Introdução:
No âmbito da unidade curricular de “Fontes de Informação e Metodologia de Pesquisa” referente ao primeiro semestre do ano lectivo 2011/2012, será desenvolvido um trabalho onde se pretende abordar a Emigração Polaca para Portugal em períodos históricos específicos, nomeadamente durante a Segunda Guerra Mundial no decurso do domínio Comunista na Polónia e posteriormente já num período mais recente, a partir de entrada da Polónia na União Europeia.
Far-se-á uma contextualização histórica no âmbito das relações diplomáticas entre a Polónia e Portugal, que permitirá compreender melhor a mobilidade dos cidadãos polacos ao longo dos anos para o território português. Abordar-se-á igualmente, os vários tipos de migrações e os motivos que desencadeiam os fluxos migratórios da Polónia para Portugal. Serão ainda analisados os grupos/extractos sociais associados a estes fluxos migratórios
TEMA
A emigração de Polacos para Portugal no tempo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), do Comunismo (1977-1989) e posteriormente com a entrada da Polónia na União Europeia com a abertura do mercado de trabalho aos cidadãos polacos (2006-2010).
Problema
Neste trabalho serão estudadas as razões que levaram tanto no passado como no presente o povo Polaco a emigrar, serão abordadas as mentalidades das pessoas e quais os seus objectivos que levaram as pessoas ao ponto extremo da emigração. O presente trabalho irá se do mesmo modo concentrar em descobrir quais foram os motivos que levaram à escolha de Portugal como país de acolhimento.
Objectivo
O objectivo deste trabalho é investigar os três grandes fluxos de emigração Polaca para Portugal, durante os períodos da Segunda Guerra Mundial, do Comunismo e após entrada da Polónia na União Europeia. Pretende-se explicar o conceito e descrever os vários tipos e motivos da emigração.
Para cada um dos períodos referidos, focar-se-á tanto os tipos e motivos da emigração como se irá indentificar o grupo social dos emigrantes. Objetiva-se também descobrir as percentagens de emigrantes durante esses períodos de tempo.
Um outro ponto a mencionar de forma sucinta é um pouco da história de Portugal, no sentido das Relações Diplomáticas entre países e os tratados assinados no decurso de guerra, nomeadamente sobre o herói nacional português Aritedes Sousa Mendes tal como se lhe fará uma homenagem com o objectivo de que os Polacos saibam como este diplomata os ajudou em tempos de grandes dificuldades. Seguidamente investigar-se-á não só os lados positivos e negativos da emigração do país de origem, mas também para o país de acolhimento nos tempos contemporaneas.
4. Justificativas
A escolha deste tema prende-se com um interesse pessoal que tenho, visto também eu ser Polaca. Escolhi este tema porque o acho imensamente interessante e como sou emigrante gostaria de mostrar não só o meu ponto de vista sobre emigração para Portugal, mas também compreender o ponto da vista tanto no passado como no presente dos outros polacos. Penso que é importante mostrar as razões que levam as pessoas a abandonar o seu país de origem bem como quais as são razões da escolha de país do acolhimento.
Estado da Arte
Na história da Polónia os fluxos de emigracão desde cedo desempenharam um forte papel social. A Emigração de Polacos não é um fenómeno novo. Já desde século XI podemos ter acesso a informações verídicas sobre os irmãos do Rei da Pólonia Mieszko II1 que tiverem de emigrar do seu país de origem motivados pelas atitudes negativas do seu irmão (Wysocki, s/d). Também podemos encontrar muitos exemplos relativos à emigração polaca, nomeadamente no século XVIII como: Tadeusz Kościuszko2 que se viu forçado a fugir da Polónia quando se apercebeu que a sua sobrevivência estava a ser posta em causa.
Como ponto de partida da minha análise, escolhi os períodos de tempo que compreendem a Segunda Guerra Mundial e consequentemente o Comunismo e posteriormente a entrada da Polónia na União Europeia. Muitas pesquisas e investigações foram feitas em torno do conceito de emigração. Um exemplo disso é o conceito de Główny Urząd Statystyczny3:
„przemieszczenie ludności związane ze zmianą miejsca zamieszkania
(pobytu stałego lub czasowego) połączone z przekroczeniem granicy administracyjnej
podstawowej jednostki terytorialnej”4
Um outro autor descreve o conceito da emigração como:
“Emigração é a deslocalização, em corrente, dos habitantes de um país para o exterior com intuito de permanencia ou demora e exercio das faculdades produtoras no local do destino5”.
