Curso On-Line: Auditoria Teoria e Exercícios para AFRFB
Aula 03
Profs. Davi Barreto e Fernando Graeff
Prezado Aluno,
Vamos à nossa terceira aula do Curso de Auditoria para AFRFB.
Seguindo o cronograma inicialmente proposto, veremos hoje a fase de
execução dos trabalhos de auditoria, mais especificamente a obtenção de
evidências por meio de testes e procedimentos técnicos de auditoria.
Além disso, para que você não seja pego de surpresa na hora da prova,
falaremos sobre algumas questões mais práticas dessa fase que
tradicionalmente são cobradas rias provas de concurso: super e subavaliação,
omissão de receitas e principais tipos de testes em áreas específicas das
demonstrações contábeis.
Como sempre, não se esqueça de participar do nosso Fórum e lembre que
colocaremos as questões discutidas na aula no final do arquivo, caso você
queira tentar resolver as questões antes de ver os comentários.
Vamos em frente...
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Relatório
Planejamento
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Execução dos trabalhos: evidências, testes e procedimentos de
auditoria
Você deve estar lembrado que, de uma forma geral, é possível estruturar
trabalho do auditor em três grandes etapas: planejamento - execução
relatório.
Na aula passada falamos sobre a primeira etapa: o planejamento da auditoria.
Pois bem, hoje trataremos da segunda etapa: a fase de execução dos trabalhos.
As principais normas do CFC que tratam dessa fase são: a NBC TA 330
1
, que
trata dos testes de auditoria; e a NBC TA 500
2
, que fala sobre evidências de
auditoria. Além dessas, também são de nosso interesse: a NBC TA 501
3
, que
dispõe sobre especificidades para a obtenção de evidências de auditoria; a NBC
TA 505
4
, que trata da confirmação externa; e, por fim, a NBC TA 520 que
dispõe sobre procedimentos analíticos.
Segundo a NBC TA 500, na fase de execução, o auditor deve defir.x e executar
Segundo a NBC TA 500, na fase de execução, o auditor deve definir e executar
procedimentos de auditoria que permitam a obtenção de evidência de ajdítora
apropriada e suficiente que lhe possibilitem obter conclusões razoáveis para
fundamentar a sua opinião.
Bom, mais o que são evidências de auditoria?
Você sabe que o desempenho de qualquer atividade requer a utilização de
ferramentas adequadas para o trabalho, na auditoria independente isso não é
diferente. O auditor deve dispor de um conjunto de ferramentas que lhe
possibilite formar uma opinião, com fatos e informações suficientes,
pertinentes e fidedignas.
TA 505
4
, que trata da confirmação externa; e, por fim, a NBC TA
dispõe sobre procedimentos analíticos.
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Assim a:
Notas fiscais, faturas, manuais de operação da empresa, cálculos desenvolvidos
pelo auditor, laudos de especialistas, conciliação entre contas contábeis e
extratos bancários, entrevistas com funcionários da empresa, confirmações com
clientes, pareceres de advogados são exemplos de evidências ce auditoria.
Dessa forma, cabe ao auditor identificar e atestar a validade das afirmações
contábeis por intermédio dos procedimentos adequados a cada situação, na
extensão e profundidade que cada caso requer, até a obtenção das provas
materiais (evidências) que comprovem a afirmação analisada.
Por exemplo, se as demonstrações contábeis afirmam que o saldo bancário da
entidade é de R$ 100 mil no final do exercício, compete ao auditor obter
evidências de que essa afirmação é verdadeira, como verificar o extrato
bancário da empresa junto ao banco.
Como já foi discutido, há segurança razoável na opinião do auditor quando este
obtiver evidência de auditoria adequada e suficiente para a redução do risco de
auditoria (risco de expressar uma opinião não apropriada quando as
demonstrações contábeis apresentam distorção relevante) a um nível
aceitavelmente baixo.
A suficiência e adequação da evidência de auditoria estão inter-relacionadas. A
primeira é a medida da quantidade de evidência de auditoria, enquanto que a
segunda é a medida da qualidade dessa evidência, sto é, sua relevância e sua
confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que se fundamenta a
opinião do auditor.
Em outras palavras, para emitir uma opinião com segurança razoável o auditor
deve, ao mesmo tempo, dispor dados e informações em quantidade e de
qualidade adequadas.
Suficiência
Adequação
QUANTIDADE
QUALIDADE
Diz-se que suficiência e adequação são dimensões inter-relacionadas, pois a
primeira é afetada pela segunda, ou seja, quanto maior a qualidade, menos
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Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar
às conclusões em que se fundamentam a sua opinião.
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evidência será exigida. Contudo, é preciso ficar atento, pois o caminho inverso
não é válido, ou seja, a obtenção de mais evidência de auditoria não compensa
a sua má qualidade.
Ademais, é importante ressaltar que a quantidade da evidência de auditoria
necessária é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção (quanto
mais elevados os riscos avaliados, maior a probabilidade de que seja exigida
mais evidência de auditoria).
Indo um pouco mais a fundo na discussão sobre a qualidade da evidência, é
importante mencionar que este atributo é afetado pela relevância e
confiabilídade das informações em que se baseia.
A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do
procedimento de auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração.
Em outras palavras, se a evidência em questão realmente atinge o objetivo
perseguido pelo auditor.
Já a confiabilidade das informações é influenciada pela sua fonte e sua
natureza, e as circunstâncias nas quais são obtidas, incluindo os controles sobre
sua elaboração e manutenção, quando relevante.
Embora reconhecendo que podem existir exceções, a NBC TA 500 traz algumas
generalizações sobre a confiabilidade da evidência de auditoria que podem ser
úteis:
• a confiabilidade da evidência de auditoria maior quando ela é obtida de
fontes independentes fora da entidade;
• a confiabilidade da evidência de auditoria gerada internamente é maior
quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua
elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos;
• a evidência de auditoria obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a
observação da aplicação de um controle) é mais confiável do que a
evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por
exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle);
• a evidência de auditoria em forma de documentos, em papel, mídia
eletrônica ou de outro tipo, é mais confiável do que a evidência obtida
verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada
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tempestivamente é mais confiável do que uma representação verbal
subsequente dos assuntos discutidos);
• a evidência de auditoria fornecida por documentos originais é mais
confiável do que a evidência de auditoria fornecida por fotocópias ou fac-
símiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou
transpostos de outra maneira para forma eletrônica
f
cuja confiabilidade
pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção.
Veja que essas generalizações são bem racioneis, elas têm uma lógica, quanto
mais independente for fonte da evidência (fonte externa, p. ex.), mais confiável
ela irá ser; quanto mais robusta for a evidência (documento original, evidência
escrita, p. ex.) mais confiável ela irá ser, e por aí vai.
Fontes de Evidência
As evidências podem ser obtidas em diversas fontes entre as quais:
• Evidência física: obtidas pela comprovação de existência real de ativos e
passivos financeiros, recursos humanos, instalações, móveis, bem como
pela comprovação de realização de obras e serviços.
• Evidência documental: consiste em todo tipo de documentos utilizado
como evidência peio auditor, tal como notas fiscais, contratos, faturas,
recibos, relatórios etc.
• Evidência analítica: análises com padrões e expectativas resultantes da
experiência do auditor ou dados da indústria, como estatísticas,
comparações entre saldos ao longo dos anos, indicadores de rentabilidade
do setor etc.
• Evidência matemática: valores calculados pelo auditor para confirmar
dados que afetam as demonstrações contábeis, como cálculo do lucro por
ação, de pagamento de indenizações trabalhistas e de cotas de
depreciação.
• Evidência testemunhal ou verbal: informações obtidas de pessoas que
tenham conhecimentos dentro e fora da organização auditada, em
resposta a perguntas formuladas pelo auditor.
• Evidência por confirmação: corroboração por escrito de terceiros em
relação a determinadas informações de interesse, sendo aplicável,
principalmente, aos fornecedores, prestadores de serviço, bancos,
clientes, advogados etc.
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• Evidência por representações: declarações por escrito que tratam de
afirmações da administração, assinadas por indivíduos responsáveis.
Importante destacar que a evidência de auditoria é obtida principalmente a
partir dos procedimentos de auditoria realizados durante o curso do trabalho.
Contudo, ela também pode incluir informações obtidas de outras fontes, como
auditorias anteriores realizadas pelo auditor independente ou por outros
auditores.
Além disso, até mesmo a ausência de informações (por exemplo, a recusa da
administração em fornecer uma representação solicitada) é utilizada pelo
auditor e, portanto, também pode constituir evidência de auditoria.
Testes de auditoria
Passaremos agora a discutir os conceitos dos testes de auditoria: testes de
controle (=testes de observância) e procedimentos substantivos (=testes
substantivos).
Você já deve ter bastante claro na sua cabeça que a auditoria de
demonstrações contábeis tem como um de seus objetivos gerais obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão
livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou
erro.
Dessa forma, conforme vimos, o auditor necessita obter evidências apropriadas
e suficientes, por meio de procedimentos de auditoria, relacionadas aos riscos
avaliados de distorção relevante.
Portanto, os procedimentos de auditoria são o conjunto de técnicas que
permitem ao auditor obter evidências ou provas suficientes e
adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações
contábeis auditadas, permitindo que eventuais distorções relevantes
sejam identificadas.
Esses procedimentos podem ser divididos em dois grandes grupos: testes de
controle e os procedimentos substantivos, de acordo com o seu objetivo. O
primeiro grupo busca verificar se o controle interno funciona corretamente, o
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segundo se dispõe a entender se os valores presentes nos sistemas contábeis
estão corretos, isto é, se são suficientes, exatos e válidos.
Ou seja, para executar seu trabalho o auditor dispõe de duas principais
ferramentas:
• Teste de controle" (=testes de observância ou exames de aderência):
procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade
operacional dos controles internos na prevenção ou detecção e correção
de distorções relevantes no nível de afirmações.
• Procedimentos substantivos. são os procedimentos de auditoria
planejados para detectar distorções relevantes no nível de afirmações.
Os procedimentos substantivos podem ser divididos em:
o Testes de detalhes (denominado testes de transações e saldos pelas
normas antigas), que fornecem evidências nas quais o auditor
verifica se os fatos contábeis foram adequadamente registrados; e
o Procedimentos analíticos substantivos (denominado procedimentos
de revisão analítica nas normas antigas), que consistem na
verificação do comportamento de valores significativos, mediante
índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com
vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Mais uma vez, as novas normas de auditoria trouxeram apenas algumas
mudanças de nomenclatura, que resumimos no quadro abaixo:
Normas Antigas (NBC T11)
Novas Normas (NBC TA 330)
• Testes de observância
• Teste de controle
* Testes substantivos, divididos
em:
o Testes de transações e saldos
o Procedimentos de revisão
analítica
• Procedimentos substantivos,
divididos em:
o Testes de detalhes
o Procedimentos analíticos
substantivos
Queremos chamar a sua atenção, nesse momento, pois muitos concurseiros
confundem muito esse conceito.
As normas antigas definiam esse tipo de teste como testes de observância que visam à obtenção de razoável segurança
de que os procedimentos de controles internos da organização estão em efetivo funcionamento. Ou seja. diz a mesma
coisa com palavras diferentes,
As normas antigas definiam esse tipo de teste como testes substantivos que visam à obtenção de evidências quanto à
suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade,
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O que define o tipo do teste - controle ou substantivo - é o seu
objetivo. O primeiro busca verificar se o controle interno funciona
corretamente, o segundo se dispõe a entender se os valores presentes
nos sistemas contábeis estão corretos, isto é, se são suficientes, exatos
e válidos.
Um exemplo de teste de controle seria verificar se o responsável por conferir a
saída de mercadorias está fazendo seu trabalho corretamente.
Já um exemplo de procedimento substantivo, mais especificamente, teste ae
detalhes, seria verificar se o saldo da conta "estoque" està correto.
Portanto, quando se deparar com uma questão que pede para apontar o tipo de
teste de auditoria, sempre se pergunte: Qual o objetivo desse teste
7
Para que
ele serve? É para avaliar o controle interno ou para entender se existe alguma
distorção relevante nas afirmações (saldos e transações) das demonstrações
contábeis?
Tudo bem até aqui...?
Passemos, agora, para outro assunto muito cobrado em provas de concurso:
procedimentos analíticos ou revisão analítica.
De acordo com a NBC TA 500, os procedimentos analíticos
8
consistem em:
w
avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações
plausíveis entre dados financeiros e nâo financeiros, que incluem também
a investigação de flutuações e relações identificadas que sejam
inconsistentes com outras informações relevantes ou que se desviem
significativamente dos valores previstos".
Esses procedimentos envolvem cálculos e utilização de índices, quocientes,
dados históricos e orçados sob uma perspectiva vertical ou horizontal. Os
resultados dessas análises geralmente fornecem evidências e "pistas" que
indicam o caminho que o auditor deve seguir.
A NBC TA 520, que trata especificamente dos procedimentos analíticos, define o
procedimento analítico substantivo como "as avaliações de informações
Denominado revisão analítica pelas normas revogadas de auditoria (NBC T i l ) .
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contábeis por meio de análise das relações plausíveis entre dados financeiros e
não financeiros."
Em outras palavras, consiste na verificação do comportamento de valores
significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros
meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.
Comparações de
informações
contábeis e
financeiras da
entidade
informações comparáveis de períodos anteriores.
Comparações de
informações
contábeis e
financeiras da
entidade
resultados previstos pela entidade, tais como orçamentos ou previsões,
ou expectativas do auditor, como uma estimativa de depreciação.
Comparações de
informações
contábeis e
financeiras da
entidade
informações de entidades do mesmo setor de atividade, como a
comparação entre índices de vendas e contas a receber com as médias
do setor ou com outras entidades de porte comparável do mesmo setor.
Relações
entre elementos das informações contábeis que se esperaria que se
adequassem a um padrão previsível com base na experiência da
entidade, como porcentagens da margem bruta.
Relações
entre informações contábeis e informações não contábeis relevantes,
como custos com folha de pagamento e número de empregados.
Relações
etc.
Por exemplo, ao analisar a evolução d i s receitas faturadas ao longo dos meses,
o auditor percebeu que o mês de abril apresentou um resultado 80% menor
que o dos outros meses - isso pode indicar que existe algum problema,
distorção relevante (fraude ou erro), e que vale à pena ser melhor investigado.
Receitas Faturadas (R$)
Quando o auditor testa os saldos das contas do balanço patrimonial e os valores
acumulados das contas de receita e despesa (testes de detalhes), ele não tem
uma visão geral das demonstrações financeiras e do inter-relacionamento entre
contas e transações.
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Dessa forma, não consegue constatar se existem situações anormais ou
tendências que o levassem a dar parecer diferente, ou sugerir ajustes, daquele
que seria dado pelo exame apenas das contas de ativo, passivo, receitas e
despesas.
Assim, o objetivo dos procedimentos analíticos (ou da revisão analítica) é
detectar e analisar situações anormais e significativas constatadas nas
demonstrações contábeis, por isso esse é um tipo de procedimento
normalmente utilizado nos procedimentos substantivos. Esse processo auxilia a
identificar áreas prioritárias ou áreas com problemas, onde o auditor deverá
concentrar mais sua atenção.
Podem ser usados diversos métodos para executar procedimentos analíticos.
Esses métodos variam desde a realização de comparações simples até análises
complexas usando técnicas estatísticas avançadas, e podem ser aplicados para
demonstrações contábeis consolidadas, componentes e elementos individuais
de informação.
Finalmente, é importante destacar que, da mesma forma que os procedimentos
analíticos podem prover indícios e/ou pistas capazes de indicar ao auditor a
necessidade de procedimentos adicionais, as conclusões obtidas dos resultados
dos procedimentos analíticos também têm a finalidade de corroborar as
conclusões formadas durante a auditoria de componentes ou elementos
individuais das demonstrações contábeis. Isso ajuda o auditor a formar
conclusões razoáveis sobre as quais deve basear a sua opinião.
Procedimentos substantivos (testes substantivos) - Conclusões
As normas antigas (NBC T 11) afirmavam que, na aplicação dos procedimentos
substantivos (testes substantivos), o auditor deve objetivar as seguintes
conclusões:
• existência - se o componente patrimonial existe em certa data;
• direitos e obrigações - se efetivamente existentes em certa data;
• ocorrência - se a transação de fato ocorreu;
• abrangência - se todas as transações estão registradas; e
• mensuração, apresentação e divulgação - se os itens estão avaliados,
divulgados, classificados e descritos de acordo com os Princípios
Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
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Bom... as novas normas de auditoria (NBC TA 330) ampliaram esses conceitos
e detalharam melhor como o auditor deve avaliar as afirmações no que se
refere is transações, aos saldos e à apresentação das demonstrações
contábeis.
