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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Aula 3 

Problemas de Associação 2 

Verdades e Mentiras 47 

Relação das questões comentadas 81 

Gabaritos 90 

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Problemas de Associação 

São questões envolvendo um grupo de pessoas ou objetos, cada um com uma 
determinada característica. Nosso papel será determinar quem tem qual 
característica. Por essa razão, apelidaremos tais questões de "Dá a César o 
que é de César". Veremos as principais técnicas durante a resolução das 
questões. 

01. (TRT-24

9

 Região 2006/FCC) Alice, Bruna e Carla, cujas profissões são 

advogada, dentista e professora, não necessariamente nesta ordem, tiveram 
grandes oportunidades para progredir em sua carreira: uma delas foi aprovada 
em um concurso público; outra recebeu uma ótima oferta de emprego e a 
terceira, uma proposta para fazer um curso de especialização no exterior. 
Considerando que: 
- Carla é professora. 
- Alice recebeu proposta para fazer o curso de especialização no exterior. 

- A advogada foi aprovada em um concurso público. 

É correto afirmar que: 

a) Alice é advogada. 

b) Bruna é advogada. 

c) Carla foi aprovada no concurso público. 
d) Bruna recebeu a oferta de emprego. 
e) Bruna é dentista. 

Resolução 

Construiremos uma tabela para associar cada mulher à sua profissão e à sua 
oportunidade para progredir na carreira. 

Profissão  Oportunidade 

Alice 

Bruna 

Carla 

Com as duas primeiras informações, podemos preencher a profissão de Carla e 
a oportunidade de Alice. 

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Profissão 

Oportunidade 

Alice 

Curso de 

especialização 

Bruna 

Carla 

Professora 

A terceira frase nos diz que a advogada foi aprovada em concurso público. 

Sabemos que Alice não foi aprovada em concurso público e que Carla não é 
advogada. Portanto, a terceira frase se refere a Bruna. 

Profissão 

Oportunidade 

Alice 

Curso de 

especialização 

Bruna 

Advogada 

Concurso 

público 

Carla 

Professora 

Por exclusão, temos que Alice é dentista e Carla recebeu uma ótima oferta de 

emprego. 

Profissão 

Oportunidade 

Alice 

Dentista 

Curso de 

especialização 

Bruna 

Advogada 

Concurso 

público 

Carla 

Professora 

Oferta de 

emprego 

Letra B -> Bruna é advogada. 

02. (Agente Administrativo DNOCS 2010/FCC) Três Agentes Administrativos 

- Almir, Noronha e Creuza - trabalham no Departamento Nacional de Obras 

Contra as Secas: um, no setor de atendimento ao público, outro no setor de 
compras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que: 

- esses Agentes estão lotados no Ceará, em Pernambuco e na Bahia; 

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- Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; 
- Creuza trabalha no almoxarifado; 
- o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. 

Com base nessas informações, é correto afirmar que o Agente lotado no Ceará 
e o Agente que trabalha no setor de atendimento ao público são, 
respectivamente, 
(A) Almir e Noronha. 
(B) Creuza e Noronha. 
(C) Noronha e Creuza. 
(D) Creuza e Almir. 
(E) Noronha e Almir. 

Resolução 

Construiremos uma tabela para associar cada agente administrativo com o seu 
setor e o seu estado de lotação. 

Setor 

Estado 

Almir 

Noronha 

Creuza 

Creuza trabalha no almoxarifado; 

Setor 

Estado 

Almir 

Noronha 

Creuza 

almoxarifado 

Almir não trabalha no setor de compras. Por exclusão, quem trabalha 

no setor de compras é Noronha e Almir trabalha no setor de 

atendimento ao público. 

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Setor 

Estado 

Almir 

Atendimento 

Noronha 

Compras 

Creuza 

Almoxarifado 

Sabemos que o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. Como 

Noronha trabalha no setor de compras, então ele está lotado no Ceará. 

Sabemos que Almir não está lotado na Bahia, portanto, é Creuza quem está 
lotada na Bahia. Por exclusão, Almir está lotado em Pernambuco. 

Setor 

Estado 

Almir 

Atendimento  Pernambuco 

Noronha 

Compras 

Ceará 

Creuza 

Almoxarifado 

Bahia 

Com base nessas informações, é correto afirmar que o Agente lotado no Ceará 
e o Agente que trabalha no setor de atendimento ao público são, 
respectivamente, Noronha e Almir. 

Letra E 

03. (Agente de Estação - Metro - SP 2007/FCC) Um pequeno restaurante 
oferece a seus clientes três opções de escolha do prato principal - carne 
assada, salada de batatas ou frango frito
 - e três opções de escolha da 
sobremesa - fruta da época, pudim de leite ou goiabada com queijo. 

Três amigos - Aluísio, Júnior e Rogério - foram a esse restaurante e 

constatou-se que: 

- cada um deles se serviu de um único prato principal e uma única 

sobremesa; 

- Rogério comeu carne assada; 
- um deles, que é vegetariano, comeu uma fruta da época como sobremesa; 
- Aluísio escolheu goiabada com queijo como sobremesa. 
Nessas condições, é correto afirmar que 
(A) Aluísio comeu salada de batatas. 
(B) Aluísio é vegetariano. 
(C) Rogério comeu pudim de leite. 
(D) Júnior comeu frango frito. 
(E) Júnior comeu pudim de leite. 

Resolução 

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Construiremos uma tabela para associar cada cliente com o seu prato 
escolhido e a sua sobremesa. 

Prato 

Sobremesa 

Aluísio 

Júnior 

Rogério 

Rogério comeu carne assada; 

Aluísio escolheu goiabada com queijo como sobremesa. 

Prato 

Sobremesa 

Aluísio 

Goiabada 

com queijo 

Júnior 

Rogério 

Carne 

Assada 

As opções são: prato principal - carne assada, salada de batatas ou 
frango frito
 - e três opções de escolha da sobremesa - fruta da época, 

pudim de leite ou goiabada com queijo. 

Um deles, que é vegetariano, comeu uma fruta da época como 
sobremesa. 

Ora, não estamos falando de Rogério, porque ele comeu carne assada. 

Também não estamos falando de Aluísio, porque sua sobremesa foi goiabada 

com queijo. 

A frase acima se refere a Júnior. Concluímos que Júnior come uma fruta de 

época como sobremesa e a salada de batatas. 

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Prato 

Sobremesa 

Aluísio 

Goiabada 

com queijo 

Júnior 

Salada de 

batatas 

Fruta de 

época 

Rogério 

Carne 

Assada 

Para completar a tabela, Aluísio comeu frango frito e Rogério comeu pudim de 
leite. 

Prato 

Sobremesa 

Aluísio 

Frango frito 

Goiabada 

com queijo 

Júnior 

Salada de 

batatas 

Fruta de 

época 

Rogério 

Carne 

Assada 

Pudim de 

leite 

(C) Rogério comeu pudim de leite. 

04. (Enap 2006/ESAF) Sete meninos, Armando, Bernardo, Cláudio, Délcio, 

Eduardo, Fábio e Gelson, estudam no mesmo colégio e na mesma turma de 

aula. A direção da escola acredita que se esses meninos forem distribuídos em 
duas diferentes turmas de aula haverá um aumento em suas respectivas 
notas. A direção propõe, então, a formação de duas diferentes turmas: a 

turma Tl com 4 alunos e a turma T2 com 3 alunos. Dada as características dos 
alunos, na formação das novas turmas, Bernardo e Délcio devem estar na 

mesma turma. Armando não pode estar na mesma turma nem com Bernardo, 
nem com Cláudio. Sabe-se que, na formação das turmas, Armando e Fábio 

foram colocados na turma  T l . Então, necessariamente, na turma T2, foram 
colocados os seguintes alunos: 

a) Cláudio, Délcio e Gelson. 
b) Bernardo, Cláudio e Gelson. 
c) Cláudio, Délcio e Eduardo. 
d) Bernardo, Cláudio e Délcio. 
e) Bernardo, Cláudio e Eduardo. 

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Resolução 

Informações: 

1) a turma Tl tem 4 alunos 

2) a turma T2 tem 3 alunos 

3) Bernardo e Délcio devem estar na mesma turma 

4) Armando não pode estar junto com Bernardo nem com Cláudio 

5) Armando e Fábio estão na Tl 

Da informação 5, temos: 

Tl: Armando, Fábio 

Da informação 4, temos que Bernardo e Cláudio devem estar na T2, para 

ficarem separados de Armando. 

T2: Bernardo, Cláudio 

Da informação 3, temos que Délcio está na T2, para ficar junto com Bernardo. 

72; Bernardo, Cláudio, Délcio 

E fechamos a turma T2, que deveria ter 3 alunos. Logo, os alunos restantes 
(Eduardo e Gelson) devem estar na  T l . 

Tl: Armando, Fábio, Eduardo, Gelson 

A pergunta do exercício foi sobre a T2. Na T2 temos Bernardo, Cláudio e 

Délcio. 

Gabarito: D 

Vamos continuar resolvendo questões neste estilo... Mas vamos agora 
aumentar um pouco o nível... Preparado? 

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05. (SEFAZ-SP 2009/FCC) O setor de fiscalização da secretaria de meio 
ambiente de um município é composto por seis fiscais, sendo três biólogos e 

três agrônomos. Para cada fiscalização, é designada uma equipe de quatro 
fiscais, sendo dois biólogos e dois agrônomos. São dadas a seguir as equipes 

para as três próximas fiscalizações que serão realizadas. 

Sabendo que Pedro é biólogo, é correto afirmar que, necessariamente, 
(A) Valéria é agrônoma. 
(B) Tânia é bióloga. 
(C) Rafael é agrônomo. 
(D) Celina é bióloga. 
(E) Murilo é agrônomo. 

Resolução 

Vamos observar o segundo grupo de fiscalização. Sabemos que neste grupo 

deve haver dois biólogos e dois agrônomos. Como Pedro é biólogo, apenas um 
dentre Tânia, Valéria e Murilo é biólogo. Vamos testar cada uma das 
possibilidades: 

i) Tânia é bióloga? 

Se Tânia for bióloga, então Valéria e Murilo são agrônomos. Contradição, pois 
no primeiro grupo de fiscalização em que Valéria e Murilo figuram (eles são 
agrônomos) devemos ter dois biólogos: Celina e Rafael. Temos, portanto, 4 
biólogos, a saber: Celina, Rafael, Tânia e Pedro. Devemos descartar esta 
possibilidade de Tânia ser bióloga. 

ii) Valéria é bióloga? 

Se Valéria for bióloga, então Tânia e Murilo são agrônomos. Contradição, pois 
no terceiro grupo de fiscalização em que Tânia e Murilo figuram (eles são 
agrônomos) devemos ter dois biólogos: Celina e Rafael. Temos, portanto, 4 
biólogos, a saber: Celina, Rafael, Valéria e Pedro. Devemos descartar esta 
possibilidade de Valéria ser bióloga. 

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iii) Por exclusão, concluímos que Murilo é biólogo. 

Murilo sendo o biólogo, Tânia e Valéria são agrônomas. 

Letra A 

06. (MPU 2004/ESAF) Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão 
diferente. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o 
engenheiro e mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista e Mário 
residem no mesmo bairro. O economista, o matemático e Luís são, todos, 

torcedores do Flamengo. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e 

Nédio. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; 

este, por sua vez, é mais moço do que o arquiteto. 

Logo, 

a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e o 
economista é mais novo do que Luís. 

b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e 
Luís é mais velho do que o matemático. 

c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho do que o engenheiro, e 
Oscar é mais velho do que o agrônomo. 

d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho do que o agrônomo, e Pedro é 
mais velho do que o matemático. 

e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho do que o matemático, e 

Mário é mais velho do que o economista. 

Resolução: 

Observem que a questão traz muitas informações inúteis, que estão aí só para 

"encher" o enunciado e deixar o candidato confuso. 

A questão fala sobre quem gosta de ir ao cinema, ou sobre quem torce para o 

Flamengo. Tudo isso é inútil. 