Existem ainda várias investigações que explicam as várias tipologias de emigração. Por exemplo, o autor polaco P. Kraszewski defende que a emigração pode se dividir em varios tipos como6:
Voluntária que ocorre quando o indivíduo decide de livre e espontânea vontade partir do país da origem.
Forçada que ocorre quando o individuo é forçado a sair do seu país por razões políticas, étnicas ou religiosas.
Legal que ocorre quando o indivíduo tem a respectiva autorização para se deslocar do seu país de origem para o país de acolhimento.
Clandestina que ocorre quando o indivíduo se desloca de um país para outro sem a respectiva autorização formal.
Externa que ocorre quando o indivíduo se desloca do seu país de origem para outro país diferente.
Interna que ocorre quando há uma deslocação de uma área para outra dentro do mesmo país.
John Eade, Stephen Drinkwater oraz Michał Garapich distinguiram quatro tipologias de emigrantes7:
Cegonhas: são os migrantes sazonais que trabalham em setores de baixa renumeração. O principal objetivo é para maximizar lucros e minimizar despesas relativamente ao tempo gasto no exílio.
Hamsters: são migrantes para quais a partida do seu país é uma única forma para acumular o capital para depois investirem o seu dinheiro na Polónia.
Procuradores: a maioria desses emigrantes são jovens que têm uma atitute individualista, por isso aceitam não só os trabalhos com a baixa renumeração como também os trabalhos bem pagos e especializados.
Salmões: declaram que não vão voltar para o país de origem e se eventualmente voltassem seria para passar a velhice.
Pretenderei investigar as mais variadas causas que levaram os polacos a emigrar, referentes aos periodos de tempo anteriormente citados. Na minha pesquisa científica em língua portuguesa, encontrei algumas informações sobre esse assunto, embora o grosso da informação para investigação esteja em língua polaca, como é o exemplo de entrevistas orais feitas pelo Muzeum Histori Polski8 aos refugiados políticos no tempo de Segunda Guerra e no tempo de domínio comunista na Polónia. Os meus objectivos não passam só por demonstrar a situação daquela época vista pelos refugiados polacos mas também investigar as provas de maior crime do mundo e mostra-las para o povo português, assim como, tratados diplomáticos e fotografias que se encontram no “United States Holocaust Memorial Museum”9, “Instytut Pamięci Narodowej”10, Ministério dos Negócios Estrangeiros em Portugal e “Polski Instytut Spraw Miedzynarodowych”11 na Polónia.
Enquanto que na Segunda Guerra Mundial os motivos pelos quais os polacos emigravam clandestinamente eram por razões culturais, étnicas, políticas ou religiosas, outros eram simultaneamente expulsos de maneira forçosa e humilhante do seu país para que a Polónia fosse anexada primeiramente à Alemanha12, fazendo territorialmente parte desta. Referente ao período de tempo da Segunda Guerra, investiguei material sobre Refugiados da II Guerra Mundial13, onde encontrei informações sobre a situação política em Portugal naquela época, bem como problemas com vistos portugueses como também o célebre caso Artistides de Sousa Mendes. Exemplo disso é autora Irene Flunser Pimentel com a sua obra “Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial” que apresenta a situação política do país como a situação dos refugiados. O livro explica também quais foram as razões dos refugiados na escolha de Portugal como país de acolhimento. Algumas citações recolhidas pretendem mostrar a neutralidade portuguesa como:
“Após Salazar ter declarado a neutralidade, a 1de Setembro 1939, Portugal manteve-se nessa situação em todo o decurso de guerra (…)”14
“Foi também uma neutralidade que interessou aos dois campos beligerantes. Nomeadamente à Alemanha, que não conseguiu montar uma estrategia naval, da qual resultaria necessariamente a beligerância da Penísula Ibérica, mas também aos Aliados ocidentais, que optaram, primeiro, por uma estrategia de degaste do inimigo, a qual necessitava da neutralidade penisular”15
Relativamente ao âmbito político, abordarei as razões pelas quais os refugiados optaram por Portugal como país de acolhimento16 e quais os tratados assinados entre Portugal e outros países aliados na tentativa de manter a neutralidade17 face à Segunda Guerra Mundial. Do mesmo modo, abordarei as relações diplomáticas entre a Polónia e Portugal aquando da entrada desta na União Europeia.
