12 - NACIONAl
JORNAl DO BRASU □ Segunda-felra. 21/10/74 Q !.• C«demo
Sao Paulo (Sucuml) — O Parque Naclonal do Xlngu devcri ser deslnterdltado em norcmbro, quando a Funal rcallmi a tmnsferóncla dos kreen-akarores para a reglio, tlrando-os da drca do rio Pclxoto de Azevcdo.
A Informaęfio A do serUnista Orlando VUas Boas. acrcscenUndo que seu irmfto ClAudio Jk pro-vldenciou a construę&o de uma dczena de malocas na aldela dos caiabl. onde deverio se inslalar os kreen-akarorcs. O Parąue do Xingu fol InterdlUdo dcvido ao surto de mcnlngltc.
DESPEDIDA
Tio logo seja desinterdl-tada loda a Area do Parąue NArionol do Xlngu ot lr-mlos Vlias Boas organl/nrio encontro de todas as trlbos da reglio. O objctteo A pre-parsr as dlferentes naoóes para a despcdlda de ambos. JA que dctrrio se apoienur. Sera uma rcuni&o fratcrnal. uma espAri* de congrcsao indigena onde os prlndpais captUci ter A© toz e oportu-nldade de filarem de seu* poroś, apresenlarem suas rclvłndlcaę6cs casenclaU.
Nease c nrcntro serio Jcm-brados os prlmelros eon latoś entrc os VUas Boas e as trlbos xinguanas. as dlflcul-dades dos prlmelros eon la
łoś c o cl1ma alual de cor-dlaltdadc. No moment Or-lando VIIas Boas scompa-nha pewoalmcnte o trąbi -lho de equlpe* mAdlcas da Escola PauUsta de Medlcl-na Junto i* 15 trlbos do Xlngu.
Km dłfertnles oeos!6cs do ano cąutpes desaa Escola rtsllam toda a Area do Parąue do Xlngu a Hm de rca-llzar urn amplo trabalho de prcvcnęio <• avabaę&o da sliuaęio mAdlca de todas as trlbos Eu* tr a bal ho tem pcrmlUdo. segundo o serta-nUU. ąue as trlbos da ro-giuo tenharo ficado praUca-mente lmunes a eptderalas, aatim oomo permlildo o au-men lo dat popolaędes Indi-genas de toda a reglio.
Mouimentos messtfmicos preocu pum a t itr o póło go s
BrMUa ł8ucur*all — O surglmcnto de morlmenlos niessiAnkos enlrc os Indige-nas brasllelros. e-speelal-mente na reglio do Alto Rto Nefro e no Alto Sollmócs. rem prcccupando a Funal. que Ja sollcUou de antrepó-logos esiudlosos do probk-ma uma orientacjo de como dere aglr em face do fenó-meno.
O antropólogo Julio CA-sar Melattl. da Unlmsldide de Brasilia, lntroduzlu. a partir da semana pawada. a discipllna Morlmcntoa Mculinkos e Rcacóe* Acul-luraUrat no curso pa troci-nado pela Funal para for-magio de noros Uenlcos in-digenlstai. Estes cocneca-rara a klentlflcar as causas ou sltuaęórs tnbals propos* ao surf Imento de łnorł-mentos mUUcos etlranhos i cultura Indigena.
ESTUDO
A Fwiul anundou oficlal-mente ąue as antropólogos Roberto Cardoso dc OtlTel-ra e Maur.cto Vlnhat rio fazer um etiudo amplo ao-brt o fcnómeno mculdnlco ąue ocorre prtoe ntcmenl* no Munkriplo de Sio Paulo de OllTenga. no Alto Solimóca, atlngindo toda a tribo Tl-kuna (ąuase 5 mil indlosi e com reprrcuakócs nas co-munidades rlsinhas.
HA dok ou trds anoa apa-rcccu na reglio um cUUdio.