Olhando para as alternativas, temos que só o que a questão quer saber é a 
profissão de cada irmão. Além disso, temos que identificar a ordem de idade. 

Muito bem. Precisamos associar cada pessoa à sua profissão. A tabela abaixo 
representa todas as possibilidades: 

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Arquiteto 

Engenheiro  Economista  Agrônomo  Matemático 

Luís 

Mário 

Nédio 

Pedro 

Oscar 

No início do problema, todas as células estão em branco. Isto porque não 

chegamos a nenhuma conclusão sobre nenhuma delas. 

Vamos começar a ler as informações. 

1. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e 

mais velho do que Oscar 

Leiam com atenção a frase acima. Luís é paulista como o agrônomo. Ora, 

então Luís não é o agrônomo. 

E mais: Luís é mais moço que o engenheiro. Só podemos concluir que Luís 

também não é o engenheiro. 

Por fim: se Luís é mais moço que o engenheiro e mais velho que Oscar, então 

Oscar também não é o engenheiro. 

Assim, desta primeira informação podemos tirar várias conclusões: 

• Luís não é agrônomo 

• Luís não é engenheiro 

• Oscar não é engenheiro 

Agora nos dirigimos à nossa tabela e anotamos todas estas informações. 

Arquiteto 

Engenheiro  Economista  Agrônomo  Matemático 

Luís 

Mário 

Nédio 

Pedro 

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Arquiteto 

Oscar 

O tracejado em cada célula significa que a possibilidade nela indicada está 
descartada. Assim, a título de exemplo, descartamos a hipótese de Luís ser 
engenheiro. Por isso, preenchemos a célula correspondente com o símbolo 

Vamos continuar lendo o enunciado. 

2. O agrônomo, o economista e Mário residem no mesmo bairro 

Desta segunda informação, podemos tirar as seguintes conclusões: 

• Mário não é economista 

• Mário não é agrônomo 

Atualizando nossa tabela, temos: 

Arquiteto 

Luís 

Mário 

Nédio 

Pedro 

Oscar 

Voltemos ao enunciado: 

3. O economista, o matemático e Luís são, todos, torcedores do Flamengo. 

Concluímos que: 

Luís não é economista 

Luís não é matemático 

Engenheiro  Economista  Agrônomo  Matemático 

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Arquiteto 

Luís 

Luís 

Mário 

Nédio 

Pedro 

Oscar 

Observe que, para Luís, só restou uma opção. Luís só pode ser Arquiteto. 

Arquiteto 

Engenheiro  Economista  Agrônomo  Matemático 

Na célula correspondente à combinação Luís/arquiteto, colocamos o símbolo 
para indicar que esta associação está correta. Como já descobrimos que Luís é 

o arquiteto, então nenhum outro irmão é arquiteto. Devemos atualizar nossa 

tabela: 

Arquiteto 

Engenheiro  Economista  Agrônomo  Matemático 

Voltemos ao enunciado: 

4. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e Nédio 

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Conclusão: 

• Mário não é matemático 

• Nédio não é matemático. 

Nossa tabela fica assim: 

Observem que, para Mário, só sobrou uma opção. Mário só pode ser 
engenheiro. 

Já sabemos que Mário é engenheiro. Deste modo, podemos excluir as 

possibilidades que associam a profissão de engenheiro aos demais irmãos. 

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Continuemos com a leitura do enunciado: 

5. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, 
por sua vez, é mais moço do que o arquiteto. 

Conclusões: 

• Nédio não é economista 

• Pedro não é economista 

Atualizando nossa tabela: 

Reparem que, para o economista, só há uma opção. O economista só pode ser 

o Oscar. 

Podemos descartar todas as células que associam Oscar a qualquer outra 
profissão diferente de economista. 

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Para o matemático só sobrou uma opção. O matemático só pode ser Pedro. 

Finalmente, Nédio só pode ser agrônomo. 

Podemos descartar as células que associam Pedro a qualquer outra profissão 

diferente de matemático. 

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Pronto. Sabemos que: 

• Luís é arquiteto 

• Mário é engenheiro 

• Nédio é agrônomo 

• Pedro é matemático 

• Oscar é economista 

Falta-nos, agora, apenas ver a ordem de idades entre os irmãos. Já sabendo a 

profissão de cada um, isto fica bem fácil. 

Vamos reler novamente o enunciado, trazendo todas as informações que 
fazem menção às idades. 

1. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e 

mais velho do que Oscar. 

Conclusão: O engenheiro ( = Mário) é mais velho que Luís, que é mais velho 
que Oscar. 

Vamos representar esta relação da seguinte forma: 

Mário > Luís > Oscar 

5. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; este, 
por sua vez, é mais moço do que o arquiteto. 

Concluímos que o arquiteto ( = Luís) é mais velho que Pedro; Pedro é mais 
velho que o economista (=Oscar), que por sua vez é mais velho que Nédio. 

Luis > Pedro > Oscar > Nédio 

Além disso, já tínhamos concluído que Mário é mais velho que Luís. Ou seja, a 

relação dos irmãos fica: 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Mario (engenheiro) > Luís (arquiteto) > Pedro (matemático) > Oscar 
(economista) > Nédio (agrônomo). 

Gabarito: A 

07. MPU 2004 [ESAF] 

Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. Combinaram, 
então, dar aos barcos os nomes de suas filhas. Cada um tem uma única filha, 
e todas têm nomes diferentes. Ficou acertado que nenhum deles poderia dar a 
seu barco o nome da própria filha e que a cada nome das filhas corresponderia 
um e apenas um barco. Décio e Éder desejavam, ambos, dar a seus barcos o 
nome de Laís, mas acabaram entrando em um acordo: o nome de Laís ficou 
para o barco de Décio e Éder deu a seu barco o nome de Mara. Gil convenceu 
o pai de Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, no barco dele, pai 
de Olga). Ao barco de Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, 
coube o nome de Olga. As filhas de Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil são, 
respectivamente, 

a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís. 
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula. 
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga. 
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara. 
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair. 

Resolução: 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Agora temos que relacionar cada homem ao nome de seu barco e ao nome de 
sua filha. 

Caio 

Décio 

Éder 

Felipe 

Gil 

Nome

s da

s filha

Laís 

Nome

s da

s filha

Mara 

Nome

s da

s filha

Nair 

Nome

s da

s filha

Paula 

Nome

s da

s filha

Olga 

Nome

s do

s barco

Laís 

Nome

s do

s barco

Mara 

Nome

s do

s barco

Nair 

Nome

s do

s barco

Paula 

Nome

s do

s barco

Olga 

Um detalhe muito importante: nenhum pai pode dar ao seu barco o nome de 
sua própria filha. 

Outro detalhe importante: não pode haver dois barcos com o mesmo nome. 

Vamos começar a ler o enunciado. 

1. Décio e Éder desejavam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas 

acabaram entrando em um acordo: o nome de Laís ficou para o barco de Décio 
e Éder deu a seu barco o nome de Mara 

Conclusão: 

• A filha de Éder não se chama Laís (pois Eder desejava dar a seu barco o 

nome de Laís) 

• A filha de Décio não se chama Laís (pois Décio deu a seu barco o nome de 

La ís) 

• A filha de Éder não se chama Mara (pois Éder deu a seu barco o nome de 

Mara) 

• O barco de Décio se chama Laís 

Prof. Guilherme Neves www.pontodosconcursos.corn.br 8

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

• O barco de Éder se chama Mara 

Já conseguimos preencher diversas células: 

Caio 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Como já sabemos que o barco de Décio se chama Laís, então podemos 
descartar todas as células que associam Décio a qualquer outro barco. 

Também podemos descartar todas as células que associam o barco Laís a 

qualquer outro homem. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

Laís 

Nomes 

dos 

Laís 

Nomes 

dos 

Mara 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

barcos 

Nair 

barcos 

Paula 

barcos 

Olga 

Como já sabemos que o barco de Éder se chama Mara, então podemos 
descartar todas as células que associam o nome do Éder a qualquer outro 
barco. E podemos descartar todas as células que associam o barco Mara a 
qualquer outro homem. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Continuemos com a leitura do enunciado. 

2. Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, no 
barco dele, pai de Olga). 

Conclusões: 

• Gil não é pai de Olga 

• O pai de Olga pôs o nome de Paula em seu barco (VOLTAR NESTA 

CONCLUSÃO) 

• O barco de Gil não se chama Paula (pois Paula é o barco do pai de Olga) 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Quanto à segunda conclusão, ela ainda não é suficiente pra gente preencher 
nenhuma célula, pois não sabemos quem é o pai de Olga nem quem é o dono 
do barco Paula. Por isto, deixei marcado, em verde, pra voltarmos nela 
posteriormente, quando já soubermos quem é o pai de Olga (ou quem é o 
dono do barco Paula). 

Quanto à primeira conclusão (Gil não é pai de Olga), já podemos descartar a 
célula correspondente. O mesmo se aplica à terceira conclusão (o barco de Gil 
não se chama Paula) 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Continuemos com o enunciado. 

3. Ao barco de Caio, coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o 
nome de Olga. 

Conclusões: 

• O barco de Caio se chama Nair 

• Caio não é pai de Nair (ele não pode dar ao seu barco o nome de sua filha) 

• O barco do pai de Nair se chama Olga 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Como Caio não é pai de Nair, podemos descartar a célula correspondente. 

Devemos, ainda, marcar a célula que indica que o barco de Caio se chama 
Nair: 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Podemos descartar as células que associam o nome de Caio a qualquer outro 
barco. Devemos ainda descartar as células que associam o barco Nair a 

qualquer outra pessoa. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Paula 

Olga 

Notem que, para Gil, só sobrou uma opção de barco. O barco de Gil só pode se 

chamar Olga. Vamos marcar a célula correspondente. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Podemos descartar as células que associam o barco Olga a qualquer outro 
homem. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Notem que, para Felipe, só sobrou uma opção de barco. O barco de Felipe só 
pode ser Paula. Consequentemente, a filha de Felipe não se chama Paula. 

Vamos marcar as células correspondentes. 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

A última conclusão a que chegamos foi que o barco Olga pertence ao pai de 

Nair. Como sabemos que o barco Olga pertence a Gil, concluímos que Gil é pai 

de Nair. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Podemos descartar as células que associam Gil a qualquer outra filha. Também 

vamos descartar as células que associam Nair a qualquer outro pai. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Acabou-se o enunciado e não conseguimos terminar a tabela. E agora? 

Erramos em alguma coisa? 

Não, não foi isso. Lembram-se que '"pulamos" uma conclusão? Foi aquela que 
marcamos em verde. Vamos voltar nela: 

• O pai de Olga pôs o nome de Paula em seu barco 

Sabemos que o barco Paula pertence a Felipe. Conclusão: Felipe é o pai de 
Olga. Vamos marcar a célula correspondente. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Vamos descartar as células que associam Felipe a qualquer outra filha. Vamos 
também descartar as células que associam Olga a qualquer outro pai. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Observem que, para Laís, só sobrou uma opção de pai. O pai de Laís só pode 
ser Caio. 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

das 

filhas 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Nomes 

dos 

barcos 

Vamos descartar as células que associam Caio a qualquer outra filha. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Reparem que, para Mara, só sobrou uma opção de pai. O pai de Mara só pode 

ser Décio. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Finalmente, Éder só pode ser o pai de Paula. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Podemos descartar as células que associam Décio a qualquer outra filha. 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Laís 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Mara 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Nair 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Paula 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

das 

filhas 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Laís 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Mara 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Nair 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Paula 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Nomes 

dos 

barcos 

Olga 

Pronto. Preenchemos toda a tabela. 

Gabarito: E 

08. (MTE 2003/ESAF) Quatro casais reúnem-se para jogar xadrez. Como há 
apenas um tabuleiro, eles combinam que: a) nenhuma pessoa pode jogar duas 
partidas seguidas; b) marido e esposa não jogam entre si. Na primeira partida, 
Celina joga contra Alberto. Na segunda, Ana joga contra o marido de Júlia. Na 

terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. Na quarta, Celina 

joga contra Carlos. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A 

esposa de Tiago e o marido de Helena são, respectivamente: 

a) Celina e Alberto 

b) Ana e Carlos 

c) Júlia e Gustavo 

d) Ana e Alberto 

e) Celina e Gustavo 

Resolução: 

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Precisamos relacionar cada marido à sua esposa. Nossa tabela fica: 

Celina 

Ana 

Júlia 

Helena 

Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

Iniciemos a leitura do enunciado. 