No decurso do final da Segunda Guerra Mundial, segue-se um período de aproximandamente 44 anos de domínio comunista na Polónia18, domínio esse que condicionou toda a esfera de cidadania no país. Embora tenha sido na década de 80 que mais se fez sentir o exôdo das populações.
Em Portugal ainda existe pouca informação sobre o regime comunista na Polónia, por isso este trabalho pretende apresentar uma panorâmica sobre a situação política naquele período de tempo na Polónia, numa perspectiva vivida pelo povo polaco.
A Polónia que havia sido foi praticamente devastada no decurso da II Guerra Mundial, encontrava-se agora sobre o domínio comunista. A nível economico a situação era bastante difícil, o país atravessava uma fase de crise, posterior à destruição causada pela guerra.
O autor polaco Andrzej Paczkowski no seu livro “Pół wieku dziejów Polski 1939-1989” explica situação economica do País:
“Żywność zdrożała aż o 241% a opał i energia o 171%. Za podwyżkami cen nie szły podwyżki prac i z tego powodu realne zarobki były niższe niż o rok wcześniej o ⅓”19
Durante esta fase as características da emigração comparadas com as da Segunda Guerra Mundial eram diferentes, prendiam-se mais com questões de trabalho, questões políticas e diásporas, assumindo muitas vezes contornos forçados e clandestinos. A 31 de Agosto de 1980, formou-se uma aliança entre pessoas intelectuais e trabalhadores denominando-se de “"Solidarność".20
Por parte do governo comunista existiam pressões internas, a fim de que as pessoas da oposição política saissem do país, recorria-se ao suborno, ou seja, o governo oferecia dinheiro para que essa oposição saisse voluntariamente do país. Quando as pessoas recusavam essas propostas o governo assumia uma postura mais rígida, recorrendo ao exilio ou à prisão política.
Um exemplo disso é o discursso proferido por Czeslaw Kiszczak21 em 1982:
“Lepiej pewnych ludzi pozbyć się z kraju niż ich pilnować na miejscu”.22
Enquanto isso, a crise económica do país agravava-se gradualmente, pois os perços de todos os produtos consumivéis aumentaram o que levou à revolta popular e formação manifestações por parte do partido da oposição "Solidarność". A reacção por parte do governo a estas revoltas e manifestações foi de uma extrema agressividade, destorcendo o ideal da revolta, ou seja, de uma manifestação pacifica gerou-se uma manifestação sangrenta.
Segundo o Instituto da Memória Nacional da Polónia a situação da manifestação foi seguinte: 23
“Punktem przełomowym okazała się krwawa pacyfikacja przez jednostki ZOMO kopalni „Wujek” w Katowicach, podczas której zabito sześciu górników, a trzech dalszych zmarło w wyniku odniesionych ran. Masakra ta odniosła skutek, osłabiając wolę oporu. Większość strajków wygasła lub spacyfikowano je jeszcze przed świętami, najdłużej wytrwali górnicy strajkujący pod ziemią w kopalni „Piast”, którzy zakończyli swój protest dopiero 28 grudnia.”24
Arrasadas pelo estado político e social em que a Polónia se encontrava, várias pessoas recorreram à chamada “emigração política”25. O descontentamento popular agravava-se cada vez mais, o que gerou mais revoltas, greves e manifestações levando o governo polaco a decretar em 1981 o estado de “iminência de guerra”26. O primeiro ministro Wojciech Jaruzelski27 explicou a sua decisão sobre iminência de guerra assim:
“Zniweczone zostały plany kontrrewolucji odnoszące się nie tylko do naszego kraju, ale do całej wspólnoty socjalistycznej, plany ugodzenia w ZSRR”28
Durante este período, a emigração era praticamente impossível de se realizar. Após o fim do decreto do estado de iminência de guerra, prosseguiram-se as emigrações, contudo estas emigrações assumiram um caracter mais ecónomico, ou seja, as pessoas pretendiam adquirir melhores condições de vida, um melhor trabalho, um melhor salário e acima de tudo buscavam a paz que não encontravam no seu país.