O quadro a seguir resume esses conceitos:
Tipo de Afirmação | Dimensão
Afirmações sobre
classes de transações
e eventos para o
período sob auditoria
ocorrência: transações e eventos que foram registrados
ocorreram e são da entidade.
Afirmações sobre
classes de transações
e eventos para o
período sob auditoria
integridade: todas as transações e eventos que deviam
ser registrados foram registrados.
Afirmações sobre
classes de transações
e eventos para o
período sob auditoria
exatidão: valores e outros dados relacionados a
transações e eventos registrados foram registrados
adequadamente.
Afirmações sobre
classes de transações
e eventos para o
período sob auditoria
corte: as transações e eventos foram registrados no
período contábil correto.
Afirmações sobre
classes de transações
e eventos para o
período sob auditoria
classificacão: as transações e eventos foram
registrados nas contas corretas
Afirmações sobre
saldos de contas no
fim do período
existência: ativos, oassivos e elementos do patrimônio
líquido existem.
Afirmações sobre
saldos de contas no
fim do período
direitos e obriaacões: a entidade detém ou controla os
direitos sobre ativos e os passivos são as obrigações da
entidade.
Afirmações sobre
saldos de contas no
fim do período
integridade: todos os ativos, passivos e patrimônio
líquido que deviam ser registrados foram registrados.
Afirmações sobre
saldos de contas no
fim do período
valorização e alocação: ativos, passivos e patrimônio
líquido estão incluídos nas demonstrações contábeis nos
valores apropriados e quaisquer ajustes resultantes de
valorização e alocação estão adequadamente registrados.
Afirmações sobre a
aoresentacão e
divulaacão
ocorrência e direitos e obrigacões: eventos
divulgados, transações e outros assuntos ocorreram e
são da entidade
Afirmações sobre a
aoresentacão e
divulaacão
intearidade: todas as divulgacões que deviam ser
incluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas.
Afirmações sobre a
aoresentacão e
divulaacão
classificacão e compreensibilidade: as informações
contábeis são adequadamente apresentadas e descritas e
as divulgações são claramente expressadas.
Afirmações sobre a
aoresentacão e
divulaacão
exatidão e valorização: informações contábeis e outras
informações são divulgadas adequadamente e com os
valores apropriados.
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Calma!!! Não precisa se preocupar em decorar todos esses conceitos e
definições. Veja que são bastante intuitivos...
Por exemplo, quando dizemos que o auditor, em um procedimento substantivo,
quer avaliar:
• se transações ocorreram, falamos em ocorrência;
• se todas as transações foram registradas, falamos em integridade;
• se os valores estão corretos, falamos em exatidão; e por ai vai...
A única definição com a nomenclatura que não é tão autoexplicativa é o
chamado "corte", que está relacionado averiguação se as transações foram
registradas no período correto.
Procedimentos técnicos de auditoria
Bom, conforme vimos, o auditor deve definir e executar procedimentos
técnicos de auditoria que sejam apropriados às circunstâncias com o objetivo
de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, que é conseguida pela
execução de:
• procedimentos de avaliação de riscos; e
• procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem:
o testes de controles; e
o procedimentos substantivos.
Assim, vamos detalhar a seguir os principais procedimentos de auditoria
utilizados e mencionados pelas normas de auditoria independente do CFC, que
podem ser utilizados nos testes de controle e nos procedimentos substantivos.
Inspeção
A inspeção envolve o exame de registros ou documentos (exame
documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica
ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física).
Um exemplo de exame documental é a inspeção de registros em busca de
evidência de autorização. Ou seja, o auditor pode buscar evidências do
adequado funcionamento de um determinado sistema de controle interno
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avaliando, por exemplo, se o processo de compra de matéria prima foi
adequadamente autorizado, conforme determina os regramentos da instituição.
É importante destacar que a inspeção de registros e documentos fornece
evidência de auditoria com graus variáveis de confiabilidade, dependendo de
sua natureza e fonte e, no caso de registros internos e documentos, da eficácia
dos controles sobre a sua produção.
Já a inspeção física (exame físico de um ativo) pode ser exemplificada com a
contagem de itens registrados no estoque da empresa (inventário).
No entanto, deve-se observar que a inspeção física, apesar de fornecer
evidência de auditoria confiável quanto à existência do ativo (o auditor vai lá e
vê com seus próprios olhos), esse procedimento não necessariamente revela o
valor dos ativos.
Observação
A observação consiste no exame de processos ou procedimentos executado por
outros, por exemplo, a observação pelo auditor da contagem do estoque pelos
empregados da entidade ou da execução de atividades de controle
Esse procedimento fornece evidência de auditoria a respeito da execução de
processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto no tempo em que a
observação ocorre e pelo fato de que o ato de ser observado pode afetar a
maneira como o processo ou procedimento é executado.
Ora, é muito provável que o empregado, ao saber que está sendo observado,
execute suas atividades com maior zelo e prudência, o que talvez não ocorresse
se estivesse em uma situação normal do seu dia a dia.
Indagação
A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade, ou seja,
coletar dados e informações com todos aqueles que podem ajudar o auditor a
forma sua opinião: funcionários, diretores, sócios, fornecedores, credores,
clientes, especialistas etc.
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A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria
f
pode incluir desde
indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação dessas
respostas compete ao auditor e é parte integral do processo de indagação.
As respostas às indagações podem fornecer ao auditor informações não obtidas
anteriormente ou evidência de auditoria comprobatória. Alternativamente, as
respostas podem fornecer informações significativamente divergentes de outras
obtidas por outras fontes.
Por exemplo, o gerente industrial pode revelar um sinistro relevante com o
maquinário de uma fábrica omitido pela administração. Assim, em alguns casos,
as respostas às indagações fornecem uma base para que o auditor modifique ou
realize procedimentos de auditoria adicionais.
Embora a indagação possa fornecer importante evidência de auditoria e possa
produzir evidência de distorção, a indagação, sozinha, geralmente não fornece
evidência de auditoria suficiente da ausência de distorção relevante no nível da
afirmação nem da eficácia operacional dos controles.
No caso de indagações sobre a intenção da administração sobre a manutenção
de um investimento relevante, por exemplo, a informação disponível para
suportar a intenção da administração pode ser limitada.
Nesse caso, o entendimento do histórico da administração na realização de
intenções por ela formuladas, das razões por ela alegadas, e sua capacidade de
seguir um curso de ação específico, podem fornecer informações relevantes
para corroborar a evidência obtida por meio de indagação. Além disso, o auditor
pode considerar necessário obter representações formais da administração e,
quando apropriado, dos responsáveis peia governança, para confirmar
respostas a indagações verbais.
Reexecucão
A reexecução envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos
ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno
da entidade. Dessa forma o auditor refaz os passos e as etapas que constituem
um procedimento usualmente executado pela entidade para averiguar sua
adequação.
Um exemplo desse procedimento é a reexecução das conciliações bancárias
realizadas pela entidade.
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Recálculo (ou cálculo)
O recálculo consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou
registres, realizada manual ou eletronicamente.
Trata-se de um tipo de reexecução na qual o auditor repete os cálculos
realizados pela instituição auditada, como, por exemplo, depreciação de
equipamentos, juros devidos, provisão para devedores duvidosos.
Confirmações
9
A confirmação
10
é uma forma de investigação que permite ao auditor obter
informações diretamente com terceiros, externos à entidade auditada. Nesse
procedimento a evidência de auditoria consiste em resposta de terceiros (a
parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.
Assim, o auditor pode solicitar confirmação de termos de contratos ou
transações da entidade com terceiros, bem como confirmar saldos de contas a
receber com credores, por exemplo,
A solicitação de confirmação pode ser positiva ou negativa:
Solicitação de confirmação positiva é aquela em que a parte que
confirma responde diretamente ao auditor indicando se concorda ou
discorda das informações na solicitação (confirmação positiva em preto),
ou fornece as informações solicitadas (confirmação positiva em branco).
Por exemplo, o auditor solicita que determinado credor confirme se a
empresa auditada possui dívida de R$100.000 - neste caso, trata-se de
uma confirmação positiva em preto (a resposta é sim ou não). Outro
exemplo seria perguntar ao mesmo credor qual o valor da dívida da
empresa - neste caso, trata-se de uma confirmação positiva em branco.
Note que a confirmação positiva pede que a parte que confirma, em todos
os casos, responda ao auditor, ou seja, há necessariamente uma
resposta.
NBC TA 505 - Confirmações Externas.
1
Um tipo especial de confirmação é a circularização. procedimento no qual auditor pede a entidade auditada expeça
cartas dirigidas a terceiros (credores, fornecedores, clientes, advogados etc.) solicitando que confirmem diretamente ao
auditor determinado fato.
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Existe o risco de que a parte que confirma possa responder à solicitação
de confirmação, principalmente em casos de confirmação "em preto", sem
verificar se as informações estão corretas. O auditor pode reduzir esse
risco usando solicitações "em branco", contudo, isso pode resultar em
porcentagens de respostas mais baixas em decorrência do esforço
adicional exigido das partes que confirmam.
Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que
confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das
informações fornecidas na solicitação. Ou seja, neste caso vale a máxima
"quem cala consente".
As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos
persuasiva que as positivas, consequentemente, o auditor não deve usar
aquelas como o único procedimento substantivo de auditoria para tratar o
risco de distorção relevante avaliado no nível de afirmações, a menos que
esteiam presentes todos os itens a seguir:
o o auditor avaliou o risco de distorção relevante como baixo;
o a população de itens sujeitos a procedimentos de confirmação
negativa compreende um grande número de saldos contábeis,
transações ou condições, homogêneas de pequena magnitude;
o espera-se uma taxa de exceção
11
muito pequena; e
o o auditor não tem conhecimento das circunstâncias ou condições
que fariam com que as pessoas que recebem solicitações de
confirmação negativa ignorassem essas solicitações.
Ora, não receber uma resposta a uma solicitação de confirmação negativa
não indica que a solicitação foi de fato recebida pela parte que devia
confirmar as informações.
Observe que é mais provável que as partes que confirmam respondam
indicando seu desacordo quando as informações na solicitação não
estiverem ao seu favor, e é menos provável que respondam na situação
inversa. Por exemplo, correntistas de contas bancárias têm mais
probabilidade de responder se acreditarem que falta dinheiro no saldo de
suas contas do que no caso contrário (ninguém costuma reclamar quando
recebe dinheiro).
11
Exceção é a resposta que indica unia diferença entre as informações para as quais se solicitou confirmação ou diferença
entre os registros da entidade e as informações fornecidas pela parte que confirma.
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Além do que já discutimos, há algumas situações que merecem interesse,
como no caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie
solicitações de confirmação. Por exemplo, se recusando a fornecer sua
lista de credores ou o contato com seus consultores jurídicos.
Nesses casos, cabe ao auditor indagar sobre as razões dessa recusa e
procurar evidência sobre sua validade e razoabilidade, avaliar as
implicações na sua aval
:
ação dos riscos significativos de distorção
relevante (incluindo o risco de fraude), e executar procedimentos
alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria
relevante e confiável.
Se o auditor concluir que a recusa em permitir o envio de solicitações de
confirmação não é razoável, ou não conseguir obter evidência de auditoria
relevante e confiável por meio de procedimentos alternativos de auditoria,
o auditor deve comunicar aos responsáveis pela governança e determinar
as implicações para a auditoria e para sua opinião sobre as
demonstrações contábeis.
Existe também a possibilidade de o auditor identificar fatores que dão
origem a dúvidas sobre a confiabilidade da resposta a uma solicitação de
confirmação, como algum risco de interceptação, alteração ou fraude. Por
exemplo, respostas recebidas eletronicamente (fax ou correio eletrônico)
podem tornar difícil estabelecer a origem da parte que confirma, bem
como estar sujeita a alterações/falsificações.
Nesses casos, se o auditor determinar que uma resposta a uma
solicitação de confirmação não é confiável, deve avaliar as implicações na
avaliação dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco
de fraude, e sobre a natureza, época e extensão relacionada a outros
procedimentos de auditoria.
Finalmente, existe a possibilidade de resposta não recebida, ou seja,
quando a parte que confirma não responde ou não responde de maneira
completa, a uma solicitação de confirmação positiva, ou ainda nos casos
de devolução de uma solicitação de confirmação não entregue (devolução
pelo correio, por exemplo, para um destinatário não localizado).
Cabe então ao auditor executar mais uma vez procedimentos alternativos
de auditoria para obter evidência relevante e confiável. Contudo, é preciso
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destacar que se a referida resposta pode ser imprescindível, de tal forma
que procedimentos alternativos não fornecerão a evidência que o auditor
precisa, obrigando-o a determinar as implicações para a auditoria e para a
sua opinião.
Mas como funcionam as circularizações?
O auditor pede a entidade auditada expeça cartas dirigidas a credores,
fornecedores, clientes, advogados solicitando que confirmem diretamente ao
auditor determinado fato.
Quadro comparativo
Para facilitar a resolução das questões que versam sobre os procedimentos
técnicos de auditoria vamos fazer um quadro comparativo entre as disposições
das normas novas e das antigas:
Normas novas (NBC TA 500)
Normas antigas (NBC T11)
Os procedimentos de auditoria descritos
abaixo podem ser utilizados como
procedimentos de avaliação de riscos,
testes de controles ou procedimentos
substantivos, dependendo do contexto
em que sejam aplicados pelo auditor:
Na aplicação dos testes de
observância e substantivos, o
auditor deve considerar, entre
outros, os seguintes
procedimentos técnicos básicos:
Insoecão: envolve o exame de registros ou Insoecão: exame de registros e
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documentos, internos ou externos, em forma
de papel, em forma eletrônica ou em outras
mídias, ou o exame físico de um ativo.
documentos ( = exame documental),
e de ativos tangíveis ( = inspeção
física).
Observação: consiste no exame do Drocesso
ou procedimento executado por outros, por
exemplo, a observação pelo auditor da
contagem do estoque pelos empregados da
entidade ou da execução de atividades de
controle.
Observação: acompanhamento de
processo ou procedimento durante a
sua execução.
Indagacão: consiste na busca de
informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro,
dentro ou fora da entidade.
Confirmação externa: representa evidência
de auditoria obtida pelo auditor como
resposta escrita da terceiro (a parte que
confirma) ao auditor, em forma escrita,
eletrônica ou em outra mídia. Os
procedimentos de confirmação externa
frequentemente são relevantes no tratamento
de afirmações associadas a certos saldos
contábeis e seus elementos.
Investigacão e confirmacão:
Indagacão: consiste na busca de
informações junto a pessoas com
conhecimento, financeiro e não financeiro,
dentro ou fora da entidade.
Confirmação externa: representa evidência
de auditoria obtida pelo auditor como
resposta escrita da terceiro (a parte que
confirma) ao auditor, em forma escrita,
eletrônica ou em outra mídia. Os
procedimentos de confirmação externa
frequentemente são relevantes no tratamento
de afirmações associadas a certos saldos
contábeis e seus elementos.
obtenção de informações junto a
pessoas ou entidades conhecedoras
da transação, dentro ou fora da
entidade.
Recálculo: consiste na verificacão da
exatidão matemática de documentos ou
registros. O recálculo pode ser realizado
manual ou eletronicamente.
Cálculo: conferência da exatidão
aritmética de documentos
comprobatórios, registros e
demonstrações contábeis e outras
circunstâncias.
Procedimentos analíticos; consistem em
avaliação das informações feitas por meio de
estudo das relações plausíveis entre dados
financeiros e não financeiros. Os
procedimentos analíticos incluem também a
investigação de flutuações e relações
identificadas que sejam inconsistentes com
outras informações relevantes ou que se
desviem significativamente dos valores
previstos.
Revisão Analítica: verificacão do
comportamento de valores
significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou
outros meios, com vistas à
identificação de situação ou
tendências atípicas.
Reexecucão: envolve a execucão
independente pelo auditor de procedimentos
ou controles que foram originalmente
realizados como parte do controle interno da
entidade.
Sem correspondente.