ąue se autodenomina lr-mio Josd da Crux. pregan-do a rlnda de um noro Mestlas r nnunciando uma catAstrofc que, em brere. dettrulrA todos ot drlllsa-dos, dclxando apenas os in-dlot sobre a tern. Segundo a Funal. o noro pregador alcangou Unio txMo entre os Ukunas qoe estes aban-donaram a rellgiAo catdllca. ąue hA melo sdeulo rem sen-do dlfundlda por mtssJoni-rtos em toda aąucla Area. O Cotuelho IndlgcnlsU MitskmArlo — orgio rln-culado i CNBB — Ji fes um pro teslo formsl i dlre-Cio da Funal e pedlu prortdćnctAs para afastar o pregador.
A dlreęio da entldade. no entanto. re»olvcu oontultar ot antropAlogos Roberto Cardoso de dlreira e Mau-rielo YlnhAs antes de to-mar ąualąuer atltude.
Entre ot antropólogos da Funal hA oplniócs contr ad 1 tor las a retpello da atl-tude ąue se dere adotar frente ao probtema. Alguns — entre os qoalt o coorde-nador de Awuntoi Amazó-nloo*. Sr Hćllo Rocha — odmltem incluslre algumat conseąuinclas pod U tai na prrgac&o do chama do lrmso Jose da Cruz. pols 'conte-gulu quc og Indlot abando-nasstm o alcoollsmo, um dat Principal! malea ąue os afeuva r contra o qual os mltslonurtos católlcos nada conscgulram'*.
Mauricio da Rocha acha ąue preęo jd justifica a adoęao do mćtodą
Sdo Paulo <8ucursali — A eaplo-raęio do xtito betumlnoto. medianie a utUlzaęio dc uma nora tecnologla deaenrolrlda por uma das małont eompanhlas petrollfrras do mundo. a Occidental Petroleum Corporation — OPC, denomlnada In altu", pode re-presentar para o Brasll uma nora al-ternaUra para alcanęar. a curto praco c medianie o rmprego de recursos relatlramente baratos. a auto-sufl-clencla no suprlmento dc pctrdlco.
O proeeaso. ąue os norte-amerlca-nos mtio uttlUando cm grandes Jazi dat do Colorado, permltc a obtcnąio do petrdleo do xltio por um preąo Interior ao do petrdko calraido dc po-ęos. e representa uma das malorc.s conąulstas recentcs nesse campo, segundo garante o presidente da Tenen-ge — Tdcnlca Naclonal de Bngenha-rla SA, engcnhelro Antdnlo Mauricio da Rocha, ąue trouxe. Junumente com a Profex. a tecnologla para o Brasll.
Brasilia (Sucursal) — Focalliando o II Piano Naclonal de Dcscnvolvlmento. para o periodo 7S-79. o Scnador Fauato Castclo Branco (Arena—Plaui), que ć mćdtco, deztacou a polltlca de Ytlorlzaęio dc recursos humanos para a saude c o projeto rela-clonado com a vigiiancia epidemlológica.
— Toda ćnfaAC — dlsse — scri dada i pcsaulsa ctentlflca e tecnológlca. na Fundaęio Osw&ldo Cruz. Ao inrts da lmplantaęio de programas de peaąulsa no campo da clćncla pura, a nova politlca di pre-ferfnclA a estudos diretamente vlnculados com as ncccssldades mals imcdlatas do planejamento dc saude.
RECURSOS
O 8cnador Ti tuto Catlclo Branco aflrrnou que o II PSD demonttra a preo-cupagio do Gorerno Orlstl de coordenar e ampllar a polłtlci mfdłco-ioclsl.
No setor dr recursos hu-manot para a uude, o Punc prerł oręamento soclsl com lnrestlmento de Cr5 2C7 bUh6et. tnchilndo Edu-caęio. Trelnamento Profls-slonal. Saude e AttltUncU Mód I ca. Saneimcnto c Nutrlęio.
DUse o Senador ąue a
compet^ncla do Etudo para organlrar a sęio soclsl. com rUUs a protcęio da saude ds populaęao. Justl-flcs uma estratCgia ąue rlsa. prlmordlalmente. a clara deflnkio Inttiuiclo-nal no setor, com baw em mccanbmo* de coordcna-tio ąue anulem Imprerl-tóes ou superpoalgócs de imblto de atusęlo.