Quando o domínio comunista acabou as pessoas tiveram acesso a liberdades que outrora não tinham, ficaram por assim dizer livres, de tal forma que a partir dessa altura começaram a poder emigrar para uma série de outros países, cujo regime político não era comunista como acontecia até então, por exemplo, começaram a emigrar para países onde imperavam os modelos republicanos e democráticos.
Desde a entrada da Pólonia na União Europeia em 2004 nota-se uma grande diferença entre os antigos fluxos migratórios e os atuais. Antigamente quando os emigrantes polacos fugiam do seu país nunca mais podiam voltar. Felizmente a situação reverteu-se e neste momento as pessoas podem voltar assim que desejarem.
No contexto da Comunidade Europeia, os cidadãos pertencentes aos países membros não precisam de ter vistos, nem passaportes para se deslocarem, podiam deslocar-se livremente, dentro dos limites geográficos da Comunidade, uma vez que as leis de mobilidade são iguais para todos os Estados membros da Comunidade Europeia.
O passo seguinte no meu trabalho centrar-se-á no maior fluxo emigratório na Polónia depois entrada na Comunidade Europeia. Neste período de tempo os tipos e as razões migratórias são diferentes do passado. Segundo os autores Pawel Kaczmarczyk, e Joanna Tyrowicz no seu boletim “Współczesne migracje Polaków” os tipos de emigrações29 podem ser sazonais, de curto prazo, planeadas e bem pensadas. Devido às divisões geográficas da Polónia, às guerras mundiais e ao comunismo o desenvolvimento económico ficou atrasado. A situação ecónomica e social na Polónia era bastante complicada, de modo que em 2004 havia 19.4% desempregados30 em todo o país. Essas consequências são também razões que levaram as pessoas a emigrar, para poderem viver com dignidade em outro país e não ficarem na Polónia a “sobreviver”. As razões31 que levam às emigrações contemporâneas têm mais carácter económico, social, cultural e de relações humanas. Investigações feitas pelo autor polaco Łukasz Kudlicki no seu artigo “Nowa Wielka Emigracja” mostram o perfil dos emigrantes contemporanes:
“(...) obecnie wyjeżdżaja nie tylko młodsi, ale i lepiej wyksztalceni, w tym wielu świeżo upieczenonych absolwentów, którzy nie znaleźli zatrudnienia w kraju”32
No país existe um fenómeno de emigração chamada “fuga de cérebros”33 que no documento de trabalho: Emigração das Regiões Menos Favorecidas - « Fuga de Cérebros» e o Desenvolvimento Regional na União Europeia é definida como “a emigração de pessoas competentes e qualificadas (...) A maior parte dos emigrantes são jovens com diplomas de estudos universitarios o que adquiriram uma formação especializada”34
A saída dos cidadãos polacos do seu território tem indisociavelmente os seus efeitos, como tal serão investigadas as consequências que estes fluxos migratórios têm, tanto no país de origem, neste caso a Polónia, bem como no país de acolhimento, Portugal.
Através de pesquisas foram reunidas uma série de informações, sendo que grande parte aborda o fénomeno da emigração polaca durante a Segunda Guerra Mundial e durante o comunismo, numa abordagem mais generalista, que muitas vezes respondia aos maiores fluxos migratórios, às razões e aos perfis das maiores comunidades polacas nos países de acolhimento. Pouca informação se centrava concretamente sobre a procura e os interesses do emigrante polaco no território portugues. Durante Segunda Guerra Mundial a informação reunida já permite tirar algumas conclusões sustentadas pelos autores como: Irene Flunser Pimentel, no livro “Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial”, Fernando Rosas “Portugal entre a Paz e a Guerra - 1939-1945”, “Discurso Salazar” no Diáro de Notícias, Carlos Gomes Bessa com “Relações entre Portugal e a Polónia e o Cinquentenário da insurreição de Varsóvia em 1944”. Durante o domínio comunista a informação reunida ainda está bastante escassa. Encontrei através da Internet páginas como “Instytut Pamięci Narodowej”, “Muzeum Histori Polski”, “Internowani”35. No livro de Andrzej Paczkowski ”Pół wieku dziejów Polski 1939-1989”, Krystyna Slany, “Emigracje Z Polski w Latach osiemdziesiątych do głównych krajów emigracji zamorskiej i kontynentalnej”, Aspekty demograficzno-społeczne”, várias informações gerais sobre situação na Polónia durante esse período de tempo, contudo ainda não foram trabalhadas e publicadas informações sobre a emigração Polaca para Portugal no tempo de comunismo. A Informação adquirida sobre a relação diplomática entre Polónia e Portugal ainda é bastante vaga. Encontrei só uma informação sobre relação diplomática entre Polónia e a Península Ibérica em 31.01.1977 que levaram os polacos a recorrer à emigração para Portugal e Espanha naquela altura. Para poder esclarecer essas relações tenho de me deslocar para Polónia para investigar mais informações em Polski Instytut Spraw Miedzynarodowych36. Tenho de fazer entrevistas aos polacos que emigraram no tempo do comunismo e no tempo contemporâneo, para poder mostrar as razões de emigração que os levaram para Portugal. A fim de investigar a percentagem dos polacos que saíram da Polónia e vivem em Portugal irei ter que investigar as informações em Serviços de Estangeiros e Fronteiras37, em Eurostat38, Główny Urząd Statystyczny39 e no Instituto Nacional da Estatistica40 em Portugal. Seguidamente irei investigar qual o efeito que causou a emigração Polaca no seu país e no país de acolhimento.