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Evidências de Auditoria - Considerações específicas
É importante ressaltar que a NBC TA 501 traz algumas considerações
específicas para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente
com relação a:
a) existência e condição dos estoques;
b) totalidade dos litígios e reclamações envolvendo a entidade; e
c) apresentação e divulgação de informações por segmentos em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Estoques
Quando a conta "Estoque" for relevante para as demonstrações contábeis, o
auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação a
existência e as condições do estoque mediante:
(a) acompanhamento da contagem física dos estoques, a não ser que
seja impraticável; e
(b) execução de procedimentos de auditoria nos registros finais de
estoque da entidade para determinar se refletem com precisão os
resultados reais da contagem de estoque.
O acompanhamento da contagem física dos estoques envolve, entre outros, os
seguintes procedimentos:
• inspeção do estoque para determinar a existência (embora não
necessariamente a sua propriedade) e avaliar as condições (por exemplo,
existência de estoques obsoletos, danificados ou sem movimentação);
• execução de teste de contagem: mediante o rastreamento de itens
selecionados dos registros de contagem da administração para o estoque
físico e o rastreamento de itens selecionados do estoque físico para os
registros de contagem da administração, o auditor visa obter informações
quanto à integridade e a precisão desses registros;
• observação do cumprimento das instruções da administração e da
execução de procedimentos para registrar e controlar os resultados da
contagem física dos estoques; e
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• obtenção de evidência de auditoria quanto à confiabilidade dos
procedimentos de contagem da administração.
É possível que, por conveniência ou mesmo impossibilidade, a contagem física
dos estoques seja realizada em outra data que não a data das demonstrações
contábeis.
Nesse caso, o auditor deve, além dos procedimentos normalmente executados,
realizar procedimentos adicionais para obter evidência de auditoria de que as
variações no estoque entre a data da contagem e a data das demonstrações
contábeis estão adequadamente registradas.
Da mesma forma, se o auditor não puder estar presente na contagem física dos
estoques, devido a imprevistos, ele deve efetuar ou observar algumas
contagens físicas, em uma data alternativa, e executar procedimentos de
auditoria sobre transações ocorridas entre as duas datas.
Também é possível que o acompanhamento da contagem física dos estoques
seja impraticável, como por exemplo, quando envolver risco à integridade física
do auditor, nesse caso, devem ser aplicados procedimentos alternativos de
auditoria para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação
à existência e às condições do estoque.
Caso não existam procedimentos alternativos aplicáveis e, por consequência, o
auditor não consiga obter evidência de auditoria apropriada e suficiente com
relação à existência e às condições do estoque, o auditor deve modificar a
opinião no seu relatório de auditoria (veremos isso na aula sobre modificações
no relatório do auditor).
Por fim, outro aspecto importante a ser observado é quando o estoque
custodiado e controlado por terceiros é relevante para as demonstrações
contábeis, nesse caso, o auditor deve obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente com relação à existência e as condições do estoque executando uma
ou as duas possibilidades a seguir:
(a) solicitar confirmação do terceiro quanto às quantidades e condições
do estoque mantido por esse terceiro em nome da entidade;
(b) executar inspeção ou outro procedimento de auditoria apropriado
nas circunstâncias,
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Litígios e reclamações
Outro ponto importante destacado pela NBC TA 501 diz respeito à obtenção de
evidências quanto à existência de litígios e reclamações envolvendo a entidade,
que possam gerar um risco de distorção relevante. Para tanto, entre outros
procedimentos, o auditor deve:
(a) indagar à administração e, conforme o caso, a outros dentro da
entidade, incluindo consultores jurídicos internos;
(b) revisar as atas de reuniões dos responsáveis pela governança e
correspondência entre a entidade e os seus consultores jurídicos
externos; e
(c) revisar as contas de despesas legais.
Se o auditor identifica um risco de distorção relevante com relação a litígios ou
reclamações identificados, ou quando os procedimentos de auditoria executados
indicam que outros litígios ou reclamações poderiam existir, o auditor deve,
além dos procedimentos requeridos pelas outras normas de auditoria,
comunicar-se diretamente com os consultores jurídicos externos da entidade.
O auditor deve fazer isso, conforme já vimos, por meio de circularização,
elaborada pela administração e enviada pelo auditor, solicitando aos consultores
jurídicos externos da entidade que se comuniquem diretamente com o auditor.
Se isso não for possível, o auditor deve executar procedimentos alternativos de
auditoria.
O auditor deve modificar a opinião no seu relatório de auditoria (veremos com
mais detalhes na aula 05), se:
(a) a administração recusa dar permissão ao auditor para se comunicar ou
se reunir com a consultoria jurídica externa da entidade, ou a
consultoria jurídica externa da entidade recusa-se a responder
apropriadamente à carta de indagação, ou é proibida de responder; e
(b) o auditor não consegue obter evidência de auditoria apropriada e
suficiente ao executar procedimentos alternativos de auditoria.
O auditor deve solicitar que a administração e, quando apropriado, os
responsáveis pela governança forneçam representações formais (falaremos
sobre representações formais na aula 06) de que todos os reais ou possíveis
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litigios e reclamações conhecidos, cujos efeitos devem ser levados em
consideração durante a elaboração das demonstrações contábeis, foram
divulgados para o auditor, assim como contabilizados e divulgados de acordo
com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Informações por segmento
Por fim, a NBC TA 501 afirma que, dependendo do setor de atividades que
determinada entidade atue, a estrutura de relatório financeiro aplicável pode
permitir a divulgação de informações por segmento nas demonstrações
contábeis.
Contudo, a responsabilidade do auditor com relação à apresentação e à
divulgação das informações por segmente está relacionada as demonstrações
contábeis como um todo.
Consequentemente, não é exigido do auditor a execução de procedimentos de
auditoria que seriam necessários para expressar uma opinião sobre as
informações por segmento apresentadas isoladamente.
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Superavaiiação e Subavaliação
Vimos até agora que o auditor utiliza procedimentos substantivos para a
obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados
produzidos pelo sistema contábil da entidade. Dessa forma, verifica se as
transações e saldos registrados nas demonstrações retratam corretamente os
fatos contábeis, de acordo com as normas contábeis vigentes no país.
Ora, muito provavelmente, a primeira coisa que nos vem à cabeça é querer
saber se os valores estão corretos, exatos.
O auditor deve saber que o saldo de uma conta do balanço patrimonial (BP) ou
da demonstração do resultado do exercício (DRE) pode estar errado para mais
(superavaliação) ou para menos (subavaliação).
Devido a esse risco, as contas da contabilidade, por intermédio dos
procedimentos substantivos, devem ser testadas nesses dois sentidos, ou seja,
para mais ou para menos.
Segundo a doutrina, a experiência tem demonstrado que é mais prático
dirigir os testes principais de superavaliação para as contas devedoras
(normalmente, as contas do ativo e despesas) e os de subavaliação para as
contas credoras (geralmente, contas do passivo e receitas).
Você, com seus conhecimentos de contabilidade, já deve saber que os fatos
contábeis são registrados por meio das partidas dobradas, assim, quando se
testam as contas devedoras para superavaliação, as contas credoras também
estão sendo testadas indiretamente nessa mesma direção.
Por exemplo, se durante o exame das demonstrações contábeis de uma
empresa, para o ano findo em 31-12-20X0, o auditor descobre que as despesas
de pessoal estão superavaliadas, em função de os salários do mês de janeiro de
20X1 terem sido provisionados indevidamente em 20X0, é evidente que a conta
credora de salários a pagar, classificada no passivo circulante, também está
superavaliada.
Da mesma forma, quando se testam as contas credoras para subavaliação, as
contas devedoras estão sendo testadas secundariamente nessa mesma direção.
Por exemplo, por ocasião da auditoria da conta credora de fornecedores a pagar
(testado para subavaliação), o auditor descobre que uma fatura de compra de
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matéria-prima não foi registrada na contabilidade; consequentemente, as
contas de fornecedores a pagar e matéria-prima (conta devedora classificada no
grupo de estoque do ativo circulante está subavaliada).
Vamos ver outros exemplos:
a) Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para
superavaliação de receita: Na auditoria da conta duplicatas a receber
(ativo circulante), o auditor constatou que uma venda realizada em 20X1
foi contabilizada em 20X0. Como consequência, a conta de duplicatas a
receber (teste principal) e a conta de receita bruta na venda de bens
(teste secundário) estavam superavaliadas.
b) Teste principal para subavaliação do passivo e teste secundário para
subavaliação do ativo: Na auditoria da conta de fornecedores a pagar
(passivo circulante), o auditor notou que uma nota fiscal de competência
de 20X0, referente à compra de uma máquina, foi registrada somente na
ocasião de seu efetivo pagamento em 20X1. Por conseguinte, a conta de
fornecedores a pagar (teste principal) e a conta de máquinas do ativo
imobilizado (teste secundário) estavam subavaliadas.
Contudo, esse não é o único tipo de impropriedade que é possível encontrar.
Existe também a possibilidade de uma conta devedora estar superavaliada
causando a subavaliação de outra conta devedora. Isso ocorre, por exemplo,
quando o lançamento contábil é feito na conta errada. De forma análoga, o
mesmo pode acontecer para contas credoras.
Por exemplo, o auditor pode constatar que os imóveis de propriedade da
entidade foram registrados na conta Investimentos, quando o correto seria no
Imobilizado. Como consequência a conta devedora Investimentos est;
superavaliada e a conta devedora Imobilizado está subavaliada.
Vejamos mais alguns exemplos:
a) Teste principal para superavaliação do ativo e teste secundário para
subavaliação da despesa: Na auditora da conta de máquinas e
equipamentos (ativo imobilizado), o auditor verificou que foram debitadas
no ativo peças de reposição, que, de acordo com os princípios contábeis,
deveriam ser registradas como despesas. Portanto, a conta máquinas e
equipamentos (teste principal) está superavaliada e o grupo de despesas
(teste secundário) subavaliado.
b) Teste principal para subavaliação do passivo e teste secundário para
superavaliação do passivo: No exame da conta empréstimos a pagar,
o auditor constatou que um financiamento foi registrado indevidamente
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na conta fornecedores a pagar. Portanto, a conta de empréstimos a pagar
(teste principal) estava subavaliada e a conta fornecedores a pagar (teste
secundário) estava superavaliada.
Durante a aplicação dos testes substantivos (procedimentos substantivos), um
tipo específico de impropriedade que pode ser constatado, estamos falando de
ativos e passivos, ocultos ou fictícios.
Dizemos que há um Ativo Fictício quando se constatam bens e direitos que
somente existem no Balanço Patrimonial, mas de fato não constam no
patrimônio da empresa. Em outras palavras, é algo que não existe (=fictício).
De forma análoga, definimos Passivo Fictício como obrigações que somente
constam nas demonstrações, mas de fato não existem ou já foram quitadas.
Por outro lado, a situação inversa pode ocorrer: direitos e obrigações que de
fato existem não são registrados na contabilidade da empresa. Nesse caso,
temos, respectivamente, Ativos Ocultos e Passivos Ocultos.
Agora, perguntamos para você: existe alguma relação entre essas definições e
os testes de superavaliação e subavaliação? Parece que sim, não é mesmo?
Ora, quando estamos diante de Ativos e Passivos Fictícios, lidamos com direitos
e obrigações que estão presentes nas demonstrações contábeis, mas aue não
existem, inflacionando o valor dessas contas (=contas superavaliadas). Já
quando nos deparamos com Ativos e Passivos Ocultos, estamos diante de
direitos e obrigações que existem, mas não foram registrados nas
demonstrações contábeis, diminuindo o real valor dessas contas (= contas
subavaliadas).
Ativo
Fictício
Bens e direitos que somente existem no
Balanço Patrimonial, mas de fato não constam
no patrimônio da empresa.
superavaliação
Ativo
Oculto
Bens e direitos que existem de fato e não são
apresentados no Balanço Patrimonial.
subavaliação
Passivo
Fictício
São as obrigações que somente constam nas
demonstrações, mas de fato não existem ou já
foram quitadas.
superavaliação
Passivo
Oculto
São obrigações que existem e não estão
contabilizadas nas demonstrações.
subavaliação
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Omissão de Receitas
Vamos tratar agora do tópico "omissão de receitas" e sua presunção baseada
no saldo credor de caixa, nos suprimentos não comprovados, em diferenças de
levantamentos quantitativos, econômicos ou financeiros e na omissão de
pagamentos efetuados.
A omissão de receitas representa a falta da escrituração contábil de créditos da
empresa, mais popularmente conhecido como "caixa 2".
Assim, por exemplo, a venda de produtos ou a prestação de serviços sem a
respectiva emissão da nota fiscal ou, ainda, a sua emissão por um valor menor
que o real (subfaturamento) representa uma entrada de numerário no caixa
que fica a margem da contabilidade.
Não é preciso se esforçar para perceber que a intenção por detrás da omissão
de receitas é burlar o pagamento de impostos, assim, a presunção de omissão
de receitas encontra-se disciplinada no Regulamento do Imposto de Renda (RIR
- Decreto n° 3.000/99).
O legislador caracterizou a presunção legal de omissão de receitas, ressalvada
ao contribuinte a prova da improcedência (=direito de defesa), quando for
detectada a ocorrência de uma das três hipóteses a seguir:
• Indicação na escrituração de saldo credor de caixa (procedimento
auditoria do caixa);
• Falta de escrituração de pagamentos efetuados (procedimento: auditoria
de compras); e
• Manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não
seja comprovada (procedimento: auditoria do passivo).
Indício e Presunção
Por indício entende-se o fato ou parte de um fato certo que se liga a outro fato
que se quer provar. É um sinal, um vestígio, uma pista que aponta na direção
da situação investigada.
Já na presunção o que importa é o resultado do raciocínio lógico, baseado em
fato conhecido (indício), no qual se busca deduzir a presumível ocorrência de
um outro fato, este desconhecido.
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Desta forma, assume-se como verdade válida em todos os casos o fato
considerado verdadeiro na grande maioria das situações semelhantes.
Saldo credor de caixa
Na qualidade de conta contábil representada no lado ativo do balanço
patrimonial, caracterizando o numerário disponível na empresa para utilização
imediata, o Caixa deve se apresentar, sempre, com saldo devedor ou, na pior
das hipóteses, saldo nulo.
Situação normal das contas no BP (salvo as contas retificadoras):
Ativo
Passivo
Saldo Devedor
Saldo Credor
Saldo Devedor
Patrimônio Líquido
Saldo Devedor
Saldo Credor
Jamais, em situações normais, a conta caixa deverá apresentar saldo credor,
pois, tal situação indica a realização de pagamentos em montante superior ao
disponível para tanto.
Caso isso ocorra, sem que haja uma falha contábil que justifique tal
procedimento, está caracterizada a utilização de numerário não contabilizado,
ou seja, a omissão de receita.
O saldo credor de caixa ou "estouro de caixa", portanto, indica que essa conta
encontra-se com saldo anormal, atípico à sua natureza.
Suprimentos de Caixa
O procedimento comumente adotado para promover o ingresso de recursos
financeiros no caixa da empresa tem origem no ciclo de operações vinculadas
ao seu objeto social (tais como vendas e recebimentos de duplicatas, por
exemplo).
Nos casos em que tais recursos mostram-se insuficientes para honrar as
operações, torna-se necessário obter capital de fontes externas, o que pode ser
realizado junto a estabelecimentos de crédito (contratos de financiamento,
desconto de duplicatas, entre outras) ou mesmo junto aos proprietários ou
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administradores da empresa, por intermédio de operações de empréstimos ou
aumento de capital.
Convém ressaltar que em princípio, não há ilegalidade em se obter recursos
junto aos sócios e proprietários de empresas, em operações com o objetivo de
aporte de recursos ou "suprimento de caixa", O que pode comprometer a lisura
da operação é a falta de comprovação de seu eFetivo ingresso na empresa ou
da capacidade econômica de receita anteriormente obtida.
Então, o suprimento não comprovado caracteriza-se como o ingresso de
numerário oriundo do "caixa 2" devido à insuficiência do caixa oficial,
utilizando-se como contrapartida contábil uma operação fictícia, não
comprovada, como por exemplo, aumento de capital ou empréstimo a pagar.
O auditor quando for analisar os suprimentos de caixa deve verificar se:
• o empréstimo efetivado por pessoa jurídica se encontra devidamente
contabilizado na empresa que o procedeu; e
• a pessoa física que procedeu o empréstimo possuía capacidade financeira
ou dispunha de recursos suficientes para tanto.
O RIR dispõe que provada à omissão de receita, por indícios na escrituração do
contribuinte ou qualquer outro elemento de prova, a autoridade tributária
poderá arbitrá-la ( = presumir um valor) com base no valor dos recursos de
caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não
anônima, titular da empresa individual, ou pelo acionista controlador da
companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não forem
comprovadamente demonstradas.
