Dividendos 

Destinadas à 

Negociação 

Imediata 

Valor Justo 

Resultado 

Resultado 

Disponíveis 

para venda 

futura 

Valor Justo 

Ajuste de 
Avaliação 

Patrimonial 

Resultado 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de 

Aquisição ou 

Mercado, o 

menor 

Resultado 

Resultado 

Gaba: C 

19 - Cespe - 2011 - FUB -Julgue os itens seguintes, de acordo com os 

critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.° 
6.404/1976 pelas Leis n.° 11.638/2007 e n.° 11.941/2009. 

O valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido pelo cálculo do 
valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros 
similares. 

6404 - Valor justo para instrumentos financeiros (valor de mercado) 

É o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação 
não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um 
mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 

o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação 
de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco 
similares; 

o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para 

instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 

o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros." 

Gaba: C 

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20 - Cespe - 2011 -  F U B - Julgue os itens seguintes, de acordo com os 

critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.° 
6.404/1976 pelas Leis n.° 11.638/2007 e n.° 11.941/2009. 

O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos 
societários. 

Investimentos 

Localização no 

Ativo 

Método de 

Avaliação 

Contrapartida da 

Avaliação 

Destinadas à 

Negociação 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Disponíveis para 

venda 

Valor Justo 

AC ou ANC/RLP 

Ajuste de Avaliação 

Patrimonial 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

AC ou ANC/RLP 

Resultado 

Participação em 

coligadas ou 

controladas 

MEP 

ANC/Investimentos 

Resultado e AAP 

Participação em 

não Coligadas e 

Controladas 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investi mentos 

Resultado 

Demais 

Investimentos 

Custo de Aquisição 

ou Mercado, o 

menor 

ANC/Investimentos 

Resultado 

Como se vê no quadro, esse método é utilizado nos investimentos em 
participações em não coligadas e não controladas. 

Gaba: E 

21 - Cespe - 2011 -  F U B - Avaliam-se os ativos intangíveis pelo custo 
incorrido na aquisição, vedada qualquer dedução. 

Avaliação de Imobilizados e Intangíveis 

Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da 
depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por 

teste de recuperabilidade. 

Os intangíveis serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido pela, 
amortização acumulada, quando cabível ou por teste de recuperabilidade. 

Gaba: E 

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22 - Cespe - 2011 - FUB - Os estoques devem ser avaliados pelo custo de 
aquisição ou de fabricação, reduzido por estimativas de perdas para ajuste ao 
preço de mercado, quando este for inferior, vedado qualquer outro critério. 

Estoques 
Serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão 
para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior. 

Valor de mercado dos estoques 

O preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os 
impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro. 
Provisão para ajuste ao valor de mercado 

A regra é custo registrado ou mercado, dos dois o menor. 

Exceção 
Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser 
avaliados pelo valor de mercado, quando esse for o costume mercantil aceito 
pela técnica contábil. 

Logo, existem critérios de exceção. 

Gaba: E 

23 - Cespe - 2011 - STM - Obras de arte não podem ser registradas em 

contas de ativo imobilizado, devendo, obrigatoriamente, ser inscritas em grupo 

próprio de investimentos. 

Errado. Isso vai depender de qual a finalidade da obra de arte para a entidade. 

Para um museu é um imobilizado. Para um fundo de investimentos em arte, é 
um investimento. 

Gaba: E 

24 - Cespe - 2010 - TRT - Quando adquire participação no capital social de 
outra empresa na forma de ações negociáveis em bolsa de valores, com a 
intenção de vendê-las no curso do exercício financeiro seguinte, a empresa 
adquirente deve registrar o direito pelo valor de custo de aquisição ou valor de 
emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao 

valor provável de realização, quando este for inferior. 

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Aplicações em instrumentos financeiros 

Avaliação 

Contrapartida 

da Avaliação 

Contrapartida 

dos Dividendos 

Destinadas à 

Negociação 

Imediata 

Valor Justo 

Resultado 

Resultado 

Disponíveis 

para venda 

futura 

Valor Justo 

Ajuste de 
Avaliação 

Patrimonial 

Resultado 

Mantidas até o 

vencimento 

Custo de 

Aquisição ou 

Mercado, o 

menor 

Resultado 

Resultado 

As ações citadas no enunciado classificam-se como disponíveis para venda 
futura. E deverão ser atualizadas pelo valor justo (ou provável de realização). 

Porém esta atualização será feita independentemente de o valor justo estar 

acima ou abaixo do valor registrado. 