Frlsou ąue “os poroś em descnrolrlmento rłm iutan-do com os problcmas ąue dertram da Irr.poalblUdade de aceoso ao progresso cven-Uftco*'.
O presidente da Trncnge lnfor-mn ąue o noro metodo forncce o pc-trdko ao eusto de um ddlar c 1S centa tos o borril. 8omcnte pelo preqo. dis O Sr. Antdnlo Mauricło da Rocha, o noro metodo JA Justifica sua adoęlo no Brasll. pols ellmlna a grandę bar-relra exlstente para a cxp:oraęio do xUto cm eacala comerclal atd a au-perralorlzaęAo do petróleo. que rea-brtu os debates em tomo do xislo. minerał do qual o Brasll pouui uma das malores reaervas mundlals. Inferlores apenas Aa dos Estados Untdos.
O noro metodo, alćm de ellmlnar pratlcamente as lruuiaędes lndus-trlals para a fosę da retoitagem — o cozlmento da rocha num forno para rctlrada do Óleó e do gAs — dUpen-sa um dos trabalhos mals car os na tndustrlaU2aęio do xbto, quc A a ml-ncraęio.
Tecnico tewe aumenlo (la (loenr.a <le Cliugas
Sdo Paulo <Sucurs&l> — SanlUrlatoa do F.stado w-tio preocu pados com a posslbllldade de um aumenlo na lncld*nela da doen^a de Chagas. dfpols ąue se consutou — em um Jeranlamcnto mllzado no prlmelro semeatre — ąue houre uma cleraęAo de 23^ no uumero dc Intcloi. bar-beirot infccudot.
De acordo com um estu-do da SuperlntendtncŁa de Saneamento Ambiental. o numero dc casas tnrcuadas por barbclroi calu em cm rrlaęio ao mcsnxj periodu do ano. "mas aumen-
to conildcrarclmentc a in-fectabllldsdc global" -numero de inKtos lnfeelado* em relacio ao tflUl capturado Houre tarab^m um aumento na incid^nria da malirla. com um crescl-mento de 1S5 nos caaoi "Importados* e de 90% nos rasoa regUtradot cm pes-aoaa da próprta rtglio.
Nos sels prlmelros meses do ano. as eąutpes da Su-aom capturaram 23 mli 500 borbtlrot — 3 mil 02* no Interior de rtsldćnclAi e 10 mil VI4 cm art*u eaternas. A malorla dca borbcl/os lnice ta dot pertencc i csjkck P. niapiJfas
Hctorlugcm na rocha
O engcnhelro Antdnlo Mauricio da Rocha dU qye o processo "ln sito" i skmplcs. e parte de uma lddla de-senvolvida pela prtmelra vn em 1888 por Mendelcey para a gaselficsęAo subterranca do carrio. TransporUn-do o siitcma. os amerlcanos aptlca-ram-no na combustio subtenanea do xtsto.
Ele dispcnsa toda forma de esca-vaęio. nUneracio. conslruęio de retorta* e evlta os grandca buracos ca-rodos nas rocha* Constltul-se basł-camenu de ura tunel aberto na rocha. de acesso eslrcito. ąue pcrmlta pasa gem para uma ou duas pessoos. oom ilgaęio ati uma camara de re-tortagem. coiutrulda embalxo da terra.
A partir dem camara. sio feltas perfuraędea na rocha. onde se coloea dlnamlte, em ąuantidades necessirlas a ejcp-odircm subterraneamente a rocha. c a proYocarem a fragmenta^io do xisto. em Arta dcllmltada por pa-rtdes all caradas.
Nt parte e* ter na da rocha A felta uma perfuragio para permltlr a en-trada de ar. tomando dem fonna poaslYcl a combusUo da rocha doba lx o da terra. Er.tio, ć ateado fogo na rocha. ąue se incendcla pela pre-stnga dc goses c do ar all injctado. Com o calor. o óUo do xl*lo rsl es-corrcndo e ć dt)x>slUdo numa pcąuc-
na rscavaęao semelhonte a um tan-ąae. onde t armazenado. Doli ć trans-portado para su per licie por bombea-mento, Um outro orlficto fclto na rocha permlte a saida do gAs. e seu aprovelUmento.