Falta de Emissão de Nota Fiscal
A falta de emissão de documento idôneo, no momento da efetivação das
operações de venda de mercadorias, prestação de serviços, operações de
alienação de bens móveis, locação de bens móveis e imóveis ou quaisquer
outras transações realizadas com bens ou serviços, bem como a sua emissão
com valor inferior ao da operação, caracteriza omissão de receita ou de
rendimentos.
Levantamento Quantitativo por Espécie
A omissão de receita poderá, também, ser determinada a partir de
levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas e produtos
intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa jurídica.
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Para apurar as diferenças em levantamentos quantitativos por espécie, positiva
ou negativa, faz-se a comparação entre a soma das quantidades de produtos
em estoque no início do período + a quantidade de produtos fabricados com as
matérias-primas e produtos intermediários utilizados, e a soma das
quantidades de produtos cuja venda houver sido registrada na escrituração
contábil da empresa com as quantidades em estoque, no final do período de
apuração, constantes do Livro de Inventário.
Considera-se receita omitida, neste caso, o valor resultante da multiplicação
das diferenças de quantidade de produtos ou de matérias-primas e produtos
intermediários pelos respectivos preços médios de venda ou de compra,
conforme o caso, em cada período de apuração abrangido pelo levantamento.
Levantamentos econômicos ou financeiros
A legislação também considera omissão de receita as diferenças encontradas
em levantamentos econômicos ou financeiros, caracterizadas como os valores
creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto à instituição
financeira, em relação aos quais o titular, pessoa jurídica não comprove,
mediante documentação hábil e idônea, a origem dos recursos utilizados nessas
operações.
Para efeitos tributários o valor das receitas ou dos rendimentos omitido será
considerado auferido ou recebido no mês do crédito efetuado pela instituição
financeira.
Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido
computados na base de cálculo do imposto a que estiverem sujeitos, submeter-
se-ão as normas de tributação específicas, previstas na legislação vigente à
época em que auferidos ou recebidos.
Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos serão analisados
individualmente, observado que não serão considerados os decorrentes de
transferência de outras contas da própria pessoa jurídica.
Falta de Escrituração de Pagamentos
No grupo de valores a pagar encontram-se os valores representativos das
contas a pagar, registrados no grupo passivo do balanço patrimonial, cujas
contas mais comuns são denominadas: Duplicatas a Pagar, Contas a Pagar,
Empréstimos a Pagar, Impostos a Pagar, Salários a Pagar e outras.
Caracterizam-se por meio dessas contas os denominados débitos de
funcionamento e de financiamento.
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Por débitos de funcionamento consideram-se as operações normais relativas ao
objeto social da empresa sendo identificados pelas Duplicatas a Pagar
representados contabilmente pela Conta Fornecedores, já os débitos de
financiamentos são identificados pelos empréstimos bancários representadas
pelas Promissórias a Pagar e Contratos de Financiamentos.
Ocorre a falta da escrituração quando a empresa registra uma dívida como a
pagar na contabilidade, quando, na verdade, já foi paga. A dívida paga,
portanto, consta no Passivo Circulante, caracterizando o denominado Passivo
Fictício que já estudamos.
Assim, a falta de escrituração de pagamentos efetuados pela pessoa jurídica,
assim como a manutenção, no passivo, de obrigações cuja exigibilidade não
seja comprovada, caracterizam, também, omissão de receita.
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Procedimentos em áreas específicas das Demonstrações Contábeis
Para terminar nossa aula de hoje, vamos falar um pouco sobre os principais
tipos de testes aplicáveis em áreas específicas das demonstrações contábeis.
Vamos iniciar nossa discussão com as contas do ativo.
Inicialmente, temos que saber que a Lei n° 11.941/09, alterou a Lei
n° 6.404/76, modificando a classificação das contas no Balanço Patrimonial. De
acordo com a nova lei no ativo, as contas serão dispostas em ordem
decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes
grupos:
• ativo circulante; e
• ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo,
investimentos, imobilizado e intangível.
Dentro do ativo circulante as contas que nos interessam são: as
disponibilidades (caixa e bancos), contas a receber (e PDD) e estoques. Já, no
ativo não circulante nos ateremos às contas referentes aos investimentos,
imobilizado e intangível.
Já vimos que o auditor deve saber que o saldo de uma conta do balanço
patrimonial (3P) ou da demonstração do resultado do exercício (DRE) pode
estar errado para mais (superavaliação) ou para menos (subavaliação).
Inicialmente, antes de falar sobre os procedimentos específicos, vamos nos
lembrar da revisão do controle interno, que tem a finalidade de determinar qual
a confiabilidade depositada no controle interno da entidade, isso é necessário
para a definição de quais os procedimentos de auditoria serão mais adequados
e em qual extensão serão utilizados.
Entre os vários tipos de controle, podemos citar alguns que servem de
fortalecimento do controle interne para a área do disponível:
• segregação de funções entre custódia de valores e a contabilização;
• sistema de autorização e aprovação para pagamentos;
• conciliações bancárias periódicas e revisadas por pessoa independente da
sua preparação;
• utilização de duas pessoas independentes para assinatura dos cheques;
etc.
Bom... agora, quais são os objetivos da auditoria específicos para essas áreas?
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Caixas e Bancos
Já sabemos que os ativos são classificados por ordem decrescente de grau de
liquidez, sendo que Caixas e Bancos estão na "primeira linha" do lado ativo,
no Balanço Patrimonial. Enfim, são os ativos de maior liquidez, de forma que
não há restrições quanto ao seu uso imediato.
Por ser uma conta do ativo, os testes de auditoria são dirigidos para
superavaliaçâo e, além disso, o principal objetivo desses testes é verificar a
existência do ativo.
Dessa forma, mesmo que haja um bom sistema de controle interno ( = baixo
risco de controle), o auditor deve fazer um maior número de testes que o
normal, devido ao alto risco inerente dessas contas.
Portanto, preste atenção nesse detalhe! Caixas e Banco são os ativos
mais sensíveis e de maior risco, portanto o auditor deve dar especial
atenção a essas contas.
De tal forma que a finalidade dos exames vai além de apurar se realmente
existem todas as disponibilidades mencionadas no balanço, devendo averiguar
se existem todas aquelas que deveriam existir.
Para atingir seus objetivos o auditor utiliza alguns procedimentos específicos, os
mais comuns são:
• Contagem de caixa: consiste na contagem dos valores (dinheiro,
cheques, títulos de pronta liquidez) em poder do caixa. Recomenda-se
fazer essa contagem de surpresa, em data próxima ao balanço.
• Confirmação de saldos bancários: trata-se de uma carta de
confirmação dos saldos das contas endereçada aos bancos, para
averiguar se os saldos existentes na contabilidade da empresa conferem
com aqueles que estão nos extratos bancários.
• Corte (Cut-off) de cheques: o corte é uma interrupção na continuidade
das operações, ou seja, consiste em anotar os últimos cheques emitidos
antes do exame da auditoria, de forma que o auditor tenha um referencial
temporal para que possa avaliar as demonstrações.
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• Testes de conciliações bancárias: consiste em verificar as transações
registradas pela empresa e não registradas pelos bancos e vice-versa.
• Testes das transferências bancárias: corresponde a conciliações
bancárias entre diferentes bancos.
Clientes
Sabemos que Contas a Receber representam os direitos adquiridos por vendas
a prazo de bens e serviços, e a auditoria nessa área tem como alguns de seus
objetivos apurar se:
• as contas são autênticas e têm origem em transações relacionadas com
vendas;
• os valores apresentados são efetivamente realizáveis;
• não há devoluções, descontos, abatimentos ou qualquer outro ônus a ser
considerado; e
• há avaliação prudente do montante de contas a receber, levando em
consideração as provisões para devedores duvidosos (PDD).
• O valor da PDD está em conformidade com a estimativa da probabilidade
das quantias que deixarão de ser pagas por inadimplência dos devedores.
Em resumo, os principais pontos que o auditor deve cobrir são existência,
avaliação e classificação desse grupo de contas.
Vejamos quais são os procedimentos de auditoria mais utilizados para atingir
esses objetivos:
• Confirmação de contas a receber de clientes (circutarização): a
partir de uma listagem de todos os títulos a receber, é possível obter a
confirmação direta do devedor sobre os saldos em aberto.
• Testes de avaliação das contas a receber: avaliação do valor líquido
realizável dos recebíveis.
Por meio de exames documentais e cálculos, é possível comparar mapas
de idades das duplicatas e índices de recebimento do período atual com
períodos anteriores
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Uma das finalidades desse procedimento é averiguar a adequação das
perdas já conhecidas e das perdas estimadas que constituem a PDD.
• Testes das duplicatas descontadas: identificação das duplicatas
descontadas por meio de confirmação bancária.
Estoque
Já vimos que a NBC TA 501 trouxe algumas considerações específicas para a
obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente com relação ao
estoque.
Vamos falar mais um pouquinho sobre isso.
Estoques são os bens destinados à venda ou à fabricação, relacionados com os
objetivos e atividades da empresa, sendo importantes na apuração do lucro
líquido de cada exercício social (pois compõem o Custo das Mercadorias
Vendidas - CMV ou o Custo dos Produtos Vendidos - CPV) e na determinação do
valor do capital circulante líquido do Balanço Patrimonial.
O auditor, nesse momento, tem a oportunidade de desenvolver recomendações
construtivas, visando o aprimoramento dos controles e a redução de custos da
empresa.
Entretanto, sabemos que o principal objetivo da auditoria independente não é
fazer recomendações, mas emitir uma opinião sobre a adequação das
demonstrações contábeis, incluindo os Estoques.
Dessa forma, podemos afirmar que a finalidade principal desses procedimentos
é verificar se:
• os estoques existem;
• existem ônus sobre os estoques;
• há obsolescência, defeitos e má conservação; e
• os critérios de avaliação são adequados.
Portanto, os principais procedimentos aplicados pelo auditor são:
• Verificação da existência física: inspeções físicas e acompanhamento
das contagens para assegurar-se da real existência dos bens que
compõem os estoques.
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• Acompanhamento do inventário físico: o auditor deve acompanhar a
contagem física dos bens e confronto dos resultados com os registros
contábeis.
• Cortes (cut-off): definição do momento em que os registros contábeis
refletem o inventário, ou seja, consiste em definir uma data-limite para
interromper a contabilização de novas transações.
O corte (=cut-off) consiste em determinar o momento em que os
registros contábeis e os documentos relacionados refletem o
levantamento do inventário.
Esse tipo de procedimento é bem intuitivo. Ora, se coloque no lugar do
auditor que irá acompanhar um inventário.
A empresa não interrompe suas atividades durante a auditoria, ou seja,
há um fluxo constante de mercadorias entrando e saindo do estoque
Dessa forma, é importante definir um momento, uma data, um "corte"
nas operações da empresa para servir de referencial para o auditor.
Escolhido esse momento, e estando todos os registros em dia, verifica-se
a última anotação constante dos registros que indicará os materiais que,
até ali, farão parte do inventário. Lançamentos posteriores
corresponderiam a mercadorias não registradas até o momento do "corte"
e que, portanto, não devem ser inventariados.
Dessa forma, mercadorias adquiridas no período posterior, por exemplo,
não podem constar no período em análise.
• Testes de avaliação de estoques: revisão do sistema de alocação de
custos aos estoques (UEPS ou PEPS) e conferência de cálculos.
Investimentos
Continuando com os procedimentos específicos, vamos falar sobre aqueles
utilizados nas contas do grupo Investimentos.
Você já deve saber que os investimentos da empresa são constituídos por
aplicações financeiras, participação no capital social de outras empresas e
outros investimentos.
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As empresas, como parte de sua política, aplicam recursos em títulos e outros
direitos, com objetivos diversos, tais como tornar rentável o excesso temporário
de dinheiro disponível e estender o leque de suas operações por meio de
participação no capital social de outras companhias.
Estaremos interessados, principalmente, no último caso, aquele que trata dos
investimentos relevantes de uma empresa. Nesse sentido, o auditor deverá
examinar e avaliar os investimentos relevantes para poder opinar sobre a real
situação patrimonial e financeira de uma empresa.
Não é nosso foco discutir os critérios legais para contabilização desses
investimentos, mas entender qual é o objetivo da auditoria nessa área e que
procedimentos devem ser utilizados.
É intuitivo o fato de que, se uma empresa detém parte do ativo de outra, a
saúde econômica desta terá reflexos na daquela. Essa influência será maior ou
menor, conforme o vulto do investimento.
De tal forma que o objetivo do exame nessa área é verificar o comportamento
dos investimentos relevantes realizados pela empresa auditada. Os principais
procedimentos utilizados são:
• Exame documental dos títulos de investimento: consiste em verificar
os documentos comprobatórios da existência dos investimentos como
cautelas de ações, certificados e contratos sociais.
• Verificação da contabilização do investimento: conferência de
cálculos, levando em consideração as aquisições e variações dos
investimentos, confrontando com os registros contábeis e com as
representações formais da administração (=carta de responsabilidade da
administração).
• Avaliações dos investimentos em coligadas e controladas: avaliar a
aplicação do Método de Equivalência Patrimonial - MEP, verificando:
- descrição dos investimentos (companhia, natureza da ação,
participação etc.);
- aquisições e baixas de ações e/ou quotas no período;
- ajustes de equivalência patrimonial (ágios, deságios etc.)
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Imobilizado
Os bens do imobilizado representam, geralmente, uma parcela significativa dos
ativos da empresa. Esses bens têm uma permanência prolongada na entidade e
são destinados à manutenção de suas atividades.
Sabemos que esses ativos são contabilizados por todos os custos envolvidos em
sua aquisição e instalação, em alguns casos esses custos são acrescidos
também de reavaliação.
Aqui já podemos notar um dos principais objetivos da auditoria nessa área
avaliação da existência e da correta contabilização do ativo, identificando
possíveis superavaliações.
Além disso, você sabe que esses bens são deduzidos da depreciação, que é um
processo de apropriação de custos e despesas e consequentemente redução do
valor contábil do ativo.
Portanto, notamos outro ponto de interesse para a auditoria: a necessidade de
averiguar a adequação do processo de depreciação, identificando possíveis
subavaliações dessas contas.
Vejamos os principais procedimentos que o auditor pode aplicar nesse grupo de
contas:
• Verificação da existência física do bem: inspeção física para avaliar
se os bens realmente existem e o seu estado de conservação.
• Verificação da propriedade e da existência de ônus: exame
documental dos certificados de propriedade de veículos e certidões
atualizadas dos registros de imóveis.
• Verificação do valor do Imobilizado: identificar o real valor do ativo
Da mesma forma que no ativo, a Lei n° 11.941/09, que alterou a Lei
n° 6.404/76, modificou a classificação das contas do passivo no Balanço
Patrimonial. De acordo com a nova lei, no passivo, as contas serão classificadas
nos seguintes grupos:
• passivo circulante;
• passivo não circulante; e
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• patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes
de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e
prejuízos acumulados.
Bom... vamos falar agora sobre alguns procedimentos de auditoria nas contas
do passivo, cuja finalidade é:
• Determinar se o passivo são pertencentes à empresa (a empresa
realmente é a devedora?);
• Determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade;
• Determinar a existência de ativos dados em garantia ou vinculações aos
passivos; e
• Determinar se estão corretamente classificados no Balanço Patrimonial e
se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.
Os procedimentos de auditoria a serem utilizados pelo auditor para a obtenção
dos objetivos são dependentes da avaliação do controle interno e da
materialidade, ou seja, da importância de cada conta contábil para as
demonstrações tomadas em conjunto.
Vejamos agora quais são os procedimentos de auditoria mais comuns nas
contas do passivo para atingir esses objetivos:
Procedimentos
Aplicação
Inspeção física
• Contagem das contas a pagar
• Contaqem dos títulos a pagar
Confirmação direta
(circutarização)
• Dos fornecedores
• Dos empréstimos a pagar
• Das contas a pagar
Inspeção de documentos
originais
• Exame documental das faturas /
notas fiscais
• Exame documental dos contratos de
empréstimos
• Exame documental das guias de
impostos etc.
Recálculo
• Dos impostos a pagar
• Dos juros a pagar
• Da composição dos fornecedores
• Das provisões de férias, 13° salário
etc.
Escrituração
• Exame da conta razão dos
fornecedores e do contas a pagar
• Exame da contabilização do periodo
de competências
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Procedimentos
Aplicação
Investigação
• Exame da documentação de
compras
• Exame dos passivos com saldos
devedores (=saldo virado)
• Exame das aprovações de compras
• Exame das aprovações de
pagamentos
Observação
• Classificação adequada das contas
• Observação de ativos dados em
garantia etc.