Gaba: E 

25 - Cespe - 2010 - IPAJM - O princípio contábil do custo histórico não 
reflete o valor de uma empresa em determinado dia, a não ser no momento 
histórico de seu registro inicial. A utilização do fair value (valor justo) ou do 

valor de mercado, entretanto, pode oferecer dificuldades na prática, embora, 
teoricamente, esses valores possam ser considerados mais aconselháveis do 

que a avaliação pelo custo histórico. 

H. Franco. A contabilidade da era da informação: In: Temas discutidos no XV 

Congresso Mundial de Contadores de Paris. São Paulo: Atlas, 1999, p. 284 . 

Refletindo a discussão em torno da questão da avaliação dos itens 
patrimoniais, recentes alterações na Lei n.° 6.404/1976 introduziram o 

conceito de valor justo de itens do ativo, conceito que possui aplicações 
variadas, dependendo do ativo que se quer avaliar. Acerca desse tema, 
assinale a opção correta. 

a) Para estoques em geral, o valor justo é o custo de reposição. 

b) Para bens do ativo imobilizado, o valor justo é o preço de transferência. 

c) Para as matérias-primas, o valor justo é o preço líquido de realização por 
venda no mercado. 

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d) Para instrumentos financeiros sem mercado ativo, o valor justo é o valor 
obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação. 

e) O valor que se pode obter em um mercado ativo, decorrente de transação 

não compulsória realizada entre partes independentes, é o conceito de valor 

justo para mercadorias destinadas à venda. 

Vamos ver: 

6404 - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 

- das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam 

ser repostos, mediante compra no mercado; 

- dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização 

mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas 
necessárias para a venda, e a margem de lucro; 

- dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a 

terceiros. 

- dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado 

ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes 

independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado 
instrumento financeiro: 

o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de 
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos 
financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 
o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros. 

Os imobilizados serão avaliados pelo custo de aquisição deduzido da 
depreciação, amortização ou exaustão acumuladas, conforme o caso, ou por 

teste de recuperabilidade. 

Gaba: D 

26 - Cespe - 2010 - ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada 
uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de 
negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. Determinada entidade, ao 
realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, não encontrou 
mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, porém, que o 

correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões. O valor contábil líquido da 

background image

unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões. Nessa situação, a 

entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e no resultado do 

período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões. 

Valor contábil: 12 
Valor em uso: 10 
Valor líquido de venda: não disponível. 

Nesse caso, o valor recuperável é 10, e lançamos a perda desvalorização no 

valor de 2. 

Lançamento: 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 2 

Gaba: C 

27 - Cespe - 2010 - ABIN - Ao realizar os testes para a recuperabilidade de 
seus ativos, determinada entidade realizou as estimativas para o valor 
recuperável de sua unidade geradora de caixa, encontrando um valor 
realizável líquido de R$ 3,5 milhões e um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor 
contábil líquido da unidade geradora de caixa está registrado como R$ 4 
milhões. Nessa situação, a entidade deverá reconhecer uma perda ao valor 
recuperável de R$ 1 milhão. 

Valor contábil: 4 
Valor em uso: 3 
Valor líquido de venda: 3,5 

Nesse caso, o valor recuperável é 3,5 e lançamos a perda desvalorização no 

valor de 0,5 milhão. 

Lançamento: 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 0,5 

Gaba: E 

28 - Cespe - 2010 - ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada 
uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de 
negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. 

Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada 

entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As 
estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita 

background image

marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A 

entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O 
valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$ 
8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à 

unidade geradora de caixa. 

Possibilidade de futura reorganização não deve ser considerada. O ágio por 

expectativa de rendimentos futuros só deve ser reconhecido quando o negócio 
se concretizar. 

Valor contábil: 8 
Valor em uso: 7 
Valor líquido de venda: não disponível 

Nesse caso, o valor recuperável é 7 e lançamos a perda desvalorização no 

valor de 1. 

Lançamento: 

D Despesa com perda por desvalorização de ativo 

C Provisão para perda por desvalorização (retif. do ativo) 1 

Gaba: E 

29 - Cespe - 2010 - ABIN - A entidade deve testar a redução ao valor 
recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando 
seu valor contábil com seu valor recuperável,caso exista alguma indicação de 
redução no mercado ativo do intangível. 

Deve ser testado todo ano, independentemente de haver indicação. E quando 
houver indicação também deve ser testado. 

Gaba: E 

Impairment anual obrigatório: 

Intangível com vida útil indefinida 

Intangível ainda não disponível para uso 

Ágio por rentabilidade futura (goodwill). 