1. Na primeira partida, Celina joga contra Alberto 

Conclusão: 

• Celina não é esposa de Alberto (pois marido e mulher não se enfrentam) 

Atualizando nossa tabela: 

Celina 

Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

Voltemos ao enunciado: 

2. Na segunda, Ana joga contra o marido de Júlia. 

Se Alberto jogou a primeira partida, então ele não pode ter jogado a segunda 
partida (pois uma pessoa não joga duas partidas seguidas). Conclusão: 

Alberto não é o marido de Júlia 

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Gustavo 

Tiago 

Na seqüência do enunciado, temos: 

3. Na terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. 

Lembrem-se de que uma pessoa não joga duas partidas seguidas. Como Ana 

jogou a segunda partida, então Ana não é esposa de Alberto. 

Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

Observem que, para Alberto, só sobrou uma opção de esposa. A esposa de 

Alberto só pode ser Helena. 

Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

Podemos descartar as células que associam Helena a qualquer outro marido. 

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Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

Voltando ao enunciado: 

4. Na quarta, Celina joga contra Carlos. 

Como a partida anterior foi entre a esposa de Alberto e o marido de Ana, 
então: 

• Celina não é esposa de Alberto (pois Celina não pode ter jogado duas 

partidas seguidas) 

• O marido de Ana não é o Carlos (pois Carlos não pode ter jogado duas 

partidas seguidas) 

• Celina não é esposa de Carlos (marido e esposa não ioqam entre si) 

Continuando com o enunciado: 

5. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. 

Como a partida anterior foi disputada entre Celina e Carlos, então: 

• Celina não é esposa de Gustavo 

Alberto 

Carlos 

Gustavo 

Tiago 

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Alberto 

Carlos 

Carlos 

Gustavo 

Gustavo 

Tiago 

Notem que, para Carlos, só sobrou uma opção de esposa. A esposa de Carlos 

só pode ser Júlia. 

Alberto 

Carlos 

Carlos 

Gustavo 

Gustavo 

Tiago 

Podemos descartar as células que associam Júlia a qualquer outro marido. 

Alberto 

Carlos 

Carlos 

Gustavo 

Gustavo 

Tiago 

Para Celina só sobrou uma opção de marido. O marido de Celina só pode ser 

Tiago. Conseqüentemente, o marido de Ana só pode ser Gustavo. 

Alberto 

Carlos 

Carlos 

Gustavo 

Gustavo 

Tiago 

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A esposa de Tiago é Celina. O marido de Helena é Alberto. 

Gabarito: A 

09. CGU 2006 [ESAF] 
Cinco irmãs nasceram, cada uma, em um estado diferente do Brasil. Lúcia é 
morena como a cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais velha do que 

Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto Norma. 

A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, psicólogas. A mineira costuma ir ao 
cinema com Helena e Paula. A paulista é mais moça do que a goiana, mas é 

mais velha do que a mineira; esta, por sua vez, é mais velha do que Paula. 
Logo: 

a) Norma é gaúcha, a goiana é mais velha do que a mineira, e Helena é mais 
moça do que a paulista. 

b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena, e a mineira é mais velha 
do que Maria. 

c) Norma é mineira, a goiana é mais velha do que a gaúcha, e Maria é mais 

moça do que a cearense. 

d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cearense, e Norma é mais 
velha do que a mineira. 

e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista, e Norma é mais 

moça do que a gaúcha. 

Resolução: 

Precisamos relacionar cada irmã ao seu Estado de origem. 

SP 

MG 

CE 

RS 

GO 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Vamos começar a leitura do enunciado. 

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1. Lúcia é morena como a cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais 

velha do que Maria. 

Conclusões: 

• Lúcia não é cearense 

• Lúcia não é gaúcha 

• Maria não é gaúcha. 

Podemos preencher as células correspondentes. 

SP 

MG 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Continuando com a leitura do enunciado: 

2. A cearense, a paulista e Helena gostam de teatro tanto quanto Norma. 

Conclusões: 

• Helena não é cearense 

• Helena não é paulista 

• Norma não é cearense 

• Norma não é paulista 

Atualizando nossa tabela: 

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Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Voltando ao enunciado: 

3. A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, psicólogas. 

Conclusões: 

• Lúcia não é paulista 

• Lúcia não é mineira 

Nossa tabela fica: 

Reparem que, para Lúcia, só sobrou uma opção de Estado. Lúcia só pode ser 

goiana. Vamos marcar a opção correspondente. 

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Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Como Lúcia é goiana, podemos descartar as células que associam o estado de 
Goiás a todas as outras moças. 

Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Helena 

Norma 

Norma 

Paula 

Continuemos com o enunciado: 

4. A mineira costuma ir ao cinema com Helena e Paula. 

Conclusões: 

• Helena não é mineira 

• Paula não é mineira 

Atualizando nossa tabela, temos: 

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Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Helena 

Norma 

Norma 

Paula 

Paula 

Reparem que só sobrou para Helena o estado de RS. Portanto, Helena é a 

gaúcha e as outras não são gaúchas. Dessa forma, vamos marcar Helena como 
gaúcha e descartar o estado de RS para as outras. 

Vamos colocar esta informação na tabela: 

Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Helena 

Norma 

Norma 

Paula 

Paula 

Neste momento percebemos que Norma só pode ser a mineira. As outras não 
podem ser mineiras. Vamos marcar o estado de MG para Norma e descartar 

este estado para as outras: 

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Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Maria 

Helena 

Helena 

Norma 

Norma 

Paula 

Paula 

Ainda falta descobrir os estados de Maria e Paula. Precisamos de mais 

informação. 

Na seqüência do enunciado, temos: 

5. A paulista é mais moça do que a goiana, mas é mais velha do que a 
mineira; esta, por sua vez, é mais velha do que Paula. 

Conclusões: 

• Paula não é mineira 

• Paula não é goiana 

• Paula não é paulista 

A tabela fica assim: 

Lúcia 

Lúcia 

Maria 

Maria 

Helena 

Helena 

Norma 

Norma 

Paula 

Paula 

Notem que para São Paulo só sobrou uma opção de moça. A paulista só pode 

ser a Maria. 

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Pronto. Preenchemos a tabela inteira. Concluímos que: 

• Lúcia é goiana 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Podemos descartar as células que associam Maria a qualquer outro Estado. 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

Por último, a cearense só pode ser Paula. 

Lúcia 

Maria 

Helena 

Norma 

Paula 

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• Maria é paulista 

• Helena é gaúcha 

• Norma é mineira 

• Paula é cearense 

Agora falta apenas ver a relação entre as idades. São apenas duas frases do 

enunciado que fazem referência às idades. 

1. Lúcia é morena como a cearense, é mais moça do que a gaúcha e mais 

velha do que Maria. 

Temos que a gaúcha ( = Helena) é mais velha que Lúcia, que é mais velha que 

Maria. 

Helena > Lúcia > Maria 

A outra informação sobre as idades é: 

5. A paulista é mais moça do que a goiana, mas é mais velha do que a 
mineira; esta, por sua vez, é mais velha do que Paula. 

A goiana ( = Lúcia) é mais velha que a paulista ( = Maria), que é mais velha que 

mineira ( = Norma). Norma, por sua vez, é mais velha que Paula . 

Lúcia > Maria > Norma > Paula 

Já sabíamos que Helena é mais velha que Lúcia. 

Conclusão: 

Helena (gaúcha)> Lúcia (goiana) > Maria (paulista) > Norma (mineira)> Paula 

(cearense) 

Gabarito: E 

010. (Analista Judiciário - TRT I

a

 Região 2011/FCC) Há dois casais (marido e 

mulher) dentre Carolina, Débora, Gabriel e Marcos. A respeito do estado 
brasileiro (E) e da região do Brasil (R) que cada uma dessas quatro pessoas 
nasceu, sabe-se que: 
- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente; 
- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste do 
Brasil; 
- os pais de Marcos nasceram no Rio Grande do Sul, mas ele nasceu em outra 
R; 

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- Débora nasceu no mesmo E que Marcos. 
É correto afirmar que 
(A) Marcos nasceu na mesma R que Gabriel. 
(B) Carolina e Débora nasceram na mesma R. 
(C) Gabriel é marido de Carolina. 
(D) Carolina pode ser gaúcha. 
(E) Marcos não é baiano. 
Resolução 

As duas primeiras informações são importantes para determinar quais são os 

casais. 

- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente; 
- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste 

do Brasil; 

Como Gabriel e sua esposa nasceram em regiões diferentes (Gabriel no 
Sudeste e sua esposa no Nordeste), então Gabriel e Carolina não são casados 
(porque Carolina nasceu na mesma região do seu marido). 

Assim, concluímos que Carolina é casada com Marcos e Débora é casada 
com Gabriel. 

Podemos construir uma tabela para nos auxiliar na organização dos dados. 

Região 

Estado 

Carolina 

Marcos 
Débora 

Gabriel 

- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro (região Sudeste), e sua esposa na Região 
Nordeste do Brasil; 

Região 

Estado 

Carolina 

Marcos 
Débora 

Nordeste 

Gabriel 

Sudeste 

Rio de Janeiro 

- Débora nasceu no mesmo E que Marcos. 

Como Débora nasceu no mesmo estado que Marcos, então Marcos também 
nasceu na região Nordeste. Como os estados são iguais, colocarei uma letra A 
em ambos para que possamos nos lembrar deste fato. 

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Região 

Estado 

Carolina 

Marcos 

Nordeste 

Débora 

Nordeste 

Gabriel 

Sudeste 

Rio de Janeiro 

- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente; 

Concluímos que Carolina também nasceu no Nordeste, porém seu estado é 
diferente do estado A. 

Região 

Estado 

Carolina 

Nordeste 

Marcos 

Nordeste 

Débora 

Nordeste 

Gabriel 

Sudeste 

Rio de Janeiro 

Vamos analisar cada uma das alternativas de per si. 

(A) Marcos nasceu na mesma R que Gabriel. 

Falso. Gabriel nasceu na região sudeste e Marcos na região Nordeste. 

(B) Carolina e Débora nasceram na mesma R. 

Verdadeiro. As duas nasceram na região Nordeste. 

(C) Gabriel é marido de Carolina. 

Falso. Gabriel é marido de Débora. 

(D) Carolina pode ser gaúcha. 

Falso. Carolina é nordestina. 

(E) Marcos não é baiano. 

Falso. Como Marcos nasceu na região Nordeste, ele pode ser baiano. 

Gabarito: B 

Quando você tiver um tempinho, tente resolver o desafio que está no 
seguinte link: 

http://www.pontodosconcursos.com. br/artiaos3.asp?prof=249&art= 
5221&idpaa = 6 

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A solução está no seguinte link: 

http; //www.pontodosconcursos.com.br/admin/imaaens/upload 7524

D.pdf 

Verdades e Mentiras 

Neste tipo de exercício temos o seguinte: 

• Um tipo de pessoa que sempre diz a verdade 

• Um tipo de pessoa que sempre mente 

• Um tipo de pessoa que pode tanto mentir quanto falar a verdade (este 

terceiro tipo de pessoa não está presente em todos os problemas) 

Geralmente pretende-se descobrir informações como: 

• Quem está mentindo e quem está dizendo a verdade; 

• Quantas pessoas estão mentindo e quantas estão dizendo a verdade; 

• Outras informações, independentemente de quem esteja mentindo e de 

quem esteja dizendo a verdade. 

As bancas costumam colocar dois tipos de problema de "mentira e verdade". 

No primeiro tipo de problema, cada uma das pessoas que mente/fala a 

verdade faz uma declaração sobre sua própria natureza ou sobre a natureza de 
outra pessoa. Geralmente a resolução do problema passa por uma 
consideração inicial sobre uma das pessoas (ou seja: damos um "chute", para 
termos um ponto de partida). 