O exame de auditoria na área de passivos, como em qualquer outra área, tem
por finalidade atingir os objetivos previamente determinados. Dessa forma, o
programa de auditoria deve ser desenhado com o intuito de evitar trabalhos
desnecessários ou que não atendam aos objetivos definidos.
Uma vez definido o programa de auditoria, durante a execução do trabalho o
auditor deve estar alerta para evitar possíveis trabalhos desnecessários ou
deixar e realizar trabalhos não programados, porém importantes. Caso isso
venha a ocorrer o programa deverá ser modificado para atender a eventuais
trabalhos não programados. Ou seja, o planejamento não é estanque, ele pode
ser mudado no decorrer dos trabalhos conforme surja essa necessidade
Na auditoria do passivo, devemos dar atenção especial ao procedimento de
confirmação, pois é um dos mais utilizados para a determinação de que o
passivo registrado no contas a pagar real e pertence mesmo a empresa
(pertencer, nesse caso, quer dizer que a empresa realmente é devedora
daquele valor).
Uma vez determinada a utilização do procedimento de confirmação para as
contas a pagar, devem-se levar em consideração:
• Data-base de confirmação; e
• Amplitude do teste de confirmação
Nunca é demais lembrar que as considerações referentes a data-base e à
amplitude do teste de confirmação são dependentes da avaliação e
efetividade dos controles internos.
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O pedido de confirmação empregado usualmente é a forma positiva em
branco (ou seja, sem mencionar os valores) que traz maiores subsídios quanto
à existência de passivos não registrados,
Adicionalmente, uma vez que, nem todos os pedidos de confirmação serão
efetivamente devolvidos, dependendo do resultado obtido daqueles
efetivamente recebidos, o auditor pode proceder ao exame alternativo, que
engloba o exame documental:
• que comprove a existência de contas a pagar: ex. nota fiscal de compra;
• que comprove por parte do credor seu crédito junto à empresa: ex. fatura
/ duplicata;
• da realização do contas a pagar: ex. aviso bancário de pagamento,
duplicata quitada.
Com relação às respostas recebidas, o auditor deve estar atento para quaisquer
informações apostas nas confirmações por credores. Estas informações
denominadas como gratuitas devem ser minuciosamente examinadas, pois
podem revelar a existência de desvios, apropriações indébitas, contas a pagar
irreais ou incorreções.
Seguros
Os procedimentos adotados na área de Seguros objetivam principalmente
constatar qual a cobertura existente para os ativos da empresa.
Isso pode ser feito por:
• Exame das apólices vigentes: entrevistas com funcionários da empresa
e exame documental das apólices para identificar quais ativos estão
segurados e por qual valor.
• Circularização com seguradoras: confirmação com seguradoras da
validade das apólices, bem como valores de prêmios e seguros a pagar.
Nesse sentido, mais importante do que verificar quais ativos estão
segurados é averiguar o valor coberto pelos seguros, comparando às
apólices com os valores do imobilizado.
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Folha de Pagamento
Os testes na área de Folha de Pagamento devem ser orientados para verificar a
razoablidade do saldo finai a pagar.
O procedimento mais comum presente na literatura é a realização de
conciliações contábeis das folhas de pagamento, ou seja, o confronto das
folhas de diferentes períodos com os registros contábeis
Advogados
Já falamos que a NBC TA 501 traz algumas orientações sobre a obtenção de
evidências quanto à existência de litígios e reclamações.
Em suma, os testes de auditoria que envolvem advogados ou consultores
jurídicos estão relacionados à verificação de contingências relevantes.
O auditor busca circularizar esses profissionais para obter confirmação das
informações fornecidas pela administração referentes a situações relacionadas a
litígios, pedidos de indenização ou questões tributárias.
Essas informações são muito importantes para avaliar se as contingências
relevantes estão devidamente tratadas nas demonstrações contábeis, seja pela
contabilização, seja pela divulgação, de acordo com a probabilidade de sua
ocorrência.
É importante relembrar que a recusa de um consultor jurídico em fornecer a
informação solicitada pode causar uma limitação na extensão do trabalho
suficiente para modificar a opinião de auditor.
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Questões comentadas
01. (FCC/DPE-SP/Contador/2013) Quando um Auditor confirma com o
Banco do Sul SA o saldo disponível ao final do exercício, com a finalidade de
comprovar a exatidão dos registros contábeis, está realizando um teste
(A) substantivo.
(B) de evidência,
(C) de procedimentos.
(D) de confirmação.
(E) de observância.
Comentários:
O auditor nesse caso está realizando "testes de detalhes" que é um tipo de
procedimentos substantivo (teste substantivo), visando obter evidências para
verificar se os fatos contábeis foram adequadamente registrados.
Gabarito: A,
02. (FCC/DPE-SP/Contador/2013) Em um teste para avaliar se há
superavaliação, o Auditor deve
(A) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão.
(B) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao
registro inicial.
(C) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros
intermediários.
(D) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final.
(E) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-
suporte da transação.
Comentários:
Ora, para verificar se há superavaliação em uma conta o auditor deve verificar
se o saldo registrado na contabilidade está correto, se não está maior do que
deveria, comparando os lançamentos feitos com os documentos que suportam
os registros.
Gabarito: E.
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03. (FCC/METRO SP/Analista Desenvolvimento Gestão Júnior -
Ciências Contábeis/2012) O auditor externo contratado pela Cia, Industrial
Madeira- Mamoré está realizando auditoria no ativo imobilizado da companhia
Constatou que o valor da taxa de depreciação aplicada a um determinado grupo
de máquinas estava incorreto, porque a vida útil de tais ativos foi subestimada.
Concluiu, portanto, que o valor
(A) da conta de Estoque de ''produtos Acabados, no período, está superavaliado.
(B) da conta de Depreciação Acumulada, no período, estí subavaliado.
(C) da Despesa de Depreciação, no período, foi registrada por um valor inferior
ao correto.
(D) da conta de Estoque de Produtos em Processo está subavaliado.
(E) do Lucro Bruto da Companhia está superavaliado.
Comentários:
Para resolver as questões de superavaliação e subavaliação é preciso recorrer
aos conhecimentos de contabilidade.
Sabemos que devido ao fato de as transações na contabilidade serem
registradas pelo sistema de partidas dobradas, quando se testam as contas
devedoras para a superavaliação, as contas credoras também estão sendo
testadas, indiretamente, na mesma direção. O mesmo ocorre nos testes para
subavaliação.
Na questão em análise, foi constatado que a vida útil dos ativos foi
subestimada, portanto, a taxa de depreciação está superestimada:
Despesas de depreciação
Superavaliação
Depreciação acumulada
Superavaliação
Custo dos produtos (Estoques)
Superavaliação
Lucro Bruto
Subavaliação
Se a taxa de depreciação este superavaliada, podemos dizer que.
• o item A está correto, se a depreciação está superavaliada (errada para
mais), o valor de depreciação levado a custo também estará
superavaliado;
• o item B está errado, a conta de depreciação está superavaliada;
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• o item C está errado; a despesa de depreciação não é afetada (se
considerarmos que as máquinas em questão são para a área industrial e a
depreciação for convertida em custo e não em despesa);
• o item D está errado, a conta está superavaliada; e
• o item E está errado, se o custo está superavaliado, o lucro está
subavaliado.
Gabarito: A
04. (FCC/Infraero/Auditor - Aud Ent P Comp Demonst
Contábeis/2011) Nos procedimentos de auditoria independente da Cia. ABC
foram constatadas as seguintes incorreções pelo auditor:
I. O saldo da conta Bancos C/Movimento estava superior em R$ 2.250,00 ao
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira.
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00,
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor.
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$
8.000,00, que já tinha sido recebida pela companhia.
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor
de R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já
que o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de
dedução do imposto.
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R£, a
(A) 14.450,00.
(B) 13.750,00.
(C) 12.850,00.
(D) 6.450,00.
(E) 5.750,00.
Comentários:
Vamos analisar o efeito de cada fato no lucro contábil da companhia:
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I) Não registro de despesas de juros: superavaliação em R$ 2.250,00.
II) Não registro do custo de mercadoria vendida: se o lucro bruto
corresponde a 9/10 de R$ 120.000,00, o custo corresponde a 1/10
desse valor, ou seja, ocorre superavaliação de R$ 12.000,00,
III) Não registro de baixa de duplicata a receber paga. Não tem efeito no
lucro bruto do período, pois é fato permutativo do ativo, ou seja, a
conta duplicatas a receber está superestimada e a conta bancos está
subestimada.
IV) Lançamento a maior na conta de Imposto de Renda a Recolher.
Subavaliação do lucro bruto em R$ 500,00, pois a companhia deixou
de reconhecer o incentivo fiscal de dedução do imposto (R$ 10.000,00
- R$ 9.500,00).
Fato
Superestimação
I
R$ 2.250,00
II
R$ 12.000,00
III
R$ 0,00
IV
(R$ 500,00)
Total
R$ 13.750,00
Gabarito: B
05. (CESPE/SEDUC AM/Contador/2011) Considere que, em determinada
escola, com o objetivo de testar a consistência da execução orçamentária e a
fidedignidade dos demonstrativos, um auditor tenha relacionado,
apropriadamente,, o aumento do número de alunos com a variação dos gastos
com a merenda escolar e as matrículas por série com a composição do material
didático distribuído. Em face dessa situação, é correto afirmar que esse auditor
aplicou procedimentos analíticos que incluem relações e comparações,
contábe'5 ou não, produzidas pela entidade ou por terceiros.
Comentários:
Ao relacionar o aumento do número de alunos com a variação dos gastos com
merenda escolar, e ao relacionar as matrículas por série com a composição do
material didático distribuído, o auditor está verificando o comportamento desses
valores, com vistas a encontrar situações ou tendências que se mostrem
atípicas, ou seja, fora da normalidade.
Gabarito: Certo.
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06. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria - CVM/2010)
Assinale opçãc falsa a respeito das evidências de auditoria.
(A) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação
dos riscos de distorção.
(B) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das evidências.
(C) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
(D) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura se
tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
(E) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos de
auditoria executados durante o curso da auditoria.
Comentários:
Vamos analisar cada um dos itens:
Item A: Certo.
A quantidade de evidência (suficiência) realmente é afetada pelo risco de
distorção relevante.
Você deve estar lembrado da relação que existe entre o risco de distorção
relevante e o risco de detecção, não é mesmo? Quanto maior o primeiro, menor
deverá ser o segundo. Assim, para um baixo risco de detecção (menor
probabilidade de o auditor errar), é necessária uma maior quantidade de
evidências.
Item B: Certo.
Vimos que a qualidade afeta a quantidade de evidências, mas o contrário não é
verdade. Ou seja, quando temos boas evidências, não precisamos de muitas,
agora, a grande quantidade não vai compensar evidências ruins.
Item C: Certo.
A opinião do auditor é técnica, baseada sempre em evidências de auditoria
suficientes e adequadas.
Item D: Errado.
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Auditorias anteriores podem fornecer evidências para o auditor. Lembre-se de
quando falamos sobre planejamento de 1
a
auditoria, em que uma importante
fonte de evidência é os papéis de trabalho do auditor anterior.
Item E: Certo.
Os procedimentos de auditora são as ferramentas que fornecem evidência para
o auditor.
Gabarito: D.
07. (FGV / ICMS-RJ / 2010) De acordo com as normas de auditoria em
vigor, a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a relevância e
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta o auditor, é
conhecida como:
(A) avaliação dos procedimentos de auditoria.
(B) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas.
(C) suficiência da evidência de auditoria.
(D) evidência de auditoria.
(E) adequação da evidência de auditoria.
Comentário:
A NBC TA 500 nos diz que a adequação da evidência é a medida da qualidade
da evidência de auditoria, isto é, a sua relevância e confiabilidade para suportar
as conclusões em que se fundamenta a opinião do auditor.
Gabarito: E.
08. (ESAF - Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) - Cs
procedimentos relacionados para compor um programa de auditoria são
desenhados para:
(A) detectar erros e irregularidades significativas.
(B) proteger o auditor em caso de litígio legal.
(C) avaliar a estrutura dos controles internos.
(D) coletar evidências suficientes de auditoria.
(E) desenvolver um plano estratégico da empresa.
Comentário:
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Os procedimentos de auditoria devem ser desenhados para a obtenção de
evidências de auditoria, suficientes e adequadas.
Gabarito: D.
09. (FGV / ICMS-RJ / 2010) De acordo com as regras de auditoria o
procedimento substantivo, planejado para detectar distorções relevantes no
nível de afirmações, inclui:
(A) testes adjetivos, procedimentos analíticos e teste de controle.
(B) testes de controle, revisão analítica e testes de detalhes.
(C) testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
(D) evidência de auditoria, testes de controle e testes de observância.
(E) procedimentos analíticos substantivos, testes de relevância e testes de
procedimentos.
Comentário:
De acordo com a NBC TA 330, o procedimento substantivo é o procedimento de
auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações
Os procedimentos substantivos incluem:
(a) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de
divulgações); e
(b) procedimentos analíticos substantivos.
Gabarito: C.
10. (FCC / Analista - APOFP / 2010) Os testes de observância ou de
aderência são aplicados pelas auditoras principalmente nas nvestigações
(A) das trilhas de auditoria.
(B) de fraudes e erros.
(C) de contas e saldos.
(D) dos controles internos utilizados pelos gestores.
(E) dos valores representativos dos informes.
Comentário:
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Essa questão é bem direta e quer saber o foco dos testes de observância ou
aderência (nas normas novas, chamados de testes de controle).
Esses testes visam avaliar a adequação dos sistemas de controle interne.
Gabarito: D.
11. (FCC - Infraero - Analista Superior Auditoria - 2011) Os testes que
visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle
interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e
cumprimento são denominados testes
(A) de observância.
(B) de revisão analítica.
(C) substantivos.
(D) de aderência.
(E) formais de contingência
Comentário:
Vimos que os testes de controle, também conhecidos como testes de
observância são procedimentos de auditoria planejados para avaliar a
efetividade operacional dos controles internos na prevenção ou detecção e
correção de distorções relevantes no nível de afirmações.
Gabarito: A.
12. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A auditoria externa realizou na
empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividade dos estoques para
verificar se apresentava índice correspondente às operações praticadas pela
empresa. Esse procedimento técnico básico corresponde a:
(A) inspeção.
(B) procedimento analítico.
(C) investigação.
(D) observação.
(E) confronto.
Comentário:
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O enunciado nos dá a dica, a auditoria realizou o cálculo do índice de
rotatividade dos estoques, ou seja, aplicou um procedimento analítico
substantivo ( = revisão analítica
1
) que, como visto, consiste na verificação do
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes,
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação
ou tendências atípicas.
Gabarito: B.
13. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) - adaptada - Assinale a opção que
preenche certamente a lacuna da seguinte frase: "Considerado um
procedimento técnico básico a ser aplicado em testes de controle e
procedimentos substantivos, consiste(m) na verificação do
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes,
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação
ou tendências atípicas"'
(A) a inspeção
(B) a observação
(C) a investigação e a confirmação
(D) o cálculo
(E) procedimentos analíticos
Comentário:
Vamos responder mais essa questão para fixarmos o conceito de procedimentos
analítico.
O enunciado deixa claro que está se referindo ao conceito de procedimentos
analítico ( = revisão analítica).
Gabarito: E.
14. (ESAF/ATM/Natal/2008) - adaptada - Indique a opção certa
correspondente. O auditor, na aplicação dos procedimentos substantivos,
realizou os procedimentos a seguir, obtendo as seguintes conclusões,
respectivamente:
I - Conferência das cautelas de ações representativas dos investimentos
contabilizados no Ativo Permanente;
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II - Verificação da classificação dos valores em curto e longo prazo;
III - Determinação da última nota emitida no exercício e análise, se todas as
notas estão contabilizadas.
(A) ocorrência, análise e mensuração.
(B) existência, classificação, integridade.
(C) análise, apresentação e ocorrência.
(D) abrangência, ocorrência e apresentação.
(E) mensuração, abrangência e análise.
Comentário:
Essa questão explora sob que perspectiva, nos procedimentos substantivos, as
afirmações devem ser avaliadas.
Vamos analisar os itens da questão
Item I - A cautela de ações é o documento emitido por uma sociedade
anônima a um de seus acionistas, certificando que ele é o proprietário de
um determinado número de ações. Portanto ao conferir esses
documentos, o auditor está atestando a sua existência.