A tccnologia ail«M|ua<la
O presidente da Tenenge diz ąue esu tecnologla JA osada para gascl-ficaę&o subterranca do carrio tero como prlnclpal interesse a eaclusio do perio*o trabalho de mlneroęio e permltlu o aprovettainento de carrCes rlcos ou pobres em Jazldas df peąuc-no porte, cuja exptoragio era conildc-rsda anUecondmka.
O processo nio tem nrnhuma no-rldade. e JA A usado pelos russos. que exploram comerclalmente o carrio. dek exlrakndo grandę ąuantldade do gis ąue coruomem. Informa alnda Antdnlo Mauricio da Rocha.
As diflcuklades exlstentes para a obtenęio de xtstu dc petróleo. tornan-do seu custo ekrado. e o* prebłemos dos rejeltos. kraram sernice em con-U o processo Industrlal da retorta, ąue acabou tomando-se económlco pelas grandes ekraęóes do prego do petróleo. dfc o presidente da Tenenge. garantlndo ąue agora a coka mudou.
K>forro >alido
Todo csforęo A ralldo — tfirma Antonio Mauricio da Rocha — ludu-slvc o proprw processo da retorta, domenie os despesas brasllelros com lro-portaęio de petróleo levario esic ano um teigo dos recursos apllcados cm com pras no exurlor. E como nio lu posHMIldade de dUpensar-ae o petróleo. a solugio i buscar uma lecnologia adeąuada a nossa realldade de recursos naturals. como as rc*ervas de xUto.
Nos ólUmoa cinco ou sels a nos, Informa Antonio Mauricio da Rocha, a O ar ret Research and Derelopment. subsldliria da OPC. vem estudando profundamente a produgio de petróleo e das grandes re»ervas dc xl$to nos Estados Unldos.
Nc«c periodo. a emprtsa chcgou i concJusio de ąue somente a formn-ęio de uma consclAnoan rrailstlca da recuperaęio do petróleo encontrado nos rochas xistosas. medUnte um processo de balxo custo e eaecutado com peąuenos lnmtlmcntos, concor-reria para ąue os amerlcanos cbUrcs-sem auto-sufldóncla em petróleo. E o metodo era o prlmelro ąue cles en-contravam ąue enfrenusse alnda cs problcmas dot danos A ecologla F. contou cm seu trabalho com as pei-ąulsas do Stanford Rcaearch Insti-lute.
Yale tlo Pa rai Iki
O probierni do siato e as po%sl-bllldades do seu aproTritaroento pela tecnologla ' »n situ" lntere«Ai multo ao Estado de Sio Taulo. pelaa grandes rumu esUtentcs no Vak do Paraiba. teodo o «*-•rdenador do próg rama do Go-wno do Sr. raulo EgltUo Mo/Uns. Sr. Nelson TtUelra. d«inon»trado Interesse cm apllca-lo nam pro-grama para o siato daąueU regli*..
i: na próaima q na rla-tetra, o probierni sera dcbatldo entre %c-nliorcs Antonio Mauricio da Rucha e Nelson TeUeira. Ja ąue pelo problem* Umbrm manlfeslou
grandę interesse • futuro Curer-nador.
Sdo Uatcu* do Sul (Dca Enriados Bspeelak) — Em-bora a Pctcobris nio conflr-mc a Informaąio. a populs-ąio de Sio Mateus do Bul aflrma ąue a ustna Lndui-trlal do xlsto scrA corutruida no DUtrlto de Estha. ąua-sc dlvl*a com o Munlclplo dc Rebouęaa. onde JA fol fclto o Unmtamcoto topogrAflco da Area.
A uftlna protótlpo, ąue «-U funclonando desdc 1971. tem dcsprrUdo o lntcrcue de outros palses. Duas mls-sóes do MArrocos (uma tAc-nka e outra polltlca) e 27 empresos cstrar.gelras (a malorla óe petróleo e mlne-ra^io e localhtada nos Es-Udos Unldos i, JA eatlYcram era Bio Mateus do Sul. *en-do a cxperiAnda braslklra c dc mona tran do Interesse pelo proccsoo Petroalx.