No segundo tipo de problema, é possível detectarmos as chamadas "respostas-

chave". São respostas que, de imediato, nos permitem tirar conclusões úteis. 

Verdade e mentira: exercícios do primeiro tipo 

011. (CGU 2004/ESAF) Três homens são levados à presença de um jovem 
lógico. Sabe-se que um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a 
verdade. Sabe-se, também, que um outro é um pedreiro, igualmente honesto 
e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre mentir, de jamais 
dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora 
mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é 
quem. À frente do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as 
seguintes declarações: 

O primeiro diz: "Eu sou o ladrão." 

O segundo diz: "É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão." 

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O terceiro diz: "Eu sou o ladrão/' 

Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir 
corretamente que: 

a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro. 

b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo. 

c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo. 

d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro. 

e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo 

Resolução: 

Este exercício acima é o padrão deste tipo de problema. A resolução é sempre 

da mesma forma. Precisamos fazer uma consideração sobre uma das pessoas. 
Um chute. Isto mesmo, vamos "chutar". 

Dados do enunciado: 

• O marceneiro sempre diz a verdade. 

• O pedreiro sempre mente. 

• O ladrão pode tanto mentir quanto dizer a verdade. 

Vamos criar uma lista das conclusões a que conseguirmos chegar. Estas 

conclusões serão a base para avaliarmos cada informação do enunciado, 
permitindo que tiremos novas conclusões. 

Inicialmente, nossa lista está em branco: 

Conclusões 

Vamos fazer uma consideração sobre a primeira pessoa. Vamos supor que ela 

seja mentirosa. 

Hipótese: o primeiro homem é mentiroso. 

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Tudo que fizermos daqui pra frente será com base nessa consideração. É como 

se já soubéssemos que o primeiro homem mentiu. 

Podemos atualizar a listagem de conclusões. 

Conclusões 

Premissa  0 primeiro homem é mentiroso 

Na verdade, não é bem correto dizer que esta é nossa primeira conclusão. Não 

sabemos se, de fato, o primeiro homem é mentiroso. É apenas uma hipótese. 
Simplesmente decidimos tomar isso como verdade. 

Vamos começar a ler as informações da questão. A primeira informação do 
enunciado é: 

1. O primeiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Análise: Sabemos que o primeiro homem é mentiroso (esta é nossa premissa). 

Conclusão: o primeiro homem não é o ladrão. 

Conclusões 

Premissa 

0 primeiro homem é mentiroso 

I

a

 conclusão 

0 primeiro homem não é o ladrão 

Voltemos ao enunciado. A segunda informação é: 

2. O segundo diz: "É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão." 

Análise: Sabemos que o primeiro homem não é o ladrão (ver I

a

 conclusão). 

Portanto, o segundo homem está mentindo. 

Conclusões 

Premissa 

0 primeiro homem é mentiroso 

I

a

 conclusão  0 primeiro homem não é o ladrão 

2

a

 conclusão  0 segundo homem está mentindo 

Se os dois primeiros mentiram, então nenhum deles é o marceneiro (que 
sempre diz a verdade). O marceneiro só pode ser a terceira pessoa. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões: o terceiro homem fala a verdade e é o marceneiro 

Conclusões 

Premissa 

0 primeiro homem é mentiroso 

I

a

 conclusão 

0 primeiro homem não é o ladrão 

2

a

 conclusão 

0 segundo homem está mentindo 

3

a

 conclusão 

0 terceiro homem fala a verdade 

4

a

 conclusão 

0 terceiro homem é o marceneiro 

A terceira informação dada é: 

3. O terceiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Análise: Sabemos que o terceiro homem diz a verdade (com base na 3

conclusão). Portanto, o terceiro homem é o ladrão. 

Conclusões 

Premissa 

0 primeiro homem é mentiroso 

I

a

 conclusão  0 primeiro homem não é o ladrão 

2

a

 conclusão  0 segundo homem está mentindo 

3

a

 conclusão  0 terceiro homem fala a verdade 

4

a

 conclusão  0 terceiro homem é o marceneiro 

5

a

 conclusão  O terceiro homem é o ladrão 

Disto, chegamos a uma contradição. Nossa quarta conclusão foi que o 

terceiro homem é o marceneiro. E nossa quinta conclusão foi que o terceiro 

homem é o ladrão. Isto é um absurdo. O terceiro homem não pode ser 
marceneiro e ladrão ao mesmo tempo. 

Só chegamos a um absurdo porque a suposição inicial não foi correta. 

Vamos mudar a hipótese inicial? 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Bom, se o primeiro homem não mentiu, só temos uma opção: ele disse a 

verdade. 

Agora nossa hipótese é: o primeiro homem disse a verdade. 

Conclusões 

Hipótese 

0 primeiro homem é verdadeiro 

Vamos reler as informações do enunciado. 

1. O primeiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Análise: Sabemos que o primeiro homem é verdadeiro (esta é nossa nova 

premissa). Conclusão: o primeiro homem é o ladrão. 

Conclusões 

Hipótese 

0 primeiro homem é verdadeiro 

I

a

 conclusão 

0 primeiro homem é o ladrão 

Segunda informação: 

2. O segundo diz: "É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão." 

Análise: Sabemos que primeiro homem é o ladrão (ver primeira conclusão). 

Portanto, o segundo homem está falando a verdade. 

Conclusões 

Hipótese 

0 primeiro homem é verdadeiro 

I

a

 conclusão 

0 primeiro homem é o ladrão 

2

a

 conclusão 

0 segundo homem está falando a verdade 

Se os dois primeiros disseram a verdade, então nenhum deles é o pedreiro 
(que sempre mente). O pedreiro só pode ser a terceira pessoa. Conclusão: o 

terceiro homem é mentiroso e é o pedreiro. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões 

Hipótese 

0 primeiro homem é verdadeiro 

I

a

 conclusão 

0 primeiro homem é o ladrão 

2

a

 conclusão 

0 segundo homem está falando a verdade 

3

a

 conclusão 

0 terceiro homem é mentiroso 

4

a

 conclusão 

0 terceiro homem é o pedreiro 

Por exclusão, o segundo homem é o marceneiro. 

Conclusões 

Hipótese 

0 primeiro homem é verdadeiro 

I

a

 conclusão  0 primeiro homem é o ladrão 

2

a

 conclusão  0 segundo homem está falando a verdade 

3

a

 conclusão  0 terceiro homem é mentiroso 

4

a

 conclusão  0 terceiro homem é o pedreiro 

5

a

 conclusão  0 segundo homem é o marceneiro 

Terceira informação: 

O terceiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Análise: Sabemos que esta afirmação é falsa, pois o ladrão é o primeiro (ver 

I

a

 conclusão). E realmente era para ser algo falso, pois o terceiro homem é 

mentiroso, conforme a 3

a

 conclusão. 

Nesta segunda hipótese não chegamos a nenhum absurdo. Ela representa a 
resposta correta: 

• O ladrão é o primeiro 

• O marceneiro é o segundo 

• O pedreiro é o terceiro 

Letra B 

Prof. Guilherme Neves www.pontodosconcursos.corn.br 8

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

012. (AFC CGU 2006/ESAF) Pedro encontra-se à frente de três caixas, 
numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas contém um e somente um 
objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. 

Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber: 

Caixa 1: "O livro está na caixa 3." 

Caixa 2: "A caneta está na caixa 1." 

Caixa 3: "O livro está aqui/' 

Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou 

falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da caixa que contém a caneta é falsa, e que 

a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais 
informações, Pedro conclui corretamente que nas caixas 1, 2 e 3 estão, 
respectivamente, 

a) a caneta, o diamante, o livro. 

b) o livro, o diamante, a caneta. 

c) o diamante, a caneta, o livro. 

d) o diamante, o livro, a caneta. 

e) o livro, a caneta, o diamante. 

Resolução 

Aqui não temos exatamente pessoas que mentem/falam a verdade. Temos 

inscrições que podem ser verdadeiras ou falsas. Mas a idéia de resolução é a 
mesma. 

Dados do exercício: 

• A caixa com o diamante tem inscrição verdadeira 

• A caixa com a caneta tem inscrição falsa 

• A caixa com o livro tem uma inscrição que pode ser verdadeira ou falsa 

Nossa lista de conclusões, inicialmente, está em branco. 

Conclusões 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

E vamos ao nosso "chute iniciar'. Vamos supor que a inscrição da caixa 1 seja 

verdadeira. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é verdadeira. 

A primeira informação dada foi: 

1. Inscrição da caixa 1:

 u

O livro está na caixa 3/' 

Análise: Sabemos que a caixa 1 é verdadeira (essa é nossa premissa). 

Conclusão: o livro está na caixa 3. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é verdadeira. 

I

a

 conclusão  0 livro está na caixa 3 

Segunda informação: 

2. Inscrição da caixa 2: "A caneta está na caixa 1." 

Até daria para, já agora, tirarmos uma conclusão sobre esta informação acima. 

Mas vamos deixá-la para depois. Vocês verão que, com isso, nossa análise 

ficará bem fácil. 

Terceira informação: 

3. Inscrição da caixa 3: "O livro está aqui/' 

Análise: sabemos que, realmente, o livro está na caixa 3 (ver I

a

 conclusão). 

Portanto, a inscrição da caixa 3 é verdadeira. 

Observem que foi mais fácil passar direto para a informação 3, pois ela, a 
exemplo da informação 1, já analisada, também se refere à caixa 3. E para a 
caixa 3 nós já temos uma conclusão. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é verdadeira. 

I

a

 conclusão  0 livro está na caixa 3 

2

a

 conclusão  A inscrição da caixa 3 é verdadeira 

Como as inscrições das caixas 1 e 3 são verdadeiras, nenhuma delas contém a 
caneta (pois a caixa com a caneta tem inscrição falsa). A caixa com a caneta 
só pode ser a caixa 2. Conclusão: a caixa 2 contém a caneta e tem uma 
inscrição falsa. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é verdadeira. 

I

a

 conclusão 

0 livro está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é verdadeira 

3

a

 conclusão 

A caneta está na caixa 2 

4

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 2 é falsa. 

Por exclusão, a caixa 1 contém o diamante. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é verdadeira. 

I

a

 conclusão 

0 livro está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é verdadeira 

3

a

 conclusão 

A caneta está na caixa 2 

4

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 2 é falsa. 

5

a

 conclusão 

0 diamante está na caixa 1 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Agora sim, vamos voltar à segunda informação. 

2. Inscrição da caixa 2: "A caneta está na caixa 1." 

Análise: agora que já descobrimos o que tem em cada caixa, fica fácil dizer 

que esta afirmação acima é falsa (pois, de acordo com a 5

a

 conclusão, na 

caixa 1 está o diamante). E, realmente, era para ser uma informação falsa, 
pois a inscrição da caixa 2 é falsa (ver 3

a

 conclusão). 

Reparem que não chegamos a nenhum absurdo. 

O conteúdo de cada caixa é: 

• Caixa 3: livro 

• Caixa 2: caneta 

• Caixa 1: diamante. 

Letra: C 

Aí vem a pergunta: mas Professor, e se a gente tivesse chutado que a 
inscrição da caixa 1 é falsa? 

Bom, aí chegaríamos a um absurdo. 

Caso esta fosse nossa hipótese, teríamos: 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

Primeira informação: 

1. Inscrição da caixa 1:

 n

O livro está na caixa 3." 

Análise: Sabemos que a inscrição da caixa 1 é falsa. Conclusão: o livro não 
está na caixa 3. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

I

a

 conclusão  0 livro não está na caixa 3 

Novamente, vamos pular a segunda informação. 