Item II - Ao verificar se os valores de curto e longo prazo estão
adequadamente classificados e divulgados, dizemos que o auditor está
atestando a sua classificação.
Item III - Veja que ao verificar se todas as notas estão contabilizadas
busca uma afirmação sobre a integridade.
Gabarito: B.
15. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A empresa Evolution S.A. comprou
novo sistema de faturamento para registre de suas vendas. A auditoria externa
realizou testes para confirmar se todas as operações de vendas, efetivamente,
haviam sido registradas na contabilidade. Esse procedimento tem como objetivo
confirmar a:
(A) existência.
(B) abrangência / integridade.
(C) mensuração.
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(D) ocorrência.
(E) divulgação.
Comentário:
A verificação de que todas as operações foram registradas na contabilidade, nas
normas antigas, era chamada de "abrangência", cujo correspondente nas novas
normas de auditoria, quanto à classe de transações e eventos para o per'odo
auditado, "integridade".
Gabarito: B.
16. (ESAF/AFC - Área Controle Interno/CGU/2008) - adaptada - Quando
da aplicação dos testes de controle e procedimentos substantivos, o auditor
deve considerar alguns procedimentos técnicos básicos. Um deles - o
procedimento analítico consiste no (a):
(A) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis.
(B) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução.
(C) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da
transação, dentro ou fora da entidade.
(D) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,
registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.
(E) verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação
de situação ou tendências atípicas.
Comentário:
Essa questão nos traz a definição de procedimento de revisão analítica
constante nas normas antigas.
Gabarito: E.
17. (ESAF/ISS/RJ - Fiscal de Rendas/2010) Para a obtenção de
informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro
ou fora da entidade, o procedimento de auditoria a ser aplicado é:
(A) inspeção.
(B) observação.
(C) revisão analítica.
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(D) confirmação.
(E) solicitação de informações
Comentário:
Essa questão é baseada nas normas antigas, segundo a qual a confirmação é o
procedimento de auditoria que possibilita ao auditor obter informações junto a
pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade.
Nas novas normas tal procedimento passou a ser chamado de indagação.
Gabarito: D.
18. (ESAF / Analista - Susep / 2010) 0 auditor interno, ao realizar seus
testes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos, confrontou as notas
fiscais do período com os registros e realizou a circularização dos advogados
internos e externos. Esses procedimentos correspondem respectivamente a:
(A) investigação, inspeção e observação.
(B) inspeção, observação e investigação.
(C) confirmação, investigação e observação.
(D) circularização, observação e inspeção.
(E) observação, Inspeção e investigação.
Comentário:
Vamos ver cada uma das situações:
Acompanhamento dos inventários físicos - O acompanhamento de processo ou
procedimento durante a sua execução é denominado de OBSERVAÇÃO.
Confrontou as notas fiscais do período com os registros - O exame de registros
e documentos e de ativos tangíveis e denominado INSPEÇÃO.
Circularização dos advogados internos e externos - A obtenção de informações
junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da
entidade é chamada de INVESTIGAÇÃO.
Gabarito: E.
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19. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A empresa Grandes Resultados S.A.
possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A empresa estava em
fase pre-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções
para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico
que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:
(A) ocorrência.
(B) circularização.
(C) recalculo.
(D) inspeção.
(E) inventário físico.
Comentário:
Ora, dos procedimentos listados nas assertivas, o único que possibilita a
constatação pretendida é a inspeção, que envolve o exame de registros ou
documentos, internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou
em outras mídias, ou, ainda, o exame físico de um ativo.
Portando, pela própria definição, a inspeção é um procedimento que atinge os
objetivos propostos pela questão, ou seja, é por meio do exame de registros e
documentos que o auditor irá obter essas informações.
Alguns alunos já nos perguntaram "Professor, a projeção de lucros para os
próximos anos não advém, em última análise, de cálculos matemáticos? Dessa
forma, a resposta não poderia ser recálculo (cálculo)?"
Veja... É importante entender que o auditor pode utilizar os diversos
procedimentos de auditoria em determinadas áreas, contudo, sempre temos
que ter em mente qual é o objetivo daquele procedimento, em que ele ajuda o
auditor.
Neste caso, se o objetivo do auditor fosse verificar a exatidão aritmética dos
cálculos que embasaram as projeções, o recálculo será o procedimento ideal.
No entanto, note que a questão pergunta "qual o procedimento constataria o
evento", ou seja, qual procedimento poderia auxiliar o auditor a identificar essa
fase pré-operacional, a fase atual de normalidade e os lucros projetados. Neste
caso, o recálculo não o ajuda...
Gabarito: D.
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20. (ESAF/ATM/Natal/2008) - A Companhia Legal tem estabelecido, em seu
manual de normas e procedimentos, que o processo de autorização dos
pagamentos seja feito de forma eletrônica, devendo o supervisor da área
revisar todas as autorizações dos analistas. Para isso, o supervisor tem
obrigatoriamente que entrar na área de aprovações do sistema, digitar sua
senha, passar o seu cartão no leitor óptico e marcar um espaço com "X",
autorizando. O auditor, ao visitar a área, presencia um analista de posse do
cartão e senha do supervisor executando sua função. Esse procedimento
técnico adotado pelo auditor' considerado uma:
(A) investigação.
(B) revisão analítica.
(C) mensuração.
(D) avaliação.
(E) observação.
Comentário:
A observação consiste no exame do processo ou procedimento executado por
outros, por exemplo, o auditor observa os empregados da entidade fazendo a
contagem do estoque, ou, ainda, da execução de atividades de controle.
Gabarito: E.
21. (ESAF/AFRFB - Receita/2009) A empresa Grandes Resultados S.A.
possuí prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A empresa estava em
fase pré-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções
para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico
que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:
(A) ocorrência.
(B) circularização.
(C) cálculo.
(D) inspeção.
(E) inventário físico.
Comentário:
No caso específico dessa questão, temos que tentar entender qual dos
procedimentos de auditoria traria essas informações para o auditor
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(constatação de que a empresa teve prejuízos fiscais, que estava em fase pré-
operacional e que as projeções para os próximos anos evidenciam lucros).
Ora, é a partir da inspeção - por meio do exame de registros e documentos que
o auditor irá obter essas informações.
Gabarito: D.
22. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) A
Companhia Legal tem estabelecido, em seu manual de normas e
procedimentos, que o processo de autorização dos pagamentos seja feito de
forma eletrônica, devendo o supervisor da área revisar todas as autorizações
dos analistas. Para isso, o supervisor tem obrigatoriamente que entrar na área
de aprovações do sistema, digitar sua senha, passar o seu cartão no leitor
óptico e marcar um espaço com "X'', autorizando. O auditor, ao visitar a área,
presencia um analista de posse do cartão e senha do supervisor executando sua
função. Esse procedimento técnico adotado pelo auditor é considerado uma:
(A) investigação.
(B) revisão analítica.
(C) mensuração.
(D) avaliação.
(E) observação.
Comentário:
Essa questão apenas traz uma historinha para desvendarmos qual é o
procedimento em questão. Vejamos...
O auditor, ao visitar a área, presencia (=observa) um analista de posse do
cartão e senha do supervisor executando sua função. Ou seja, ele observa um
processo falho... Trata-se então de uma observação.
Gabarito: E.
23. (FGV/Fiscal de Rendas - Sefaz RJ/2011) Com base nas disposições do
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta.
(A) Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (por exemplo,
porque a parte que confirma endereçou a resposta incorretamente para a
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entidade ao invés de encaminhar para o auditor), o auditor não pode solicitar a
essa parte que envie uma nova resposta por escrito diretamente a ele.
(B) As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax ou correio
eletrônico, envolvem riscos relacionados à confiabilidade, podendo ser difícil
estabelecer a prova de origem e autoridade da parte que confirma e a
identificação de alterações. Um processo usado pelo auditor e a parte que
confirma, que institua um ambiente seguro para as respostas recebidas
eletronicamente, pode reduzir esses riscos.
(C) Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, se
enquadra na definição de confirmação externa.
(D) Quando a resposta não for recebida, os seguintes procedimentos
alternativos de auditoria podem ser executados: observar saldos de contas a
pagar, examinar recebimentos subsequentes específicos, documentação de
embarque e vendas próximas ao final do período.
(E) As exceções observadas em respostas a solicitações de confirmação podem
indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstrações contábeis. Quando
uma distorção é identificada, o auditor deve avaliar se essa distorção é
indicativa de fraude. As exceções podem fornecer um guia para a qualidade das
respostas de partes que confirmam similares ou para contas similares. As
exceções podem indicar, também, uma deficiência, ou deficiências, no controle
interno da entidade sobre o processo de encerramento e elaboração de
demonstrações contábeis. Todas as exceções representam distorções. Por
exemplo, o auditor pode concluir que diferenças nas respostas à solicitação de
confirmação são decorrentes de época, mensuração ou erros de transcrição nos
procedimentos de confirmação externa.
Comentário:
Vamos analisar cada um dos itens.
Item A: Errado.
Não só pode como deve. O ideal é que o auditor receba diretamente a resposta
do terceiro.
Item B: Certo.
Perfeito. Informações eletrônicas possuem um risco inerente de serem
fraudadas, contudo, hoje em dia isso já pode ser mitigado com mecanismos
como criptografia, certificados digitais, assinatura eletrônica etc.
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Item C: Errado.
Confirmação externa DEVE necessariamente ser escrita e formal. Respostas
informais são obtidas por meio de indagação
Item D: Errado.
Quando não for possível obter evidências por meio de confirmações, outros
procedimentos de auditoria podem ser utilizados. No entanto, os procedimentos
listados na questão são específicos para determinada situação e não a regra
para qualquer caso.
Item E: Errado.
Nem todas as exceções são distorções.
Mas o que são exceções?
As exceções são as discordâncias entre aquilo que o terceiro responde e aquilo
que existe na contabilidade. Por exemplo, na contabilidade está registrado que
o Fornecedor X tem um crédito de R$ 10.000,00 com a empresa, contudo, ao
ser circularizado, o mesmo Fornecedor X afirma que o valor do seu crédito é de
R$ 20.000,00.
Gabarito: B.
24. (ESAF/AFRFB/2009) - A empresa de prestação de serviços NBA
Informática S.A. tem seus processos integrados sistemicamente. A folha de
salários é integrada à contabilidade mensalmente. No mês de julho de 2009,
não foi feita a parametrização no sistema, para contabilização de uma nova
verba de horas extras a pagar, de 100% de acréscimo. A folha de pagamentos
apresentava remuneração de R$ 20.000,00 nessa verba. Dessa forma, pode-se
afirmar que:
(A) o passivo está superavaliado e o resultado está subavaliado.
(B) o ativo está subavaliado e o passivo está superavaliado.
(C) o passivo está subavaliado e o resultado está subavaliado.
(D) os saldos estão adequados sem subavaliação ou superavaliaçãc
(E) o passivo está superavaliado e o resultado está superavaliado.
Comentário:
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Caro aluno, como você já deve ter notado, para resolver as questões de
superavaliaçâo e subavaliação é preciso recorrer principalmente aos seus
conhecimentos de contabilidade (muito mais at do que discutimos até aqui
sobre auditoria). No entanto, esse tipo de questão é muito comum em provas
de auditoria.
Vejamos como resolvê-las.
Sabemos que devido ao fato de as transações na contabilidade serem
registradas pelo sistema de partidas dobradas, quando se testam as contas
devedoras para a superavaliaçâo, as contas credoras também estão sendo
testadas, indiretamente, na mesma direção. O mesmo ocorre nos testes para
subavaliação.
O enunciado da questão nos informa, resumidamente, que não foi feito o
lançamento das horas extras referentes ao período, assim:
A conta credora "horas extras a pagar" (conta do passivo) está subavaliada; por
conseguinte, sua contrapartida, a conta devedora "despesas com horas extras"
(conta de resultado) também está subavaliada.
Porém, o gabarito, letra C, afirma que o resultado está subavaliado, o que não
é verdade, o que está subavaliado, como vimos, e o saldo da conta de
resultado: "despesas com horas extras".
Ao contrário do que afirma a letra inicialmente apontada como gabarito da
questão, o resultado do período, em virtude da não contabilização das despesas
com horas extras, está superavaliado, ou seja, está maior do que o devido.
Portanto, a questão não tem resposta correta, e foi corretamente anulada pela
ESAF.
Gabarito: Anulada.
25. (ESAF/AFRE - SEFAZ CE/2006) Ao analisar a contabilização em uma
imobiliária, de um terreno destinado à construção da sede da empresa,
percebeu-se que o mesmo tinha sido contabilizado nos Estoques. Pode-se
afirmar que
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(A) ao executar o teste primário de superavaliação na conta de Terrenos no
Imobilizado, esta conta estará sub-avaliada e a conta Estoques de Terrenos
estará superavailiada.
(B) ao praticar o teste primário de superavaliação na conta de Estoques, a
mesma estará com seu saldo sub-avaliado e o Contas a Pagar superavaliado.
(C) independentemente da atividade da empresa, terrenos devem ser sempre
contabilizados no Imobilizado, por se tratar de bem imóvel.
(D) ao proceder o teste primário de superavaliação do Contas a Receber, este
apresentará saldo sub-avaliado.
(E) o referido procedimento está adequado, em virtude de a atividade da
empresa ser de comercialização de imóveis.
Comentário:
Bom... nossa questão fala que um terreno destinado à construção da sede da
empresa imobiliária foi contabilizado na conta Estoque de Terrenos.
Vejamos cada um dos itens.
Item A: correto.
Primeiro passo, qual foi o teste principal do auditor?
Ora, estava verificando a grupo do ativo imobilizado (conta devedora). Vimos
que no caso de contas devedoras, o teste geralmente aplicado é o de
superavaliação. Pois bem, o auditor executou um teste de superavaliação
na conta Terrenos do Imobilizado.
Após executar esse teste, o que o auditor constatou?
Ele constatou que o referido terreno foi contabilizado, erroneamente, em outra
conta. Portanto, a conta Terrenos do Imobilizado estava subavaliada, ou
seja, tinha valor menor do que o esperado.
Finalmente, temos que identificar onde está refletindo o erro constatado pelo
auditor: como vimos, a conta devedora Estoque de Terrenos absorveu esse
erro. Portanto, trata-se de uma superavaliação da conta de Estoque de
Terrenos.
Item B: errado.
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O auditor poderia ter aplicado um teste primário de superavaliação da conta de
Estoques (=conta devedora). Contudo, a conclusão deveria ser que a conta está
superavaliada e não subavaliada.
Item C: errado.
Por tratar-se de uma empresa imobiliária, comprar e vender terrenos faz parte
das suas atividades, portanto, pode ter terrenos contabilizados no Estoque.
Item D: errado.
Não há nenhum motivo para fazer testes de superavaliação de Contas a
Receber.
Item E: errado.
O referido procedimento não está adequado, pois, apesar de a atividade da
empresa ser de comercialização de imóveis, esse terreno, em particular,
destina-se à construção da sede da empresa.
Gabarito: A
26. (ESAF/AFRFB/2009) - A empresa Parcial S.A. realizou o estorno da
Reserva de Reavaliação, conforme permissibilidade estabelecida pela Lei n.
11.638/2007. No entanto, o contador não realizou o estorno dos impostos
pertinentes à reavaliação. Dessa forma pode-se afirmar que:
(A) a conta de reserva de reavaliação está superavaliada.
(B) a conta de investimento reavaliação está adequada.
(C) a conta de imposto de renda diferido está superavaliada.
(D) a conta de lucros acumulados está superavaliada.
(E) a conta de resultado do exercício está subavaliada.
Comentário:
Segundo o art. 6
o
da Lei n° 11.638/07, os saldos existentes nas reservas de
reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até
o final do exercício social de 2008 (exercício seguinte à publicação da Lei).
Nesse caso, o enunciado informa que os impostos não foram estornados. Sobre
o valor da reavaliação incide o Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ,
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referido imposto no momento da contabilização da reavaliação é lançado na
conta "imposto de renda diferido", pois, só será transferido para a despesa na
medida da realização da reserva.
Como referido imposto não foi revertido no momento do estorno da reavaliação,
a conta "imposto de renda diferido
"
está maio
r
do que deveri a ser
,
ou seja
F
o
saldo da conta está superavaliado.
Gabarito: C.
27. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) O auditor,
ao efetuar os testes de movimentações e saldos na conta de equipamentos de
informática, constatou que um computador que havia sido comprado para ser
utilizado na fábrica para controlar uma máquina encontrava-se registrado em
um centro de custos da área administrativa financeira. Assim, pode o auditor
afirmar que
(A) o saldo da conta de Despesa de Depreciação está subavaliado.