Eue proccsoo. ąue ooml-dera aa caroctcmtlca* espe-c-ais de nouo xlsto e possl-blllta recuperar. economlca-mente, o potenclal de pro-dutos e subprodutos do XH-to de Iratl, fol desentoWl-do na ustna-plloto de Tre-membA.
A atual usina protótlpo reduz dlariamentc mil bar-ru de óleo. 17 tonciadai dc enxofre e 38 mil 500 mc-tros cublcoi de gis com-bu*Uvcl kre dc alto poder calorifcfo. Alguns cxctdcn-tes sio ren dl dos.
Quando e*Uver funclonando a usina Industrlal, a producio dlArla serA de 50 mil banU de óleo. PCO tonę la das de enxofre. 450 bar-rU de gis Uąuefeito de petróleo e 1 mtlhio e 800 mil metros oibtcos dc gis combustirel lere.
Trabalham atualmente na usina 450 pcaaoas e segundo os lAcnlcoa. para a mina indUAtrlal. nio serio neces-sirlas mau de 1000 petioas. O trelnamento do pcasoal A fclto na próprla usina e a mio-dt-obra local nio ąua-llflcada A ocupada na ml-neraęio (a Prefelturg dc Sdo Mateus do 8ul eati r«t-rlndlcando a constmcio de duas cscolss tAcnlcas na reglio para abastccer a osina de mAo de-obra ąualUlca-dał.
Capnnenm fala no TRE c define o regime brasilciru como uma semidemocracia
Belo Horitonte (Sucuraal) — O Scnador Ous-Uvo Capancma (Arena—MO), ao ocupar sAbado k noltc o horario gratulto do TRE destlnado k propaganda clcltoral da Arena na tclevisio. afirmou quc "o Brasll «ti submetldo a uma altuaę&o dc scmlditadura, de semidemocracia c evolul para um estado dc pleno dlreito dcmocrAtico".
O Sr. Oustavo Capanema, que fol Mlnistro da Educaęao durante o periodo dllatorlal do Presidente Octiillo Vargaa, declarou que Ha Arena dcaoja que o MDB cresęa c prospere. aumentando sua presenęa nos Govcrnoa Munlclpals, nas AssemblAias Lcgisla-tlYas, Camara Fedcral c Senado".
lida malorla parlamenlar. Into porąuo eslamos numa sltu&ęio dc trarulęio dc um persodo revo*.uclonArio para uma sltuaęio dc regln'^ dcmocrAtico.**
CRESCIMENTO
— DescJo ąue o MDB cresąa c *c transforme em um granóc Part]do. O plu-rlpartldarUmo A neccssArlo i oobrerlYAncU da próprla democracla. Mas. defcndc-moa a manutenęio da malorla arcnlata, porąue o Gorerno *ó pode govemar tendo aólida base parla-mentar.
Sallcntou o Scnador que ’*para que o Presidente Ernesto OcUel poiaa reoli-zar a rcdemocraUzaęio do pais, A preclso ter uma só-
A DEMOCRACIA
O Sen odo r Gustaro Capanema asslnalou que a democracla se conerctita de duas formoa — par!amen-tarlsmo e presldcndaltsmo — e o Brasll, nestc periodo dc translęio em ąue se en-contra. camlnha para um prcstdencialUmo.
Geisel pecie a Ministerios cjue acelerem providencias para iniciar Classificacao
Brasilia (Sucursal) — A Prcsidćncia da Repu-bllca rccomendou a lodos os Ministros de Eslado quc apressero os estudos para a conclusao dos pla-nos de lotaęao dos servidores, pols o Gorerno dcsc-ja Implantar o novo Piano de Classllicaęao de Car-gos para o malor numero possirel dc lunclonarios, a partir dc norembro.