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RACIOCÍNIO IOGICQ QUANTITATIVO PARA AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Terceira informação: 

3. Inscrição da caixa 3: "O livro está aqui/' 

Análise: Sabemos que o livro não está na caixa 3. Portanto, a inscrição da 

caixa 3 também é falsa. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

I

a

 conclusão 

0 livro não está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é falsa 

Como as caixas 1 e 3 são falsas, nenhuma delas pode ser a caixa que contém 
o diamante (pois a caixa com o diamante tem uma inscrição verdadeira). Logo, 
o diamante só pode estar na caixa 2. Conclusão: o diamante está na caixa 2 e 
a caixa 2 tem uma inscrição verdadeira. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

I

a

 conclusão 

0 livro não está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é falsa 

3

a

 conclusão 

0 diamante está na caixa 2 

4

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 2 é verdadeira 

Segunda informação: 

2. Inscrição da caixa 2: "A caneta está na caixa 1." 

Análise: sabemos que a caixa 2 é verdadeira. Então, de fato, a caneta está na 
caixa 1. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

I

a

 conclusão 

0 livro não está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é falsa 

3

a

 conclusão 

0 diamante está na caixa 2 

4

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 2 é verdadeira 

5

a

 conclusão 

A caneta está na caixa 1 

Por exclusão, a caixa 3 só pode conter o livro. 

Conclusões 

Hipótese 

A inscrição da caixa 1 é falsa 

I

a

 conclusão 

0 livro não está na caixa 3 

2

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 3 é falsa 

3

a

 conclusão 

0 diamante está na caixa 2 

4

a

 conclusão 

A inscrição da caixa 2 é verdadeira 

5

a

 conclusão 

A caneta está na caixa 1 

6

a

 conclusão 

0 livro está na caixa 3 

E chegamos a uma contradição. Nossa primeira conclusão foi de que o livro 
não está na caixa 3. E nossa última conclusão foi que o livro está na caixa 3. 
Esta situação é absurda. E só chegamos a uma situação absurda quando 

a hipótese inicial é errada! 

013. (CVM 2001/ESAF) Cinco colegas foram a um parque de diversões e um 
deles entrou sem pagar. Apanhados por um funcionário do parque, que queria 
saber qual deles entrou sem pagar, eles informaram: 

- "Não fui eu, nem o Manuel", disse Marcos. 

- "Foi o Manuel ou a Maria", disse Mário. 

- "Foi a Mara", disse Manuel. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

- "O Mário está mentindo", disse Mara. 

- "Foi a Mara ou o Marcos", disse Maria. 

Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se 
logicamente que quem entrou sem pagar foi: 

a) Mário 

b) Marcos 

c) Mara 

d) Manuel 

e) Maria 

Resolução: 

Somente uma pessoa mentiu. Observem que a afirmação de Manuel é a mais 
simples de ser analisada. Ele se refere apenas à Mara. Ele diz que Mara foi 
quem entrou sem pagar. Por este motivo, vamos fazer nossas hipóteses sobre 

Manuel. 

Hipótese: Manuel está mentindo e os demais estão dizendo a verdade. 

Conclusões 

Hipótese 

Manuel é o único mentiroso 

Como só sabemos algo a respeito de Manuel, vamos analisar sua declaração. 

Manuel afirma que Mara entrou sem pagar. Sabemos que Manuel é mentiroso. 
Logo, Mara pagou para entrar. 

Conclusões 

Hipótese 

Manuel é o único mentiroso 

I

a

 conclusão 

Mara pagou para entrar 

Mara afirma que Mário está mentindo. Sabemos que Mara é verdadeira (pois 
Manuel é o único mentiroso). Logo, Mário está mentindo. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões 

Hipótese 

Manuel é o único mentiroso 

I

a

 conclusão  Mara pagou para entrar 

2

a

 conclusão  Mário está mentindo 

E chegamos a uma contradição. Segundo nossa hipótese, o único mentiroso é 

o Manuel. E nossa segunda conclusão foi que Mário está mentindo. Isto é 
absurdo. 

Portanto, nossa hipótese está errada. Na verdade, Manuel está dizendo a 

verdade. Ora, se Manuel está dizendo a verdade, então Mara entrou sem 

pagar. 

Letra: C 

Interessante observar que, nesta segunda hipótese, não chegamos a nenhuma 
contradição. Para não deixar dúvidas, seguem as demais conclusões: 

• Marcos diz que não foi ele nem o Manuel que entraram sem pagar. 

Sabemos que Mara entrou sem pagar. Marcos está dizendo a verdade. 

• Mário diz que foi o Manuel ou a Maria que entrou sem pagar. Sabemos que 

quem entrou sem pagar foi Mara. Conclusão: Mário está mentindo. 

• Mara diz que Mário está mentindo. Sabemos que realmente ele é mentiroso. 

Conclusão: Mara diz a verdade. 

• Maria diz que foi o Marcos ou a Mara. Sabemos que foi a Mara quem entrou 

sem pagar. Conclusão: Maria diz a verdade. 

Notem que apenas Mário mentiu, o que está de acordo com o enunciado (há 

apenas 1 mentiroso). 

Outra forma de resolução, um pouco mais demorada, seria a seguinte. 

Poderíamos chutar quem entrou sem pagar e ver quantas pessoas estariam 
mentindo. Primeiro, chutaríamos que Marcos entrou sem pagar. Concluiríamos 

que haveria mais de 1 mentiroso (absurdo). 

Depois, chutaríamos que Mário entrou sem pagar. Concluiríamos que haveria 
mais de 1 mentiroso (absurdo). 

E assim por diante. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

014. (MTE 2003/ESAF) Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, 
em linha reta, as vilas Alfa, Beta e Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com 
as seguintes indicações: 

"Beta a 5 km" e "Gama a 7 km". Depois, já em Beta, encontra dois sinais com 

as indicações: "Alfa a 4 km" e "Gama a 6 km". Ao chegar a Gama, encontra 

mais dois sinais: "Alfa a 7 km" e "Beta a 3 km". Soube, então, que, em uma 
das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas; em outra, todos os 

sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem indicação correta e 
outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O 

professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em 
quilômetros, entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente: 

a ) 5 e 3  b ) 5 e 6  c ) 4 e 6  d ) 4 e 3  e ) 5 e 2 

Resolução: 

As indicações de placa são: 

Alfa: beta a 5 km e gama a 7 km 

Beta: alfa a 4 km e gama a 6 km 

Gama: alfa a 7 km e beta a 3 km 

Hipótese: as placas de alfa são verdadeiras. 

Conclusões 

Hipótese 

As duas placas de Alfa são verdadeiras 

Como as placas de alfa são verdadeiras, então: a distância entre alfa a beta é 
de 5 km; a distância entre alfa e gama é de 7 km; por diferença, a distância 
entre beta é gama é de 2 km. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Conclusões 

Hipótese 

As duas placas de Alfa são verdadeiras 

I

a

 conclusão  Distância de alfa a beta: x = 5 km 

2

a

 conclusão  Distância de alfa a gama: x+y = 7 km 

3

a

 conclusão  Distância de beta a gama: y = 2 km 

A primeira placa de beta afirma que a distância entre alfa e beta é de 4 km, o 

que é falso. A segunda placa de beta afirma que a distância entre beta e gama 
é de 6 km, o que é falso. Conclusão: as duas placas de beta são falsas 

Conclusões 

Hipótese 

As duas placas de Alfa são verdadeiras 

I

a

 conclusão  Distância de alfa a beta: x = 5 km 

2

a

 conclusão  Distância de alfa a gama: x+y = 7 km 

3

a

 conclusão  Distância de beta a gama: y = 2 km 

4

a

 conclusão  As duas placas de Beta são falsas 

A primeira placa de gama afirma que a distância entre alfa e gama é de 7 km, 

o que é verdadeiro. A segunda placa de gama afirma que a distância entre 
beta e gama é de 3 km, o que é falso. Conclusão: gama tem uma placa 
verdadeira e uma falsa 

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Conclusões 

Hipótese 

As duas placas de Alfa são verdadeiras 

I

a

 conclusão  Distância de alfa a beta: x = 5 km 

2

a

 conclusão  Distância de alfa a gama: x+y = 7 km 

3

a

 conclusão  Distância de beta a gama: y = 2 km 

4

a

 conclusão  As duas placas de Beta são falsas 

5

a

 conclusão  Gama tem uma placa verdadeira e uma falsa 

Não chegamos a nenhuma contradição. Obtivemos 1 cidade com duas placas 

verdadeiras (alfa), 1 cidade com duas placas falsas (beta) e 1 cidade com uma 

placa falsa e outra verdadeira (gama). Foi exatamente a condição imposta no 
enunciado. 

Qualquer outra hipótese feita quanto às placas de alfa resultaria em 
contradição. 

Letra: E 

015. (MPU 2004/ESAF) Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra 
quando o jogo de vôlei já está em andamento. Ela pergunta às suas amigas, 
que estão assistindo à partida, desde o início, qual o resultado até o momento. 
Suas amigas dizem-lhe: 

Amanda: "Neste set, o escore está 13 a 12". 

Berenice: "O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set". 

Camila: "Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra". 

Denise: "O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem 

vai sacar é a equipe visitante". 

Eunice: "Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este 

set". 

Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que 
as demais estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que 

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a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é 
a equipe visitante. 

b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é 
a equipe visitante. 

c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai 
sacar é a equipe visitante. 

d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra 

venceu o primeiro set. 

e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set. 

Resolução: 

Chute: Amanda é mentirosa. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

Vamos avaliar a frase de Amanda. Ela diz que o escore está 13 a 12. Como 
Amanda mente, então o escore não está 13 a 12. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

Vamos agora para a frase de Camila. 

Camila: "Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra". 

Sabemos que o escore não está 13 a 12. Portanto, Camila está mentindo, pois 
afirma justamente o contrário. 

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Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

2

a

 Conclusão  Camila está mentindo 

Pronto. Já achamos as duas amigas mentirosas. Concluímos que as demais 

falam a verdade. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

2

a

 Conclusão  Camila está mentindo 

3

a

 Conclusão  Berenice, Denise e Eunice falam a verdade 

Vejamos a frase de Berenice: 

Berenice: "O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set". 

Como Berenice fala a verdade (ver 3

a

 conclusão), então tudo que ela disse 

acima é correto. Ou seja, o escore não está 13 a 12 (o que já sabíamos) e 
Ulbra ganhou o primeiro set. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

2

a

 Conclusão  Camila está mentindo 

3

a

 Conclusão  Berenice, Denise e Eunice falam a verdade 

4

a

 Conclusão  Ulbra ganhou o primeiro set 

Agora vamos para Denise. 

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Denise: "O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem 

vai sacar é a equipe visitante". 

Denise também fala a verdade. Logo, tudo que ela disse acima é correto. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

2

a

 Conclusão  Camila está mentindo 

3

a

 Conclusão  Berenice, Denise e Eunice falam a verdade 

4

a

 Conclusão  Ulbra ganhou o primeiro set 

5

a

 Conclusão  Ulbra está perdendo este set 

6

a

 Conclusão  Quem vai sacar é a equipe visitante 

Por fim, a frase de Eunice. 

Eunice: "Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este 

set". 

Eunice também fala a verdade. Logo, tudo o que ela disse acima está correto. 

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Conclusões 

Hipótese 

Amanda é mentirosa 

I

a

 conclusão  0 escore não está 13 a 12 

2

a

 conclusão  Camila está mentindo 

3

a

 conclusão  Berenice, Denise e Eunice falam a verdade 

4

a

 conclusão  Ulbra ganhou o primeiro set 

5

a

 conclusão  Ulbra está perdendo este set 

6

a

 conclusão  Quem vai sacar é a equipe visitante 

7

a

 conclusão  Ulbra está ganhando este set 

E chegamos a uma contradição! A 5

a

 conclusão foi que Ulbra está perdendo 

este set. A última conclusão foi que Ulbra está ganhando este set. 

Só chegamos a uma conclusão porque a hipótese inicial foi errada. Devemos 
alterar nosso chute. 

Nova hipótese: Amanda é verdadeira. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é verdadeira 

Vamos avaliar a frase de Amanda. Ela diz que o escore está 13 a 12. Como 
Amanda diz a verdade, então o escore realmente está 13 a 12. 

Conclusões 

Hipótese 

Amanda é verdadeira 

I

a

 conclusão  0 escore está 13 a 12 

Berenice e Denise dizem que o escore não está 13 a 12. Mas sabemos que é 

justamente o contrário. Logo, Berenice e Denise mentem. 