Atenção!!! 

background image

30 - Cespe - 2010 - MPU - A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível da Companhia deve ser registrada periodicamente nas 
contas de depreciação, de amortização ou de exaustão, sendo vedada qualquer 
alteração nos critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica 
estimada do bem e para o cálculo da redução de valor a contabilizar. 

Os critérios devem ser revistos caso ocorram alterações na vida útil, no valor, 
na utilização e em outros aspectos. É o que acontece no caso de alteração por 
recuperabilidade, por exemplo. 

Gaba: E 

31 - Cespe - 2010 - MPU - Com base no que dispõe a legislação sobre 
sociedades por ações, julgue os itens subsequentes. 

O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência de 
mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de 
caixa futuros de instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares. 

Vamos ver: 

6404 - Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 

- das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam 

ser repostos, mediante compra no mercado; 

- dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização 

mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas 
necessárias para a venda, e a margem de lucro; 

- dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a 

terceiros. 

- dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado 

ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes 
independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado 
instrumento financeiro: 

o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de 
outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 
o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para 
instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 
o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de 
precificação de instrumentos financeiros. 

Gaba: C 

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32 - Cespe - 2010 - MS - Uma clínica radiológica comprou um mamógrafo 
digital, por R$ 403.200,00, em 31/10/2006. Segundo o fabricante, a vida útil 
do aparelho é de oito anos. Nessa situação, se a empresa realizar a 
depreciação pelo método linear, no final de 2009, o valor líquido desse bem 
será aproximadamente 60% do valor de custo. 

Valor do Ativo: 403200 
Vida Útil: 8 anos 

Depreciação: 50400 ao ano, 4200 ao mês 

Out 2006 (inclusive) a Dez 2009: 38 meses 
Depreciação Acumulada: 159600 

Valor Líquido em Dez 2009: 243600 60,4% do custo 

Ou então: 
38 meses passados em 96. Restam 58 
58/96 = 60,4% do tempo restando, como é linear e sem residual, equivale ao 
valor que resta também. A conta é bem mais simples e rápida. 

Gaba: C 

33 - Cespe - 2010 - DPU - Determinada empresa adquiriu um caminhão em 

1.° de maio de 2006 por R$ 120.000,00, colocando-o imediatamente em uso. 

O valor residual deste imobilizado foi estimado em R$ 19.200,00 e sua vida útil 
em 4 anos. Anualmente, contudo, são realizadas despesas de manutenção no 
veículo estimadas em R$ 4.000,00, anuais. O setor de contabilidade reconhece 
mensalmente as despesas, incluindo a depreciação. 

Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a despesa de 
depreciação somou: 
a) em 2006, R$ 25.200,00. 
b) em 2007, R$ 29.200,00. 
c) em 2008, R$ 67.200,00 
d) em 2009, R$ 25.200,00. 
e) em 2010, R$ 12.400,00. 

Vejamos: 
Valor do Ativo: 120000 
Valor residual: 19200 
Valor depreciável = 120000 - 19200 = 100800 
Vida Útil: 4 anos 

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Depreciação: 25200 ao ano, 2100 ao mês 
Em 2006: 8 meses 16800 

Nos demais anos: 25200 ao ano. 

As despesas de manutenção periódica não são ativadas, sua contrapartida é 

direto no resultado. 

Gaba: D 

34 - Cespe - 2010 - TRE-MT - De acordo com os critérios de avaliação dos 
elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a Lei n.° 6.404/1976, 
obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto 
sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser 
avaliados pelo: 

a) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, 
amortização ou exaustão. 

b) seu valor justo. 
c) valor atualizado até a data do balanço. 
d) custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao 

valor de mercado, quando este for inferior. 
e) custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na 

realização do seu valor 

Avaliação do Passivo 

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com 

os seguintes critérios: 

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, 
inclusive Imposto sobre a Renda a pagar com base no resultado do 
exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do 
balanço; 

II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, 
serão convertidas em moeda nacional à taxa de câmbio em vigor na data do 
balanço; 

III - as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo não 
circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados 
quando houver efeito relevante. 

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Olhem o passivo aí!!! Não é muito pedido, mas uma hora cai! Temos que 
saber. 

Gaba: C 

35- FCC-MPEAP-2012 - Para que seja reconhecida uma perda de valor 
recuperável de um ativo, o valor: 

A) de custo estará sempre maior do que o valor em uso. 

B) em uso sempre superará o valor de custo. 

C) justo encontrado sempre superará o valor de custo. 

D) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. 
E) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo. 

Se um deles for maior do que o valor contábil, não fazemos nada. 