Apcsar das lnformaę6es de rarlos dlrctores de pessoal de que estaram com seus p la nos dc lota-ędo )A prontos. nenhum deles os rcmeteu ao DASP. Ate o momento, os planos entregues correspondem apenas a 5'. do funclonallsmo. mas o DASP espera que no pagamento de norembro pelo menos 30'i do
O supcrlntendente de operaęóes da 8lx «5uperln-tendAnda de rnduslrlaUza-cio do XUto>. engcnhelro Joio Pcrcy Hohmann, ex-pllcou ąue "o xUto nio pre-tende ser a salraęio para a crtsc do petróleo. mas apenas mlntmlzar os efeltos resultantca da atusl crUe dc energia"
A Jasida de Sao Mateus do Sul ocupa uma Area dc 17 ąuilómetros de extensio por ąastro ąuilómetros de largura. A reserra A de C47 mlllsóes de barrts de óleo. o ąue darA uma rlda mAdla A futura usina de 30 a nos. o que A n rlda mAdla das mAąulnsLt de mlneraęio. onde estA o custo malor de um cmpreendlmento dwu porte.
A Petrobris JA fez um k-yantamento de toda a for-maęio Iratl. ąue camcc* cm Sdo Paulo c termlna no Rio Gm rwie do SuL Neste ultimo Estado. hi a pawi-bllkfede de liutalaąio. a mć-dlo prozo, dc uma segundo usina.
A usina protótlpo do Iraił estd agrupida em unlda-des Indastrlab osslm dWldl-das: mina a cAu abrrto. pre-paraęio dc sóildos. plróltse do xisto e rccuperacfio do óleo pczado, rejeiędo de xU-to retorta do. rtcuprracio dc olco kvc. armazenamento dc p rod u los lląukJot, dessul-furaędo de fu» c rteupe-raęio de enxofre. dcstUacio dc óleo de xl*io. rasa do forga e manlpulaędo dc cn-xofre.
O chefe da DlriiAo dc Proces.vamento da S3X. cn-genhetro Osmar Chaves Ivo, um balano ąue Uaballu hA 10 a nos na PctrobrAs ncase setor. dlz ąue "nio du para conflrmar nem desmcnUr a Informaęio dlmlgada pelo MtnUkrlo dos Mlnoi r Rner-gla de ąue o cuato de um barrll de óleo dc xlsto seja dc sete dólares. contra os 12 dólaret de custo de um bar-rti dc petróleo".
— O ąue cslaraos pro-curando aqul na usina pro-tóllpo A chcgor ao custo de um barrll de óko de xlsto, objęto dc todo imaso tra-balho. No entanto. mosmo ąue um barrll de óleo de xls-to fo*vr mat* car o ąue um dc petróleo. a ezperieuck aerla vAllda. nio tó em termos de dcsentolrimento na-clonal. como no seutldo dc dcscnvolvcr uma tecnolo?la próprla.
P0RTARIA5
A recomendacio da Presl-dincta da Rcpubllca aos MlnUtros fez com ąue todos eles adotassem protidAndas imcdlatas. tendo o ttlular da PrcYldinria Soclal. Sr. NoscUncnto e SlWa. balx;ido portarła determlnando ąue os estudos sejam apressados.
O secretArlo-geral do Ml-nistórto da Pozenda. Jo*A Freire. atslnou portarła es-tabelecendo a U o dla 17 ól-Umo o prozo para encaml-nhamento de todas as Informa ęóea ao Departamcnto de Pcasoal do órgio.
Em outros Mlnlster.os tem-se como certo ąue ht-vera modlflcaęóes na Area odminlstraUra. como tenta-Uyi de aprtssar i medida. De acordo ecm aa prerisóes dos tecnkcos adrolnlstraUvos. os MlnlstArlos das Comuni-cacóes e Interior, bem como a Secretarla de Planejaroen-to. ąue nio tAm ąuadros de-flnldoa. sio oa ąue deverio upresentar seus planos ale o iniclo dc noYcmbro.