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Conclusões 

Hipótese 

Amanda é verdadeira 

I

a

 conclusão  0 escore está 13 a 12 

2

a

 conclusão  Berenice mente 

3

a

 conclusão  Denise mente 

Pronto, achamos as duas mentirosas. As demais amigas são todas verdadeiras. 

E o que é que as demais amigas falam? Elas falam o seguinte: 

Camila: "Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra". 

Eunice: "Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este 

set". 

Como elas são verdadeiras, tudo o que está dito acima é correto. 

Hipótese 

Amanda é verdadeira 

I

a

 conclusão  0 escore está 13 a 12 

2

a

 conclusão  Berenice mente 

3

a

 conclusão  Denise mente 

4

a

 conclusão  Ulbra está ganhando este set 

5

a

 conclusão  A equipe visitante vai sacar. 

Não chegamos a nenhuma contradição. O quadro acima representa a resposta 

correta. 

Letra: B 

Resoluções Alternativas 

Uma das maiores dificuldades que os alunos encontram ao estudar Raciocínio 
Lógico é a falta de sistematização das resoluções. Talvez por isso muita gente 
ache que, dentre as matérias de exatas que caem em concursos, RL é a mais 
difícil. 

Em matemática financeira, por exemplo, temos exercícios cujas resoluções são 
mais "padronizadas". Grosso modo, se a questão é de juros compostos, 

aplicamos a fórmula de juros compostos. Se a questão é de juros simples, 

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aplicamos a fórmula de juros simples. E assim por diante. Cada tipo de 
questão tem sua fórmula associada. 

Em RL isso nem sempre acontece. Há questões que apresentam diversas 

formas de resolução. Por isso, nas questões acima, tentamos mostrar 

resoluções que seguem certos padrões. 

Qual a vantagem disso? A vantagem é dar ao aluno um pouco mais de 
segurança para resolver a questão. 

Qual a desvantagem? Muitas vezes, a solução "padronizada" não é a mais 
rápida. 

Nas questões de verdade/mentira isso acontece muito. É meio demorado ficar 

testando hipóteses. 

Assim, para aqueles com um pouco mais de facilidade na matéria, vamos 

agora apresentar algumas soluções alternativas, mais rápidas, que dispensam 
o chute inicial. 

Solução alternativa para o exercício 11 

Três homens são levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se que um 

deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a verdade. Sabe-se, também, 
que um outro é um pedreiro, igualmente honesto e trabalhador, mas que tem 
o estranho costume de sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-se, 
ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora mente, ora diz a verdade. O 
problema é que não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente do jovem 
lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as seguintes declarações: 

O primeiro diz: "Eu sou o ladrão." 

O segundo diz: "É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão." 

O terceiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir 
corretamente que: 

a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro. 

b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo. 

c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo. 

d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro. 

Prof. Guilherme Neves  w w w . p o n t o d o s c o n c u r s o s x o n i . b r 6

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e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo 

Observem que o primeiro e o segundo homens fazem declarações iguais. 

Portanto, ou ambos mentem, ou ambos dizem a verdade. Já o terceiro homem 

faz uma declaração oposta às dos demais. Sua natureza é diferente da 

natureza dos dois primeiros. 

Ou o terceiro homem é o único verdadeiro ou é o único mentiroso. 

Se tivéssemos um único verdadeiro, este seria o marceneiro, que diria "eu sou 
o marceneiro". O marceneiro nunca diria "eu sou o ladrão". 

Como o terceiro homem disse "eu sou o ladrão", então o terceiro homem é o 
único mentiroso. Por conseqüência, os dois primeiros são verdadeiros. 

Se só há um mentiroso, ele é o pedreiro. Portanto, o terceiro homem é o 
pedreiro. Como o primeiro homem disse a verdade, então ele é o ladrão. Por 
exclusão, o segundo homem é o marceneiro. 

Notem que, se o candidato visualizasse logo de início que, necessariamente, o 
primeiro e o segundo homens têm a mesma natureza, a resolução ficaria bem 
mais rápida. 

Solução alternativa para o exercício 13 

Cinco colegas foram a um parque de diversões e um deles entrou sem pagar. 

Apanhados por um funcionário do parque, que queria saber qual deles entrou 

sem pagar, eles informaram: 

- "Não fui eu, nem o Manuel", disse Marcos. 

- "Foi o Manuel ou a Maria", disse Mário. 

- "Foi a Mara", disse Manuel. 

- "O Mário está mentindo", disse Mara. 

- "Foi a Mara ou o Marcos", disse Maria. 

Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se 
logicamente que quem entrou sem pagar foi: 

a) Mário 

b) Marcos 

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c) Mara 

d) Manuel 

e) Maria 

Note que Mara acusa Mário de estar mentindo. Como só há um mentiroso, 

então um dos dois deve ser o mentiroso. Ou Mara mente ou Mário mente. 

E aqui está o detalhe: mesmo sem sabermos quem dos dois é o mentiroso, já 
podemos concluir que é um deles. Logo, todos os demais estão dizendo a 

verdade. 

Portanto, concluímos que Manuel diz a verdade. 

Manuel afirma que a Mara entrou sem pagar. Como Manuel diz a verdade, 

concluímos que Mara entrou sem pagar. 

Solução alternativa para o exercício 14 

Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, em linha reta, as vilas 

Alfa, Beta e Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com as seguintes indicações: 

"Beta a 5 km" e "Gama a 7 km". Depois, já em Beta, encontra dois sinais com 

as indicações: "Alfa a 4 km" e "Gama a 6 km". Ao chegar a Gama, encontra 
mais dois sinais: "Alfa a 7 km" e "Beta a 3 km". Soube, então, que, em uma 
das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas; em outra, todos os 
sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem indicação correta e 
outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O 
professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em 
quilômetros, entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente: 

a) 5 e 3 

b) 5 e 6 

c) 4 e 6 

d) 4 e 3 

e) 5 e 2 

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Aqui ainda vamos usar a técnica do chute inicial. Só vamos direcionar um 

pouco o chute. 

Podemos montar a seguinte tabela: 

Cidade 

Alfa - Beta 

Beta - Gama 

Alfa - Gama 

Alfa 

Beta 

10 

Gama 

Os números em azul representam as indicações das placas. Os números em 

vermelho representam distâncias deduzidas a partir das demais placas da 

cidade. 

Observem que a placa com a indicação de 7 km, referente ao trecho Alfa-
Gama, repete. Ela aparece tanto na cidade Alfa quanto na cidade Gama. Então 

vamos centrar nossa análise justamente nesta placa. 

Vamos supor que esta placa é falsa (chute inicial!) 

Se ela for falsa, então a cidade Beta é quem apresenta duas placas 
verdadeiras. Como conseqüência, as cidades Alfa e Gama só apresentam 
placas falsas, o que vai contra ao disposto no comando da questão. 

A vantagem desse procedimento é que rapidamente concluímos que nosso 
chute inicial foi errado. Ou seja, não perdemos muito tempo com uma hipótese 
errada. 

Continuando a resolução. 

Concluímos que a distância entre Alfa e Gama é de 7 km. Com isso, Alfa e 
Gama apresentam placas verdadeiras. Portanto, as duas placas de Beta são 

falsas. 

Se as duas placas de Beta são falsas, então a distância entre Alfa e Beta não é 
de 4 km. Logo, a distância entre Beta e Gama não é de 3 km. Portanto, a 
segunda placa de Gama é falsa. 

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Como uma das cidades apresenta duas placas verdadeiras, por exclusão, 
concluímos que a segunda placa de Alfa é verdadeira. 

Solução alternativa para o exercício 15. 

Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já 

está em andamento. Ela pergunta às suas amigas, que estão assistindo à 

partida, desde o início, qual o resultado até o momento. Suas amigas dizem-
lhe: 

Amanda: "Neste set, o escore está 13 a 12". 

Berenice: "O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set". 

Camila: "Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra". 

Denise: "O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem 

vai sacar é a equipe visitante". 

Eunice: "Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este 

set". 

Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que 
as demais estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que 

a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é 
a equipe visitante. 

b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é 
a equipe visitante. 

c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai 
sacar é a equipe visitante. 

d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra 
venceu o primeiro set. 

e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set. 

Quase todas as amigas se pronunciam sobre o escore deste set. Amanda e 
Camila dizem que o escore está 13 a 12. Berenice e Denise afirmam que o 
escore não está 13 a 12. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Se o escore estiver realmente 13 a 12, então Berenice e Denise são as duas 
mentirosas. 

Se o escore não estiver 13 a 12, então Amanda e Camila são as duas 
mentirosas. 

Seja qual for o escore, portanto, as mentirosas serão duas destas quatro 
amigas acima mencionadas (ou Amanda e Camila; ou Berenice e Denise). 
Conclusão: Eunice, que não se manifestou sobre o escore, diz a verdade. 

Conclusões 

I

a

 conclusão  Eunice diz a verdade 

Se Eunice diz a verdade, então, a partir de sua afirmação, temos as seguintes 
conclusões: 

• Quem vai sacar é a equipe visitante 

Ulbra está ganhando este set. 

Conclusões 

I

a

 conclusão  Eunice diz a verdade 

2

a

 conclusão  Quem vai sacar é a equipe visitante 

3

a

 conclusão  Ulbra está ganhando este set 

Agora, reparem que Denise afirma que a Ulbra está perdendo este set. 

Sabemos que isto é falso. Denise está mentindo. Conclusão: as mentirosas são 

Denise e Berenice. 

Conclusões 

I

a

 conclusão  Eunice diz a verdade 

2

a

 conclusão  Quem vai sacar é a equipe visitante 

3

a

 conclusão  Ulbra está ganhando este set 

4

a

 conclusão  As duas mentirosas são Denise e Berenice 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Descobertas as mentirosas, temos que Amanda e Camila também dizem a 

verdade. Com base nas suas afirmações, concluímos que o escore está 13 a 12 

neste set 

Conclusões 

I

a

 conclusão 

Eunice diz a verdade 

2

a

 conclusão 

Quem vai sacar é a equipe visitante 

3

a

 conclusão 

Ulbra está ganhando este set 

4

a

 conclusão 

As duas mentirosas são Denise e Berenice 

5

a

 conclusão 

0 escore está 13 a 12 neste set. 

1 Verdade e mentira: exercícios do segundo tipo 

Ainda vamos trabalhar com exercícios de mentira e verdade. Eles poderiam 

muito bem ser resolvidos a partir de "chutes". Mas uma forma de encurtar a 
resolução é identificar as "respostas-chave". São respostas que nos darão 

conclusões imediatas. 

016. (MPU 2004/ESAF) Sócrates encontra-se em viagem por um distante e 
estranho país, formado por apenas duas aldeias, uma grande e outra pequena. 
Os habitantes entendem perfeitamente o português, mas falam apenas no 
idioma local, desconhecido por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os habitantes 
da aldeia menor sempre dizem a verdade, e os da aldeia maior sempre 
mentem. Sabe, também, que "Milango" e "Nabungo" são as palavras no idioma 
local que significam "sim" e "não", mas não sabe qual delas significa "sim" e 
nem, conseqüentemente, qual significa "não". Um dia, Sócrates encontra um 
casal acompanhado de um jovem. Dirigindo-se a ele, e apontando para o 
casal, Sócrates pergunta: 

- Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher? 

- Milango responde o jovem. 

- E a tua aldeia é maior do que a desse homem? voltou Sócrates a 
perguntar. 

- Milango tornou o jovem a responder. 

- E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior? - perguntou Sócrates. 

- Nabungo -, disse o jovem. 

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RACIOCÍNIO LOGICÖ QUANTITATIVO PARA. AFRFB 

PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

Sócrates, sorrindo, concluiu corretamente que 

a) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia grande e a mulher da 
grande. 

b) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da pequena. 

c) o jovem mente, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena. 

d) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da 
pequena. 

e) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande. 

Resolução: 

Observe atentamente a terceira pergunta. Sócrates pergunta ao jovem se ele é 
da aldeia maior. Acontece que os habitantes da aldeia maior sempre mentem. 