Gaba: E 

36 - CFC Suficiência 2011 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos se 
aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: 
a) Ativo Intangível. 
b) Estoque. 
c) Imobilizado. 
d) Investimento em Controlada. 

Somente os elementos do imobilizado e do intangível estão sujeitos ao teste de 
recuperabilidade. 

Gaba: B 

Valor recuperável = o maior entre valor de venda e 

valor em uso. 

Atenção!!! 

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Para responder às questões de números 37 a 39, considere os dados a seguir. 

A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes 
características: 

VL Líquido de venda: 5 100 000 
VL Uso 5 000 000 
VL Contábil bruto 8 000 000 

Depreciação acumulada 2 000 000 
Provisões para perda registradas 600 000 

37 - FCC-ICMS-SP-2009 - O valor recuperável desse ativo é, em R$: 

A) 5.000.000,00 

B) 5.100.000,00 

C) 5.400.000,00 

D) 5.600.000,00 
E) 6.000.000,00 

Valor recuperável = o maior entre valor de venda e valor em uso 
Venda: 5 100 000 = VL Recuperável 

Uso: 5 000 000 

Gaba: B 

38 - FCC-ICMS-SP-2009 - O valor líquido contábil é, em R$: 

A) 6.000.000,00 

B) 5.600.000,00 

C) 5.400.000,00 

D) 5.100.000,00 

E) 5.000.000,00 

VL Líq Contábil = VI Bruto - Deprec Acumulada - Provisões = 5 400 000 

G a b a : C 

39 - FCC-ICMS-SP-2009 - A perda por redução ao valor recuperável é, em 
R$: 

A) 3.000.000,00 

B) 2.600.000,00 

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C) 1.000.000,00 

D) 600.000,00 
E) 300.000,00 

VL Líq Contábil = 5 400 000 
VL Recuperável = 5 100 000 

Perda a reconhecer: 300 000 

Gaba: E 

40 - FCC-TCE-2012 - A empresa Inovação S.A. fez um novo investimento em 

uma nova unidade de negócios, no nordeste brasileiro, no valor de R$ 

1.000.000,00. Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e 

inundação da fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento 

era de R$ 900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. 
Seu valor de venda apurado, mediante propostas formais de interessados a 
comprá-la, apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de 
caixa descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 
800.000,00. Neste caso a empresa deverá: 
A) registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00. 

B) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$ 

600.000,00. 
C) manter o valor de custo de R$ 900.000,00. 

D) restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00. 
E) registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00. 

VL Líq Contábil = 900 000 
VL Venda = 1 500 000 (Proposta formal deve ser considerada) 
VL Uso = 800 000 
VL Recuperável = 1 500 000 

Como o recuperável é maior do que o contábil, não há nada a reconhecer. 

Gaba: C 

Terminamos! Espero que tenham gostado de nossa aula hoje. Destruam com 

carinho a matéria e as questões!. Bons estudos!!! 

Até a próxima! 

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Lista das Questões Apresentadas 

1 - Esaf 2013 Contador MF - Não é um fator que interfere no valor realizável 

líquido dos estoques: 

a) a obsolescência. 

b) o abalroamento. 
c) a queda permanente de preço de venda. 
d) o perecimento. 
e) a redução do custo fixo de energia. 

2 - Esaf 2013 AFC STN - A empresa Bastilha S.A. tem em seu imobilizado 
uma unidade geradora de caixa contabilizada com os seguintes valores: 

O contador, ao avaliar a unidade geradora de caixa ao final de 2012, apurou os 
seguintes valores: 

Com base nos dados, deve o contador, em dezembro de 2012: 
a) estornar a perda de valor recuperável em R$ 25.000,00. 
b) manter o valor contábil de R$ 75.000,00. 
c) reverter parte da perda de valor recuperável em R$ 10.500,00. 
d) constituir a perda de valor recuperável em R$ 15.000,00. 
e) complementar a perda de valor recuperável em R$ 500,00. 

3 - Esaf 2013 AFC STN - São critérios de avaliação das propriedades para 
investimentos: 
a) método de custo e valor justo. 
b) custo histórico corrigido e valor justo. 
c) valor de liquidação e método do custo corrente. 
d) somente são avaliados pelo valor justo. 
e) só podem ser avaliados pelo custo de aquisição. 