PAGAMENTO
A dcclsio do Oorerno dc ossegurar ao servidor o pagamento dos noeos nivels a partir de l dc noeembro fol raUfieada on tem ccm o anunclo de ąue o grupo Ma-giitArlo tambAm teri este dlreito. O projeto dcflnlndo o grupo atnda nio fol. se-ąuer. encamlnhado ao Con-greaso Naclonal. o quc do-vcri ser fcilo es ta semana
O próprio Prcaldente Ernesto Geisel. nas rcunldes ąue presldlu no Policko do Planalto. rccomendou a Secretarla .de Planejamento ąue colocsLue os recursos oręamcnUrlos i dksposlęio
para o pagamento dentro dos noros nizcls. a partir dc l.° de nostmbro. a todos os órgiot ąue Umiem seu Piano de Lotacio aprovado. Au Im. o serrldor ąue for enąuadrado recebera o seu novo salirlo. dc tmediato. tnclukndo os atrosados a partir de norembro. se o piano Yler a ser aprotado depoU.
REQU18IT A DOS
AtA O flm do mós o DASP dc rera receber da SecreU-rU de Planejamento da PreoklAncla o prlmelro ex-trato do ąuadro dcmoru-IratlYo de pesaoal. abran-gendo todocv os Orgio* da administracjo dtreta c ln-dlrcla As Informaęócs. que englobam todos os catcgo-rUu dc servldorcs. incluin-do alA os pagos por reclbo. foram remctldas A Secretarla de Planejamento. de acordo com decreto do Prc-tjdentc Ernesto OeUel, atc 31 de ogosto ultimo. A partir de agora, estos Informa-ęóe« U rio dc aer trimes-uała, para ąue o Gorerno posaa controlar a despeaa de pcasoal.
A estrutura falha dos dc-partamentos de pcasoal dos MlnlstArlos eati prcjudl-cando o DASP no lcYanta-mento dos funclonArloa rc-ąulalladoo. ąue. dc acordo com a leglsłaęao corutante do piano, teroo dc opUr pela rcparlkdo de orlgcm ou pela ąue se cneon tram trabilhando. Apesar da Irutruęio ner ma tira deta-Ihar como dere ser fclto cs-tc lerantanicnto. atA o momento pouąulMimoi m>ar-tlgócs o flzeram.
Flavio Marcilio reune hojc a Mesa da Camara e extingue mandato de Francisco Pinio
Brasilia (Sucuraal) — O presidente da Camara. DepuUdo F14vio Marcłlio marcou meniio com a Mesa Dlretora da Caaa para k.\ 10h30m de hojc, dcatlnada a tomar conhcclmento da dccUAo do Supi^cmo Trlbunal Federal que auspendeu os dl-rcitos polltlcos do DepuUdo Francisco Plnto por sels meses de prisao.
Soube-se ontem quc os dirlgentes do MDB pro-curaram o Sr. Flóvio MardUo no flm da ultima semana. para comunicar que para o Pai tido oposl-cionlsta o cplsódlo Francisco Plnto ,,«Uva enccr-rado" c que as criUcas feltas ao comando da Casa c a lideranęa da Arena Mnao tinham nada de pes-soal".
A REUNIAO
Cabcrd A Mesa da Cd mara balxar resoluęio dccła-rando a pteda do mandato do reprezentant* do MDB da Babla. SerA ura ato apc-na* declaratórlo. sem ne-cesaidade de submetó-lo ao pknArlo. O oflcto do STF che go u ao gabinet* do pre-aJdente da Cimara na s*x-U-fcira A Urd*.
Alónr do Sr KlAvlo Mar-cillo ln leg ram a Mc&a da Cd mora com mandato ąue Icrmlnaia a 31 de Janeiro
de 1975. o» seguintes Depu-Udoa: Adcrbal J u r c m a
<Artna-Pr 1^ Vicc-Prtsl-dente; Fernando Gama i MDB-PR) 2v Vlc<-Presidente; Dali dc Aimelda <Arcna-RJ». 1* SccretArio; Pctiónlo Flguelrtdo iMDB-PB», 79 SccreUrlo: Josó Ca rio* Fonacca iArcna-S5). 3^ r ^reUrto; • Dlb Chc-rem lArena-SC*. 4» Secre-tirto; — alAtn de ąuatro suplcntes. um dot ąuals 1o MDB. 8r. yintcJus Cumon-ęio. de Alagoos^