Portanto, perguntar ao jovem se ele é da aldeia maior é o mesmo que 
perguntar: Você é mentiroso? 

Neste exercício, a resposta a esta pergunta é uma ''resposta chave'

7

. Por quê? 

Porque ela vai permitir que tiremos uma conclusão imediata, como veremos a 

seguir. 

A pergunta é: jovem, você é mentiroso? 

Se o jovem só disser a verdade, ele responderá que não, ele não é mentiroso. 

Ele estará sendo sincero ao responder negativamente. 

Se o jovem for mentiroso, ele também responderá "não". Ele estará mentindo. 
Ele dirá que não é mentiroso, embora o seja. 

Deste modo, não importa se o jovem é verdadeiro ou mentiroso. Ele, com 

certeza, responderá que "não". 

ATENÇÃO: 

Perguntas do tipo: "você é mentiroso?" 

Não importa se a pessoa é verdadeira ou mentirosa. Ela sempre 
responderá: NÃO 

Continuando com o problema. Sabemos que a resposta à terceira pergunta é: 
não. Disto, tiramos duas conclusões imediatas: 

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• Nabungo = não 

• Milango = sim 

Com estas informações, podemos analisar as demais respostas do jovem. Ele 

faz as seguintes afirmações: 

• O homem é de uma aldeia maior que a da mulher (ver primeira resposta) 

• A aldeia do jovem é maior que a do homem (ver segunda resposta) 

• O jovem é da aldeia menor (ver terceira resposta) 

O enunciado deixa bem claro que só existem duas aldeias: a maior e a menor 
(ou ainda: a grande e a pequena). Portanto, fica evidente que o jovem está 
mentindo. Não é possível que ele seja da aldeia pequena e, ao mesmo tempo, 
sua aldeia seja maior que a do homem. 

Conclusão: o jovem mente e, consequentemente, é da aldeia grande. 

Já sabendo que o jovem é da aldeia grande, vamos analisar a segunda 

resposta. 

Na segunda resposta, o jovem afirma que sua aldeia é maior que a aldeia do 
homem. Ou seja, ele afirma que o homem é da aldeia pequena. 

Como o jovem é mentiroso, então, na verdade, o homem é da aldeia grande. 

Já sabendo que o homem e o jovem são da aldeia grande, vamos analisar a 

primeira resposta. 

Na primeira resposta, o jovem afirma que a aldeia do homem é maior que a 

aldeia da mulher. Ou seja, ele afirma que a mulher é da aldeia pequena. 

Como o jovem é mentiroso, então a mulher é da aldeia grande. 

Letra E 

017. (CGU 2006 /ESAF) Um professor de lógica encontra-se em viajem em um 
país distante, habitado pelos verdamanos e pelos mentimanos. O que os 
distingue é que os verdamanos sempre dizem a verdade, enquanto os 
mentimanos sempre mentem. Certo dia, o professor depara-se com um grupo 
de cinco habitantes locais. Chamemo-los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon. 
O professor sabe que um e apenas um no grupo é verdamano, mas não sabe 
qual deles o é. Pergunta, então, a cada um do grupo quem entre eles é 
verdamano e obtém as seguintes respostas: 

Alfa: "Beta é mentimano" 

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Beta: "Gama é mentimano" 

Gama: "Delta é verdamano" 

Delta: "Épsilon é verdamano" 

Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não consegue ouvir sua 
resposta. Mesmo assim, o professor de lógica conclui corretamente que o 

verdamano é: 

a) Delta 

b) Alfa 

c) Gama 

d) Beta 

e) Épsilon 

Resolução: 

Observe a resposta de Gama. Ela é uma resposta chave. 

Só existe 1 verdamano. Este verdamano, quando for se referir a qualquer 
outro habitante, vai, corretamente, informar que se trata de um mentimano. 

Conclusão: um verdamano nunca vai apontar para um outro habitante e dizer 
que se trata de um verdamano (já que só ele é verdamano, de acordo com o 
enunciado). 

Portanto, a partir da resposta de Gama, concluímos que ele é mentiroso. 

Ora, se Gama é mentiroso, então Beta diz a verdade, uma vez que Beta afirma 
que Gama é mentimano. 

Logo, o verdamano é Beta. 

Letra D 

018. (MPU 2004-2/ESAF) Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de 

tipo V, que sempre dizem a verdade, e os de tipo M, que sempre mentem. Dr. 
Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está examinando um grupo 

de cinco andróides - rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon -, 

fabricados por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do 
tipo V. Ele pergunta a Alfa: "Você é do tipo M?" Alfa responde, mas Dr. Turing, 

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distraído, não ouve a resposta. Os andróides restantes fazem, então, as 
seguintes declarações: 

Beta: "Alfa respondeu que sim". 

Gama: "Beta está mentindo". 

Delta: "Gama está mentindo". 

Épsilon: "Alfa é do tipo M". 

Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, 

concluir corretamente que o número de andróides do tipo V, naquele grupo, 
era igual a 

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 

Resolução: 

Dr. Turing perguntou a Alfa se ele é mentiroso. A resposta a esta pergunta é 
uma resposta "chave". 
Mesmo sem que ele tenha ouvido o que o andróide disse, pôde concluir que a 
resposta foi "não". A resposta para este tipo de pergunta é sempre "não" (não 

importa se o indivíduo sempre mente ou sempre diz a verdade). 

Disto, temos: 

• Beta diz que Alfa respondeu "sim". Sabemos que Alfa respondeu "não". 

Conclusão: Beta está mentindo. 

• Gama diz que Beta está mentindo. Sabemos que Beta realmente está 

mentindo. Conclusão: Gama diz a verdade. 

• Delta diz que Gama está mentindo. Sabemos que Gama diz a verdade. 

Conclusão: Delta está mentindo 

• Épsilon diz que Alfa é mentiroso. Não temos como concluir nada. 

Agora vem o grande detalhe desta questão! Não se pediu para identificar 

quem mente e quem diz a verdade. A pergunta foi: quantos são os andróides 
do tipo V. Apenas isto. Não precisamos descobrir quais são eles. 

Entre os andróides Beta, Gama e Delta, apenas Gama diz a verdade. 

Faltam ainda os andróides Alfa e Épsilon pra gente analisar. 

Se Alfa for do tipo V, então Épsilon mentiu. Conclusão: Épsilon é do tipo M. 

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Caso contrário, se Alfa for do tipo M, então Épsilon disse a verdade. Conclusão: 

Épsilon é do tipo V. 

Tanto em um caso como no outro, Alfa e Épsilon são de tipos diferentes. Um 

deles é V e o outro é M. Não sabemos quem é quem. 

Portanto, são dois andróides do tipo V. Um deles é Gama. O outro é Alfa ou 
Épsilon. 

Letra B 

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Relação das questões comentadas 

01. (TRT-24

9

 Região 2006/FCC) Alice, Bruna e Carla, cujas profissões são 

advogada, dentista e professora, não necessariamente nesta ordem, tiveram 
grandes oportunidades para progredir em sua carreira: uma delas foi aprovada 
em um concurso público; outra recebeu uma ótima oferta de emprego e a 

terceira, uma proposta para fazer um curso de especialização no exterior. 

Considerando que: 
- Carla é professora. 
- Alice recebeu proposta para fazer o curso de especialização no exterior. 

- A advogada foi aprovada em um concurso público. 

É correto afirmar que: 

a) Alice é advogada. 
b) Bruna é advogada. 
c) Carla foi aprovada no concurso público. 
d) Bruna recebeu a oferta de emprego. 
e) Bruna é dentista. 
02. (Agente Administrativo DNOCS 2010/FCC) Três Agentes Administrativos 

- Almir, Noronha e Creuza - trabalham no Departamento Nacional de Obras 

Contra as Secas: um, no setor de atendimento ao público, outro no setor de 
compras e o terceiro no almoxarifado. Sabe-se que: 

- esses Agentes estão lotados no Ceará, em Pernambuco e na Bahia; 
- Almir não está lotado na Bahia e nem trabalha no setor de compras; 
- Creuza trabalha no almoxarifado; 
- o Agente lotado no Ceará trabalha no setor de compras. 

Com base nessas informações, é correto afirmar que o Agente lotado no Ceará 
e o Agente que trabalha no setor de atendimento ao público são, 
respectivamente, 
(A) Almir e Noronha. 
(B) Creuza e Noronha. 
(C) Noronha e Creuza. 
(D) Creuza e Almir. 
(E) Noronha e Almir. 

03. (Agente de Estação - Metro - SP 2007/FCC) Um pequeno restaurante 
oferece a seus clientes três opções de escolha do prato principal - carne 
assada, salada de batatas ou frango frito
 - e três opções de escolha da 
sobremesa - fruta da época, pudim de leite ou goiabada com queijo. 

Três amigos - Aluísio, Júnior e Rogério - foram a esse restaurante e 

constatou-se que: 

- cada um deles se serviu de um único prato principal e uma única 

sobremesa; 

- Rogério comeu carne assada; 

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- um deles, que é vegetariano, comeu uma fruta da época como sobremesa; 
- Aluísio escolheu goiabada com queijo como sobremesa. 
Nessas condições, é correto afirmar que 
(A) Aluísio comeu salada de batatas. 
(B) Aluísio é vegetariano. 
(C) Rogério comeu pudim de leite. 
(D) Júnior comeu frango frito. 
(E) Júnior comeu pudim de leite. 

04. (Enap 2006/ESAF) Sete meninos, Armando, Bernardo, Cláudio, Délcio, 

Eduardo, Fábio e Gelson, estudam no mesmo colégio e na mesma turma de 

aula. A direção da escola acredita que se esses meninos forem distribuídos em 
duas diferentes turmas de aula haverá um aumento em suas respectivas 
notas. A direção propõe, então, a formação de duas diferentes turmas: a 

turma Tl com 4 alunos e a turma T2 com 3 alunos. Dada as características dos 

alunos, na formação das novas turmas, Bernardo e Délcio devem estar na 
mesma turma. Armando não pode estar na mesma turma nem com Bernardo, 
nem com Cláudio. Sabe-se que, na formação das turmas, Armando e Fábio 

foram colocados na turma  T l . Então, necessariamente, na turma T2, foram 
colocados os seguintes alunos: 

a) Cláudio, Délcio e Gelson. 
b) Bernardo, Cláudio e Gelson. 
c) Cláudio, Délcio e Eduardo. 
d) Bernardo, Cláudio e Délcio. 
e) Bernardo, Cláudio e Eduardo. 

05. (SEFAZ-SP 2009/FCC) O setor de fiscalização da secretaria de meio 
ambiente de um município é composto por seis fiscais, sendo três biólogos e 

três agrônomos. Para cada fiscalização, é designada uma equipe de quatro 
fiscais, sendo dois biólogos e dois agrônomos. São dadas a seguir as equipes 

para as três próximas fiscalizações que serão realizadas. 

Sabendo que Pedro é biólogo, é correto afirmar que, necessariamente, 
(A) Valéria é agrônoma. 
(B) Tânia é bióloga. 

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(C) Rafael é agrônomo. 
(D) Celina é bióloga. 
(E) Murilo é agrônomo. 

06. (MPU 2004/ESAF) Cinco irmãos exercem, cada um, uma profissão 
diferente. Luís é paulista, como o agrônomo, e é mais moço do que o 
engenheiro e mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista e Mário 
residem no mesmo bairro. O economista, o matemático e Luís são, todos, 

torcedores do Flamengo. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e 

Nédio. O economista é mais velho do que Nédio e mais moço do que Pedro; 

este, por sua vez, é mais moço do que o arquiteto. 

Logo, 

a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e o 
economista é mais novo do que Luís. 

b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais velho do que o agrônomo, e 
Luís é mais velho do que o matemático. 

c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho do que o engenheiro, e 
Oscar é mais velho do que o agrônomo. 

d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho do que o agrônomo, e Pedro é 
mais velho do que o matemático. 

e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho do que o matemático, e 

Mário é mais velho do que o economista. 