BIBLOGRAFIA:
Livros:
Silva, Emygdio Fernando, Emigração Portuguesa, Lisboa, 1917.
Kraszewski.P, Typologia Emigracji,(em:) Migracje Europa-Polska, ed. W.J. Burszta e J.Serwański, Poznań, 2003.
Łuczak, Czesław, Przemieszczenie ludności z Polski podczas drugiej wojny światowej (em:) Emigracja z ziem polskich w czasach nowozytnych i najnowszych (XVIII-XX), (ed.) A.Plicha, Warszawa,1984.
Pimentel,Flunser Irene, Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial, A esfera dos Livros,2006.
Afonso, Rui, Um Homen Bom: Aristides de Sousa Mendes, o «Wallenberg Português», Editorial Caminho, Lisboa, 1995.
Bessa, Gomes Carlos, “Relações Entre Portugal e a Polónia e o cinquentenário da insurreição de Varsóvia em 1944”, Separata da revista militar, Lisboa, 1995.
Paczkowski, Andrzej, Pół wieku dziejów Polski 1939-1989, Wydawnictwo Naukowe PWN, Warszawa, 1998.
“Emigrações das regiões menos favorecidas: a«fuga de cérebros» e o desenvolvimento regional na União Europeia, (em:) Parlamento Europeu, Direcção Geral de Estudos, Série Política Regional,W-10, 1994.
Agostinho Veloso, S.J, “O comunismo visto por dentro”, União Gráfica, Lisboa, 1963.
Louça, António, “Portugal visto pelos Nazis documentos 1933-1945”, Fim de Século Edições, 2005.
Ferreira, Sousa Eduardo, “Origens e formas da emigração”, Iniciativas editoriais, Lisboa, 1976.
Revistas e Referados:
Dariusz Stola
Fragment referatu wygłoszonego 13 grudnia 2001 r. w Warszawie, na sesji naukowej zorganizowanej przez Biuro Edukacji Publicznej IPN "Stan wojenny. Spojrzenie po dwudziestu latach
Michał Garpich, John Eade e Stephen Drinkwater,Research Report for the RES-000-22-1294 ESRC project:Class and Ethnicity - Polish Migrants in London, Swindon, 2007
Alves, Vera; Faria,Selma, Refugiados da II Guerra Mundial em Portugal, (em:) Revista Sapiens: Historia, Patrimonio e Arqueologia, Dezembro 2010. Web Site : http://revistasapiens.org
Kaczmarczyk, Paweł e Tyrowicz Joanna, “Wspołczesne migracje Polaków”,Biuletyn n1, listopad.