(B) o saldo da conta Equipamentos de Informática está subavaliado.
(C) a Depreciação da Máquina, na qual o computador foi acoplado está
superavaliada.
(D) o saldo da conta de Custos das Mercadorias Vendidas está superavaliado.
(E) o valor da Depreciação levado a custo está subavaliada.
Comentário:
O enunciado afirma que um computador que era para estar registrado na
fábrica, estava registrado na administração, em decorrência disso, a
depreciação correspondente a esse item não estava sendo lançada como custo
de fabricação e sim como despesa administrativa.
Vamos analisar as opções:
Item A: errado.
Se a depreciação estava sendo lançada erroneamente na conta de despesa,
então ela está superavaliada e não subavaliada.
Item B: errado.
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O saldo da conta de equipamentos de informática não é alterado nem para mais
nem para menos, pois o equipamento, apesar de lançado no departamento
errado, está lançado.
Item C: errado.
O saldo da conta de depreciação da máquina não é afetado.
Item D: errado.
Pelo contrário, como um valor que seria custo está sendo lançado como
despesa, o saldo da conta CMV está subavaliado, pois esse custo não foi
devidamente apropriado.
Item E: certo.
Exatamente, como o valor da depreciação estava sendo lançado erroneamente
como despesa, o valor da depreciação levado a custo está subavaliado.
Gabarito: E
28. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2009) - O contador da Cia. Quartzo
Rosa incorreu em um erro no reconhecimento da apropriação da receita de
juros sobre o investimento em debêntures, deixando de contabilizar a receita de
juros no ano corrente. Antes que qualquer ajuste seja efetuado, esse erro gera
o seguinte efeito no patrimônio da empresa:
(A) subavalição do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido.
(B) subavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido.
(C) superavaliação do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido.
(D) superavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido.
(E) subavaliação do ativo e do resultado e superavaliação do patrimônio líquido.
Comentário:
Segundo o enunciado não foi feita a apropriação da receita de juros sobre
investimentos em debêntures. Desta forma, a conta "Juros a Receber" (Ativo)
está subavaliada, bem como sua contrapartida, a conta "Receita Financeira"
(Resultado).
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Dessa forma, a falta desse lançamento terá como efeito um resultado do
período subavaliado (ou um lucro líquido menor ou um prejuízo maior), e, por
conseguinte, um patrimônio líquido subavaliado (menor) e um ativo total
também subavaliado (menor).
Portanto, o gabarito da questão é a letra A
29. (ESAF/Audilor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) A
empresa Séria Ltda. está adquirindo terreno para construção de sua sede. No
processo de aquisição, em decorrência do terreno localizar-se em ;área ocupada
por empresa que produzia produtos poluentes, solicitou que fossem feitos
exames do solo, os quais evidenciaram a contaminação. O valor estimado da
multa ambiental para esse tipo de contaminação é de R$ 2.000.000,00. Não
foram encontrados registros de provisões ou reservas para o fato, evidenciando
para o auditor um:
(A) ativo fictício.
(B) ativo oculto,
(C) passivo fictício.
(D) passivo oculto.
(E) omissão de receita,
Comentário:
A historinha do enunciado nos conta que existe um passivo que não foi
reconhecido nas demonstrações contábeis, portanto, trata-se de um passivo
oculto.
Gabarito: D.
30. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) O auditor
fiscal, ao avaliar o extrato bancário da conta, pela qual a empresa realiza suas
cobranças, constata que o volume de recursos existentes nessa conta, somados
às cobranças em aberto, superam em 20% o total do faturamento do mês
contabilizado na conta de vendas. Com essa informação pode o auditor concluir
que.
(A) o saldo da conta caixa se encontra negativo.
(B) existem ativos ocultos na empresa.
(C) existe evidência de suprimentos não comprovados.
(D) existe omissão de pagamentos efetuados pela empresa.
(E) os registros estão adequados, sendo necessário somente conciliar as contas.
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Comentário:
Item A: errado.
A questão nada fala sobre a conta Caixa e não temos nenhum elemento para
afirma que se encontra com saldo credor.
Item B: correto.
Vamos analisar o que está acontecendo... Há mais ativos ($$ em conta +
cobranças em aberto) do que aqueles registrados (faturamento contabilizado no
mês).
Enfim, há ativos não registrados (=ocultos).
Item C: errado.
Esse item poderia causar certa confusão.
Realmente, quando nos deparamos com uma situação em que há mais recursos
em caixa do que os registrados, pode ser um indicio de falta de origem para
justificar os suprimentos de disponíveis (caixa, bancos etc.).
É o famoso "caixa dois".
Contudo, caro concursando, a situação descrita é um indício e não uma
evidência. Pois a existência de ativos ocultos pode ser dar por outros motivos
diferentes do "caixa dois", como um simples erro de escrituração.
Item D: errado.
Os pagamentos efetuados pela empresa não influenciam os saldos de Contas a
Receber e de Conta Banco específica para recebimento de clientes.
Item E: errado.
Esse item é bem mais fácil de eliminar, não é? Os registros não estão
adequados.
Gabarito: B.
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31. (ESAF/ APOFP - SEFAZ SP/2009) - A inspeção física, por meio da
contagem de numerário, é procedimento básico de auditoria aplicável à
verificação em conta do:
(A) Ativo Circulante.
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo.
(C) Ativo Permanente
(D) Passivo Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
Comentário:
A contagem dos valores (dinheiro, cheques, títulos de pronta liquidez) é
utilizada para verificar a existência dos ativos circulantes de maior
liquidez como os valores em caixa, pois são os mais sujeitos à utilização
indevida.
Gabarito- A.
32. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - SEFAZ SP/2006) - Para certificar-se
que direitos de crédito efetivamente existem em determinada data, o auditor
independente utiliza, principalmente, o procedimento de
(A) revisão analítica de recebíveis.
(B) inspeção de ativos tangíveis.
(C) circularização dos devedores da companhia.
(D) conferência do cálculo dos créditos.
(E) observação de processo de controle.
Comentário:
O principal procedimento de auditoria aplicável nas contas Clientes para
verificar a existência de direitos de crédito é a confirmação externa, também
chamada de circularização.
Gabarito: C.
33. (FGV/Fiscal da Receita Estadual do Amapá/2010) - Assinale a
alternativa que indique os procedimentos de auditoria aplicáveis à conta
Provisão para Devedores Duvidosos.
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(A) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e
recebimentos e solicitação de informações aos bancos mediante circularização.
(B) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do valor
e inspeção para verificação dos documentos que serviram de base para fixação
dos critérios de cálculo.
(C) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos
valores lançados nos investimentos.
(D) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e
amortização acumulada.
(E) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio de
circularização de informações financeiras.
Comentário:
A única assertiva que nos traz um procedimento aplicável à conta de PDD é a B,
por meio da revisão do cálculo e da inspeção dos documentos que suportaram
esse cálculo, o auditor irá verificar se o valor provisionado está condizente com
a probabilidade de perdas devido à inadimplência dos devedores.
Gabarito: B.
34. (ESAF/AFRFB/2002) A Cia. Miudezas vende, em média, 70% de seus
produtos a prazo e possui cerca de 5 mil clientes. O perfil de seus clientes é o
de pessoas que possuem renda familiar de até 10 salários mínimos. Na análise
da constituição de provisão para devedores duvidosos do saldo de clientes da
Cia. Miudezas, o auditor deve
(A) circularizar um percentual significativo de clientes, questionando quanto à
posição em atraso e suas justificativas.
(B) analisar individualmente o máximo possível a carteira de clientes da
empresa e tirar suas conclusões pessoais.
(C) segregar a carteira de clientes em função de períodos de contas vencidas,
medindo tendências e probabilidades de perdas.
(D) efetuar testes globais sobre o saldo de clientes, uma vez que as perdas
efetivas do setor variam de 5 a 10 % das vendas.
(E) estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, de
modo que não afete o fluxo de caixa projetado.
Comentário:
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Vamos analisar cada um dos itens.
Primeiro, temos que ter em mente que se trata de um empresa que vende
grande parte da sua produção a prazo (70%) para diferentes clientes (cerca de
5 mil), com baixo-média renda.
Como o auditor deve se assegurar que a conta PDD está correta?
Item A: errado.
Circularizar um percentual significativo de clientes, nesse caso, não seria uma
boa solução, pois seria pouco eficiente. Imagine mandar cartas para milhares
de clientes e depois analisar as respostas.
Item B: errado.
Analisar individualmente cada cliente também seria pouco eficiente. Mais uma
vez, são milhares de pessoas e uma análise caso-a-caso seria muito custosa.
Item C: certo.
Essa seria uma boa opção: estratificar a população de clientes e construir
mapas de idades com indicadores de insolvência pode ajudar a chegar a uma
boa estimativa do PDD.
Item D: errado.
Essa informação não foi dada (perdas efetivas do setor variam de 5 a 10 % das
vendas). Além disso, com uma carteira de clientes tão grande e diversificada,
aplicar um percentual único não seria uma boa opção.
Item E: errado.
Esse procedimento em nada ajuda a avaliar o valor correto do PDD
Gabarito: C.
35. (ESAF/AFRFB/2002) - Durante o acompanhamento de um invente no
fisico de estoques, o auditor deve efetuar o cut-off para:
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(A) determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares, bem como
os documentos com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário.
(B) comprovar que efetivamente todos os itens a serem inventariados estão
adequadamente acondicionados no almoxarifado da empresa.
(C) determinar o momento em que as três últimas compras e as três últimas
vendas de mercadorias ocorreram durante o inventário.
(D) comprovar que os procedimentos adotados pela administração para a
contagem de estoques são adequados às práticas usuais.
(E) comprovar que os documentos de compras de mercadorias estão
suportados por documentação suporte às necessidades da empresa.
Comentário:
Vamos analisar cada um dos itens..
O gabarito é o item A: o auditor deve efetuar o cut-off para determinar o
momento em que os registros contábeis auxiliares, bem como os documentos
com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário.
O item B está errado, pois o cut-off não serve para verificar o acondicionamento
no almoxarifado da empresa.
Já o item C está errado, pois o auditor deve verificar a última compra e a última
venda e não as "três últimas".
Os itens D e E estão errados, pois o "corte" não objetiva comprovar os
procedimentos de contagem ou de suporte documental, mas para estabelecer
uma data limite, um momento referencial para análise.
Gabarito: A.
Bom... hoje paramos por aqui. Não se esqueça de participar do nosso Fórum.
A gente se vê na próxima aula.
Forte abraço,
Davi e Fernando
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Lista de Questões
01. (FCC/DPE-SP/Contador/2013) Quando um Auditor confirma com o
Banco do Sul SA o saldo disponível ao final do exercício, com a finalidade de
comprovar a exatidão dos registros contábeis, está realizando um teste
(A) substantivo.
(B) de evidência,
(C) de procedimentos.
(D) de confirmação.
(E) de observância.
02. (FCC/DPE-SP/Contador/2013) Em um teste para avaliar se há
superavaliação, o Auditor deve
(A) conferir e inspecionar lançamentos em contas similares no livro razão,
(B) conferir a composição e o histórico dos lançamentos contábeis referentes ao
registro inicial.
(C) partir do valor total do registro e conferir a soma dos registros
intermediários.
(D) verificar a inclusão do valor total do registro inicial no registro final.
(E) partir do valor registrado no livro razão e comparar com o documento-
suporte da transação.
03. (FCC/METRO SP/Analista Desenvolvimento Gestão Júnior -
Ciências Contábeis/2012) O auditor externo contratado pela Cia. Industrial
Madeira- Mamoré está realizando auditoria no ativo imobilizado da companhia
Constatou que o valor da taxa de depreciação aplicada a um determinado grupo
de máquinas estava incorreto, porque a vida útil de tais ativos foi subestimada
Concluiu, portanto, que o valor
(A) da conta de Estoque de Produtos Acabados, no período, está superavaliado
(B) da conta de Depreciação Acumulada, no período, está subavaliado.
(C) da Despesa de Depreciação, no período, foi registrada por um valor inferior
ao correto.
(D) da conta de Estoque de Produtos em Processo está subavaliado.
(E) do Lucro Bruto da Companhia está superavaliado.
04. (FCC/Infraero/Auditor - Aud Ent P Comp Demonst
Contábeis/2011) Nos procedimentos de auditoria independente da Cia. ABC
foram constatadas as seguintes incorreções pelo auditor:
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I. O saldo da conta Bancos C/Movímento estava superior em R$ 2.250,00 ao
saldo do extrato bancário em virtude do não registro contábil de despesas de
juros nesse montante cobradas pela instituição financeira.
II. Na conta de Estoques, não deram baixa do custo de mercadorias vendidas
decorrentes de uma venda, esta contabilizada corretamente, de R$ 120.000,00,
cujo lucro bruto correspondeu a 9/10 desse valor.
III. Na conta de Duplicatas a Receber, constava uma duplicata de R$
8.000,00, que já tinha sido recebida pela companhia.
IV. Na conta de Imposto de Renda a Recolher estava contabilizado um valor
de R$ 10.000,00, quando, na realidade, o valor correto seria R$ 9.500,00, já
que o contador da companhia não tinha considerado um incentivo fiscal de
dedução do imposto.
Em consequência desses erros, o auditor concluiu que o lucro contábil da
companhia estava superestimado na importância equivalente, em R$, a
(A) 14.450,00.
(B) 13.750,00.
(C) 12.850,00.
(D) 6.450,00.
(E) 5.750,00.
05. (CESPE/SEDUC AM/Contador/2011) Considere que, em determinada
escola, com o objetivo de testar a consistência da execução orçamentária e a
fidedignidade dos demonstrativos, um auditor tenha relacionado,
apropriadamente, o aumento do número de alunos com a variação dos gastos
com a merenda escolar e as matrículas por série com a composição do material
didático distribuído. Em face dessa situação, é correto afirmar que esse auditor
aplicou procedimentos analíticos que incluem relações e comparações,
contábeis ou não, produzidas pela entidade ou por terceiros.
06. (ESAF/Analista de Normas Contábeis e Auditoria - CVM/2010)
Assinale opção falsa a respeito das evidências de auditoria.
(A) A quantidade necessária de evidência de auditoria é afetada pela avaliação
dos riscos de distorção.
(B) A qualidade é fator importante para determinar a suficiência das evidências.
(C) A opinião do auditor é sustentada nas evidências de auditoria.
(D) As auditorias anteriores não podem ser uma fonte de evidência segura se
tiver sido executada por outra entidade de auditoria.
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(E) A forma primária de obtenção de evidência é a partir de procedimentos de
auditoria executados durante o curso da auditoria.
07. (FGV / ICMS-RJ / 2010) De acordo com as normas de auditoria em
vigor, a medida da qualidade da evidência de auditoria, isto é, a relevância e
confiabilidade para suportar as conclusões em que se fundamenta o auditor, é
conhecida como:
(A) avaliação dos procedimentos de auditoria.
(B) avaliação dos papéis de trabalho dos especialistas.
(C) suficiência da evidência de auditoria.
(D) evidência de auditoria.
(E) adequação da evidência de auditoria.
08. (ESAF - Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) - Os
procedimentos relacionados para compor um programa de auditoria são
desenhados para:
(A) detectar erros e irregularidades significativas.
(B) proteger o auditor em caso de litígio legal.
(C) avaliar a estrutura dos controles internos.
(D) coletar evidências suficientes de auditoria.
(E) desenvolver um plano estratégico da empresa.
09. (FGV / ICMS-RJ / 2010) De acordo com as regras de auditoria o
procedimento substantivo, planejado para detectar distorções relevantes no
nível de afirmações, inclui:
(A) testes adjetivos, procedimentos analíticos e teste ae controle.
(B) testes de controle, revisão analítica e testes de detalhes.
(C) testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
(D) evidência de auditoria, testes de controle e testes de observância.
(E) procedimentos analíticos substantivos, testes de relevância e testes de
procedimentos.
10. (FCC / Analista - APOFP / 2010) Os testes de observância ou de
aderência são aplicados pelas auditorias principalmente nas investigações
(A) das trilhas de auditoria.
(B) de fraudes e erros.
(C) de contas e saldos.
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(D) dos controles internos utilizados pelos gestores.
(E) dos valores representativos dos informes.
11. (FCC - Infraero - Analista Superior Auditoria - 2011) Os testes que
visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle
interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e
cumprimento são denominados testes
(A) de observância.
(B) de revisão analítica.
(C) substantivos.
(D) de aderência.
(E) formais de contingência.
12. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A auditoria externa realizou na
empresa Avalia S.A. o cálculo do índice de rotatividade dos estoques para
verificar se apresentava índice correspondente às operações praticadas pela
empresa. Esse procedimento técnico básico corresponde a:
(A) inspeção.
(B) procedimento analítico
(C) investigação.
(D) observação.
(E) confronto
13. (ESAF/APOFP/Sefaz-SP/2009) - adaptada - Assinale a opção que
preenche certamente a lacuna da seguinte frase: "Considerado um
procedimento técnico básico a ser aplicado em testes de controle e
procedimentos substantivos, consiste(m) na verificação do
comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes,
quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação
ou tendências afpicas,"
(A) a inspeção
(B)a observação
(C) a investigação e a confirmação
(D) o cálculo
(E) procedimentos analíticos
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14. (ESAF/ATM/Natal/2008) - adaptada - Indique a opção certa
correspondente, O auditor, na aplicação dos procedimentos substantivos,
realizou os procedimentos a seguir, obtendo as seguintes conclusões,
respectivamente:
I - Conferência das cautelas de ações representativas dos investimentos
contabilizados no Ativo Permanente;
II - Verificação da classificação dos valores em curto e longo prazo;
III - Determinação da última nota emitida no exercício e análise, se todas as
notas estão contabilizadas.
(A) ocorrência, análise e mensuração.
(B) existência, classificação, integridade,
(C) análise, apresentação e ocorrência.
(D) abrangência, ocorrência e apresentação.
(E) mensuração, abrangência e análise.
15. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A empresa Evolution S.A. comprou
novo sistema de faturamento para registro de suas vendas. A auditoria externa
realizou testes para confirmar se todas as operações de vendas, efetivamente,
haviam sido registradas na contabilidade. Esse procedimento tem como objetivo
confirmar a:
(A) existência.
(B) abrangência / integridade.
(C) mensuração.
(D) ocorrência.
(E) divulgação.
16. (ESAF/AFC - Área Controle Interno/CGU/2008) - adaptada - Quando
da aplicação dos testes de controle e procedimentos substantivos, o auditor
deve considerar alguns procedimentos técnicos básicos. Um deles - o
procedimento analítico consiste no (a):
(A) exame de registros, documentos e de atives tangíveis.
(B) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução.
(C) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da
transação, dentro ou fora da entidade.
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(D) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,
registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.
(E) verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices,
quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação
de situação ou tendências atípicas.
17. (ESAF/ISS/RJ - Fiscal de Rendas/2010) Para a obtenção de
informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro
ou fora da entidade, o procedimento de auditoria a ser aplicado é:
(A) inspeção.
(B) observação.
(C) revisão analítica.
(D) confirmação.
(E) solicitação de informações.
18. (ESAF / Analista - Susep / 2010) O auditor interno, ao realizar seus
testes, efetuou o acompanhamento dos inventários físicos, confrontou as notas
fiscais do período com os registros e realizou a circularização dos advogados
internos e externos. Esses procedimentos correspondem respectivamente a:
(A) investigação, inspeção e observação,
(B) inspeção, observação e investigação.
(C) confirmação, investigação e observação.
(D) circularização, observação e inspeção.
(E) observação, Inspeção e investigação.
19. (ESAF/AFRFB/2009) - adaptada - A empresa Grandes Resultados S.A.
possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos, A empresa estava em
fase pré-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções
para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico
que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:
(A) ocorrência.
(B) circularização.
(C) recálculo.
(D) inspeção.
(E) inventário físico.
20. (ESAF/ATM/Natal/2008) - A Companhia Legal tem estabelecido, em seu
manual de normas e procedimentos, que o processo de autorização dos
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pagamentos seja feito de forma eletrônica, devendo o supervisor da área
revisar todas as autorizações dos analistas. Para isso, o supervisor tem
obrigatoriamente que entrar na área de aprovações do sistema, digitar sua
senha, passar o seu cartão no leitor óptico e marcar um espaço com "X",
autorizando. O auditor, ao visitar a área, presencia um analista de posse do
cartão e senha do supervisor executando sua função. Esse procedimento
técnico adotado pelo auditor é considerado uma:
(A) investigação.
(B) revisão analítica
(C) mensuração.
(D) avaliação.
(E) observação.
21. (ESAF/AFRFB - Receita/2009) A empresa Grandes Resultados S.A.
possui prejuízos fiscais apurados nos últimos três anos. A empresa estava em
fase pré-operacional e agora passou a operar em plena atividade. As projeções
para os próximos cinco anos evidenciam lucros. O procedimento técnico básico
que aplicado pelo auditor constataria esse evento seria:
(A) ocorrência.
(B) circularização.
(C) calculo.
(D) inspeção.
(E) inventário físico.
22. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) A
Companhia Legal tem estabelecido, em seu manual de normas e
procedimentos, que o processo de autorização dos pagamentos seja feito de
forma eletrônica, devendo o supervisor da área revisar todas as autorizações
dos analistas. Para isso, o supervisor tem obrigatoriamente que entrar na área
de aprovações do sistema, digitar sua senha, passar o seu cartão no leitor
óptico e marcar um espaço com "X", autorizando. O auditor, ao visitar a área,
presencia um analista de posse do cartão e senha do supervisor executando sua
função. Esse procedimento técnico adotado pelo auditor é considerado uma:
(A) investigação.
(B) revisão analítica.
(C) mensuração.
(D) avaliação.
(E) observação.
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23. (FGV/FiscaJ de Rendas - Sefaz RJ/2011) Com base nas disposições do
Conselho Federal de Contabilidade, assinale a alternativa correta.
(A) Quando uma resposta foi enviada ao auditor indiretamente (por exemplo,
porque a parte que confirma endereçou a resposta incorretamente para a
entidade ao invés de encaminhar para c auditor), o auditor não pode solicitar a
essa parte que envie uma nova resposta por escrito diretamente a ele.
(B) As respostas recebidas eletronicamente, por exemplo, por fax ou correio
eletrônico, envolvem riscos relacionados à confiabilidade, podendo ser difícil
estabelecer a prova de origem e autoridade da parte que confirma e a
identificação de alterações. Um processo usado pelo auditor e a parte que
confirma, que institua um ambiente seguro para as respostas recebidas
eletronicamente, pode reduzir esses riscos.
(C) Uma resposta verbal a uma solicitação de confirmação, por si só, se
enquadra na definição de confirmação externa.
(D) Quando a resposta não for recebida, os seguintes procedimentos
alternativos de auditoria podem ser executados: observar saldos de contas a
pagar, examinar recebimentos subsequentes específicos, documentação de
embarque e vendas próximas ao final do período.
(E) As exceções observadas em respostas a solicitações de confirmação podem
indicar distorções ou possíveis distorções nas demonstrações contábeis Quando
uma distorção é identificada, o auditor deve avaliar se essa distorção é
indicativa de fraude. As exceções podem fornecer um guia para a qualidade das
respostas de partes que confirmam similares ou para contas similares. As
exceções podem indicar, também, uma deficiência, ou deficiências, no controle
interno da entidade sobre o processo de encerramento e elaboração de
demonstrações contábeis. Todas as exceções representam distorções. Por
exemplo, o auditor pode concluir que diferenças nas respostas à solicitação de
confirmação são decorrentes de época, mensuração ou erros de transcrição nos
procedimentos de confirmação externa.
24. (ESAF/AFRFB/2009) - A empresa de prestação de serviços NBA
Informática S.A. tem seus processos integrados sistemicamente. A folha de
salários é integrada à contabilidade mensalmente. No mês de julho de 2009,
não foi feita a parametrização no sistema, para contabilização de uma nova
verba de horas extras a pagar, de 100% de acréscimo. A folha de pagamentos
apresentava remuneração de R$ 20.000,00 nessa verba. Dessa forma, pode-se
afirmar que:
(A) o passivo está superavaliado e o resultado está subavaliado.
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(B) o ativo está subavaliado e o passivo está superavaliado.
(C) o passivo está subavaliado e o resultado está subavaliado.
(D) os saldos estão adequados sem subavaliação ou superavaliaçãc.
(E) o passivo está superavaliado e o resultado está superavaliado.
25. (ESAF/AFRE - SEFAZ CE/2006) Ao analisar a contabilização em uma
imobiliária, de um terreno destinado à construção da sede da empresa,
percebeu-se que o mesmo tinha sido contabilizado nos Estoques. Pode-se
afirmar que
(A) ao executar o teste primário de superavaliação na conta de Terrenos no
Imobilizado, esta conta estará sub-avaliada e a conta Estoques de Terrenos
estará superavaliada.
(B) ao praticar o teste primário de superavaliação na conta de Estoques, a
mesma estará com seu saldo sub-avaliado e o Contas a Pagar superavaliado.
(C) independentemente da atividade da empresa, terrenos devem ser sempre
contabilizados no Imobilizado, por se tratar de bem imóvel.
(D) ao proceder o teste primário de superavaliação do Contas a Receber, este
apresentará saldo sub-avaliado.
(E) o referido procedimento está adequado, em virtude de a atividade da
empresa ser de comercialização de imóveis.
26. (ESAF/AFRFB/2009) - A empresa Parcial S.A. realizou o estorno da
Reserva de Reavaliação, conforme permissibilidade estabelecida pela Lei n.
11.638/2007. No entanto, o contador não realizou o estorno dos impostos
pertinentes à reavaliação. Dessa forma pode-se afirmar que:
(A) a conta de reserva de reavaliação está superavaliada.
(B) a conta de investimento reavaliação está adequada.
(C) a conta de imposto de renda diferido está superavaliada.
(D) a conta de lucros acumulados está superavaliada.
(E) a conta de resultado do exercício está subavaliada
27. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) O auditor,
ao efetuar os testes de movimentações e saldos na conta de equipamentos de
informática, constatou que um computador que havia sido comprado para ser
utilizado na fábrica para controlar uma máquina encontrava-se registrado em
um centro de custos da área administrativa financeira. Assim, pode o auditor
afirmar que
(A) o saldo da conta de Despesa de Depreciação está subavaliado.
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(B) o saldo da conta Equipamentos de Informática está subavaliado.
(C) a Depreciação da Máquina, na qual o computador foi acoplado esta
superavaliada.
(D) o saldo da conta de Custos das Mercadorias Vendidas está superavaliado.
(E) o vaior da Depreciação levado a custo está subavaliada.
28. (FGV/SEFAZ RJ - Fiscal de Rendas/2009) - O contador da Cia. Quartzo
Rosa incorreu em um erro no reconhecimento da apropriação da receita de
juros sobre o investimento em debêntures, deixando de contabilizar a receita de
juros no ano corrente. Antes que qualquer ajuste seja efetuado, esse erro gera
o seguinte efeito no patrimônio da empresa:
(A) subavalição do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido.
(B) subavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido.
(C) superavaliação do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido.
(D) superavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido.
(E) subavaliação do ativo e do resultado e superavaliação do patrimônio líquido.
29. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) A
empresa Séria Ltda. está adquirindo terreno para construção de sua sede. No
processo de aquisição, em decorrência do terreno localizar-se em área ocupada
por empresa que produzia produtos poluentes, solicitou que fossem feitos
exames do solo, os quais evidenciaram a contaminação. O valor estimado da
multa ambiental para esse tipo de contaminação é de R$ 2.000.000,00. Não
foram encontrados registros de provisões ou reservas para o fato, evidenciando
para o auditor um:
(A) ativo fictício.
(B) ativo oculto.
(C) passivo fictício.
(D) passivo oculto.
(E) omissão de receita.
30. (ESAF/Auditor de Tributos Municipais - Sefin Natal/2008) O auditor
fiscal, ao avaliar o extrato bancário da conta, pela qual a empresa realiza suas
cobranças, constata que o volume de recursos existentes nessa conta, somados
is cobranças em aberto, superam em 20% o total do faturamento do mês
contabilizado na conta de vendas. Com essa informação pode o auditor concluir
que:
(A) o saldo da conta caixa se encontra negativo.
(B) existem ativos ocultos na empresa.
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(C) existe evidência de suprimentos não comprovados.
(D) existe omissão de pagamentos efetuados pela empresa
(E) os registros estão adequados, sendo necessário somente conciliar as contas
31. (ESAF/ APOFP - SEFAZ SP/2009) - A inspeção física, por meio da
contagem de numerário, é procedimento básico de auditoria aplicável à
verificação em conta do:
(A) Ativo Circulante.
(B) Ativo Realizável a Longo Prazo
(C) Ativo Permanente.
(D) Passivo Circulante.
(E) Patrimônio Líquido.
32. (FCC/Agente Fiscal de Rendas - SEFAZ SP/2006) - Para certificar-se
que direitos de crédito efetivamente existem em determinada data, o auditor
independente utiliza, principalmente, o procedimento de
(A) revisão analítica de recebíveis.
(B) inspeção de ativos tangíveis.
(C) circularização dos devedores da companhia.
(D) conferência do cálculo dos créditos.
(E) observação de processo de controle.
33. (FGV/Fiscal da Receita Estadual do Amapá/2010) - Assinale a
alternativa que indique os procedimentos de auditoria aplicáveis à conta
Provisão para Devedores Duvidosos.
(A) Inspeção documental para exame dos documentos de pagamentos e
recebimentos e solicitação de informações aos bancos mediante circularização.
(B) Revisão de cálculos por meio da conferência da exatidão aritmética do valor
e inspeção para verificação dos documentos que serviram de base para fixação
dos critérios de cálculo.
(C) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos para a verificação dos
valores lançados nos investimentos.
(D) Inspeção de documentos e revisão dos cálculos no caso de depreciação e
amortização acumulada.
(E) Revisão de cálculos e investigação e confirmação das operações por meio de
circularização de informações financeiras.
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34. (ESAF/AFRFB/2002) A Cia. Miudezas vende, em média, 70% de seus
produtos a prazo e possui cerca de 5 mil clientes. O perfil de seus clientes é o
de pessoas que possuem renda familiar de atí 10 salários mínimos. Na análise
da constituição de provisão para devedores duv dosos do saldo de clientes da
Cia. Miudezas, o auditor deve
(A) circularizar um percentual significativo de clientes, questionando quanto à
posição em atraso e suas justificativas.
(B) analisar individualmente o máximo possível a carteira de clientes da
empresa e tirar suas conclusões pessoais.
(C) segregar a carteira de clientes em função de períodos de contas vencidas,
medindo tendências e probabilidades de perdas.
(D) efetuar testes globais sobre o saldo de clientes, uma vez que as perdas
efetivas do setor variam de 5 a 10 % das vendas,
(E) estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, de
modo que não afete o fluxo de caixa projetado.
35. (ESAF/AFRFB/2002) - Durante o acompanhamento de um inventário
físico de estoques, o auditor deve efetuar o cut-off para:
(A) determinar o momento em que os registros contábeis auxiliares, bem como
os documentos com eles relacionados, refletem o levantamento do inventário
(B) comprovar que efetivamente todos os itens a serem inventariados estão
adequadamente acondicionados no almoxarifado da empresa.
(C) determinar o momento em que as três últimas compras e as três últimas
vendas de mercadorias ocorreram durante o inventário.
(D) comprovar que os procedimentos adotados pela administração para a
contagem de estoques são adequados às práticas usuais.
(E) comprovar que os documentos de compras de mercadorias estão
suportados por documentação suporte às necessidades da empresa.
Gabarito:
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Bibliografia
BRASIL Conselho Federal de Contabilidade, Resolução CFC 1.203/09 - NBC TA
200 (Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria).
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.214/09 - NBC TA
330 (Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados).
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.217/09 - NBC TA
500 (Evidência de Auditoria).
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.218/09 - NBC TA
501 (Evidencia de Auditoria - Considerações Específicas para Itens
Selecionados).
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.219/09 - NBC TA
505 (Confirmações Externas).
BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 1.221/09 - NBC TA
520 (Procedimentos Analíticos).
Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (e suas atualizações).
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. São
Paulo: Ed. Atlas, 2007.
ATTIE, Wiliam. Auditoria - Conceitos e Aplicações. São Paulo: Ed, Atlas, 2009,
BARRETO, Davi; GRAEFF, Fernando. Auditoria: teoria e exercícios comentados
São Paulo: Ed. Método, 2011.
BOYNTON, Marcelo Willian C. Auditoria. São Paulo: Ed. Atlas, 2002.
BRAGA, Hugo Rocha &. Almeida, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei
Societária. São Paulo: Ed. Atlas, 2009,
SÁ, Antônio Lopes de. Curso de Auditoria. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.
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