07. (MPU 2004/ESAF) Caio, Décio, Éder, Felipe e Gil compraram, cada um, 
um barco. Combinaram, então, dar aos barcos os nomes de suas filhas. Cada 
um tem uma única filha, e todas têm nomes diferentes. Ficou acertado que 
nenhum deles poderia dar a seu barco o nome da própria filha e que a cada 
nome das filhas corresponderia um e apenas um barco. Décio e Éder 
desejavam, ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas acabaram entrando 
em um acordo: o nome de Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu 
barco o nome de Mara. Gil convenceu o pai de Olga a pôr o nome de Paula em 
seu barco (isto é, no barco dele, pai de Olga). Ao barco de Caio, coube o nome 
de Nair, e ao barco do pai de Nair, coube o nome de Olga. As filhas de Caio, 

Décio, Éder, Felipe e Gil são, respectivamente, 

a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís. 
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula. 
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga. 
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara. 
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair. 

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08. (MTE 2003/ESAF) Quatro casais reúnem-se para jogar xadrez. Como há 
apenas um tabuleiro, eles combinam que: a) nenhuma pessoa pode jogar duas 
partidas seguidas; b) marido e esposa não jogam entre si. Na primeira partida, 
Celina joga contra Alberto. Na segunda, Ana joga contra o marido de Júlia. Na 

terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de Ana. Na quarta, Celina 

joga contra Carlos. E na quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A 

esposa de Tiago e o marido de Helena são, respectivamente: 

a) Celina e Alberto 
b) Ana e Carlos 
c) Júlia e Gustavo 
d) Ana e Alberto 
e) Celina e Gustavo 

09. (CGU 2006/ESAF) Cinco irmãs nasceram, cada uma, em um estado 
diferente do Brasil. Lúcia é morena como a cearense, é mais moça do que a 
gaúcha e mais velha do que Maria. A cearense, a paulista e Helena gostam de 

teatro tanto quanto Norma. A paulista, a mineira e Lúcia são, todas, 

psicólogas. A mineira costuma ir ao cinema com Helena e Paula. A paulista é 
mais moça do que a goiana, mas é mais velha do que a mineira; esta, por sua 

vez, é mais velha do que Paula. Logo: 
a) Norma é gaúcha, a goiana é mais velha do que a mineira, e Helena é mais 

moça do que a paulista. 
b) Paula é gaúcha, Lúcia é mais velha do que Helena, e a mineira é mais velha 
do que Maria. 
c) Norma é mineira, a goiana é mais velha do que a gaúcha, e Maria é mais 
moça do que a cearense. 
d) Lúcia é goiana, a gaúcha é mais moça do que a cearense, e Norma é mais 

velha do que a mineira. 
e) Paula é cearense, Lúcia é mais velha do que a paulista, e Norma é mais 

moça do que a gaúcha. 

010. (Analista Judiciário - TRT I

a

 Região 2011/FCC) Há dois casais (marido e 

mulher) dentre Carolina, Débora, Gabriel e Marcos. A respeito do estado 
brasileiro (E) e da região do Brasil (R) que cada uma dessas quatro pessoas 
nasceu, sabe-se que: 
- Carolina nasceu na mesma R que seu marido, mas em E diferente; 
- Gabriel nasceu no Rio de Janeiro, e sua esposa na Região Nordeste do 
Brasil; 
- os pais de Marcos nasceram no Rio Grande do Sul, mas ele nasceu em outra 
R; 
- Débora nasceu no mesmo E que Marcos. 
É correto afirmar que 
(A) Marcos nasceu na mesma R que Gabriel. 
(B) Carolina e Débora nasceram na mesma R. 
(C) Gabriel é marido de Carolina. 

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(D) Carolina pode ser gaúcha. 
(E) Marcos não é baiano. 

011. (CGU 2004/ESAF) Três homens são levados à presença de um jovem 
lógico. Sabe-se que um deles é um honesto marceneiro, que sempre diz a 
verdade. Sabe-se, também, que um outro é um pedreiro, igualmente honesto 
e trabalhador, mas que tem o estranho costume de sempre mentir, de jamais 
dizer a verdade. Sabe-se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que ora 
mente, ora diz a verdade. O problema é que não se sabe quem, entre eles, é 
quem. À frente do jovem lógico, esses três homens fazem, ordenadamente, as 
seguintes declarações: 

O primeiro diz: "Eu sou o ladrão." 

O segundo diz: "É verdade; ele, o que acabou de falar, é o ladrão." 

O terceiro diz: "Eu sou o ladrão." 

Com base nestas informações, o jovem lógico pode, então, concluir 
corretamente que: 

a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o terceiro. 

b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o segundo. 

c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo. 

d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro. 

e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o segundo 

012. (AFC CGU 2006/ESAF) Pedro encontra-se à frente de três caixas, 
numeradas de 1 a 3. Cada uma das três caixas contém um e somente um 
objeto. Uma delas contém um livro; outra, uma caneta; outra, um diamante. 
Em cada uma das caixas existe uma inscrição, a saber: 

Caixa 1: "O livro está na caixa 3." 

Caixa 2: "A caneta está na caixa 1." 

Caixa 3: "O livro está aqui." 

Pedro sabe que a inscrição da caixa que contém o livro pode ser verdadeira ou 

falsa. Sabe, ainda, que a inscrição da caixa que contém a caneta é falsa, e que 
a inscrição da caixa que contém o diamante é verdadeira. Com tais 

informações, Pedro conclui corretamente que nas caixas 1, 2 e 3 estão, 
respectivamente, 

a) a caneta, o diamante, o livro. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

b) o livro, o diamante, a caneta. 

c) o diamante, a caneta, o livro. 

d) o diamante, o livro, a caneta. 

e) o livro, a caneta, o diamante. 

013. (CVM 2001/ESAF) Cinco colegas foram a um parque de diversões e um 
deles entrou sem pagar. Apanhados por um funcionário do parque, que queria 
saber qual deles entrou sem pagar, eles informaram: 

- "Não fui eu, nem o Manuel", disse Marcos. 

- "Foi o Manuel ou a Maria", disse Mário. 

- "Foi a Mara", disse Manuel. 

- "O Mário está mentindo", disse Mara. 

- "Foi a Mara ou o Marcos", disse Maria. 

Sabendo-se que um e somente um dos cinco colegas mentiu, conclui-se 
logicamente que quem entrou sem pagar foi: 

a) Mário 

b) Marcos 

c) Mara 

d) Manuel 

e) Maria 

014. (MTE 2003/ESAF) Um professor de Lógica percorre uma estrada que liga, 
em linha reta, as vilas Alfa, Beta e Gama. Em Alfa, ele avista dois sinais com 
as seguintes indicações: 

"Beta a 5 km" e "Gama a 7 km". Depois, já em Beta, encontra dois sinais com 

as indicações: "Alfa a 4 km" e "Gama a 6 km". Ao chegar a Gama, encontra 

mais dois sinais: "Alfa a 7 km" e "Beta a 3 km". Soube, então, que, em uma 
das três vilas, todos os sinais têm indicações erradas; em outra, todos os 
sinais têm indicações corretas; e na outra um sinal tem indicação correta e 
outro sinal tem indicação errada (não necessariamente nesta ordem). O 
professor de Lógica pode concluir, portanto, que as verdadeiras distâncias, em 
quilômetros, entre Alfa e Beta, e entre Beta e Gama, são, respectivamente: 

a ) 5 e 3  b ) 5 e 6  c ) 4 e 6  d ) 4 e 3  e ) 5 e 2 

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015. (MPU 2004/ESAF) Fernanda atrasou-se e chega ao estádio da Ulbra 
quando o jogo de vôlei já está em andamento. Ela pergunta às suas amigas, 
que estão assistindo à partida, desde o início, qual o resultado até o momento. 
Suas amigas dizem-lhe: 

Amanda: "Neste set, o escore está 13 a 12". 

Berenice: "O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já ganhou o primeiro set". 

Camila: "Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra". 

Denise: "O escore não está 13 a 12, a Ulbra está perdendo este set, e quem 

vai sacar é a equipe visitante". 

Eunice: "Quem vai sacar é a equipe visitante, e a Ulbra está ganhando este 
set". 

Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas delas estão mentindo e que 
as demais estão dizendo a verdade. Conclui, então, corretamente, que 

a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perdendo este set, e quem vai sacar é 
a equipe visitante. 

b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai sacar é 

a equipe visitante. 

c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está vencendo este set, e quem vai 
sacar é a equipe visitante. 

d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está vencendo este set, e a Ulbra 

venceu o primeiro set. 

e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a Ulbra venceu o primeiro set. 

016. (MPU 2004/ESAF) Sócrates encontra-se em viagem por um distante e 
estranho país, formado por apenas duas aldeias, uma grande e outra pequena. 
Os habitantes entendem perfeitamente o português, mas falam apenas no 
idioma local, desconhecido por Sócrates. Ele sabe, contudo, que os habitantes 
da aldeia menor sempre dizem a verdade, e os da aldeia maior sempre 
mentem. Sabe, também, que "Milango" e "Nabungo" são as palavras no idioma 
local que significam "sim" e "não", mas não sabe qual delas significa "sim" e 
nem, conseqüentemente, qual significa "não". Um dia, Sócrates encontra um 
casal acompanhado de um jovem. Dirigindo-se a ele, e apontando para o 
casal, Sócrates pergunta: 

- Meu bom jovem, é a aldeia desse homem maior do que a dessa mulher? 

- Milango responde o jovem. 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

- E a tua aldeia é maior do que a desse homem? voltou Sócrates a 
perguntar. 

- Milango tornou o jovem a responder. 

- E, dize-me ainda, és tu da aldeia maior? - perguntou Sócrates. 

- Nabungo -, disse o jovem. 

Sócrates, sorrindo, concluiu corretamente que 

a) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia grande e a mulher da 
grande. 

b) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da pequena. 

c) o jovem mente, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da pequena. 

d) o jovem diz a verdade, e o homem é da aldeia pequena e a mulher da 
pequena. 

e) o jovem mente, e o homem é da aldeia grande e a mulher da grande. 

017. (CGU 2006 /ESAF) Um professor de lógica encontra-se em viajem em um 
país distante, habitado pelos verdamanos e pelos mentimanos. O que os 
distingue é que os verdamanos sempre dizem a verdade, enquanto os 
mentimanos sempre mentem. Certo dia, o professor depara-se com um grupo 
de cinco habitantes locais. Chamemo-los de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon. 
O professor sabe que um e apenas um no grupo é verdamano, mas não sabe 
qual deles o é. Pergunta, então, a cada um do grupo quem entre eles é 
verdamano e obtém as seguintes respostas: 

Alfa: "Beta é mentimano" 

Beta: "Gama é mentimano'' 

Gama: "Delta é verdamano" 

Delta: "Épsilon é verdamano" 

Épsilon, afônico, fala tão baixo que o professor não consegue ouvir sua 
resposta. Mesmo assim, o professor de lógica conclui corretamente que o 

verdamano é: 

a) Delta 

b) Alfa 

c) Gama 

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PROFESSOR: GUILHERME NEVES 

d) Beta 

e) Épsilon 

018. (MPU 2004-2/ESAF) Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de 

tipo V, que sempre dizem a verdade, e os de tipo M, que sempre mentem. Dr. 
Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está examinando um grupo 

de cinco andróides - rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon -, 

fabricados por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do 
tipo V. Ele pergunta a Alfa: "Você é do tipo M?" Alfa responde, mas Dr. Turing, 

distraído, não ouve a resposta. Os andróides restantes fazem, então, as 
seguintes declarações: 

Beta: "Alfa respondeu que sim". 

Gama: "Beta está mentindo". 

Delta: "Gama está mentindo". 

Épsilon: "Alfa é do tipo M". 

Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, 

concluir corretamente que o número de andróides do tipo V, naquele grupo, 
era igual a 

a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 

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Gabaritos 

01. B 
02. E 
03. C 
04. D 
05. A 
06. A 
07. E 
08. A 
09. E 

10. B 
11. B 
12. C 
13. C 
14. E 
15. B 
16. E 
17. D 

18. B