CONTAS 
Imobilizado - custo histórico 

Depreciação (10% ao ano) 
Perda de Valor Recuperável 

VALORES EM 2011 

R$ 100.000,00 
R$ 10.000,00 
R$ 15.000,00 

CONTAS 

Valor Justo da unidade 
Valor em Uso da unidade 

VALORES EM 2012 

R$ 50.000,00 
R$ 64.500,00 

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4 - Esaf 2012 AFRFB - A empresa Highlith S.A. implantou nova unidade no 

norte do país. Os investimentos na unidade foram de R$ 1.000.000,00, 
registrados no ativo imobilizado. 
No primeiro ano, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor 
recuperável de R$ 15.000,00. 
No segundo ano, o valor da unidade, caso fosse vendida para o concorrente e 
único interessado na aquisição, seria de R$ 950.000,00. Ao analisar o valor do 

fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 980.000,00. 

Dessa forma, deve o contador da empresa: 

a) manter o valor do investimento, visto não haver perda de valor recuperável. 
b) reconhecer um complemento de perda de valor recuperável de R$ 5.000,00. 
c) reverter parte da perda de valor recuperável no valor de R$ 25.000,00. 
d) registrar um complemento de perda de valor recuperável de R$ 15.000,00. 
e) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 50.000,00. 

5 - Esaf 2012 AFRFB - A Cia. Gráfica Firmamento adquire uma máquina 

copiadora, em 02/01/2008, pelo valor de R$ 1,2 milhões, com vida útil 
estimada na capacidade total de reprodução de 5 milhões de cópias. A 
expectativa é de que, após o uso total da máquina, a empresa obtenha por 
este bem o valor de R$ 200.000,00, estabelecendo um prazo máximo de até 5 
anos para atingir a utilização integral da máquina. No período de 2008/2009, a 
empresa executou a reprodução de 2.500.000 das cópias esperadas e no 
decorrer de 2010 foram reproduzidas mais 1.300.000 cópias. Ao final de 2010, 
o Departamento de Gestão Patrimonial da empresa determina como valor 

recuperável desse ativo R$ 440.000,00. Com base nos dados fornecidos, é 
possível afirmar que: 
a) o valor depreciável dessa máquina é de R$ 1.000.000,00. 
b) o saldo da depreciação acumulado em 2010 é de R$ 720.000,00. 

c) em 2010 a empresa deve registrar como despesa de depreciação o valor de 

R$ 640.000,00. 

d) o valor líquido dessa máquina ao final de 2010 é R$ 240.000,00. 
e) ao final de 2010 a empresa deve reconhecer uma perda estimada de R$ 
200.000,00. 

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6 - Cespe - 2013 - ANP - Com relação à depreciação e à amortização de 
ativos, julgue os itens a seguir. 

Os ativos com valor residual maior que zero estão sujeitos à redução do seu 

valor depreciável. Isso faz que o valor contábil desses ativos, ao final de sua 
vida útil, represente os benefícios econômicos futuros que a venda desses bens 

ainda será capaz de proporcionar à empresa que detém o seu controle. 

7 - Cespe - 2013 - ANP - Comparativamente aos métodos dos saldos 
decrescentes e das unidades produzidas, o método linear resulta em despesas 
de depreciação inconstantes ao longo da vida útil do ativo, refletindo um 
padrão instável do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados 
incorporados no ativo. 

8 - Cespe - 2013 - ANP  - O s ativos intangíveis estão sujeitos à amortização 
com base na sua vida útil, que pode sofrer influência tanto de fatores 
econômicos quanto de fatores legais. Ativos intangíveis com vida útil 

indefinida, no entanto, devem ser amortizados no prazo máximo de dez anos. 

9 - Cespe - 2013 - ANP - O reparo e a manutenção de um ativo podem 

preservar suas condições originais, mas não evitam a necessidade de depreciá-
lo. No entanto, o programa de reparos e de manutenção é considerado na 
determinação da vida útil do ativo, exercendo, assim, influência sobre o valor 
da depreciação. 

10 - Cespe - 2013 - ANP - Com relação ao efeito contábil das transações 

realizadas por uma companhia aberta, julgue os itens a seguir. Os itens de 

estoques que, normalmente, não são intercambiáveis são avaliados pelos seus 
custos individuais, os quais devem ser ajustados aos seus valores realizáveis 

líquidos sempre que eles se revelarem superiores ou inferiores a esses custos. 

11 - Cespe - 2013 - CNJ - Em janeiro de 2008, para ajudar no transporte 

gratuito de estudantes, determinada escola municipal adquiriu um ônibus 
escolar no valor de R$ 100.000,00. A escola estimou uma vida útil de cinco 
anos para o ônibus (depreciação linear). O ônibus foi danificado 36 meses 
depois em acidente na estrada, gerando um custo de R$ 30.000,00 para sua 
recuperação. A restauração não afetará a vida útil do ativo. O custo de um 
novo ônibus para realização de serviço similar é de R$ 120.000,00. 