Łukasz Kudlicki, “Nowa Wielka Emigracja”, (em:) Bezpieczenstwo Narodowe, 2006.
www.bbn.gov.pl/download.php?s=1&id=915
Paginas no Internet:
Pagina sobre actos juridicos na Polónia:
http://isap.sejm.gov.pl/DetailsServlet?id=WMP2004042074
Pagina sobre desemprego:
http://www.bezrobocie.org.pl/x/272733;jsessionid=D4C0D2038CEC59D2FD4DB3201E131DF7
Ambaxiada da Polonia:
http://lisbon.trade.gov.pl/pl/o_nas
Museu:
http://www.ushmm.org/
http://rodziny.muzhp.pl/?jezyk=eng
Informações sobre Comunismo:
http://pt.scribd.com/doc/48293146/O-LIVRO-NEGRO-DO-COMUNISMO-C
http://www.ipn.gov.pl/
http://www.sierpien1980.pl/portal/s80/915/7415/Narodziny_Zwiazku.html
http://www.13grudnia81.pl/portal/sw/741/6689/
http://internowani.xg.pl/index.php?type=article&aid=301
Estatisticas:
http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=migr_r_2pl&lang=en
http://www.stat.gov.pl/gus/index_ENG_HTML.htm
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main
Ministerio de Negocios Estrangeiros:
http://www.mne.gov.pt/mne/pt/ministerio/id/biblioteca/
http://www.pism.pl/pl
Arquivos dos actos historicos:
http://www.aan.gov.pl/index_pl.php?action=6
http://www.scml.pt/default.asp?site=cultura&sub=arquivo
Rei da Polónia (1025-1034)↩
lider da revolta contra Imperio Russo 1794↩
Instituto Nacional de Estatistica↩
Tradução em Português:
“O deslocamento da população está relacionada com a mudança de residência (Residência permanente ou temporária),ligados a atravessar a froneira administrativa duma unidade territorial básica”↩
Silva, Emygdio Fernando, Emigração Portuguesa, Lisboa, 1917,P: 3.↩
Kraszewski.P, Typologia Emigracji,(em:) Migracje Europa-Polska, ed. W.J. Burszta e J.Serwański, Poznań, 2003, P 27-29.↩
Michał Garpich, JoHn Eade e Stephen Drinkwater,Research Report for the RES-000-22-1294 ESRC project:Class and Ethnicity - Polish Migrants in London, Swindon, 2007↩
Museu da Historia da Polonia, Web Site , http://rodziny.muzhp.pl/?jezyk=eng↩
Museu de Holocausto nos Estados Unidos, Web Site, http://www.ushmm.org/↩
”- Instituto da Memória Nacional - Comissão para o julgamento de crimes contra a nação polaca.↩
Ministerio dos Negocios Estrangeiros na Polónia ,Web Site : http://www.pism.pl/pl↩
Łuczak, Czesław, Przemieszczenie ludności z Polski podczas drugiej wojny światowej (em:) Emigracja z ziem polskich w czasach nowozytnych i najnowszych (XVIII-XX), (ed.) A.Plicha, Warszawa,1984, P 451-454.↩
Alves, Vera; Faria,Selma, Refugiados da II Guerra Mundial em Portugal, (em:) Revista Sapiens: Historia, Patrimonio e Arqueologia, Dezembro 2010. Web Site : http://revistasapiens.org↩
Pimentel,Flunser Irene, Judeus em Portugal durante a II Guerra Mundial, A esfera dos Livros,2006, P 257.↩
Ibidem.↩
Afonso, Rui, Um Homen Bom: Aristides de Sousa Mendes, o «Wallenberg Português», Editorial Caminho, Lisboa, 1995, P 49.
«Lisboa tinha-se tornado o único porto do continente com ligações mais ou menos regulares para Americas e para África(...) a capital portuguesa tornara-se assim a saída de emergência na Europa»↩
Edições aldinas da Biblioteca Nacional: séculos XV-XVI, Por Instituto da Biblioteca Nacional e do Livro (Portugal),Portugal. Secretaria de Estado da Cultura Diario de noticias, Discurso de Salazar:
«Felizmente os deveres da nossa aliança com a Inglaterra, que não queremos eximir-nos a confirmar em momento tão grave, não nos obrigam a abandonar nesta emergência a situação de neutralidade»↩
O Comunizmo na Polónia começou em 1944 - 1989↩
Paczkowski, Andrzej, Pół wieku dziejów Polski 1939-1989, Wydawnictwo Naukowe PWN, Warszawa, 1998, P 574.
Tradução em Português «O preço da comida aumentou 241% e o combustivel e o energia aumentaram 171%. Os preços aumentaram mas não aumentaram os ordenados das pessaos, por causa disso os salários reais foram menores que no ano anterior cerca de ⅓ »↩
Tradução em Português: Solidariedade, informações lidas em “ Instytut Pamięci Narodowej”- Instituto da Memória Nacional - Comissão para o julgamento de crimes contra a nação polaca.