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Considerando a situação acima e com base na abordagem da recuperação do 
custo, julgue os itens seguintes acerca da perda por irrecuperabilidade. O valor 
da perda por irrecuperabilidade será de R$ 22.000,00. 

12 - Cespe - 2013 - CNJ - O custo de reposição depreciado desse ônibus 

escolar será de R$ 48.000,00. 

13 - Cespe - 2013 - CNJ - Acerca de contas patrimoniais, suas 

características, seu registro e sua evidenciação, julgue os itens a seguir, 
considerando que a sigla CPC corresponde a Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis. Uma entidade não deve reconhecer os custos da manutenção 
periódica de um item do ativo imobilizado no valor contábil desse item. Pelo 
contrário, quando incorridos, esses custos são reconhecidos no resultado. 

14 - Cespe - 2013 - CNJ - Os pronunciamentos do CPC determinam que, na 

fase em que o ativo intangível ainda não está disponível para uso, sua 
capacidade de gerar benefícios econômicos futuros para recuperar seu valor 

contábil é, usualmente, sujeita a maior incerteza que na fase em que ele já 
está disponível para ser utilizado. Portanto, é necessário que a entidade 
proceda, no mínimo anualmente, ao teste por desvalorização de ativo 
intangível que ainda não esteja disponível para uso. 

15 - Cespe - 2013 - CNJ - A respeito de demonstrações contábeis, seus 

componentes, seus respectivos registros e sua evidenciação, julgue os itens 
subsequentes. 

Os ativos que satisfazem aos critérios de classificação como mantidos para 
venda devem ser mensurados pelo maior entre os seguintes valores: o 
contábil, até então registrado, e o justo menos as despesas de venda. Além 
disso, esses ativos, bem como o resultado das operações descontinuadas na 
demonstração do resultado, devem ser evidenciados no balanço patrimonial, 
separadamente. 

16 - Cespe - 2012 - TRE-RJ - O Conselho Federal de Contabilidade e o 

Comitê de Pronunciamentos Contábeis são responsáveis pela elaboração das 
normas contábeis comumente aceitas. Sobre essas normas, julgue os itens que 
se seguem. 

O valor recuperável é definido como o maior número absoluto entre o valor 

justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de 

caixa e o seu valor de uso. 

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17- Cespe - 2012 - MPE-PI - O teste de recuperabilidade de ativos deve ser 

realizado anualmente para ativos intangíveis com vida útil indefinida. 

18 - Cespe - 2011 - TCU - Com respeito à análise das demonstrações 

contábeis das empresas, julgue os itens: 

As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda, feitas em 

instrumentos financeiros (inclusive derivativos) e em direitos e títulos de 
crédito (classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo), devem 
ser avaliadas pelo fair value. 

19 - Cespe - 2011 - FUB -Julgue os itens seguintes, de acordo com os 

critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.° 
6.404/1976 pelas Leis n.° 11.638/2007 e n.° 11.941/2009. 

O valor justo dos instrumentos financeiros pode ser obtido pelo cálculo do 
valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros de instrumentos financeiros 
similares. 

20 - Cespe - 2011 - FUB - Julgue os itens seguintes, de acordo com os 

critérios de avaliação de ativos e passivos, conforme a redação dada à Lei n.° 
6.404/1976 pelas Leis n.° 11.638/2007 e n.° 11.941/2009. 

O método do custo foi abolido como forma de avaliação de investimentos 
societários. 

21 - Cespe - 2011 - FUB - Avaliam-se os ativos intangíveis pelo custo 
incorrido na aquisição, vedada qualquer dedução. 

22 - Cespe - 2011 - FUB - Os estoques devem ser avaliados pelo custo de 
aquisição ou de fabricação, reduzido por estimativas de perdas para ajuste ao 
preço de mercado, quando este for inferior, vedado qualquer outro critério. 

23 - Cespe - 2011 - STM - Obras de arte não podem ser registradas em 
contas de ativo imobilizado, devendo, obrigatoriamente, ser inscritas em grupo 
próprio de investimentos. 

24 - Cespe - 2010 - TRT - Quando adquire participação no capital social de 
outra empresa na forma de ações negociáveis em bolsa de valores, com a 
intenção de vendê-las no curso do exercício financeiro seguinte, a empresa 

adquirente deve registrar o direito pelo valor de custo de aquisição ou valor de 

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emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao 
valor provável de realização, quando este for inferior. 

25 - Cespe - 2010 - IPAJM - O princípio contábil do custo histórico não 
reflete o valor de uma empresa em determinado dia, a não ser no momento 
histórico de seu registro inicial. A utilização do fair value (valor justo) ou do 

valor de mercado, entretanto, pode oferecer dificuldades na prática, embora, 
teoricamente, esses valores possam ser considerados mais aconselháveis do 
que a avaliação pelo custo histórico. 