Informação adquirida de um filme sobre criação de Partido Solidariedade, no Web Site da Instytut Pamięci Narodowe: http://www.sierpien1980.pl/portal/s80/915/7415/Narodziny_Zwiazku.html↩
Principal agente da segurança no tempo do comunismo” SB”- Służba Bezpieczeństwa↩
Tradução em português: «É preferivél recorrer ao exilio de pessoas que simpatizam com a oposição do que vigia-las internamente».
Dariusz Stola
Fragment referatu wygłoszonego 13 grudnia 2001 r. w Warszawie, na sesji naukowej zorganizowanej przez Biuro Edukacji Publicznej IPN "Stan wojenny. Spojrzenie po dwudziestu latach".
Dariusz Stola
Fragmento de um texto publicado 13 de dezembro de 2001 em Varsóvia, num simpósio organizado pelo IPN Secretaria de Educação Pública “Eminência de guerra. Olhar para situação depois de 20 anos”↩
http://www.13grudnia81.pl/portal/sw/741/6689/↩
Tradução em português: «O ponto da viragem foi uma pacificação sangrenta pelas unidades de especiais da policia ZOMO no Complexo Industrial da Mina de Carvão “Wujek” em Katowice, onde foram mortos seis mineiros e outros três acabariam por falecer com ferimentos. O Massacre foi um sucesso, porque enfraqueceu a oposição. A maior partes das greves foram pacificadas antes do Natal. Os mais registentes foram os mineiros que fizeran greve debaixo da terra no Complexo Industrial da Mina de Carvão “Piast”. Eles acabaram a greve no dia 28 de dezembro.»↩
Slany,K., Emigracje Z Polski w Latach osiemdziesiątych do głównych krajów emigracji zamorskiej i kontynentalnej: Aspekty demograficzno-społeczne.,(em:) Przegląd Polonijny, volume 4, P-32.↩
Majchrzak, Grzegorz, OBÓZ WŁADZY W STANIE WOJENNYM,no Web Site Instytut Pamięci Narodowej http://www1.ipn.gov.pl/portal.php?serwis=pl&dzial=345&id=4232&poz=3↩
Wojciech Jaruzelski, foi um militar comunista e posteriormente Primeiro-ministro na Polónia entre 1981-1985.↩
Tradução em Português:« Foram destruidos os planos de contra-revolução não só se referindo ao nosso país mas também a toda comunidade comunista. Foram destruidos os planos de ataque para URSS».↩
Kaczmarczyk, Paweł e Tyrowicz Joanna, “Wspołczesne migracje Polaków”,Biuletyn n1, listopad 2007, P 9-14.↩
Informação adquirida pelo Główny Urząd Statystyczny «Instituto Nacional de estatistica» em Web Site Internetowy System Aktów Prawnych, http://isap.sejm.gov.pl/DetailsServlet?id=WMP2004042074↩
Kaczmarczyk, Paweł e Tyrowicz Joanna, “Wspołczesne migracje Polaków”,Biuletyn n1, listopad 2007, P 9-14.↩
Tradução em português: «Agora emigram não só jovens como tambem as pessoas educadas, inclusivamente muito recentamente graduados, que não consequiram encontrar emprego no seu país»↩
, “Emigrações das regiões menos favorecidas: a«fuga de cérebros» e o desenvolvimento regional na União Europeia, (em:) Parlamento Europeu, Direcção Geral de Estudos, Série Política Regional,W-10, 1994, P-9-11.↩
Idem-ibidem↩
Krzysztof Stasiewski, fazia parte de oposição no tempo de comunismo, criou essa pagina para fazer não só o memorial dedicado aos pessoas preses naquel periodo do tempo, mas também para as activistas de oposição democtratica. http://internowani.xg.pl/index.php?type=article&aid=301↩
Ministerio dos Negocios Estrangeiros na Polónia↩
http://sefstat.sef.pt/distritos.aspx↩
Estatisticas e Sondagens da União Europeia, http://appsso.eurostat.ec.europa.eu/nui/show.do?dataset=migr_r_2pl&lang=en↩
Instituto Nacional da Estatistica na Polónia, http://www.stat.gov.pl/gus/index_ENG_HTML.htm↩
http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main↩