H. Franco. A contabilidade da era da informação: In: Temas discutidos no XV 

Congresso Mundial de Contadores de Paris. São Paulo: Atlas, 1999, p. 284 . 

Refletindo a discussão em torno da questão da avaliação dos itens 
patrimoniais, recentes alterações na Lei n.° 6.404/1976 introduziram o 

conceito de valor justo de itens do ativo, conceito que possui aplicações 
variadas, dependendo do ativo que se quer avaliar. Acerca desse tema, 
assinale a opção correta. 

a) Para estoques em geral, o valor justo é o custo de reposição. 

b) Para bens do ativo imobilizado, o valor justo é o preço de transferência. 

c) Para as matérias-primas, o valor justo é o preço líquido de realização por 
venda no mercado. 

d) Para instrumentos financeiros sem mercado ativo, o valor justo é o valor 
obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação. 

e) O valor que se pode obter em um mercado ativo, decorrente de transação 

não compulsória realizada entre partes independentes, é o conceito de valor 

justo para mercadorias destinadas à venda. 

26 - Cespe - 2010 - ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada 
uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de 
negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. Determinada entidade, ao 
realizar os testes para a recuperabilidade de seus ativos, não encontrou 
mercado ativo para sua unidade geradora de caixa, estimando, porém, que o 

correspondente valor em uso era de R$ 10 milhões. O valor contábil líquido da 

unidade geradora de caixa registrava R$ 12 milhões. Nessa situação, a 

entidade deveria reconhecer o fato com reduções no ativo e no resultado do 

período pelo valor da diferença de R$ 2 milhões. 

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27 - Cespe - 2010 - ABIN - Ao realizar os testes para a recuperabilidade de 
seus ativos, determinada entidade realizou as estimativas para o valor 
recuperável de sua unidade geradora de caixa, encontrando um valor 
realizável líquido de R$ 3,5 milhões e um valor de uso de R$ 3 milhões. O valor 
contábil líquido da unidade geradora de caixa está registrado como R$ 4 
milhões. Nessa situação, a entidade deverá reconhecer uma perda ao valor 
recuperável de R$ 1 milhão. 

28 - Cespe - 2010 - ABIN - Em cada um dos itens seguintes, é apresentada 
uma situação hipotética que não está relacionada com combinações de 
negócios, seguida de uma assertiva a ser julgada. 

Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada 
entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. As 

estimativas do valor em uso foram de R$ 7 milhões, caso excluída a receita 

marginal advinda da reorganização, e R$ 10 milhões, incluindo tal receita. A 

entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade geradora de caixa. O 
valor contábil líquido da unidade geradora de caixa estava registrado como R$ 
8 milhões. Nessa situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada à 

unidade geradora de caixa. 

29 - Cespe - 2010 - ABIN - A entidade deve testar a redução ao valor 
recuperável de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando 
seu valor contábil com seu valor recuperável,caso exista alguma indicação de 
redução no mercado ativo do intangível. 

30 - Cespe - 2010 - MPU - A diminuição do valor dos elementos dos ativos 
imobilizado e intangível da Companhia deve ser registrada periodicamente nas 
contas de depreciação, de amortização ou de exaustão, sendo vedada qualquer 
alteração nos critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica 
estimada do bem e para o cálculo da redução de valor a contabilizar. 

31 - Cespe - 2010 - MPU - Com base no que dispõe a legislação sobre 
sociedades por ações, julgue os itens subsequentes. 

O valor justo das aplicações em instrumentos financeiros, na ausência de 
mercado ativo, é obtido por meio do cálculo do valor líquido atual dos fluxos de 
caixa futuros de instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares. 

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32 - Cespe - 2010 - MS - Uma clínica radiológica comprou um mamógrafo 
digital, por R$ 403.200,00, em 31/10/2006. Segundo o fabricante, a vida útil 
do aparelho é de oito anos. Nessa situação, se a empresa realizar a 
depreciação pelo método linear, no final de 2009, o valor líquido desse bem 
será aproximadamente 60% do valor de custo. 

33 - Cespe - 2010 - DPU - Determinada empresa adquiriu um caminhão em 

1.° de maio de 2006 por R$ 120.000,00, colocando-o imediatamente em uso. 

O valor residual deste imobilizado foi estimado em R$ 19.200,00 e sua vida útil 
em 4 anos. Anualmente, contudo, são realizadas despesas de manutenção no 
veículo estimadas em R$ 4.000,00, anuais. O setor de contabilidade reconhece 
mensalmente as despesas, incluindo a depreciação. 

Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que a despesa de 
depreciação somou: 
a) em 2006, R$ 25.200,00. 
b) em 2007, R$ 29.200,00. 
c) em 2008, R$ 67.200,00 
d) em 2009, R$ 25.200,00. 
e) em 2010, R$ 12.400,00. 

34 - Cespe - 2010 - TRE-MT - De acordo com os critérios de avaliação dos 
elementos do passivo no balanço patrimonial, segundo a Lei n.° 6.404/1976, 
obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive imposto 
sobre a renda a pagar com base no resultado do exercício, devem ser 
avaliados pelo: 

a) custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, 
amortização ou exaustão. 

b) seu valor justo. 
c) valor atualizado até a data do balanço. 
d) custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao 

valor de mercado, quando este for inferior. 
e) custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na 

realização do seu valor 

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35- FCC-MPEAP-2012 - Para que seja reconhecida uma perda de valor 
recuperável de um ativo, o valor: 

A) de custo estará sempre maior do que o valor em uso. 

B) em uso sempre superará o valor de custo. 

C) justo encontrado sempre superará o valor de custo. 

D) em uso tem que ser maior que o custo e o valor justo. 
E) em uso e o valor justo será sempre inferior ao valor de custo. 

36 - CFC Suficiência 2011 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos se 
aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a: 
a) Ativo Intangível. 
b) Estoque. 
c) Imobilizado. 
d) Investimento em Controlada. 

Para responder às questões de números 37 a 39, considere os dados a seguir. 

A Cia. Alvorecer, ao analisar um determinado ativo, identifica as seguintes 
características: 

VL Líquido de venda: 5 100 000 
VL Uso 5 000 000 
VL Contábil bruto 8 000 000 

Depreciação acumulada 2 000 000 
Provisões para perda registradas 600 000 

37 - FCC-ICMS-SP-2009 - O valor recuperável desse ativo é, em R$: 

A) 5.000.000,00 

B) 5.100.000,00 

C) 5.400.000,00 

D) 5.600.000,00 
E) 6.000.000,00 

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38 - FCC-ICMS-SP-2009 - O valor líquido contábil é, em R$: 

A) 6.000.000,00 

B) 5.600.000,00 

C) 5.400.000,00 

D) 5.100.000,00 
E) 5.000.000,00 

39 - FCC-ICMS-SP-2009 - A perda por redução ao valor recuperável é, em 

R$: 

A) 3.000.000,00 

B) 2.600.000,00 

C) 1.000.000,00 

D) 600.000,00 
E) 300.000,00 

40 - FCC-TCE-2012 - A empresa Inovação S.A. fez um novo investimento em 

uma nova unidade de negócios, no nordeste brasileiro, no valor de R$ 

1.000.000,00. Após um ano de funcionamento houve alagamento na região e 

inundação da fábrica. O valor contábil da unidade de negócios, neste momento 
era de R$ 900.000,00, já considerando as perdas e gastos com recuperação. 
Seu valor de venda apurado, mediante propostas formais de interessados a 
comprá-la, apresentava valor médio de R$ 1.500.000,00 e o valor do fluxo de 

caixa descontado da unidade sugeria a recuperação do valor de R$ 
800.000,00. Neste caso a empresa deverá: 
A) registrar uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00. 

B) registrar uma complementação do valor de custo pelo valor justo de R$ 

600.000,00. 
C) manter o valor de custo de R$ 900.000,00. 

D) restabelecer o valor de aquisição de R$ 1.000.000,00. 
E) registrar pelo valor de mercado de R$ 1.500.000,00. 

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Gabarito 

1 E 

6 C 

11 C 

16 C 

21 E 

26 C 

31 C 

36 B 

41 

46 

2 E 

7 E 

12 C 

17 C 

22 E 

27 E 

32 C 

37 B 

42 

47 

3 A 

8 E 

13 C 

18 C 

23 E 

28 E 

33 D 

38 C 

43 

48 

4 B 

9 C 

14 C 

19 C 

24 E 

29 E 

34 C 

39 E 

44 

49 

5 A 

10 E 

15 E 

20 E 

25 D 

30 E 

35 E 

40 C 

45 

50 

11 

16 

21 

26 

31 

36 

41 

46 

12 

17 

22 

27 

32 

37 

42 

47 

13 

18 

23 

28 

33 

38 

43 

48 

14 

19 

24 

29 

34 

39 

44 

49 

10 

15 

20 

25 

30 

35 

40 

45 

50